Após ficar no parque pensando na vida e no que deveria fazer, resolvi que deveria voltar para casa. No celular havia dez ligações perdidas de Amanda e três de Samuel. Provavelmente, ela ligou para ele para saber de mim. Talvez ele contou para ela que eu descobri tudo… fui para casa pensando nessas coisas, mas sabendo que eram apenas suposições da minha mente inquieta.
- Meu Deus, Felipe! Onde você estava? Por que não atende esse celular? - Ela estava visivelmente aflita quando me viu entrar pela porta.
- Calma, estou aqui.
- Mas o que aconteceu, meu bem?
- Nada. Eu acabei cochilando no escritório e o celular ficou no silencioso.
- Mas Samuel disse que você tinha saído.
- Sim, mas voltei depois.
Amanda me olhou com desconfiança, mas eu sustentei minha mentira. Pouco me importava se ela iria acreditar.
Acabei resolvendo não fazer nem dizer nada, decidi fingir que não sabia que ela estava se deliciando com a pica do meu amigo. Nos dias que se seguiram, eu fiquei mais calado. Eu estava confuso pelo que aconteceu entre Samuca e eu no escritório. “Será que eu era gay ou bi?” - pensava o tempo todo. Estranhamente, continuei meu relacionamento “normalmente” com Amanda, transando com ela todo dia, sem exceção, principalmente pela manhã, e alguns dias transávamos antes de dormir também. Durante o sexo, eu lembrava de Samuca chupando meu pau; outras vezes lembrava dele fodendo Amandinha ou imaginava eles transando de outras formas; e algumas vezes eu me masturbava deitado na espreguiçadeira. Porém, nossa interação estava de mal a pior, quase não conversávamos, e ela estranhou, mas não dizia nem perguntava nada. Ela sabia que eu sabia!
Em relação a Samuel, nossa amizade ficou abalada também. A gente só conversava o necessário no escritório, e evitávamos contato visual e até ficar próximos. Ainda assim, eu olhava para ele de canto de olho, e sei que ele olhava para mim também. Sei que o pessoal do escritório especulava sobre o que teria acontecido entre nós, mas pelo menos para mim ninguém perguntou nada. Além disso, obviamente, Samuca ficou sem ir lá em casa, e Amanda nem me questionou sobre isso. Toda essa situação durou uns dois meses, até que eu não aguentei mais.
- Pode entrar. - Samuel respondeu de dentro da sala dele.
- Samuel, preciso resolver com você os detalhes das alterações que o Dr. Ahmed pediu. Tem tempo depois do expediente?
- Podemos resolver agora, se quiser.
- Seria melhor depois mesmo, pois tenho outras coisas para finalizar.
- Entra aí, e vamos ver logo. Eu também estava conferindo o projeto dele aqui.
- Ok. Tá bom. Parece que algumas mudanças que ele quer não serão possíveis.
- Sim, eu vi isso. A parede que ele quer aqui vai prejudicar…
Samuel continuou explicando o problema, o qual eu já sabia, mas eu não prestei atenção, pois estava olhando para seu corpo: ele tinha mudado o corte de cabelo, ficando com uma aparência mais jovial, sem perder a seriedade da nossa profissão. Ele usava uma camisa azul marinho justa, desabotoada nos dois botões de cima, mostrando seu peito másculo depilado. Sua calça cáqui, igualmente justa, deixava transparecer suas coxas grossas e o volume de seu pau. Eu fiquei duro só de olhar para ele e, como estava de pé ao lado dele, olhando para a tela de seu notebook, me posicionei de forma que ele percebesse. E ele percebeu!
- Samuel, eu não queria esse clima estranho entre nós. - Falei baixinho com ele.
Ele olhou para cima, meio confuso por eu ter mudado de assunto bruscamente, e acabou vendo o volume da minha rola.
- Nem eu... mas a situação é estranha. Somos amigos, cara! - Ele olhou pro meu volume de novo - E além disso, pisei na bola contigo. Estou muito mal.
- Vou te mandar a real, Samuca. Eu não sei o que houve comigo, mas desde que te vi com a Amanda, eu não paro de pensar em você. Eu até fiquei puto de raiva contigo, mas o tesão foi mais forte, e ficou ainda mais depois daquele dia aqui no escritório.
- Cara, não sei…
Eu me abaixei rapidamente e interrompi Samuel com um beijo. Eu estava com muito tesão naquela hora e desejava demais ter meu amigo de volta, e agora com esse toque especial na nossa amizade. O que aconteceria com essa amizade ou com meu relacionamento com Amanda pouco me importava naquela hora - eu só queria saciar aquele desejo de transar com meu amigo (e nem sabia como era isso, como era transar com outro cara!).
Samuca se levantou e me agarrou com uma pegada forte de macho. Suas mãos percorriam minhas costas e desceram à minha bunda e me fizeram arrepiar. Nossos paus duros, ainda dentro da roupa, se esfregavam um no outro. Então, ouvimos duas pessoas conversando no corredor e nos assustamos. Ajeitamos as roupas amassadas e nos sentamos a tempo de Carina e Paulo baterem na porta. Samuel os mandou entrar e eu fiquei lá por uns instantes até a excitação passar. Depois, me despedi deles e voltei para minha sala. É claro que não consegui fazer mais nada naquele final de tarde. Estava ansioso para estar com Samuca de novo e terminar o que começamos.
Quando acabou o expediente e todos foram embora, corri até a sala de Samuel, mas o encontrei no corredor.
- Eu já estava indo pra sua sala. - Ele falou com um sorriso no rosto.
- Então vamos.
- Aliás, melhor não. Vamos lá pra casa.
- Claro.
Saímos do escritório e fomos para a casa de Samuel, cada um no seu carro. Porém, quando estávamos quase chegando, ele me ligou avisando que Amanda o estava esperando na casa dele. A safada também estava com saudade da pica dele. “Mas aquela era a minha vez!” - Esse pensamento soou bem estranho depois, mas eu estava com muito tesão! (risos).
- Diga que você não vai pra casa agora, que tem um compromisso. Sei lá, inventa alguma coisa!
- Ok.
Samuel deu a volta e parou uma rua antes da dele para dar tempo de Amanda ir embora. Ele desceu do carro e foi até a esquina e não viu o carro dela na frente da casa dele. Então, fomos para lá. Ao entrarmos, Samuca jogou a pasta dele no sofá, e tirou a camisa. Eu me aproximei, meio nervoso, e ele me abraçou.
- Tem certeza que quer fazer isso? - Ele perguntou ao meu ouvido.
- Tenho. - Respondi prontamente.
- Eu não quero perder sua amizade. Me diga que não deixaremos isso estragar as coisas.
- Prometo fazer o possível para continuarmos sendo melhores amigos.
Samuel me pegou pela mão e me levou para o quarto dele, no andar de cima. Entramos no banheiro e nos despimos, em silêncio. Nossos olhares eram penetrantes e pareciam vasculhar desde os nossos corpos quanto as nossas almas. Quanto ao seu corpo, eu olhei cada detalhe: seus pelos aparados, sua pele branca, seus músculos (não tão definidos como os meus, mas bem salientes), seu peito e braços fortes, sua pequena “pochete” na região do umbigo, as pernas grossas e com pelos, seu pênis endurecendo a cada segundo… eu fiquei completamente duro só de olhar para ele. Quando à sua alma, eu via nos olhos dele uma sinceridade em relação à nossa amizade, a alegria por termos feito as pazes e um certo receio pelo que estávamos prestes a fazer. Eu estava eufórico e também receoso, mas muito disposto a isso.
Ele entrou no box e ligou o chuveiro, olhando para mim, e eu entrei em seguida. Nos abraçamos e começamos a nos beijar com muita paixão e luxúria. Após vários minutos de beijos, Samuca se abaixou e iniciou uma chupada incrível no meu pau. Ele o engoliu todo e o sugava, lambia, punhetava, e fazia isso repetidas vezes, sem deixar de dar um trato nas minhas bolas. Isso durou alguns minutos.
- Para, por favor, se não eu vou gozar! - Falei colocando minha mão em sua cabeça, tentando fazê-lo parar.
Mas ele não deu ouvidos e engoliu meu pau todinho e ficou ali chupando e fazendo movimentos com a língua. Eu segurei em sua cabeça e movimentei os quadris devagar até que o gozo veio com força. Meu gemidos ecoaram naquele banheiro à medida que meu corpo estremecia em espasmos intensos. Samuel se levantou e me beijou com porra ainda na boca - foi estranho sentir o gosto do meu esperma naquela quantidade. Eu já tinha provado da minha porra, mas só com a ponta do dedo. Ao contrário do que pensei, que acharia nojento, eu senti muito excitante. Então, me abaixei para chupar meu amigo, mas ele disse que não, pois tinha algo melhor. Terminamos o banho e fomos para a cama. Era muito estranho estar fazendo isso com outro homem, e por um momento, talvez porque a excitação estava amenizada pelo gozo, eu pensei em parar por ali.
Mas então, Samuel se deitou virado para cima, e segurou aquele pau enorme; eu fui por cima dele; ficamos sarrando e nos beijando, e minha excitação voltou com tudo. Depois, Samuca se virou de costas e enquanto sarrava meu pau na bunda dele, eu mordia e beijava suas costas e passava as mãos no seu corpo. Ele gemia alto; sua voz grave nos meus ouvidos ensurdeceram qualquer pensamento contrário que eu estava tendo antes. Então, me entreguei completamente. Samuel abriu a gaveta do criado mudo e pegou lubrificante e uma camisinha e me entregou. Antes, porém, eu decidi fazer algo, quando olhei para aquele bundão gostoso na minha frente. Abri suas nádegas e enfiei minha língua naquele cu lisinho, arrancando dele gemidos e mais gemidos dele. Se tem uma coisa em que sou bom é em usar minha língua!
Enquanto fodia ele com a língua, eu punhetava seu caralhão grosso. Samuel urrava de prazer e aos poucos começou a dizer safadezas pra mim, dizendo que estava gostoso e que queria sentir logo meu pau dentro dele. Encapei meu pau e o lambuzei de gel, também lambuzei o cuzinho dele, e coloquei ele de quatro na cama, e apontei meu pau bem na portinha, fazendo movimentos circulares para deixá-lo relaxado. Samuel forçou a bunda de encontro à minha pica, e mesmo ele sentindo dor, logo eu estava todo dentro dele. Comecei movimentando devagar, mas ele estava ávido por pica, e me pediu para fodê-lo com força. eu segurei em sua cintura e seu ombro e iniciei estocadas fortes. Vez ou outra eu pegava no pau dele, o qual estava duro feito uma barra de ferro, e batia uma punheta, e isso me deixou com muito tesão, pois o tesão dele era visível, palpável e inquestionável!
Após fodê-lo assim, eu me deitei na cama e pedi para ele cavalgar - queria olhar nos olhos dele, vendo-o sentir prazer com meu pau dentro dele. Samuca sentou em mim e se abaixou para me beijar enquanto eu o fodia com vontade. Depois de alguns minutos, eu avisei que estava perto de gozar e queria mudar de posição, mas Samuca saiu de cima de mim, tirou a camisinha e sentou novamente no meu pau. “Goza dentro de mim!” - Ele disse. Dei algumas estocadas e enterrei meu pau nele, gozando pela segunda vez naquela noite. Ele me pediu para continuar metendo, e então se masturbou, gozando bastante em jatos que atingiram meu rosto e meu peito. Ele saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado, ambos ofegantes, olhando para o teto. Após alguns instantes, ele pegou na minha mão e me disse:
- Cara, você sabe que eu curto sexo demais. Já peguei muita mulher gostosa e alguns caras fodões também, mas essa foi talvez a melhor transa da minha vida porque foi com você.
- Uau! - Fiz uma pausa para respirar - Eu acho que foi a minha melhor transa também e…
Ele não me deixou finalizar a frase e me beijou.
Após alguns minutos de beijos na cama, fomos tomar outro banho, e lá começamos a ter uma conversa.
- Felipão, como descobriu que eu curtia transar com homens?
- Como descobri que você é bi? - reformulei a pergunta dele.
- Isso! Hehehe - ele deu uma risadinha - Alguém te contou?
- Samuca, somos amigos há anos, e eu te conheço muito bem. Claro que percebi algumas coisas nesse sentido, tipo, já te peguei olhando pros caras na rua e alguns comentários seus não me deixaram dúvidas. Aliás, já te peguei muitas vezes, desde que éramos moleques, olhando pro meu pau. E para completar, eu ouvi Marcos, aquele nosso ex-estagiário, falando que tinha dado pra você na sua sala. E ele falou com muita empolgação.
- Caralho! - Ele disse surpreso. - E por que você não me disse nada?
- Pra mim não importava se você gosta de homem ou de mulher, ou dos dois. Você é meu amigo, cara! E se você não queria falar, tinha seus motivos. Mas agora isso importa.
- Como assim? - Ele olhou para mim confuso.
- Agora importa porque estou atraído por você.
- Sério? Mas eu jamais achei que você curtia isso.
- Olha, Samuca, eu realmente não sei como isso aconteceu, mas passei a ter tesão em você há alguns meses. Eu tentei negar, argumentando que era só por causa das suas transas que você me contava. Eu lembrava disso em casa e me dava um baita tesão, e quando Amanda não estava em casa, eu me acabava na punheta.
- Que doido isso. Mas e Amanda? Como vocês estão?
- Depois que peguei você comendo ela, a gente está estranho, quase não tem diálogo. Ela sabe que eu sei, mas finge que não sabe e eu finjo também. Mas continuamos a transar, todo dia.
Samuel ficou confuso sobre isso, querendo saber o que eu iria fazer, mas eu realmente não sabia o que fazer. Então perguntei a natureza da relação dele com Amanda, se havia algum sentimento, mas ele me garantiu que não sentia nada além de amizade por ela, e claro, muito tesão, e achava que era o mesmo da parte dela. Foi então que abri o jogo para meu amigo.
- Samuel, a verdade é que eu senti um baita tesão quando te peguei fodendo Amanda, como te disse. Cara, foi tanto tesão que gozei duas vezes naquela noite: uma vez vendo vocês e outra quando fui me deitar, sem me tocar.
- Porra! Uau!
- Sério. E desde então, eu comecei a sentir muito tesão em você, mesmo quando ainda estava com raiva. Além disso, tenho tido uma ideia fixa de ver você fodendo Amanda de novo.
- O quê? Tá falando sério? Que doido!
- Sim, veja isso.
Apontei para meu pau que estava duro novamente e Samuel ficou surpreso com minhas revelações, percebendo que eu estava com tesão mesmo. Nos beijamos ainda no banho e sarramos gostoso. Depois do banho, eu fui para casa. Ao chegar, quase 21:00, Amanda estava estranha, mas eu já não estava bravo. Acho que o fato de eu ter me aberto com meu amigo e resolvido (muito bem, por sinal) as coisas com ele, me tirou aquele sentimento pesado. Quando ela se aproximou e abriu a boca para perguntar onde eu estava, eu a beijei e a abracei com muito carinho e paixão, e falei no seu ouvido que a amava muito. Ela ficou emocionada e me abraçou muito forte, dizendo que me amava também. Depois desse dia, nosso relacionamento começou a voltar como era antes, mas eu ainda não tinha coragem de falar nada para ela ainda.
________________________
Comentem e dêem estrelas.
Até o próximo capítulo, seus safados!