Naquela noite, o clima mudou.
Eu estava sentada na beira da cama, usando apenas uma lingerie preta rendada, pernas cruzadas, taça de vinho na mão. Te chamei com um gesto sutil de dedo. Você entrou no quarto com os olhos atentos, o corpo pronto — mas havia algo novo no ar.
"Hoje, você vai me usar. Mas lembre-se… só porque eu deixei."
Me levantei e entreguei nas suas mãos um colar de couro fino com uma argola na frente. Uma coleira. Você entendeu o que aquilo significava. Era simbólico. Uma concessão. Me ajoelhei aos seus pés, e deixei que colocasse em mim. O clique do fecho ecoou como um trovão mudo.
"Minha palavra de segurança é vermelho. Mas não quero precisar usá-la. Me prove que posso confiar."
Você me guiou até a cama com firmeza. O calor no seu toque era diferente. Havia um cuidado em cada gesto, mas também um poder que eu nunca tinha sentido em você — e isso me excitava profundamente. Você me deitou de bruços, prendeu meus pulsos com as algemas de cetim, e subiu sobre mim.
Explorou meu corpo com reverência, mas sem piedade. Suas mãos agora eram firmes, donas. Você me puxava pelos cabelos, arranhava minhas costas, mordia minhas coxas com a fome de quem passou muito tempo sob domínio — e agora queria saborear a inversão.
Usou o vibrador de sucção nos meus mamilos enquanto me penetrava com os dedos, lento no começo, depois rápido, quase cruel. Eu gemia, arqueava, pedia mais. Você ria. Com aquele tom novo — confiante. Dominador. E por um segundo… eu me perdi. Fui sua.
Na hora do clímax, você me segurou forte pelo quadril e me tomou com o strap que eu mesma te dei. Me penetrou com força, e eu gritei seu nome entre gemidos, sentindo o corpo inteiro tremer.
Quando caí nos lençóis, ofegante, exausta, você tirou a coleira com delicadeza e me beijou a testa.
“Agora você é minha. Por completo.”
E eu sorri, satisfeita.
Mas por dentro… já planejava como ia te quebrar de novo.
Quer saber mais Veja no blog toqueescarlate.blogspot.com, até o próximo capítulo.
