O resto do fim de semana passei jogando videogame e descansando. Vi algumas mensagens da Helena, mas preferi ignorar. Não queria lidar com ela agora.
Na segunda-feira, acordei no mesmo horário de sempre e fui pro trabalho. Assim que cheguei, fui direto pro refeitório tomar café da manhã. Enquanto mexia no meu copo de café, senti um beijo suave no meu rosto. Era a Fran.
— Oiii, lindo — disse ela com aquele olhar que já entregava segundas intenções.
— Oi, Fran.
— Como foi o seu domingo?
— Tranquilo. Fiquei em casa, jogando.
— Eu passei o dia todo pensando em você — disse, mordendo o lábio inferior.
— Sério?
— Uhum... Quero repetir logo o que a gente fez.
— Eu também.
— Te espero na academia às 17h — piscou e se afastou, me dando outro beijo, dessa vez mais demorado no canto da boca.
Mal ela saiu, percebi Helena entrando no refeitório. Quase nunca aparecia ali, e logo nesse dia, claro, veio direto na minha direção. Sentou-se na minha frente e me encarou com uma expressão que misturava ironia e ciúmes.
— Bom dia, Carlos!
— Bom dia, Helena.
— E aí, como foi o final de semana com sua... namoradinha? — perguntou com aquele sorrisinho cínico.
— Foi ótimo — respondi seco.
— Tenho uma coisa pra te falar. É sobre minha filha.
Levantou-se antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa e saiu. Meu estômago gelou. Fudeu... será que a Camille contou alguma coisa? O café perdeu o gosto. Terminei o que dava e subi.
Quando cheguei no nosso andar Helena já me esperava fez um aceno discreto me chamando para sua sala, tinha alguém na sala. — mas as persianas estavam fechadas. Bati na porta, entrei, e meu coração disparou ao ver Camille e Pierre sentados no sofá.
Merda... vou ser mandado embora. Tô fodido. Ninguém vai me contratar depois disso.
— Bonjour, Carlos. — disse Pierre, com aquele sotaque francês discreto, mas marcante.
— Bom dia, senhor Pierre.
— Oiiiii, Carlos! — disse Camille, toda animada.
— Oi...
Sentei ao lado dela, sentindo as pernas meio bambas.
Pierre ajeitou os óculos e cruzou as mãos.
— Carlos, primeiramente, preciso lhe dizer... você tem sido muito elogiado, mon garçon. Minha esposa fala très bien de você. Os colegas também. E a Fran... ah, a Fran não para de falar de você. Os dois eventos que vous ajudou... ficaram excellents.
Helena completou:
— Queremos que a Camille participe mais da empresa. E como ela já te conhece, pediu pra ficar com você. Vai te ajudar com os eventos.
— Adivinha quem vai ser meu chefinho? — sussurrou Camille, encostando a mão na minha perna.
Puxei a perna de imediato. Helena viu.
— Si vous aceitar — continuou Pierre —, de manhã ela vai trabalhar com você e a Fran na parte de eventos. Terão mais uma pessoa ajudando. Vous e Camille vão ser responsáveis pela logística, mas continuará como assistente da minha esposa. Quase apanhei quando sugeri tirá-lo dela — disse com um sorriso de canto.
— Nem pense nisso — disse Helena, sorrindo. — O Carlos é meu.
Pierre riu, leve.
— Voilà! Se você aceitar, terá também um petit aumento no salário.
Aceitei na hora. O dinheiro falava alto. Mas já imaginava o que seria lidar com Camille todos os dias no meu pé.
Saímos da sala e fui mostrar a empresa pra ela. Mesmo frequentando, ela não conhecia os bastidores. Fomos andando pelos setores, até chegarmos à sala de arquivos — a última do corredor. Assim que entramos, ela trancou a porta.
— Camille, abre essa porta.
— Não. Lembra aquele dia que você me fez gozar como nunca? Eu prometi que ia te devolver na mesma moeda.
— Não precisa, sério... tô de boa.
— Eu não fico devendo prazer pra ninguém.
Ela se aproximou, os olhos fixos nos meus. Respiração firme. Tentei afastar sua mão, mas meu pau já começava a reagir. Ela notou e sorriu, provocante.
— Dá pra ver que você quer.
Ajoelhou-se diante de mim. Abriu o zíper da minha calça com calma, como quem abre um presente. Puxou minha cueca de lado e soltou meu pau já duro, pulsando. Começou a me masturbar devagar, a palma quente deslizando com suavidade. Seus olhos não desgrudavam dos meus.
Depois, sem pressa, encostou os lábios e passou a língua pela cabeça do meu pau, só provocando. Meu corpo inteiro arrepiou. Quando ela engoliu meu pau de uma vez, tive que segurar na estante pra não cair.
A boca dela era quente, molhada, macia. Ela chupava com ritmo, alternando entre sucção intensa e movimentos circulares com a língua. Uma das mãos acariciava meus ovos com precisão, enquanto a outra apertava minha coxa. O prazer subia rápido, sem piedade.
— Camille... vou gozar...
— Isso... goza pra mim, na minha boquinha — disse entre uma mamada e outra.
Ela acelerou, me engolindo até o fundo. Eu não aguentei. Gozei forte, muito, tanto que parte escorreu pelos cantos da boca dela. Camille engoliu tudo com gosto, lambendo os lábios como se fosse sobremesa. Ainda ajoelhada, me olhou com um sorriso vitorioso.
— Agora estamos quites.
Me arrumei, respirando fundo, tentando parecer normal. Saímos da sala. Voltamos à área de trabalho, e Helena já vinha em nossa direção com um olhar desconfiado.
— Onde vocês estavam? Por que demoraram tanto?
— Foi culpa minha, mãezinha — respondeu Camille, toda inocente. — Fiquei enchendo o Carlos de perguntas.
Helena arqueou a sobrancelha, mas não insistiu. Puxei uma cadeira pra Camille, nos sentamos, e começamos a trabalhar... como se nada tivesse acontecido. Mas algo me dizia que Helena não engoliu aquela desculpa tão fácil.
Trabalhamos na hora do almoço ela foi embora eu continuei trabalhando
Quando deu 17 horas, peguei minhas coisas e fui em direção ao elevador. Helena estava esperando o elevador corporativo. Entrei na fila do outro e percebi que ela me encarava. Logo em seguida, chegou uma notificação no meu celular. Era ela:
Helena: “Ei, meu gordinho. Vamos para o hotel?”
Eu: “Não dá hoje.”
Helena: “Por quê?”
Eu: “Vou começar a academia hoje.”
Helena: “Sério? Isso é coisa da Fran, né? Já tá querendo te mudar... Pra mim você tá ótimo assim, meu fofinho. E quando a gente vai se ver?”
O elevador dela chegou. Ela entrou e deu um beijo no marido que já estava lá dentro. A porta se fechou. Suspirei.
Eu: “Não sei, Helena. Vamos ver um dia que dê pra mim.”
Quando cheguei lá embaixo, Fran estava me esperando. Ao me ver, abriu um sorriso lindo e me deu um beijo no rosto. Helena estava na recepção, esperando o marido que conversava com algumas pessoas, e viu a cena. Cruzamos olhares. O dela era de raiva.
Eu e Fran fomos para a academia. Assim que chegamos, fomos trocar de roupa. Quando vi Fran saindo do vestiário, com uma legging colada e um top justo, fiquei paralisado. Ela percebeu e veio até mim com um sorriso maroto.
— Eu ia perguntar como estou, mas parece que você gostou... tá até babando — disse ela, rindo.
Começamos a malhar, e logo percebi que não era só eu que estava babando. Todos os caras e até algumas mulheres acompanhavam os movimentos dela.
Depois de uma hora de treino, fui ao vestiário tomar banho antes da faculdade. Na saída, ela se aproximou.
— Acabei. Te levo pra facul — disse.
— Sério? Não precisa, você mora longe.
— Não tem problema. Só quero passar mais um tempinho com você.
No carro, ainda tínhamos alguns minutos antes da aula começar. Ficamos conversando. Me aproximei para beijá-la.
— Eu tô suada, você tá limpinho, cheiroso… e eu, toda fedida.
— Tá não…
Ela sorriu, percebendo o volume se formando na minha calça.
— Vem cá, deixa eu te aliviar.
Abriu meu zíper e começou a me masturbar, com movimentos lentos, intensos. Tentei disfarçar, já que havia gente passando por perto, mas ela chegou perto do meu ouvido e sussurrou:
— Quero que você goze pra mim.
Acelerou a mão. Quando sentiu que eu ia gozar, abaixou e colocou meu pau na boca. Segurei firme no banco enquanto ela engolia tudo. Depois, me deu um beijo e eu saí do carro, ainda tonto de prazer.
No dia seguinte, fui trabalhar e fui ao refeitório com a Fran. Estávamos tomando café quando Camille chegou:
— Oi, bom dia!
— Bom dia — respondemos, quase em coro.
Fran me deu um beijo no rosto e foi trabalhar. Como Helena ainda não havia chegado, eu e Camille continuamos no refeitório, cada um concentrado nos seus arquivos da faculdade.
Helena chegou e nos olhou com desdém:
— Nossa... que estudiosos.
Voltamos ao trabalho. Como a mesa de Camille ainda não tinha chegado, ela ficou comigo. Depois de um tempo, senti sua mão deslizando por debaixo da mesa, acariciando minha perna. Neguei com a cabeça, mas ela insistiu, até chegar ao meu pau, já meio duro por causa do toque.
Tentei resistir, mas o tesão venceu. Deslizei a mão sob a mesa também. Camille já estava de vestido e sem calcinha. Toquei seu clitóris com dois dedos e ela reagiu com um suspiro. Seus olhos se fecharam por um instante, os músculos da coxa se contraíram.
— Disfarça... — murmurei.
Ela tentava, mas o prazer dominava seu rosto. Continuei estimulando até ela gozar silenciosamente, apertando minha mão em sua coxa com força. Depois, voltou a me masturbar discretamente até eu também gozar. Passamos a semana assim, nos divertindo por debaixo da mesa sempre que podíamos.
Na sexta-feira, depois do almoço, Camille já tinha ido embora. Helena, visivelmente irritada por ter passado a semana inteira tentando me encontrar enquanto eu só enrolava com desculpas esfarrapadas, me chamou com o rosto fechado e a voz cortante.
— Carlos, pega suas coisas. Temos uma reunião externa.
— Tá, mas onde?
— No caminho eu te explico.
Desci com minha mochila. Para minha surpresa, ela já estava no carro... no banco do motorista. Estranhei, já que normalmente sou eu quem dirige. Durante o trajeto, percebi que estávamos saindo da cidade. Achei estranho, até porque eu cuido da agenda dela e não havia nada marcado.
Uma hora e meia de asfalto, vinte de estrada de terra. Chegamos a uma mansão. Ela estacionou, saiu do carro e entrou direto na casa, tirando a roupa pelo caminho. Fui atrás, cada vez mais excitado e confuso.
Pelas fotos nas paredes, percebi que estávamos na casa dela.
— Sério, Helena? Você me trouxe pra casa do seu marido?
— Entra, Carlos. Não é o quarto dele. É o de hóspedes.
Entrei, meio relutante, mas não consegui resistir. Ela estava completamente nua, de pé diante de mim. Peguei-a pelo braço e a beijei com força, minhas mãos explorando seu corpo com desejo acumulado.
Ela se ajoelhou, me chupando com intensidade. Eu gemia baixo, pressionando sua cabeça. Depois, ela deitou na cama e abriu as pernas. Me ajoelhei e mergulhei naquela buceta molhada, lambendo cada centímetro, chupando o clitóris com vontade, enquanto enfiava dois dedos.
— Não para... me faz gozar na sua boca! — gemia, desesperada.
Ela gozou tremendo. Ajeitei-a de lado, coloquei a camisinha e a penetrei por trás. A cada estocada, seu corpo se entregava mais. Gozou de novo, gritando meu nome. Depois, virei-a, coloquei suas pernas nos meus ombros e continuei, batendo com força minha virilha em suas nádegas.
— Vem... me enche de porra! — ela suplicava, suada.
Ainda estava bolado com ela, então não queria facilitar. Enterrado fundo, sentia cada contração quente de sua buceta, mas me segurava com força, querendo ver até onde ela aguentava. Ela gemia, implorava, me puxava com as pernas, mas eu só gemia de volta, provocando. Queria vê-la totalmente entregue, desesperada pra me sentir gozar dentro dela... mas eu ainda não estava satisfeito. Queria mais.
Virei ela de bruços e fiquei só admirando aquela bunda empinada, pedindo pra ser usada. Abri com as mãos, devagar, e cuspi no meio, vendo a saliva escorrer até o cu apertado. Comecei a massagear com os dedos, circulando devagar, até sentir ela relaxar. Ela gemia baixinho, ansiosa, rebolando na minha mão.
— Mete… mete no meu cu, vai... — ela sussurrou, mordendo o lençol.
Apontei o pau e fui forçando devagar. O cu dela era apertado, quente, e foi abrindo aos poucos, milímetro por milímetro. Ela soltou um gemido mais alto, misturado com um grunhido — doeu, mas ela queria assim.
— Aaah... — ela gemeu — Tá doendo um pouco... mas continua... não para...
O jeito como ela falava só me deixava mais duro. Enterrei até o fim, sentindo a pressão do cu abraçando meu pau. Comecei a meter devagar, sentindo ela se acostumar, até o desconforto virar tesão. Ela gemia alto, se masturbando com força, os olhos fechados, a boca entreaberta.
— Isso... me fode! Me arromba! Goza no meu cu!
Segurei firme na cintura dela e meti com mais força. O cu ainda apertado dava resistência, mas ela gritava de prazer, completamente entregue. Sentia tudo latejar dentro dela, o calor, o aperto, o jeito que ela tremia a cada estocada mais funda.
Meu gozo subiu de uma vez. Tirei devagar, o cu dela pulsando, e gozei com força na bunda dela, os jatos quentes escorrendo pela pele suada.
Caí ao lado, ofegante, sentindo o suor escorrer pelas costas. O quarto cheirava a suor e sexo, e o silêncio só era quebrado pelo som dos nossos peitos subindo e descendo.
Ela virou o rosto devagar, com um sorriso safado nos lábios e o olhar brilhando — não só de tesão, mas de alívio também. Era como se tivesse sido fodida exatamente do jeito que mais gostava: com dor, prazer e entrega.
Me encarou por um instante, com os olhos ligeiramente arregalados, como quem ainda tentava entender o que tinha acabado de acontecer. Havia um traço de espanto ali, mas o brilho no olhar não deixava dúvidas: ela tinha adorado.
Passou a unha de leve no meu peito, desenhando círculos preguiçosos, como se quisesse marcar o que era dela.
— Você tava mesmo puto comigo, né? — Ela soltou um riso curto, mordendo o lábio em seguida. — Dava pra ver no seu olhar. Você entrou em mim como se quisesse me punir... Nunca me pegou assim, com tanta força. — Fez uma pausa e completou, num tom manhoso: — Você me deixou toda dolorida.
Ela soltou um suspiro longo e fechou os olhos por um segundo, como se revivesse tudo aquilo dentro da cabeça. Quando abriu de novo, o sorriso estava mais largo, e o olhar, mais quente.
— Mas, porra... foi uma das melhores fodas que você já me deu.
Eu nem sabia de onde tinha tirado tanta força. Só sabia que, por algum motivo, precisava descarregar tudo nela — e ela tinha deixado.
Ficamos ali na cama por alguns minutos, nus, ofegantes, o suor secando entre nossos corpos.
— Sério que você me trouxe pra sua casa? — perguntei, olhando ao redor enquanto andava ao redor da cama, visivelmente incomodado. Aquela sensação de estar invadindo um espaço de família me deixava desconfortável — e, pra piorar, eu estava irritado comigo mesmo por não ter conseguido segurar o tesão... e por, no fim, ter dado exatamente o que ela queria.
— Carlos, relaxa...
— Relaxa? Você me traz aqui sem dizer nada e ainda espera que eu finja que tá tudo bem?
— É só a minha casa. A gente só vem aqui nos domingos.
— Você vem. Eu não. E se tivesse dito antes, eu teria recusado.
— Eu sei. Por isso não falei.
— Então você mentiu. Simples assim.
— Eu só não achei que fosse tão grave. Queria te surpreender.
— Surpresa não é quando você tira a escolha do outro.
Ela suspirou, impaciente.
— Carlos, para. Você tá levando isso a sério demais.
— Porque é sério. Eu confiei em você.
— Aff, Carlos... para de birra e vem pra piscina. Eu só queria passar um tempo com você, porque você desfez de mim a semana toda, você ficou inventando desculpa atrás de desculpa, como se eu não percebesse.
Um silêncio tenso pairou entre nós por alguns minutos.
Ela se levantou da cama completamente nua, sem pudor algum. A bunda firme balançava a cada passo, os seios ainda marcados pelas minhas mãos e pela boca. Desceu a escada, abriu a geladeira, pegou uma garrafa de champanhe e duas taças, e foi direto pra área da piscina.
Ainda emburrado, vesti só a cueca e fui atrás. Me sentei na borda, observando enquanto ela nadava nua, o corpo reluzindo sob o sol. Os mamilos duros cortavam a água, e os pelos entre as pernas vinham à tona de vez em quando.
Ela nadou até mim com um sorriso travesso nos lábios, os ombros brilhando sob a luz.
— Ei, meu gordinho... — murmurou, parando bem perto — vem nadar comigo.
— Você sabe que eu não sei nadar — respondi, sem conseguir desviar o olhar.
Ela se aproximou ainda mais, os olhos firmes nos meus.
— Então só fica aqui... comigo.
Ela se aproximava devagar, deslizando pela água como se soubesse exatamente o efeito que causava. E mesmo que eu ainda estivesse um pouco emburrado, não conseguia evitar: meus olhos já a acompanhavam, entregues.
Entrei na água até a cintura. Ela se aproximou e me beijou, devagar. A língua brincou com a minha, provocante. As mãos deslizaram pela minha cueca molhada, sentindo o volume crescendo.
— Hmm... se a gente continuar, vou querer de novo — sussurrei.
— Não... Estou dolorida ainda— respondeu, rindo. — Agora é só carinho.
Naquela tarde, rimos, nos beijamos e ela até tentou me ensinar a nadar. Comemos, nos divertimos. Aos poucos, o clima entre nós foi ficando mais leve, mais gostoso. Não transamos de novo, mas a intimidade era tanta que eu sentia o corpo dela colado ao meu o tempo todo — uma presença constante que me mantinha em alerta, aceso.
Já passava das cinco quando fomos embora. No caminho, vibrou meu celular:
Fran: “Gato, cadê você?”
Eu: “Desculpa, tô numa reunião fora.”
Fran: “Se quiser fazer algo no fds, me chama.”
Eu: “Foi mal, gata. Esse feriado vou viajar com a família.”
Helena viu eu digitando as mensagens e revirou os olhos.
— Aposto que é a namoradinha.
— Sério mesmo, Helena? Agora que o clima entre a gente finalmente tá bom, você vai começar com isso de novo? — perguntei, frustrado.
— Eu não tô começando nada, Eu só não consigo me controlar. Você queria que eu ficasse calada?
—Sim seria melhor ... Parece que toda vez que a gente se entende, você arruma um jeito de jogar tudo pro alto.
— Talvez porque a gente nunca resolve de verdade. Só varre pra debaixo do tapete.
— E agora que a gente tava bem, era mesmo a hora?
— Talvez seja a única hora em que você realmente escuta.
Ignorei. Não falei mais nada depois disso. O silêncio tomou conta de nós durante todo o caminho de volta. Eu olhava pela janela, tentando organizar meus pensamentos, mas tudo parecia embaralhado. Ela também não disse nada. Nenhuma palavra, nenhum gesto. O clima, que antes era leve e descontraído, agora pesava no ar. Parecia que todo aquele tempo gostoso que havíamos passado à tarde tinha sido engolido por aquele silêncio. Quando chegamos, ela parou o carro em frente à minha casa. Nos olhamos por um breve instante, e nos despedimos com um beijo rápido, sem nenhuma emoção. O clima entre nós voltou a ficar frio, tenso, como se algo tivesse se perdido no meio do caminho.
Saí um pouco para espairecer e fui a um barzinho ali perto de casa com um amigo que morava no apartamento ao lado. Conversamos, bebemos alguma coisa e até dei algumas risadas, mas, por dentro, minha cabeça estava a mil. Mesmo tentando me distrair, eu não conseguia parar de pensar no que estava fazendo da minha vida. Estava me envolvendo com três mulheres ao mesmo tempo — e, pior, entre elas, uma mãe e uma filha. Quando voltei pra casa, ainda com aquele turbilhão de pensamentos, mandei mensagem para Karina..
Eu: Oi, tonta.
Karina: Oi, bobão.
Eu: Vem me buscar hoje. Amanhã vocês não precisam passar aqui, já estou com as coisas arrumadas.
Eu: E já vou avisando: hoje lá você vai ouvir muito, porque eu preciso desabafar.
Karina: Sabia. Quando você some assim, eu já sei que provavelmente está aprontando.
Eu: Vem me buscar?
Karina: Só se você me der bebida.
Eu: Fechado.
Karina: Tá, já estou indo.
Eu: Eu sabia. Por isso, quando eu estava no barzinho, já comprei .
"Depois de uma hora e pouco, ela chegou. Entrei no carro e, assim que bati a porta, percebi: ela vestia um baby doll vermelho. A luz amarelada dos postes entrava pelas janelas e deixava tudo ainda mais provocante. Ela dirigia com naturalidade, como se não estivesse praticamente nua. Mesmo tentando desviar o olhar, às vezes me pegava encarando — os olhos desobedeciam, teimosos.”
— ei bobão, bobão... só você pra me tirar de casa a essa hora e ainda de baby doll.
— Tá uma delícia assim.
— Safado.
"Entramos fazendo barulho, com risadas abafadas e passos apressados. Cumprimentei meus tios com um abraço rápido e um 'boa noite', antes de seguir com Karina até o quartinho nos fundos — o mesmo onde eu costumava dormir. Ficava separado da casa principal, isolado lá atrás, como uma extensão esquecida. Ainda guardava aquele cheiro de madeira velha e memórias empoeiradas de quem eu era.
"Entre goles e confidências, falei tudo — e, no fim, até me senti mais leve. Karina ria despreocupada, debochada como sempre, se divertindo à vontade com cada detalhe que eu contava.
— Você ri, né? Eu tô quase ficando doido com isso — resmunguei, balançando a cabeça.
Ela deu mais uma risada e respondeu, sem nenhuma cerimônia:
— Também, primo… olha cada rolo que você entra!”Mais tarde, nos deitamos.
Ela tirou o baby doll sem pressa, ficando só de calcinha e sutiã. Não era a primeira vez que nos víamos assim — eu de cueca, ela com a lingerie básica — já tínhamos dividido quartos, sonecas e domingos preguiçosos desse jeito. Nunca houve malícia. Pelo menos, não até agora. Karina sempre teve um corpo delicioso: gordinha, com seios fartos e a bunda redonda, provocante. Deitou-se de costas para mim e encostou de leve no meu pau, como quem sabe exatamente o efeito que pode causar — mesmo fingindo que foi sem querer.
— Tá muito perto — falei.
Depois que falei, ela virou o rosto devagar, com um sorriso safado. Empinou ainda mais e começou a roçar aquela bunda grande no meu pau, que já pressionava a cueca esticada. O tecido fino mal conseguia conter o contato — cada movimento me deixava mais perto do limite.
— Para. Tonta. — murmurei, segurando sua cintura, tentando fazer ela parar.
Mas ela fingiu que não ouviu. Continuou se esfregando, lenta e provocante. Encostei a testa nas costas dela, gemendo baixinho, tentando não fazer barulho — meus tios estavam na casa da frente.
Tentei resistir, mas o corpo não aguentou. Senti o arrepio, o calor subindo, e gozei ali mesmo, por baixo da cueca. O pano ficou melado, grudado no pau. Um pouco escapou, quente, escorrendo pela bunda dela. E ela? Só rebolou de novo, espalhando tudo com gosto, como se soubesse que eu ainda não tinha terminado.
Dormimos de manhã acordamos fomos tomar café como se nada tivesse acontecido pegamos nossas coisas, seguimos viagem com os pais dela. Eu e Karina fomos no banco de trás.
Eu estava deitado com a cabeça sobre um travesseiro que ela apoiava no colo. O short dela era largo, solto, e ela estava sem calcinha. Aproveitei o disfarce do travesseiro e enfiei a mão por baixo. A buceta estava quente e úmida. Comecei a massagear o clitóris devagar, até ela morder os lábios e revirar os olhos.Os pais dela nem perceberam. Mas ela gozou ali mesmo, tremendo sob meu toque.
Quando já estávamos avistando a casa depois de mais de duas horas de viagem Karina se virou e sussurrou:
— Adivinha quem vai estar lá? A tia Vanessa.
Meu coração disparou. Vanessa sempre fora minha obsessão na adolescência. Irmã mais nova da minha tia, era nove anos mais velha — quando eu tinha 14, ela tinha 23 ou 24. Pouco tempo depois, se casou e foi morar fora do Brasil. Fazia anos que não a via. Mas, assim que chegamos à chácara e ela apareceu, foi como levar um choque — como se o tempo tivesse parado só para me lembrar do quanto ela ainda me afetava.
Pele morena dourada, como se o sol tivesse feito morada nela. Cabelos longos e ondulados, castanhos com reflexos claros que dançavam com o vento. Os olhos, grandes e cor de mel, brilhavam com uma mistura de surpresa e alegria. O corpo malhado, definido na medida certa, preenchia com perfeição a roupa justa que marcava cada curva com naturalidade.
Vanessa sempre foi bonita, mas agora… agora estava de tirar o fôlego.
Quando me viu, arregalou os olhos, soltou um grito animado e saiu correndo em minha direção:
— Eu não acredito! Carlinhos!
Só ela me chamava assim desde criança.
Pulou no meu colo como se não houvesse ninguém por perto, me abraçando com força. Fiquei sem saber o que fazer com as mãos, sem jeito com o corpo dela colado ao meu. Na mesma hora, fiquei com vergonha.
— Nossa... você virou um homem! Meu Deus, como você tá bonito!
Sorri, sem saber onde enfiar a cara, e brinquei:
— Já sou um homem, sim... agora, bonito, não sei.
Ela deu uma risada gostosa, ainda com os braços ao redor do meu pescoço, como se o tempo entre nós nunca tivesse existido.Entramos, conversamos, almoçamos. Lembramos dos tempos passados, todo mundo junto, a família inteira reunida. Depois, Karina me chamou para irmos até a cachoeira. Pegamos nossas coisas — a tia Vanessa disse que iria depois.
Saímos pela trilha, caminhando lado a lado, fingindo normalidade apesar do que tinha acontecido. Num tom de brincadeira, soltei:
— Você gozou, né?
Ela parou por um segundo, virou o rosto meio séria, meio irritada.
— Cara, que raiva que me deu de você naquela hora… Se meu pai e minha mãe tivessem visto... — Ela balançou a cabeça, nervosa. — A gente tava fritos! Você tem noção?
— Ninguém tava olhando…
— Pois devia ter pensado antes de fazer aquilo. Foi por pouco. Por muito pouco. Se eles tivessem reparado, a gente tava fodido.
Logo depois de me repreender pelo que aconteceu, ela mudou a expressão, veio em minha direção, me puxou para dentro do mato e se encostou em uma árvore.
— Agora você vai ter que me fazer gozar direito — Karina murmurou, puxando minha mão entre suas pernas.
O shortinho largo ainda estava ali, mas por baixo, o biquíni já molhado entregava seu estado. Ela se esfregou na minha mão, guiando meus dedos sobre o tecido fino. Eu sentia o calor dela pulsando contra minha palma.
Enquanto isso, sua mão entrou na minha bermuda e envolveu meu pau com firmeza. Ela começou a me masturbar devagar, com movimentos precisos.
Nossos corpos respiravam juntos. Eu massageava seu clitóris com o polegar, sentindo cada arrepio. Ela rebolava contra meus dedos, ofegante, os olhos quase fechados.
Karina gozou ali, gemendo baixinho. Pouco depois, fui eu quem veio, nos dedos quentes dela.
— O que vocês estavam fazendo? Saíram primeiro e chegaram por último... Disse Vanessa ao nos ver chegando
Nos entreolhamos, tentando disfarçar. Mas pelo jeito que ela nos olhava... duvido que tenha acreditado.