Quem você é quando ninguém está vendo? - Parte 02: confirmação & conivência

Um conto erótico de Renan-PR
Categoria: Heterossexual
Contém 1625 palavras
Data: 23/05/2025 04:02:23

Como disse, não sei explicar essa tara, esse sentimento dúbio de raiva e tesão. Parei de ir atrás dela na casa dos pais porque já estava prejudicando meu emprego, porém teve um dia que fui até lá e resolvi seguir minha sogra. Queria saber onde ela ia enquanto deixava pai e filha à vontade dentro de sua própria casa. Ela pegou um ônibus e foi até o mercado municipal, estacionei e entrei à sua procura. Acabamos nos encontrando num corredor, ela fazendo a mesma cara de espanto que sua filha fez na primeira vez que a dedei e achei sua racha molhada depois de ter retornado da Barra.

Falei pra minha sogra, dona Lucinda, ou simplesmente Luci, que eu estava fazendo um serviço por ali e tinha ido tomar um suco de caju pra refrescar. Já ela começou a gaguejar quando perguntei o que ela fazia ali, pois revelei que Rute tinha me dito que iria a visitar naquela tarde. Era minha chance de descobrir algo de verdade sobre essa safadeza de Suzana com o pai e a conivência de minha sogra.

Convidei Luci pra me acompanhar no suco e depois de uns minutos ela me pergunta como estava a vida, e então comecei:

- Tá muito bem não, dona Luci. Ando desconfiado de Rute Suzana…

- Oxe, que conversa é essa, homi? Tu não conhece tua mulher? Desconfiado de quê?

- Que ela tá me botando gaia, ué! Já faz tempo que reparo nela, nas suas conversas no zap; já até segui ela algumas vezes quando ela diz que sai pra lhe visitar…Falei isso olhando fixamente em seus olhos enquanto via seu semblante aterrorizado.

- Não acredito no que tô ouvindo! Tu acha que achou minha filha onde? Num cabaré, foi? Meu filho, tu fosse lá em casa pedir nossa benção pra começar seu namoro, foram lá no altar com a gente mais teus pais pra anunciar seu noivado, deixe de história, visse!

- Verdade, dona Luci, também achava que tinha perdido meu juízo, mas tenho reparado nas idas de sua filha à sua casa, no tempo que a senhora fica longe até retornar à tardinha. Hoje mesmo, que horas a senhora vai voltar? Vamos fazer o seguinte: entramos no meu carro agora e rumamos pra lá, que tal? Chegamos sem fazer barulho, de mansinho...O que será que vamos testemunhar dentro do seu lar? Só não pode ligar pra nenhum deles avisando antes... A essa altura ela suava e tremia dum jeito que achei que ia ter um treco ali na mesa!

- Tá insinuando o quê, Ingo? Tô lhe entendendo não!

- A senhora está me entendo sim. Agora me diga: o que me impede de ir agora lá, flagrar seu marido e sua filha na cama e fazer um escândalo pra toda vizinhança e pra igreja ouvir? E pior ainda: eles estão lá com o SEU consentimento! – Um silêncio mortal que durou alguns segundos, mas parecia uma eternidade para ela. Quando vi seus olhos começarem a marejar, me preocupei que algum transeunte viesse meter o bedelho e me apressei em acalmá-la:

- Olhe, dona Luci, não quero meu casamento nem a reputação de nossas famílias destruídos assim, sem uma explicação, por mais absurda que pareca, mas isso depende da senhora, do que tu tem a me dizer sobre isso tudo. E passei a bola para ela, cruzei meus braços e esperei sua reação. Ela olhou as horas e pediu para irmos para a um canto mais reservado e começou seu longo relato…

Confesso que fiquei com pena de minha sogra. Nascida no interior do Maranhão, teve uma vida dura desde a infância. Parece que na terra dela o costume é o pai desvirginar as filhas, pelo menos naquele ambiente cultural específico! No caso dela, pelo menos, foi assim, com toda a rudeza que um homem bruto do sítio poderia fazer. Não foi só o pai, o avô também abusava dela e das irmãs de Lucinda, primas, tias, enfim, todas as mulheres quando chegavam numa certa idade eram preparadas pela próprias mães, que ensinavam como deveriam satisfazer o homem da casa. No norte tem até a lenda do boto, que sai do rio, se transforma em homem e seduz as meninas, tudo isso originado para de alguma forma explicar porque meninas virgens apareciam grávidas sem nunca terem conhecido homem nenhum. Aparentemente meu sogro também quis exercer seu “direito de pai” e fazer Rute mulher após sua menarca, mas ao contrário dos outros cabras, ele foi gentil com ela desde a primeira vez. Nas palavras de Lucinda, ele sempre a tratou feito uma princesa, e ela nunca se queixou de nada dele, enquanto as outras moças sentiam repulsa por ter que passar por isso. Rute nunca deixou de transar com o pai simplesmente porque ela gosta de se entregar a ele, e minha sogra nunca soube como lidar com isso! No começo ela achou que eles iam parar assim que ela ficasse mais mocinha e quisesse namorar com meninos da idade dela, mas nunca aconteceu. Eles se trancavam no quarto e ela ouvia os sons do ato incestuoso deles, sem saber como agir, começou a vagar pela rua e voltar tempos depois, quando julgava que pai e filha já estavam satisfeitos. Enquanto eu ouvia, um misto de emoções se intercalava em mim: pena, asco, tesão…minha sogra percebeu esse último e comentou:

- Acho tudo isso doentio, mas você não pode me julgar: tá aí de barraca armada ouvindo minha aflição de mãe!

- Não lhe julgo, Luci. Acho tu muito corajosa em me contar tudo isso. Uma vez li sobre essas história de “direito de pai”: no Maranhão tinha uma família isolada numa ilha; os agentes de saúde foram fazer visita e tinha um monte de criança, e notaram umas adolescentes grávidas. Quando foram perguntar quem eram o pai, já que o único homem ali era o chefe da casa, descobriram que ele mantinha relação com as filhas e as netas, que na verdade também eram filhas dele. Uma confusão do diabo! O cabra foi preso e acabou decapitado numa rebelião no presídio de Pedrinhas…

- Tu não parece que quer se separar de minha filha… lhe falei tudo, agora tu me diz o que passa em tua cabeça… - disse ela enquanto mantinha o olhar em minha ereção obscena que teimava em não baixar. Eu não podia admitir pra ela que a situação toda me despertava essa luxúria sem explicação, pois iria me sentir desarmado, e então tive uma ideia besta na hora mas que depois se mostrou acertada: segurei em ambas as mãos de minha sogra e passei a me mostrar solidário a ela.

- Olha, Luci…eu amo sua filha! Vejo que você é uma guerreira, suportando tudo isso há anos sem apoio de ninguém, sem poder compartilhar com alguma irmã da igreja pois o julgamento seria tremendo! Admiro sua coragem! – Senti ela apertar minhas mãos mais forte enquanto lágrimas escorriam em seu rosto. Achei melhor ficar em silêncio um pouco e deixar ela se recompor. Depois de uns minutos ela continuou:

- Tu é um homem bom, Ingo. Milha filha tem sorte. Mas me diga uma coisa homi: porque tu ficou “assim”? – disse apontado para minha virilha, meu pau ainda duro…

- Não sei explicar, Lu…

- Tu ficou pensando neles “fazendo”? – e aqui resolvi aproveitar a deixa e lançar uma cortina de fumaça, embaçando a visão de minha sogra quanto ao fetiche que eu tinha desenvolvido pelo incesto que havia na casa dela:

- Na verdade, acho que fiquei assim por causa de você!

- Oxe, como assim?

- Sei explicar direito não! Fiquei imaginando tu mais moça… e depois que tu falou que eles começaram a fazer com você em casa, sei lá… acho que eu não trocaria uma mulher bonita como você por uma menininha não! – eu nem sei porque disse isso, mas outra vez vi o semblante dela mudar radicalmente, desta vez para algo melhor. Aproveitando o ensejo, perguntei na cara dura:

- Então Lu… me permita perguntar uma coisa: diante dessa situação, meu sogro procura você?

- Muito raro, viu… faz tanto tempo a última vez que nem lembro. Também, vai se interessar porque numa velha feito eu, se tem uma novinha lhe querendo? – disse ela meio encabulada, fixando o olhar no chão. Ainda sem saber quais minhas intenções, investi mais um pouco na auto estima dela:

- Fale assim não! Tu é jovem ainda, bonita, se veste bem, é cheirosa… - continuava segurando suas mãos e agora começava a acariciar de leve. Notei um sorrisinho tímido em seu rosto.

- Obrigada, galego. Nunca ninguém me falou isso na vida…

Já era hora de voltarmos e ofereci uma carona até próximo da casa dela; durante a viagem fiquei reparando melhor em seu corpo e segurei sua mão mais uma vez quando o trânsito me permitiu. Quando fomos nos despedir, acariciei suas mãos pela última vez enquanto minha sogra as mantinha cruzadas sobre seu colo. Foi quando escorrei minha mão de leve sobre sua perna; ela não disse nada e então subi um pouco pela sua coxa, fazendo um carinho de leve. Eu olhava seu rosto em busca de alguma reação, e na ausência de alguma me senti motivado a acariciar sua perna com mais intensidade. Ela não protestou mas disse que precisava ir e quando foi fechar a porta do carro perguntei:

- Acha justo eles dois estarem lá enquanto nós sofremos sozinhos aqui?

Ela não respondeu nada e então continuei:

- Da próxima vez que eles se encontrarem, nós dois também vamos sair! Vou te levar a um lugar onde tu jamais esteve e dar toda atenção que tu merece…

Lucinda me olhou com espanto e balançou negativamente a cabeça, a medida que se afastava rápido rumo sua casa. Retornei para minha tomei um banho gelado e fiquei matutando como poderia usar a situação a meu favor…

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Renan-PR a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

É uma situação escabrosa,tem que flagrar e espancar esse sogro safado.

Antes do compromisso,foi inevitável,mas depois deveriam ter parado os incestos em respeito ao marido(genro).

Faz um churrasco e enche a cara do sogro,amarra ele,espera ele ficar são,espanca o desgraçado e enrraba ele ou melhor,enfia o punho no cu dele e depois tira uma foto,se ele chegar perto da filha de novo,espalha foto para todos os conhecidos dele.

Ah,não esqueça de dar uma surra na traidora.

0 0
Foto de perfil de foxxy

❤Qual­­­quer mulher aqui pode ser despida e vista sem rou­­pas) Por favor, ava­lie ➤ Ilink.im/nudos

0 0