Era uma manhã quente de sábado quando tio Eduardo apareceu na casa dos meus pais. Eu estava deitado no sofá quando ele entrou com aquele jeito apressado e sorridente de sempre.
— Carlos, vou viajar com sua tia. Vamos passar uns dias na casa de uns parentes. Mas vai chegar uma mercadoria lá no sítio hoje à tarde e eu não posso receber. Trouxe a chave... e preciso que você vá lá no meu lugar.
Ele jogou a chave na minha mão. Antes que eu dissesse qualquer coisa, completou:
— Já avisei dois amigos meus. Vão estar lá pra te ajudar com as caixas. São gente boa, mas... fica esperto. São dois safados, adoram uma brincadeira, ainda mais com um novinho como você.
— Tá dizendo isso pra me assustar ou pra me atiçar? — provoquei, rindo.
Ele deu um tapa leve na minha nuca e piscou:
— Só se cuida. E leva água gelada ou cerveja. No calor que tá, os velhos vão agradecer.
Sabendo do que podia encontrar, escolhi minha roupa com cuidado: regata branca justa, short curto de academia. Minha bunda grande marcava por baixo do tecido fino, e o volume da frente também chamava atenção. Me olhei no espelho e sorri. Se eles fossem safados, eu ia adorar.
Cheguei ao sítio no começo da tarde. Estacionei debaixo da sombra e deixei a porta da cozinha aberta. O cheiro da terra e da grama me deu aquela sensação de liberdade que sempre vinha ali.
Não demorou e dois homens chegaram a pé, vindos da estrada de terra. Um mais alto, o outro mais baixo. Ambos aparentavam mais de 50 anos, com aquele porte típico de quem vive no campo: braços grossos, mãos calejadas, costas largas.
O mais alto era negro claro, cabelo raspado, barba curta grisalha. Usava uma camiseta velha sem mangas e uma calça jeans arregaçada na canela. Tinha uma barriga leve, mas o peito era firme, e os braços imensos chamavam atenção. Seu nome era Raul.
O mais baixo, chamado Vicente, era branco, queimado de sol, careca, usava uma camisa aberta no peito que deixava aparecer o tórax cabeludo e uma bermuda de tecido leve. Tinha uma barriga redonda e dura, coxas grossas e panturrilhas fortes. Sorria fácil e olhava direto nos olhos.
— Você que é o Carlos? — perguntou Raul, já analisando meu corpo com o canto dos olhos.
— Sou sim. Obrigado por virem.
— Que isso... teu tio falou que o sobrinho dele era desenrolado, mas não falou que era bonito assim — disse Vicente, já com um sorriso de canto de boca.
Deixamos as caixas organizadas no depósito. Em pouco tempo já estávamos sentados à sombra na frente da casa, cada um com uma cerveja na mão.
— Esse calor tá de matar... — comentou Raul, tirando a camisa e revelando o peitoral suado. — Ainda bem que o Carlos trouxe a bebida.
— O garoto pensou em tudo — completou Vicente, bebendo de uma vez. — E ainda aparece assim, com esse short colado...
— Só faltou dizer que veio provocar mesmo — disse Raul, rindo, com os olhos pregados nas minhas pernas.
— Eu só vim ajudar — falei com falsa inocência, cruzando as pernas devagar.
— E a gente só veio trabalhar — respondeu Vicente. — Mas a gente do campo sabe aproveitar a paisagem...
Ficamos ali conversando. Eles falavam de histórias antigas com Eduardo, riam, contavam causos do interior, mostravam cicatrizes de briga com touro, picada de cobra... Tudo pretexto pra levantar as camisas, coçar as virilhas, esfregar as coxas.
— Eduardo sempre foi danado... — disse Raul. — Teve uma vez que a gente foi num forró e ele sumiu com dois peões novinhos no meio do mato.
— E teve outra que a gente ficou acampado no pasto... cada um com um moleque metido a curioso. Não sobrou virgindade nenhuma naquele acampamento — completou Vicente, rindo alto.
Enquanto eles contavam, eu via os shorts inflarem. O volume embaixo da bermuda de Raul começou a crescer, marcando a lateral. Vicente ajeitou a bermuda discretamente, mas não adiantava: o pau estava acordando ali também. E eu, claro, não escondia o olhar.
— Tá manjando, é? — disse Raul, notando.
— Só tô ouvindo as histórias... — respondi, provocante.
— Mas se quiser ver ao vivo... — emendou Vicente, rindo.
Já meio bêbados, rindo alto, coloquei uma música no som da varanda. Um forró animado começou a tocar. Os dois se entreolharam, e Vicente disse:
— Vixe, essa dá vontade de dançar pelado!
— Então tira! — provocou Raul, rindo.
Vicente levantou e começou a dançar, requebrando com a barriga suada aparecendo. Raul veio junto. Os dois começaram a fazer graça, tirando as bermudas lentamente, provocando, até ficarem só de cueca.
As rolas marcavam grossas dentro do tecido. Eles passavam a mão, dançavam, rebolavam na minha frente.
— E aí, novinho... vai ficar só olhando? — disse Raul.
— Vem dançar com a gente, Carlos — completou Vicente.
Levantei devagar, entrei no meio deles, mexendo os quadris ao som da batida. Sarrava devagar, me deixava encostar, sentia as mãos pesadas deles na minha cintura.
O calor do fim de tarde se misturava ao tesão. A tensão estava no ar. E eu já sabia que aquilo era só o começo...
Vicente veio por trás de mim, colando o volume duro da cueca na minha bunda. Seus quadris empurravam devagar, ritmados com a música. As mãos se apoiaram nas minhas coxas, subindo lentamente.
— Essa regata colada não ajuda nada... — sussurrou no meu ouvido. — Mostra tudo. Deixa a gente doido.
Raul estava na minha frente, bebendo mais um gole de cerveja e me observando dançar.
— Olha o jeito que ele se mexe... é safado mesmo. Finge que é inocente, mas tá pedindo faz tempo.
— Vocês tão animados, hein... — falei, sorrindo, tentando manter o controle.
— A gente só se anima com coisa boa — respondeu Raul, passando a mão pelo peitoral suado e ajeitando o pau na cueca.
A música foi mudando, ficando mais lenta. Vicente me virou de frente e ficou com o rosto colado no meu.
— Teu tio é esperto. Sabia que deixar você aqui com a gente ia dar nisso...
— Dar no quê? — provoquei.
Ele não respondeu. Apenas passou a ponta do dedo pelo meu maxilar e depois pelo meu peito, fazendo a regata molhar com o suor do toque. Raul chegou por trás e passou os braços em volta da minha cintura.
— Tá tremendo, Carlos? Tá com medo ou com vontade?
— Tá me cercando muito bem... — falei baixo.
— A gente ainda não encostou de verdade. Mas tá vindo vontade demais... — murmurou Raul, encostando a boca na minha nuca.
A cueca dele estava quente, pressionando firme a minha bunda. Vicente, de frente, roçava a rola entre minhas pernas, olhando nos meus olhos com um sorriso provocador.
— Não precisa acontecer nada se você não quiser — disse Raul. — Mas não precisa esconder o tesão também. Tá estampado no teu rosto.
Fiquei calado. Os olhos de Vicente me sondavam.
— Você quer que a gente pare? — ele perguntou.
Demorei um segundo. Respirei fundo.
— Eu... não tô mais aguentando.
— Então vem — disse Raul, com um sorriso calmo e cheio de desejo. — Prova o que a gente tem pra te dar.
Me levantei como se meu corpo fosse puxado por uma força invisível. Os olhos deles me acompanhavam, famintos. Fiquei entre os dois, sentindo o calor e o cheiro forte de homem suado, viril, dominador.
Vicente foi o primeiro a me tocar. Suas mãos ásperas agarraram minha cintura com firmeza, puxando meu corpo contra o dele. A rola dura dele pressionava minha barriga. Ele me beijou com vontade, língua invadindo, respiração pesada.
Enquanto isso, Raul veio por trás, segurou minha regata e a puxou por cima da minha cabeça, jogando longe. Suas mãos logo desceram para o short, puxando com força. Meu pau pulou pra fora, já duro, latejando de desejo. Eles gemeram baixo, como dois predadores vendo a presa se entregar.
— Olha essa rola dura... o safado tá louco pra ser usado — murmurou Raul.
Vicente me empurrou devagar até o banco de madeira. Me ajoelhei sem que ninguém pedisse. Segurei o pau de Raul com uma mão, o de Vicente com a outra. Comecei a chupar, alternando, babando, gemendo baixo. Eles gemiam alto, gemidos maduros, sujos, animalescos.
— Isso, porra... chupa direito — rosnava Vicente.
— Sua boca é uma delícia... vai me deixar doido — sussurrava Raul, segurando minha cabeça e guiando os movimentos.
Depois de um tempo, me levantaram. Raul me beijou com força, passou a mão na minha bunda e disse:
— Agora é minha vez de te usar.
Deitaram-me sobre a mesa rústica da varanda. Vicente segurou minhas pernas abertas, enquanto Raul cuspia na rola e a encostava na minha entrada.
— Respira... deixa entrar — ele disse.
A penetração foi firme, intensa, mas cheia de desejo. A rola grossa me invadia devagar, fazendo meu corpo se arrepiar inteiro. Vicente lambia meus mamilos, mordia meu pescoço, passava a mão no meu pau. Quando Raul começou a bombar com mais força, o som dos estalos ecoava pela varanda.
— Que cuzinho apertado... que delícia — gemia Raul, com as mãos fortes na minha cintura.
Vicente trocou com ele. Raul segurou minha boca para um beijo enquanto Vicente me virava de lado e metia com vontade. Cada estocada arrancava um gemido meu. O calor, o suor, os gemidos... tudo era bruto e delicioso.
Quando senti que eles estavam chegando ao limite, me ajoelhei entre os dois.
Segurei os paus com as duas mãos e comecei a punhetar, a chupar, a lamber.
— Gosta de ser usado assim, é? — grunhiu Raul.
— Quer nossa porra todinha, safado? — completou Vicente.
Balancei a cabeça afirmando, com a boca cheia.
Eles gozaram juntos. Primeiro Raul, com um gemido rouco, jorrando forte no meu rosto. Vicente veio logo depois, espirrando quente na minha boca, no queixo, no peito. Fechei os olhos, deixando tudo escorrer.
Ofegante, sentei no chão, sorrindo. Os dois estavam de pé, suados, com sorrisos de satisfação.
Raul passou a mão no meu cabelo e disse:
— Melhor entrega que a gente já recebeu nesse sítio.
Vicente riu:
— Se depender de mim, vai ter mais encomenda chegando.
Ainda nus, rimos juntos, ofegantes. Raul me puxou pela mão e me deitou sobre a rede na varanda. Deitou ao meu lado, me abraçando por trás, enquanto Vicente se sentava no chão, encostado na parede, com as pernas abertas, ainda pelado e satisfeito.
O sol já se escondia atrás das árvores, e uma brisa fresca aliviava o calor que ainda queimava entre nossos corpos. Ficamos em silêncio por alguns minutos, só ouvindo o barulho das folhas, o balançar da rede e a respiração lenta.
Raul foi o primeiro a quebrar o silêncio:
— Teu tio não é bobo, não. Sabia muito bem o que fazia deixando você aqui com a gente.
— Eu acho que ele planejou tudo isso desde o começo — comentei, sorrindo, com os olhos meio fechados.
— E ainda deixou a chave na sua mão... — disse Vicente, pegando uma toalha para se secar.
Nos vestimos devagar, sem pressa. Raul me ajudou a colocar a regata de volta, com um beijo demorado no meu pescoço. Vicente recolheu as garrafas e ajeitou a bagunça da varanda.
— A gente vai nessa agora. Tem estrada pra pegar. Mas olha... — disse Raul, me olhando nos olhos — se tiver mais coisa pra chegar aqui no sítio, chama a gente. Mesmo que não tenha.
— Principalmente se você tiver de novo com esse shortinho — completou Vicente, rindo.
Acompanhei os dois até a porteira. Nos despedimos com abraços firmes e mais uns beijos roubados.
Fiquei ali, sozinho na varanda, vendo os dois desaparecerem pela estrada de terra, ainda com o gosto deles na boca e o corpo inteiro marcado pelo que rolou.
Sorri, respirando fundo.
E pensei:
— Tomara que a próxima entrega não demore.