Maravilhado com a intensidade daquele azul, que parecia engolir a luz do sol, não pude evitar a pergunta, a curiosidade superando a encenação. “Que olhos tão azuis você tem, senhor Lobo!”, exclamei, genuinamente impressionado. Ele sorriu, um sorriso lento e cheio de intenção, que não atingiu os olhos, mas retesou os cantos da boca, prometendo algo perigoso. “São para hipnotizá-lo melhor”, respondeu, a voz carregada de malícia, um sussurro rouco que me fez prender a respiração.
Meus dedos, movidos por um impulso irresistível que parecia vir de um lugar muito profundo dentro de mim, foram até seus lábios, traçando o contorno carnudo, sentindo a firmeza sob a pele e a leve umidade quente. “Que lábios tão belos o senhor tem…”, murmurei, o toque leve deixando um rastro de calor que parecia se espalhar por todo o meu corpo. Johnny segurou minha mão, a pressão firme e quente contra os meus dedos, e respondeu com uma franqueza crua que me fez ofegar baixinho, um som engolido pela minha própria surpresa e excitação. “São para chupar o seu cuzinho melhor, Chapeuzinho. Para te fazer gemer e se contorcer.”
Um arrepio percorreu lentamente pela minha espinha, mas não era de medo; era a antecipação de algo proibido e intensamente desejado. Deslizei minhas mãos pelos seus braços musculosos, sentindo a força sob a pele tensa, os bíceps delineados pela tensão contida. “Que delícia de braços fortes!”, continuei, meus olhos fixos nos dele, presos pela intensidade do seu olhar, a encenação esquecida, substituída por uma verdade ardente que pulsava entre nós. Ele me puxou para mais perto, sem esforço, meu corpo colado ao seu, o calor irradiando de cada centímetro da sua pele, sentindo a energia selvagem que emanava dele. “São para agarrá-lo melhor, Tiago. Para você não escapar de mim. Nunca mais.”
Sem pensar duas vezes, minhas mãos foram mais longe, deslizando pelos seus ombros largos até as alças da jardineira. Soltei as fivelas, libertei as alças e deslizei a peça para baixo, revelando seu tronco nu: o peitoral amplo e bem definido, o abdômen firme com os músculos sutilmente marcados que pareciam esculpidos em mármore. Meus dedos apertaram a carne quente, sentindo a textura rugosa da pele sobre os músculos rijos, explorando a linha do abdômen que desaparecia sob a cintura do tecido. “Que peitoral tão incrível o senhor tem!”, disse, mais para mim do que para ele, admirado com a visão, minha voz um pouco rouca pela emoção crescente.
Johnny fechou os olhos por um instante, inclinou a cabeça para trás e soltou um som baixo na garganta, apreciando claramente meu toque e minha admiração. “É para você acariciá-lo quando bem quiser, meu putinho. É todo seu. Para você ficar de pau duro quando o tocar.” Um lampejo de audácia me atingiu novamente, ainda mais forte do que antes. Com um leve sorriso travesso que ele não viu, ou talvez sentiu, dei um tapa no peitoral dele, sentindo a força sob a minha palma, o som abafado ecoando no silêncio carregado de desejo.
Eu sabia que a brincadeira estava chegando a um ponto decisivo. Minhas mãos, agora completamente à vontade sobre seu corpo exposto, deslizaram pela linha do abdômen, seguindo aquela trilha tentadora para baixo, até a beirada do macacão. Senti a saliência inegável que se formava ali, dura e imponente sob o tecido. “Sua piranha do caralho…”, ele ofegou, a voz rouca de desejo. Minhas continuaram a descer, sentindo as coxas grossas e firmes, os músculos dos quadríceps contraídos. O tecido da jardineira cedeu, caindo finalmente para os seus tornozelos, revelando-o por inteiro. E ali, no centro de toda aquela força e masculinidade, estava sua piroca. Imponente, pulsante, a prova física de todo o calor e tensão que havíamos criado. Meus olhos se arregalaram, o fôlego preso na garganta.
“Que piroca tão grande você tem, senhor Lobo…”, murmurei, a frase do conto infantil distorcida e carregada de um significado completamente novo, meus olhos fixos naquela visão que me tirava o ar. A audácia de antes se transformou em pura admiração e desejo.
Johnny soltou um som rouco, algo entre um suspiro e um
rosnado, e usou a mão direita para segurar meu queixo, inclinando meu rosto para cima até eu olhar novamente para aqueles olhos azuis intensos. O sorriso lento e perigoso voltou aos seus lábios. “É para fodê-lo até o talo!”, ele respondeu, a voz profunda e vibrante, a confissão explícita selando o contrato silencioso entre nós. “Para arregaçá-lo sem piedade e encher o seu cuzão de porra!”
Forçando-me a ficar de joelhos, o predador segurou seu membro monstruoso e o bateu contra o meu rosto, repetindo o gesto várias vezes. “Você quer o meu pauzão, piranha gorda?”, perguntou ele, a voz carregada de expectativa. Um riso nervoso e cheio de desejo escapou dos meus lábios. Olhei para cima, para seus olhos azuis que me hipnotizavam, e respondi com uma sinceridade ardente. “Ah, eu quero demais!”
Meu coração batia forte contra as costelas, impulsionado por uma mistura avassaladora de excitação e um respeito primitivo pela potência à minha frente. Diante de mim, uma visão que desafiava a razão, uma promessa carnal que dominava meus sentidos. Meus dedos trêmulos estenderam-se, obedecendo a um impulso primal, irracional e profundamente enraizado, para envolver aquela massa imponente de carne pulsante que era a piroca de Johnny. O calor irradiava, a firmeza era inegável, e a pulsação… ah, a pulsação sob minhas pontas de dedo era um ritmo hipnotizante, um tambor ardente de vida.
A visão completa era verdadeiramente assustadora; não somente a largura parecia desafiar a capacidade da minha mão, mas o comprimento parecia estender-se infinitamente. Mesmo empunhando-o com ambas as mãos, ainda sobrava uma porção considerável, um tronco colossal e rígido que se erguia entre nós, uma promessa silenciosa do que estava por vir, dos limites a serem ultrapassados. A percepção nua da sua dimensão só aumentava a excitação, um desafio delicioso que eu estava mais do que disposto a aceitar.
Com a respiração um pouco acelerada, comecei um movimento lento e deliberado, focando toda a minha atenção e intenção na tarefa. Deslizando minhas palmas ao longo do eixo rígido, senti cada veia proeminente, a textura única da pele que parecia vibrar sob meu toque, o calor intenso se intensificando a cada milímetro percorrido. Era como segurar um animal selvagem, cheio de vida e potência contida, mas que, nesse momento, estava sob o meu controle, respondendo à minha carícia.
Um sorriso malicioso curvou meus lábios — uma mistura de prazer na dominância temporária e antecipação do seu próprio prazer, da reação que eu sabia que provocaria enquanto eu me concentrava na tarefa, meus olhos fixos na ponta dilatada, úmida e reluzente. A cabeça do pênis, já inchada e brilhante com pré-gozo, parecia um farol úmido na penumbra da floresta, chamando-me, convidando ao toque mais íntimo. Toquei-a com a ponta do indicador, sentindo a extrema sensibilidade da pele fina, o tecido delicado sob meu dedo, desenhando círculos leves na abertura sensível, explorando a coroa e o olho úmido.
A reação foi instantânea e visceral; um gemido gutural e baixo escapou da garganta de Johnny, um som que vibrou através do ar e me eletrizou, enviando arrepios pela minha espinha e acendendo o meu próprio desejo. Era a primeira indicação sonora de seu prazer, e era música para meus ouvidos famintos.