BDSM - Verdades e Reflexões de um Dom

Um conto erótico de Dom Marco
Categoria: Heterossexual
Contém 491 palavras
Data: 22/05/2025 10:00:56

Existe no BDSM, ou melhor, fora dele um termo chamado “baunilha” que é aquela pessoa que gosta do sexo comum, “papai/mamãe sem intensidade, sem usar objetos, sem fetiches ou seja, sem dominação, mas será que BDSM é só dominação? Meu nome é Marco, sou dominador e moro em Florianópolis, solteiro, 45 anos e resolvi escrever um pouco sobre minha experiência, já deixo claro que atualmente busco uma nova submissa para minha coleira e até mesmo ensinar quem está chegando agora.

Para você, o BDSM se traduz tão-somente em sexo?

Se for, falamos línguas diferentes, mas entenda que, tendo tomado para mim uma perspectiva de vida onde o BDSM reina como ingrediente primordial para a receita do amor perfeito, o sexo em si se torna apenas uma faceta desse universo.

Eu quero um amor.

Não quero me tornar um velho sedento de sexo, daqueles que perdem a noção do ridículo e assediam qualquer garota que lhes cruze a frente. Na altura dos meus 45 anos, tudo que almejo é alguém com quem compartilhar os segredos e surpresas da vida.

Assim, é natural que você, que está dando os primeiros passos neste nosso mundinho, acredite por alguns instantes que tudo que importa no BDSM é o sexo.

Não é.

Tudo começa com a entrega. Já vi vadias que se ajoelham para qualquer um, a todo momento. Mulheres sem qualquer amor próprio, que se permitem serem castigadas e humilhadas porque se tornaram dependentes do sexo forçado, da violência disfarçada em fetiche. Também já presenciei meninas que choram a cada semana por um amor perdido, depois de jurarem amor eterno a um avatar de Internet que a iludiu com palavras tão boas quanto as minhas.

A verdadeira entrega acontece com o coração. Não é algo forçado, tampouco exigido. É apenas uma barreira que deve ser quebrada. E como qualquer atleta que quebra uma barreira, você mergulha numa emoção profunda quando o faz com o coração.

Emoção, sentimento, sexo, compromisso.

Tudo isso forma o BDSM.

Se o seu objetivo, menina, é apenas um bom sexo fetichista, você não precisa de um dom. Qualquer homem pode te dar uns nós e uns tapas na bunda. Qualquer um deles pode te fazer rastejar e beber leite numa vasilha.

Nos dias de hoje, alguns galinheiros têm mais raposas disfarçadas do que galinhas propriamente ditas.

Raposas só querem se alimentar, menina.

Se você é uma fetichista, aproveite. Use dos artifícios que nós usamos, não se acanhe. Deixe-se amarrar, açoitar, humilhar e rastejar. Permita-se gozar realizando seus desejos.

Mas, se tudo isso se reflete apenas na sua lascívia, não considere que você seja BDSM.

É, no máximo, um sorvete de baunilha com pimenta.

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Se você gostou e quer conhecer esse mundo, compartilhar segredos e seus desejos ocultos sem medo de ser julgada por eles, ou por ser casada ou por morar longe, me escreva e quem sabe podemos ter uma relação mesmo que virtual incrível e secreta

marconeto1982@yahoo.com

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