UMA COLEÇÃO DE PUTAS - LAURA - PARTE 4

Um conto erótico de Lakvot
Categoria: Heterossexual
Contém 975 palavras
Data: 20/04/2025 07:31:43

CAP 1 - PT 4

Henrique voltou para a sua mesa. Os colegas estranharam e comentaram e ele só sorriu e disse que a chefia tinha mudado de ideia. Ligou o computador e foi pras benditas planilhas.

Só que agora elas não eram estressantes e chatas. De alguma forma ele se sentia mais leve, mais bem humorado depois de tirar satisfação com a Laura. Conseguiu ir preenchendo os itens de negociação conforme as informações que passaram nas reuniões.

Tinha acabado de terminar quando sua chefe voltou. Ele sorriu. A safada tinha realmente batido uma mesmo depois de ser descoberta e ainda ficou aquele tempo todo nessa. Estava toda soltinha, andando leve pelo escritório com um coque mal feito e... sem óculos?

Ela passou direto pela sua mesa, evitando olhar pra ele, mas dava pra perceber que deu uma olhada de canto de olho.

Henrique abriu o whatsapp corporativo:

- Opa, planilha terminada. O que é mais urgente agora? - escreveu.

Ela visualizou a mensagem dele na hora. Mas ficou sem responder por um bom tempo.

- Você ainda tem coisa pra fazer. Organizar as notas fiscais. - Laura mandou.

- Isso é trabalho pra estagiário, coisa chata. Me passa uma coisa que estão te cobrando aí.

Nunca falaria daquele jeito antes, mas agora foda-se. Não tinha mais porque se censurar.

Mais uma vez ela demorou bastante pra responder. Devia estar xingando ele em silêncio, Henrique imaginou.

- Pessoal está pensando em uma expansão, o time de operações fez um planejamento de quais cidades seriam boas pra isso. Procura saber os resultados deles e me manda um resumo.

- Ok - aí ele lembrou e olhou pra trás, pra mesa dela e pra ela - esqueceu o óculos lá, foi? - escreveu.

Ele viu ela visualizar a mensagem (agora visualizava rapidinho tudo o que ele mandava) e reparar na hora a falta do acessório. Tateou o rosto sem acreditar, mas realmente não estava lá.

- Sim.

Depois de um tempinho pensativo chegaram mais mensagens dela:

- Vou ficar ocupada agora, pego ele depois.

- Obrigada.

Realmente estava ocupada, parecia ter entrado numa chamada assim que mandou as mensagens.

Henrique pensou. Tinha uma ideia. Mas ia fazer isso mesmo? Ah, por que não? Sorriu. Suspendeu o computador e saiu da sua mesa. Saiu do décimo.

Subiu as escadas até a porta da cobertura. Tinha um cheiro ainda mais forte agora e uns respingos a mais pelo chão. O óculos tava lá jogado num canto. Henrique o pegou.

Já estava descendo quando teve uma ideia. Voltou pra trás, se abaixou e molhou os dedos em um dos pontos úmidos do chão. Foi e lambuzou as lentes do óculos com aquilo. Agora sim.

Desceu com os óculos na mão. Entrou no décimo andar e foi direto pra mesa dela lá atrás. Ele atraiu o olhar de muitos chefes que estavam sentados lá e não sabiam quem ele era. Não se preocupou em cumprimentar eles e nem falou nada com a Laura, que ainda estava na reunião, só largou os óculos do lado dela na mesa.

Ela tomou um sustinho com ele aparecendo ali, mas quase deu um sorriso quando viu ele colocar os óculos na mesa dela. Não podia falar por causa do microfone aberto, mas fez um "obrigada" mudo com a boca.

Ele voltou pra mesa e foi atrás do tal time de operações. Pouco depois o celular vibra. Whatsapp pessoal, não corporativo.

- Tarado de merda. - dizia a mensagem. Era de um número que ele não tinha, mas nada pra ver pelo perfil que era Laura. O número pessoal dela.

O agradecimento durou pouco, ele pensou rindo, ela deve ter ido pôr os óculos e notou a lente suja ou o cheiro.

- Putinha bipolar

- acabou de me agradecer e já tá aí xingando - escreveu de volta.

Ela visualizou e não respondeu.

Henrique adorou aquilo, mas já voltou pro trabalho. O povo da operações demorava pra responder, mas ele conseguiu o resultado com um amigo de lá e mandou pra IA resumir. Como estava com tempo (e queria fazer bem feito) foi ler os arquivos pra depois verificar se a máquina não tinha falado bobagem no resumo.

Quando viu que estava tudo certo, mandou pra chefe.

A reunião acabou depois de um tempo. E ela levantou com o óculos na mão.

Henrique também levantou, era hora do almoço.

Laura ia pro banheiro lavar os óculos e ele para um elevador. Ficavam no mesmo caminho, então acabaram vendo um ao outro. Mas não falaram nada.

Henrique mudou de ideia e decidiu ir para o banheiro também.

O masculino ficava de frente para o feminino e os dois ficavam na extremidade do andar, afastado das mesas das pessoas.

- Pervertido - Ela disse em tom baixo enquanto entrava no feminino. Olhava pra ele cheia de veneno.

- Você não é ninguém pra falar disso - ele respondeu no mesmo tom enquanto entrava no outro - tenta não voltar lá em cima, hein - ele respondeu soltando o cinto e abaixando a calça e a cueca, mostrando o pau duro - puta - fechou a porta.

Quando ele fechou, ela ainda estava olhando pro pau dele com os olhos arregalados.

Do nada assim?

Logo depois, ele tava mijando e o celular vibrou. Quando terminou ele olhou a mensagem no whatsapp pessoal:

- Por que tava duro do nada?

- Fiquei vendo umas fotos aí - Henrique respondeu depois que lavou as mãos. Não recebeu resposta.

Do lado de fora ele não viu Laura. O banheiro feminino tava livre.

Quando ele já tinha saído do prédio e estava pensando em qual restaurante ia, o celular vibrou.

- Tira o dia de folga.

- Vou almoçar, mas tenho que voltar pra olhar uns relatórios.

- Não volta hoje. Tira o dia de folga.

Agora foi a vez dele de não responder. Henrique riu e foi pra casa.

Mais tarde bateu uma e lambuzou a mão toda de porra. Pensou em mandar foto pra chefe, mas isso parecia demais. Simplesmente ficou na dele.

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