Uma mãe ausente 3

Um conto erótico de Anderline
Categoria: Heterossexual
Contém 3792 palavras
Data: 22/05/2025 11:18:37

Lisboa amanheceu com um calor pegajoso, o sol invadindo o apartamento de Sofia pelas janelas do Chiado, pintando as paredes brancas com listras douradas. O perfume de jasmim dela ainda pairava, misturado ao aroma de café que eu tentava preparar na cozinha, mas minha cabeça estava na noite passada — o vinho, os aperitivos, o ciúme, o sexo, nossas juras de amor.

Eu estava na cozinha, só de cueca boxer preta, o tecido justo marcando o corpo que a academia moldara, o calor me fazendo suar enquanto mexia o café. A lembrança do corpo dela — a pele lisa, as curvas sob o vestido preto, o jeito como tremia contra mim — me fazia perder o foco, o desejo subindo como uma onda. Ouvi os passos dela, leves, o assoalho rangendo, e virei-me. Sofia estava na porta, um robe de seda vermelho abraçando as curvas, os cabelos negros soltos caindo pelos ombros, os olhos âmbar hesitantes, mas com um brilho que não escondia o que acontecera. O robe escorregava, revelando a clavícula e o começo dos seios, e eu senti meu pulso acelerar, o ar ficando mais denso.

“Bom dia”, murmurei, a voz rouca, meus olhos traçando o contorno do corpo dela, demorando-se no pescoço onde eu mordera de leve na noite passada. Ela corou, o rubor subindo pelo rosto, e desviou o olhar, mas não antes que eu visse o desejo ali, lutando com algo mais.

“Bom dia, Davi”, respondeu, a voz suave, mas trêmula, caminhando até o balcão, o robe roçando as coxas. “Café tá pronto?” Ela tentou soar casual, mas a forma como seus dedos apertaram a xícara que pegou, o jeito como evitou meu olhar, dizia tudo.

Eu me aproximei, o espaço pequeno da cozinha nos forçando a ficar perto, o calor do corpo dela misturando-se ao meu. “Quase”, disse, a voz baixa, inclinando-me pra pegar o açúcar, meu braço roçando o dela, o toque enviando uma faísca que fez ela prender a respiração. “Sofia… sobre ontem…” Comecei, os olhos fixos nos dela, o desejo pulsando, mas ela levantou a mão, o robe escorregando mais, revelando a pele que eu queria tocar.

“Davi, por favor”, interrompeu, a voz falhando, os olhos âmbar brilhando com uma mistura de culpa e algo mais quente. “Foi… incrível, mas eu… eu não sei o que fazer com isso.” Ela deu um passo atrás, mas o balcão a prendeu, e eu dei um passo à frente, o espaço entre nós quase nulo.

“Eu sei o que quero”, murmurei, a voz grave, meus olhos descendo pros lábios dela, vermelhos mesmo sem batom, antes de voltarem pros olhos. “Quero você, Sofia. Cada pedaço de você, como ontem, como agora.” Minha mão subiu, hesitante, roçando o braço dela, a pele quente sob meus dedos, e ela não recuou, o corpo tremendo, os olhos semicerrados.

“Davi…”, sussurrou, o robe escorregando mais, e eu vi o desejo vencer a culpa, os olhos dela escurecendo. “Você não sabe o que tá pedindo. Isso… isso é perigoso.” Mas a voz dela era fraca, e quando meus dedos traçaram a curva do ombro, subindo pro pescoço, ela gemeu baixo, o som reacendendo o fogo da noite passada.

“Perigoso?”, repeti, inclinando-me, meu rosto a centímetros do dela, o hálito quente misturando-se ao dela. “Então por que você tá tremendo, Sofia? Por que não me afasta?” Minha mão deslizou pra nuca dela, os dedos enredando-se nos cabelos negros, e ela se rendeu, os lábios encontrando os meus num beijo faminto, línguas dançando, dentes roçando, o desejo explodindo como se nunca tivesse parado.

O beijo nos consumiu, o café esquecido, a cozinha pequena demais pro que sentíamos. Eu a levantei, as pernas dela envolvendo minha cintura, o robe caindo, revelando a lingerie preta que mal continha as curvas. Tropeçamos até a sala, o sofá nos recebendo, e eu a deitei, meus lábios descendo pelo pescoço, mordendo de leve, saboreando o jasmim e o sal da pele. “Você é perfeita”, murmurei, a voz rouca, arrancando o sutiã, a língua traçando os mamilos endurecidos, cada gemido dela uma chama que me queimava.

Sofia arqueou contra mim, as unhas cravando nos meus ombros, os olhos âmbar em chamas. “Quero você… agora”, sussurrou, as mãos puxando a cueca, liberando-me, os dedos quentes envolvendo-me com firmeza, o toque me fazendo grunhir. Eu desci, a língua encontrando o calor úmido entre as coxas, lambendo com urgência, os dedos entrando, curvando-se no ritmo que a fazia tremer. Ela gozou rápido, o corpo convulsionando, os gemidos altos, o sabor dela me intoxicando, e eu subi, beijando-a com o gosto dela nos meus lábios.

Ela me puxou, deitando-me no sofá, cavalgando, o controle intensificando o prazer, os seios balançando, os olhos fixos nos meus. “Davi…”, gemeu, os quadris se movendo, o calor apertado me envolvendo, cada estocada uma onda de êxtase. Eu segurei a cintura dela, guiando o ritmo, uma mão descendo pra esfregar o ponto sensível, levando-a a outro orgasmo, o corpo tremendo, os gritos enchendo o apartamento. Mudei a posição, deitando-a de lado, entrando por trás, as mãos agarrando os quadris, o impacto profundo, o prazer misturado a uma conexão que era mais que física. Ela gozou novamente, o aperto me levando ao limite, e eu colapsei contra ela, o prazer me rasgando, nossos corpos suados, entrelaçados.

Ficamos ali, ofegantes, o robe dela no chão, a cueca perdida, o silêncio pontuado pelas respirações. Eu beijei o ombro dela, a pele quente, e ela virou-se, os olhos âmbar brilhando com algo novo — não culpa, mas uma entrega tímida. “Você me deixa sem defesas”, murmurou, um sorriso curvando os lábios, e eu a beijei, lento, profundo, o desejo ainda vivo, mas agora com uma promessa.

Na empresa o setor de logística era um campo de batalha — caixas para organizar, prazos apertados, e Miguel, o chefe de olhos de falcão, sempre à espreita, corrigindo cada erro com um tom que cortava. Mas nada disso pesava tanto quanto Sofia, a presença dela no mesmo prédio, uma chama que me puxava mesmo estando tão longe. A noite no apartamento, o vinho, o beijo que virou fogo, nossos corpos colidindo hoje no sofá, ainda queimava em mim. “Você me deixa sem defesas”, ela dissera, os olhos âmbar brilhando.

Eu estava no armazém, empilhando caixas, o suor escorrendo pela testa, a camisa cinza colada ao peito musculoso, quando senti um olhar. Levantei os olhos e lá estava ela, no corredor, o tailleur azul-marinho abraçando as curvas, os cabelos negros presos num coque que deixava o pescoço à mostra. Sofia falava com uma colega, mas os olhos âmbar encontraram os meus, um instante que parou o tempo, o rubor subindo pelo rosto dela antes de desviar o olhar. Meu pulso acelerou, o desejo voltando como uma onda, mas ela se afastou, o clique dos saltos ecoando no corredor, deixando um vazio que eu queria preencher.

No intervalo, encontrei-a na copa, ela servindo um café, o tailleur destacando a cintura, a pele brilhando sob a luz fluorescente. “Davi”, murmurou, a voz suave, mas tensa, os olhos evitando os meus enquanto mexia o café. Eu me aproximei, o espaço pequeno nos forçando a ficar perto, meu braço roçando o dela ao pegar uma xícara, o toque sutil enviando uma faísca que fez ela prender a respiração.

“Como tá o dia?”, perguntei, a voz baixa, meus olhos traçando o contorno do pescoço dela, onde eu mordera de leve na noite passada. Ela corou, o rubor subindo, e mexeu o café com mais força.

“Corrido”, respondeu, os olhos âmbar encontrando os meus por um segundo, cheios de algo que não era só culpa. “E o seu? Miguel tá pegando leve?” A tentativa de conversa casual era frágil, e eu sorri, inclinando-me, o calor do corpo dela misturando-se ao meu.

“Ele tá tentando me quebrar”, disse, a voz grave, o sorriso provocador. “Mas eu aguento. E você… tá aguentando?” Minha pergunta tinha um duplo sentido, e ela sabia, os olhos arregalando antes de desviar, o café quase derramando.

“Davi…”, sussurrou, o tom uma mistura de aviso e desejo, mas antes que pudesse dizer mais, um colega entrou, quebrando o momento. Ela se afastou, o tailleur ondulando, mas o olhar que trocamos dizia que a noite passada ainda estava viva, pulsando entre nós.

No final do expediente, fiquei sabendo pelos colegas que no próximo fim de semana haveria uma confraternização da empresa, um evento num restaurante à beira do Tejo, com música, comida e bebida liberada. “Todo mundo vai”, disse Ana, uma colega do armazém, enquanto guardávamos os equipamentos, até sua mãe que sempre se faz presente.

No apartamento, encontrei Sofia na sala, o tailleur trocado por um vestido leve de algodão, os pés descalços, os cabelos negros caindo pelos ombros. Ela lia algo no celular, mas levantou os olhos quando entrei, o vestido subindo pela coxa ao cruzar as pernas, os olhos âmbar brilhando com uma mistura de cautela e calor. “Ouvi da confraternização”, comecei, sentando no sofá, a camisa desabotoada no primeiro botão, o calor me fazendo suar. “Você já sabia, né? Como a gente… se comporta lá?”

Ela colocou o celular de lado, os dedos brincando com o tecido do vestido, o rubor subindo pelo pescoço. “Sabia”, admitiu, a voz suave, mas tensa. “É um evento grande, Davi. Colegas, chefes, todos estarão lá. A gente precisa… ser cuidadoso.” A palavra “cuidadoso” saiu pesada, e eu vi a culpa voltar, misturada ao desejo que não escondia.

“Cuidadoso?”, repeti, inclinando-me, os olhos fixos nos dela, a distância entre nós encolhendo. “Você quer dizer fingir que nada aconteceu? Que a gente não…” Fiz uma pausa, o desejo subindo, meus olhos descendo pros lábios dela, vermelhos, entreabertos. “Que não somos isso?” Minha mão roçou o joelho dela, um toque leve que fez ela prender a respiração, o vestido subindo mais, revelando a pele macia da coxa.

“Davi…”, murmurou, a voz falhando, mas ela não afastou minha mão, os olhos âmbar escurecendo, o desejo lutando com a cautela. “Não é fingir. É… proteger o que temos. Lá, as pessoas vão observar, falar. Não podemos deixar que percebam… isso.” A mão dela cobriu a minha, quente, hesitante, e eu senti o pulso dela acelerar sob meus dedos.

“Proteger?”, disse, a voz grave, deslizando a mão um pouco mais, os dedos traçando a curva da coxa, o calor dela me puxando. “Eu não quero te esconder, Sofia. Mas se é o que você quer, eu jogo o jogo. Só me diz uma coisa…” Inclinei-me, o rosto tão perto que senti o hálito quente dela, com traços de jasmim. “Quando estivermos lá, dançando, rindo, você vai conseguir fingir que não me quer?”

Ela engoliu em seco, os olhos semicerrados, a mão apertando a minha, como se quisesse se ancorar. “Não sei”, confessou, a voz quase um gemido, o rubor subindo pelo rosto. “Mas a gente precisa tentar, Davi. Pelo menos lá.” O toque dela, a proximidade, era uma promessa que contradizia as palavras, e eu sorri, os dedos ainda na coxa dela, o desejo pulsando.

“Tá bem”, murmurei, a voz rouca, recuando a mão, mas não os olhos, que ficaram presos nos dela. “Eu me comporto. Mas quando estivermos sozinhos…” Fiz uma pausa, o sorriso provocador, e ela desviou o olhar, o rubor mais intenso, sabendo exatamente o que eu queria dizer.

Os dias se passaram, nossa relação cada vez melhor, mas, éramos amantes em seu apartamento e “mãe e filho” fora dele.

A confraternização da empresa de logística, num restaurante à beira do Tejo, era uma chance de se enturmar, mas para mim e Sofia, era um campo minado. Desde a noite no apartamento, o desejo entre nós era uma corrente viva, mas o fato de minha mãe ter pedido emprego para mim (seu filho) e na empresa todos que nos conheciam sabiam que éramos mãe e filho nos mantinha em alerta, os olhares trocados em segredo, os toques evitados com esforço.

Chegamos no restaurante, eu vestindo uma camisa azul-marinho colada ao peito, o calor do outono fazendo-me suar. Sofia estava com um vestido preto colado às curvas, o decote sutil destacando a clavícula, os cabelos negros soltos brilhando sob as luzes, os olhos âmbar brilhando com uma mistura de cortesia e tensão. Sofia sentou numa mesa com seus colegas e eu sentei numa mesa ao lado.

Eu estava meio nervoso com o ambiente, mas principalmente vendo o que acontecia na mesa que Sofia estava sentada, sem saber o que fazer, quando escutei “Relaxa, Davi, é só uma festa”, disse Clara, uma colega de cabelos castanhos e vestido vermelho, sentando-se ao lado, colocando a mão no meu ombro com um sorriso provocador. “Tua mãe tá se saindo bem com o chefe, hein?” Eu olhei para Sofia, que continuava conversando com Miguel, o chefe, o terno dele impecável, a mão roçando o braço dela ao apontar o cardápio. O ciúme apertou o peito, mas sorri, com uma voz neutra disse” Ela sabe se virar”, respondi, mas meu olhos não saiam de Sofia, que me olhou, o maxilar tenso, o ciúme dela tão claro quanto o meu. A banda tocou um fado moderno, e Miguel puxou Sofia pra pista, as mãos na cintura dela, o vestido subindo pelas coxas. Olhava a cena e meu ciúme como uma faca enquanto Clara me provocava, a mão dela descendo no meu peito e também fomos dançar.

Quando voltamos fui ao encontro de Sofia e perguntei

“Tá gostando da noite?” Ela corou, os olhos âmbar

“Tá… animada”, respondeu, a voz carregada, o ciúme evidente. “E você? Clara parece… interessada.” O sarcasmo era claro, e eu sorri, inclinando-me, o hálito roçando a orelha dela, o perfume de jasmim o puxando.

“Ela não é você”, disse baixinho, a mão roçando os braços dela. “E Miguel?” Perguntei “Miguel não é você.” Ela respondeu. Toquei a cintura dela meio que abraçando, e aproximei meu rosto no dela e ela arquejou, mas não se afastou.

“Davi… a gente não pode… não aqui”, sussurrou, a voz rouca, os olhos brilhando com desejo, mas também com a tensão da fachada. “Temos que nos controlar.”

Podemos dançar então? Perguntei e já fui levando ela pra pista de dança. Dançamos, mas eu não queria mais escondê-la, queria que o mundo soubesse que ela era minha, meu ciúme estava corroendo minhas veias e via em seus olhos que ela também estava, eu precisava pensar em algo para nos tirar dessa angústia.

Sofia e eu estávamos de volta à mesa, que agora havia sido juntada com a outra que eu estava, a tensão entre nós como uma corrente elétrica após nossa dança, minha mão no quadril dela, o vestido verde-esmeralda colado às curvas, o corpo dela tão perto que eu sentia o calor. “A gente precisa se controlar”, ela sussurrara, mas os olhos âmbar, cheios de desejo, traíam as palavras.

Após toda essa tortura vendo Miguel conversando com ela de uma maneira não tão respeitosa e a Clara fazendo o mesmo comigo, fomos embora.

O carro de Sofia cortava as ruas escuras do Chiado, o Tejo brilhando ao longe sob as luzes de Lisboa, mas o silêncio entre nós era mais alto que o motor. A confraternização no restaurante ainda pulsava em mim — a dança com Sofia, Clara provocadora e Miguel com sua dança com Sofia, o ciúme que nos consumiu, tudo nos levou àquele momento no escuro, onde o desejo venceu a culpa. Mas agora, no carro, Sofia segurava o volante com força, os olhos âmbar fixos na estrada, o rubor ainda nas bochechas, a respiração irregular. Eu queria tocar a mão dela, mas o peso da culpa que vi nos olhos dela me segurava, mesmo com o desejo queimando como brasa.

No apartamento, o ar estava quente, o perfume de jasmim dela impregnado nas paredes brancas, as velas de baunilha apagadas, mas o cheiro ainda presente. Sofia jogou a bolsa no sofá, o vestido verde ondulando, os cabelos negros soltos caindo pelos ombros, e foi pra cozinha, pegando uma garrafa de água, os movimentos tensos, como se tentasse se ancorar. Eu fiquei na sala, a camisa azul-marinho desabotoada no primeiro botão, o calor me fazendo suar, os olhos traçando as curvas dela, a lembrança dos acontecimentos na confraternização.

“Sofia…”, comecei, a voz rouca, caminhando até a cozinha, parando na porta, os braços cruzados, o desejo misturado à necessidade de entender. “Você tá bem? Depois de… tudo?” Meus olhos encontraram os dela, e vi o conflito ali, a culpa lutando com o que havíamos feito.

Ela respirou fundo, o decote do vestido subindo, os dedos apertando a garrafa. “Não sei, Davi”, confessou, a voz trêmula, os olhos âmbar brilhando com lágrimas que não caíam. “Eu sinto o peso do que somos, do que não deveríamos ser. “Davi…”, murmurou, a voz falhando, mas não afastou minha mão, os dedos dela subindo pro meu peito, hesitantes, tocando a pele exposta onde a camisa se abria. “Eu senti ciúmes hoje. De Clara, do jeito que ela te olhou, do jeito que ela te tocou, da forma que conversava com você. E eu sei que você sentiu o mesmo de Miguel.” A confissão saiu baixa, crua, e eu assenti, o coração disparado, a lembrança da dança dele com ela ainda doendo.

“Eu odiei ver ele com você”, admiti, a voz grave, minha mão subindo pro ombro dela, os dedos traçando a clavícula, o vestido fino quase uma segunda pele. “As mãos dele na sua cintura, o jeito que ele falava no seu ouvido… Sofia, você já teve algo com ele? Com Miguel?” A pergunta escapou, direta, o ciúme misturado à necessidade de saber, meus olhos presos nos dela, buscando a verdade.

Ela ficou rígida, os olhos arregalados, mas então relaxou, um sorriso triste curvando os lábios. “Não, Davi”, disse, a voz suave, a mão dela cobrindo a minha, quente, firme. “Depois que seu pai morreu, eu não me relacionei com ninguém. Só… com você.” A confissão era pesada, e ela continuou, os olhos âmbar brilhando. “Não foi por falta de oportunidade. Miguel, outros… eles tentaram, mas eu não queria. Não sentia interesse. Até você chegar, até te ver em Lisboa, tão… você.” O rubor subiu, e ela desviou o olhar, a vulnerabilidade dela me puxando como um ímã.

Minha mão deslizou pra nuca dela, os dedos enredando-se nos cabelos negros, e ela não resistiu, os olhos semicerrados, os lábios entreabertos, o desejo vencendo o ciúme.

Nossos lábios se encontraram, um beijo lento, profundo, cheio de uma ternura que falava mais que palavras. Ela gemeu baixo, as mãos subindo pros meus ombros, os dedos cravando na camisa, puxando-me pra mais perto. Eu a levantei, as pernas dela envolvendo minha cintura, e caminhei até o sofá, deitando-a com cuidado, o vestido subindo pelas coxas, revelando a pele macia que brilhava sob a luz suave da sala. Meus lábios desceram pro pescoço dela, beijando a clavícula, o pulso acelerado sob minha língua, o perfume de jasmim me intoxicando.

“Davi…”, suspirou, a voz um fio, as mãos deslizando sob minha camisa, as unhas roçando meu peito, cada toque reacendendo o fogo da noite passada. Eu levantei o rosto, os olhos presos nos dela, e vi o amor ali, misturado à culpa, ao medo, mas também à entrega. “A gente precisa falar… sobre o que somos”, murmurou, mas a voz falhou quando minha mão subiu pela coxa, os dedos traçando a curva do quadril, o vestido subindo mais, a renda preta aparecendo.

“Eu sei o que somos”, sussurrei, a boca roçando a orelha dela, o hálito quente fazendo-a tremer. “Somos isso, Sofia. Somos nós.” Minha mão parou na cintura, não indo além, o toque sutil, mas carregado, mantendo a promessa do desejo sem explodir como no pátio. Ela arqueou contra mim, os seios pressionando meu peito, o vestido esticando, e eu a beijei novamente, lento, saboreando o gosto dela, a verdade.

Ficamos ali, entrelaçados no sofá, os beijos se suavizando, as mãos explorando com cuidado, como se temêssemos quebrar algo frágil. “Eu senti ciúmes porque te amo”, confessei, a voz rouca, a testa contra a dela, os olhos âmbar dela tão próximos que eu via cada detalhe. “E não quero te dividir, nem com Miguel, nem com ninguém.”

Ela sorriu, trêmulo, as mãos segurando meu rosto, os polegares roçando minha barba rala. “E eu senti ciúmes porque… você é tudo, Davi. E isso me assusta, mas também me faz querer mais.” A confissão era crua, e eu a puxei pra mim, os corpos colados, o vestido amassado, o calor dela me envolvendo.

O ciúme se dissolveu, e eu a puxei, nossos lábios se encontrando num beijo lento, profundo, línguas dançando com ternura, o sabor de vinho tinto e dela nos meus lábios “Eu te amo, Sofia… minha linda…”, murmurei, a voz grave, as mãos na cintura dela, levantando o vestido com cuidado, o tecido deslizando pela pele lisa, revelando a lingerie preta, os seios voluptuosos subindo, a intimidade brilhando com desejo. Ela abriu minha calça, a cueca preta caindo, meu desejo evidente, pulsante contra a coxa dela, as mãos dela acariciando meu abdômen, o toque cheio de amor.

“Me faz tua, meu amor…”, sussurrou Sofia, os olhos âmbar brilhando, deitando-se no sofá, o veludo azul frio contra sua pele, as pernas abertas, sua intimidade convidativa, o cabelo negro espalhando-se. Eu me posicionei sobre ela, meu corpo brilhando na luz da lua, os músculos tensos, entrando devagar, a conexão entre nós quente, perfeita, cada movimento lento, profundo, os gemidos dela suaves, “Davi… assim… te amo…”, as mãos traçando minhas costas, os olhos âmbar fixos nos meus, o amor nos unindo.

“Minha vida… você é tudo…”, murmurei, o ritmo calmo, cada impulso uma promessa, os seios dela balançando, minhas mãos na cintura, guiando-a, o prazer subindo como uma onda suave. Beijei-a, o beijo quente, línguas entrelaçando-se, os gemidos misturando-se, o sofá rangendo levemente, nosso amor enchendo a sala. “Tô louco por você, Sofia…”, sussurrei contra os lábios, a mão descendo, acariciando-a com delicadeza, os gemidos dela crescendo, o corpo tremendo, sua intimidade pulsando, envolvendo-me.

“Te amo tanto, Davi…”, ofegou Sofia, os olhos âmbar marejados, o êxtase subindo, o corpo arqueando, os seios pressionando meu peito, o suspiro suave ecoando, o prazer a consumindo, sua conexão comigo intensificando-se. Eu me entreguei, o calor explodindo dentro dela, meu gemido grave misturando-se ao dela, meu corpo tremendo, colapsando contra ela, nossos corpos suados, entrelaçados, os corações batendo em uníssono, a luz da lua banhando-nos.

Nós nos abraçamos, os cabelos negros e castanhos misturando-se, os olhos âmbar e verdes brilhando, nossas respirações se acalmando. “Você é meu lar, Sofia”, murmurei, a mão traçando o rosto dela, o toque quente, o amor maior que o ciúme. Ela sorriu, o beijo suave na minha boca, a voz rouca cheia de promessa. “E você é meu, Davi. Para sempre.” O Tejo brilhava lá fora, testemunha do fogo que éramos, um amor que queimava além do mundo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Anderline a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de foxxy

❤Qual­quer mulher aqui pode ser despida e vista sem rou­pas) Por favor, ava­lie ➤ Ilink.im/nudos

0 0