Meu Amigãozão, quase um irmão

Um conto erótico de July indo de mal a pior
Categoria: Heterossexual
Contém 3121 palavras
Data: 22/05/2025 00:38:37
Última revisão: 22/05/2025 01:01:19

Oii sou a July, estrela para os mais íntimos, tenho 22 anos mas no relato tinha apenas 18 anos então vou me descrever como eu era antes. Sou branquinha, cabelos escuro e grandes, tenho grandes olhos castanhos, cintura minúscula, bundão e coxão o famoso corpo ampulheta.

Fui convidada para o aniversário de 18 anos da Maria e como era uma data especial eu decidi comprar um vestido só para o grande dia

O vestido. Ah, o vestido. Eu o tinha comprado, mas só quando o vesti, ali na frente do Léo, que a ficha caiu. Ele era uma declaração de ousadia, eu diria. A verdade é que, no espelho da loja, ele parecia sexy e moderno. No espelho do meu quarto, com o Léo parado ali— bem, ele parecia perigosamente sexy demais. Eu senti um calor subir pelo pescoço. Pensei em trocar, em falar que não ia rolar, que eu ia pagar peitinho a noite toda, mas antes que as palavras saíssem da minha boca, ele já tinha se aproximado para o tal zíper. Tarde demais.

Para mim, era só um tubinho vermelho lindo, que de repente se transformou num teste de coragem, mas comecei a ficar com medo de ele ser vulgar ao invés de sexy.

O decote em V era o grande culpado. Ele era tão profundo, perigosamente profundo, que mal cobria os auréolos quando eu respirava fundo. A qualquer movimento, o tecido escorregava um pouquinho, deixando visível a pontinha rosada dos meus mamilos quando eles teimavam em se arrepiar. Confesso que fiquei com medo do Léo ficar decepcionado comigo, ele sempre me tratou como uma estrelinha e honestamente eu estava parecendo uma puta. E o comprimento? Ah, o comprimento era igualmente audacioso. Ele subia até o meio das minhas coxas quando eu me sentava, grudava no bumbum como uma segunda pele, revelando as curvas, e sim, deixava a marca da minha calcinha rendada visível sob o tecido fininho. Para mim, uma peça de festa. Que talvez no escuro pudesse não parecer vulgar e sim só chamar atenção.

Eu tinha comprado aquele vestido para a festa de aniversário de 18 anos da minha amiga Maria. Naquele dia, o zíper do vestido empacou. Léo, sempre prestativo, se ofereceu para ajudar. Ele se ajoelhou atrás de mim, e pude ouvir o estalo nervoso dos seus joelhos enquanto se preparava para a "operação zíper". Quando suas mãos quentes tocaram minhas costas nuas, uma onda de calor me percorreu, e eu mal prestei atenção nos detalhes que o estavam levando à beira de um colapso nervoso.

Primeiro, senti seu dedo mindinho escorregar sob a faixa do meu sutiã. Senti seu hálito acelerado batendo na minha nuca. E então, algo duro esbarrou sem querer na minha perna. Léo soltou um rosnado grave, a voz grossa como melado: — Para de se mexer.

Mas eu, na minha inocência e afã de ajudar, me curvei para frente.

Desastre #1: Meu seio direito escapou do decote. O mamilo cor-de-rosa ficou exposto por uns três segundos gloriosos. Eu senti um flash de vergonha. Léo engasgou tão forte que tossiu por vinte segundos seguidos, parecendo que ia explodir.

Desastre #2: Enquanto ele puxava o zíper com as mãos trêmulas, o vestido subiu. Minha calcinha rosa choque, aquela de renda, apareceu inteirinha. Eu corei mais ainda. Léo soltou um — CRISTO! — abafado e cobriu os olhos com a mão livre, como se tivesse acabado de ver o sol de perto demais.

Desastre #3: Ele escorregou. Sim, escorregou. E caiu de cara. Na minha bunda. Seu nariz ficou enterrado entre minhas nádegas por um segundo que deve ter parecido eterno para ele. Mas quando olhei para ele, alguma coisa estava... diferente.

Ele estava tenso. Suando. Ajustando a camisa na frente do corpo, como se estivesse escondendo algo.

— Você tá com câimbra?— perguntei, olhando para sua perna tremendo.

— ISSO. CÂIMBRA.

— Tá vermelho que nem pimentão!

Ele deu um passo para trás, camuflando a região com as mãos apressadas. — Tá... tá quente aqui. Vamos.

A Festa e a Confissão Tardia

Na festa, enquanto eu dançava sem noção, curtindo a noite com o vestido vermelho, Léo estava em sua própria batalha silenciosa — uns dias antes ele tinha me dito que estava com dor de dente, mas agora eu desconfiava da veracidade daquela desculpa. Meu vestido subia a cada movimento, fazendo eu sentir vários ventos gostosos. A adrenalina da festa me impedia de pensar muito em como eu estava sentindo os ventos estando coberta. O mesmo acontecia com meus mamilos, que ficavam arrepiados a cada movimento mais brusco enquanto dançava na pista de dança — e eu sentia os arrepios, mas achei que era só a batida da música. E Léo... ele passou a noite inteira ajustando a posição da calça, bebendo água gelada como se estivesse no deserto e olhando para o meu decote com a expressão de um homem condenado. Eu sentia um pouco de vergonha, confesso, mas estava me divertindo demais para me importar de verdade, mas sentia que no fundo ele devia estar decepcionado comigo. Cansei de dançar e fui procurar a Maria ou o Léo para conversar.

— July, você se divertiu demais, hein?— uma voz feminina comentou, rindo, e só depois de encará-la percebi que era a Maria. Eu acho que eu já devia estar bem bêbada.

— Muito! Essa festa está incrível, Maria!— respondi, ainda na vibe da dança.

— July, amiga… posso te falar uma coisa? Tipo, de amiga pra amiga mesmo?— ela perguntou, e sua seriedade me deixou um pouco alerta.

— Claro! Pode falar.

— Então… seu vestido. Ele é lindo, sério. Mas… um pouquinho demais para certas horas, sabe? O decote… e quando você dançava, aparecia sua calcinha rosa choque.

Senti meu rosto esquentar na hora. — Ai, Maria! Sério? Tipo, eu tava pagando peitinho?

Ela riu suavemente. — Quase! E o Léo… coitado, ele passou a noite inteira em choque, tadinho. Você não viu a cara dele?

Coloquei a mão na boca, lembrando das suas reações estranhas. — Não! Eu tava me divertindo tanto que nem prestei atenção! Meu Deus, será que ele me achou vulgar? Será que agora ele acha que eu sou uma puta?

— Não acho que vulgar seja a palavra. Sexy, talvez. Ele te trata como uma princesa, né? Acho que ele ficou meio em pânico com o tanto que você estava expondo.

Suspirei, a ficha finalmente caindo. — Ai, que vergonha! E eu achando que tava arrasando. Juro que no espelho da loja parecia sexy e moderno. Aqui, acho que parecia mais… liberado demais, mas Léo nunca me veria como sexy nem se ele tentasse — eu dei um riso fraco e abafado.

— Relaxa, amiga! Foi uma festa de 18 anos, todo mundo se empolga. E talvez não tenha sido todo mundo que viu ainda, que tal eu te emprestar um dos meus cardigãs? Tenho um que vai cobrir direitinho, tipo aqueles de vovó, que alcança até o bumbum. É bem quentinho também, para você não pegar frio na volta.

Um alívio me invadiu. — Maria, você é a melhor! Obrigada! Juro que nunca mais saio de casa sem sua consultoria de moda!

Ela riu, me abraçando. — Tudo bem, estrela. Agora vai lá se cobrir e vamos pra casa. O Léo já tá quase desmaiando de nervosismo!

Ela me entregou um cardigã de tricô bege, macio e quentinho. Vesti na hora, sentindo o tecido cobrir o decote revelador e o comprimento ousado do vestido. Olhei para o Léo, que estava um pouco mais afastado, conversando com uns amigos. Para minha surpresa, vi o alívio tomar conta do rosto dele quando ele me viu abotoando o cardigã. Ele relaxou os ombros e até me deu um pequeno sorriso. Parecia que, finalmente, a tortura dele tinha diminuído.

O cardigã de tricô da Maria era quentinho, macio e ridiculamente grande — parecia feito para esconder pecados. Enquanto eu o abotoava o máximo possível, senti o olhar do Léo, agora aliviado, queimando minha nuca.

— July, né? Você tá... incrível — uma voz que tentava ser sedutora, mas soava como um gato engasgado, me fez virar. Era Thiago — um cara qualquer da faculdade da Maria — que apareceu do nada, com um sorriso de quem já tinha bebido demais e um olhar que deslizou do meu decote até a barra curta do vestido.

Eu ri, balancei os ombros (o que fez o decote escorregar mais um pouco, mesmo com o cardigã) e respondi:

— Ah, valeu! Você é amigo da Maria?

Ele não respondeu. Em vez disso, puxou meu braço e apertou os lábios contra os meus antes que eu pudesse piscar.

Foi rápido, molhado e sem graça — um selinho bêbado que durou menos de dois segundos.

Eu nem tinha terminado de piscar quando algo — ou melhor, alguém — me puxou para trás.

Léo.

Ele estava lá. Respirando fundo. Com os olhos escuros e a mandíbula tão tensa que eu podia ouvir os dentes rangendo.

— Sai.— Foi tudo o que ele disse para o Thiago.

Mas a voz dele não era a voz do Léo que eu conhecia. Era baixa, perigosa, a voz de um homem que não estava negociando.

O Thiago, é claro, não era burro. Empalideceu, engoliu seco e sumiu na multidão como um rato em um incêndio.

No Banco de Trás do Carro

Eu virei para o Léo, ainda rindo, sem entender a tempestade que se formava por trás daqueles olhos cinzas.

— Nossa, que susto! O Thiago é meio sem noção, né?

Ele não respondeu. Apenas me agarrou pelo pulso e me arrastou para fora da festa, direto para o estacionamento escuro.

— Você tá bravo comigo?

Ele quase engasgou. — BRAVO? July, eu tô... — Fez uma pausa dramática. — ...com dor de dente. Lembra?

— Ah, é verdade! — Acertei a palma no joelho. — Mas você não tomou remédio? Tá suando que nem...

— JULY. — Ele fechou os olhos por um segundo. — Por favor. Só... não fala.

— Léo, acontece alguma coisa? Você parece bravo, você sabe que se acontecer alguma coisa pode contar comigo, não sabe?

— Bravo? Acontecer alguma coisa?— Ele riu, um som áspero e sem humor. — July, eu tive que assistir você naquele vestido a noite inteira. Vi caras te olhando. Vi eles imaginando coisas. E agora um merda qualquer te beija na minha frente?

— Ah... mas é só porque você me vê como irmã, né? Mas eu entendo, deve ser chato me defender — soltei, dando uma risadinha nervosa. — Tipo quando aquele idiota beijou a Sofia na festa do colégio e você—

Ele interrompeu minha fala com um passo para frente, seu corpo esmagando o meu contra a parede. Seu rosto estava tão perto que eu podia contar seus cílios.

— Irmã?— Ele sussurrou, a voz cheia de algo que eu nunca tinha ouvido antes. — July, quando você era minha irmãzinha, eu te levava pra tomar sorvete. Te ensinava a andar de bike. Te cobria com um casaco quando tava frio.

Seu nariz encostou no meu, e eu traguei seco.

— Irmãos não ficam duros só de respirar o mesmo ar que você.

— Irmãos não ficam assim. — Ele pressionou minha cintura contra ele, e eu engasguei. — Irmãos não passam a noite inteira olhando para você e imaginando como seria arrancar aquele vestido com os dentes.

Meu rosto queimou. — Léo, você tá—

— Louco por você. — Ele cortou minha fala, os lábios quase tocando os meus. — Há anos. E esse troço de 'irmão'? Era só porque eu não sabia como falar que queria você de um jeito que definitivamente NÃO era de irmão.

Eu fiquei paralisada. Todas as peças se encaixando de uma vez.

Ah.

Ah.

AH.

Meu cérebro finalmente conectou os pontos.

— Então quando você disse que minha blusa estava 'fofa' no cinema...?

Ele cerrou os olhos, como se estivesse rezando por paciência.

— Eu tava olhando seus mamilos durinhos através do tecido, July.

— E quando você me deu seu casaco no parque...?

— Porque você tava se curvando pra frente e eu vi SEU SUTIÃ.

— E aquela vez que você brigou com o Pedro no—

Ele me beijou. Firme. Demorado. Com as mãos agarrando meus quadris como se eu fosse escapar.

Quando nos separamos, seus olhos brilhavam perigosamente.

— Agora você entende? Nunca foi ciúme de irmão.

O Beijo do Léo

O beijo do Léo foi como um rastilho de pólvora — quente, urgente, e totalmente fora de controle. Seus lábios devoraram os meus enquanto suas mãos agarravam meus quadris, puxando-me contra ele com uma força que me fez gemer.

— Léo...

— Cala a boca, July, ele rosnou, os dentes roçando meu pescoço. — Você não tem IDEIA do que esse vestido fez comigo.

Suas mãos desabotoaram o cardigã num movimento brusco, revelando o vermelho proibido por baixo. Quando seus dedos encontraram o decote, ele soltou um gemido rouco.

— Porra, July... ainda tá com essa merda?

— Você não gostou?— provoquei, arqueando as costas.

Ele respondeu arrancando o tecido com as mãos. Um rasgo ecoou no carro, seguido por meu suspiro de surpresa.

— Léo! Esse vestido era caro!

— Eu compro outro. Cem iguais. Seus lábios desceram para meu seio exposto, a boca quente e ávida. — Só pra ter o prazer de arrancar de você de novo.

Minhas pernas se abriram por vontade própria, convidando-o para o espaço entre elas. Ele aceitou o convite com um grunhido, a mão deslizando pela minha coxa até encontrar a renda úmida da minha calcinha.

— Toda molhadinha por mim, estrela?

— Não... foi... foi o Thiago...

ERRADO.

Seus dedos apertaram minha coxa com possessividade, enquanto o outro deslizava sob o tecido, encontrando meu clitóris inchado.

— Mentirinha tem preço, ele murmurou, circulando o nódulo sensível com a ponta dos dedos. — Quer mesmo falar dele agora?

Meu corpo arqueou no banco, os dedos enterrando-se nos cabelos dele.

— NÃO! Só... só você, Léo, por favor—

Ele interrompeu meu pedido com dois dedos enfiados de uma vez, curvados para atingir aquele ponto. Meu gemido ecoou no carro, abafado por sua boca selando os meus lábios.

— Assim, estrela?— Ele acelerou os dedos, a palma roçando meu clitóris a cada entrada. — Você fica assim por qualquer um? Ou só por mim?

— SÓ... SÓ VOCÊ!

Seu sorriso foi predador. Com a mão livre, desabotoou o jeans com movimentos rápidos, libertando o cacete rígido que havia passado a noite implorando por atenção.

— Então prova.

Ele me virou de costas no banco, meu rosto pressionado contra o vidro frio, minhas nádegas expostas para ele. O primeiro empurrão me tirou o fôlego — grande, inchado, preenchendo cada centímetro com uma dor-delícia que me fez uivar.

— MEU DEUS, LÉO!

— Agora você entende?— Ele agarrou meu quadril, metendo com força, cada enfiada uma punição pelos anos de tensão acumulada. — Isso aqui NUNCA foi de irmão.

O banco rangia, meus seios balançando a cada movimento, o vestido destruído pendurado na minha cintura. Quando sua mão encontrou meu pescoço, puxando-me para trás contra seu peito, eu quebrei — um orgasmo violento me sacudindo enquanto ele gozava dentro com um rosnado animal.

Silêncio.

Respirações ofegantes.

O cheiro de sexo no ar.

Ele lambeu meu ombro antes de sussurrar:

— Ainda acha que é ciúme de irmão?

O Ritmo que Não Queria Acabar

O corpo do Léo grudava no meu, suor misturando nossas peles enquanto ele desacelerava o ritmo, mas não recuava — mantendo-se profundamente dentro de mim, como se temesse que eu desaparecesse se ele saísse.

— Apressa não, estrela... Seus dentes apertaram meu ombro quando tentei me mover, buscando mais. — Você me fez esperar ANOS. Agora é minha vez.

Suas mãos deslizaram sob o vestido rasgado, explorando cada curva como se fosse a primeira vez — devagar, deliberadamente. Quando encontrou meus seios, seus polegares circulavam os mamilos com uma pressão calculada que me fez arquear e gemer.

— Léo... por favor...

— Por favor, o quê?— Ele puxou meu cabelo, expondo meu pescoço para sua língua. — Fala. Quer o quê?

— Mais. Mais forte. TUDO.

Seu riso vibrou contra minha pele antes que ele aumentasse o ritmo novamente, cada enfiada agora mais profunda, mais possessiva. O banco do carro batia no ritmo, o vidro embaçando com nosso calor.

Mãos — minhas agarrando o encosto do banco, dele marcando meus quadris.

Sons — meu gemido rouco quando ele atingiu aquele ponto, seu rosnado quando sentiu eu apertar em volta dele.

Cheiro — sexo, desejo, e aquele perfume dele que sempre me deixou louca.

Quando seus dedos encontraram meu clitóris novamente, circulando no mesmo ritmo das suas estocadas, eu quebrei — um orgasmo prolongado que parecia não ter fim, espremendo cada gota dele enquanto ele gemeu meu nome como uma oração.

Ele não parou — lento agora, mas implacável, prolongando a sensação até eu chorar de sobressaturação.

— Agora você entende?— Ele sussurrou, lambendo uma lágrima salgada do meu rosto.

A Minha Vez

Meus dedos deslizaram pelo peito suado do Léo, sentindo o coração acelerado dele batendo contra minhas palmas. Ele estava deitado no banco do carro, completamente à minha mercê — finalmente.

Eu beijei aquele pescoço que eu via todos os dias, mas que nunca tinha tido coragem de tocar assim. Senti o pulso dele acelerar quando meus lábios encontraram o ponto logo abaixo da orelha, aquele que eu sabia que o deixava louco.

— Você esperou tanto tempo por isso, não foi, Léo?— murmurei, roçando os dentes na pele dele.

Ele soltou um gemido rouco quando minha mão desceu pelo abdômen definido, parando bem na borda do jeans.

— July...

— Shhh, interrompi, dedo nos lábios dele. — Hoje é minha vez de cuidar de você.

Com movimentos deliberadamente lentos, desabotoei o jeans dele, sentindo o calor pulsante por baixo do tecido. Quando finalmente liberei ele, meu suspiro se misturou com o dele.

— Tão grande... murmorei, envolvendo com os dedos. — E todo esse tempo você escondeu isso de mim?

Minha língua fez um caminho lento da base até a ponta, provando o gosto salgado dele. Ele arqueou as costas, os músculos do abdômen tensionando.

— Porra, July... assim não vou durar...

Sorri, prendendo os pulsos dele contra o banco.

— Não é sobre durar. É sobre eu te mostrar o quanto eu... — Outra lambida longa. — ...aprecio... — Um beijo na cabeça inchada. — ...toda sua paciência.

Quando finalmente o levei até o fundo da minha garganta, seus dedos se enterraram no meu cabelo castanho. Eu sabia exatamente como ele gostava — rápido no começo, depois devagar, depois parando completamente quando ele estava quase lá, fazendo ele implorar.

— Não... não para agora, por favor...

Meus olhos encontraram os dele quando recuei, deixando apenas a ponta na minha boca.

— Diz. Diz o que você quer.

— Você. Assim. Sempre.

Foi o suficiente. Dessa vez, quando desci, não parei até sentir ele explodir na minha boca, meu nome saindo como um grito abafado enquanto eu engolia cada gota.

Quando finalmente me sentei, limpando os lábios, ele me puxou para um beijo selvagem, saboreando o próprio gosto em minha boca.

— Só pra ficar claro, ele rosnou entre os beijos, mãos já explorando meu corpo novamente. — Isso não vai ser só hoje.

Sorri, sentindo ele endurecer novamente contra minha coxa.

— Eu contava com isso.

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Comentários

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Mais um conto soberbo. Soberbo mesmo!!! A descrição do vestido, combinada com a descrição do seu corpo, já é o suficiente para alterar o ritmo da respiração dos leitores mais imaginativos como eu. Achei que ficou perfeito e causou um efeito poderoso. Difícil elencar os pontos mais fortes desse texto, mas a descrição do vestido, como comentei acima, e o trecho que colei abaixo, me fizeram vibrar. Esse trecho em particular mostra, ao meu ver, a sua atenção aos detalhes narrativos e a sensações que vc quer transmitir... July... vc é demais!!!

Agora o trecho em questão: "— Não é sobre durar. É sobre eu te mostrar o quanto eu... — Outra lambida longa. — ...aprecio... — Um beijo na cabeça inchada. — ...toda sua paciência."

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Delicia ter um amigão desses, pau pra toda hora, e descobrir que ele sempre foi obcecado por você, e você dar um show de erotismo na festa fez ele ultrapassar o limite de amigo e partir pra cima de você como um lobo esfomeado que ele é e te fazer sentir muito prazer com tudo que vocês acabaram fazendo. Você escreve de um jeito muito gostoso de ler, parece que estou vendo você na cena, isso é muito bom. Continue sempre a nos presentear com suas loucas histórias ardentes eróticas alucinantes ...

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Nossa, que delícia de conto. Já vou seguir pra ler outros. +3★

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