UMA COLEÇÃO DE PUTAS - LAURA - PARTE 2

Um conto erótico de Lakvot
Categoria: Heterossexual
Contém 1076 palavras
Data: 19/04/2025 18:00:36

CAP 1 - PT 2

Parecia alguém totalmente diferente. No trabalho ela era sempre séria. Não dava bom dia, xingava qualquer erro, cobrava tudo e mais um pouco. Mas agora tava ali, se masturbando no fim da escada.

Os óculos quadrados estavam jogados no chão, o cabelo estava livre do coque de sempre e aquele rosto... estava tampado pela mão, mas dava pra ver que era uma cara bem safada. Com os olhos quase fechados, aproveitando a sensação.

A Laura tinha ficado doida? E se alguém pegasse ela no flagra?? Tinha câmeras pela escadaria toda e era sempre muito iluminado pelas lâmpadas. O pessoal brincava que ninguém olhava as câmeras, mas porra! Era arriscado demais.

E mesmo assim era sexy pra caralho... Henrique já começava a sentir o pau ficando duro. Chegava a doer como ele crescia apertado pela cueca e a calça. Será que ele tirava pra fora e batia uma?

Não, não dava. Ele tinha coisas pra fazer no escritório e não era doido como a Laura. Se ele fosse pego na câmera ou até se ela visse ele, daria merda. E ele precisava demais do emprego.

Mas tinha uma coisa que podia fazer. Pegou o celular no bolso e tirou umas fotos. Não ia postar ou usar chantagem, ele não era disso, mas queria uma lembracinha da chefe safada.

Depois disso desceu com cuidado e foi trabalhar. A porta que dava pro décimo andar fez um clique, mas foi muito suave e ela não percebeu. Henrique teve que arrumar um jeito de andar com a mochila tampando a sua virilha porque estava com uma puta ereção.

Uns muitos minutos depois, com Henrique já trabalhando com as suas planilhas, a porta do andar abre com um clique. A porta ficava longe da mesa dele, mas ele ainda foi olhar quem era. E era ela mesma.

Os óculos quadrados estavam de volta, a calça estava fechada e o cabelo estava em coque.

"Puta que pariu, mais de quinze minutos, sem contar o tanto que ela já tava antes de eu ver, que fogo é esse"

Ele fez o máximo pra não ficar olhando e ficou encarando as planilhas. Mas o pau foi crescendo.

Ela passou direto pela mesa dele.

Uns minutos depois veio a mensagem pelo whatsapp corporativo: "Precisamos conversar. Marquei um one-on-one contigo em meia hora"

O coração acelerou. Por que isso do nada? Será que ela tinha visto ele? Ia demití-lo de vez? Mas a errada da situação era ela... o máximo que ele fez foi tirar as fotos. É... as fotos tinham sido um exagero. Porra, Henrique, vai pra rua por não ter pensado com a cabeça de cima.

O tempo se arrastou como uma lesma. Ele ficou fazendo a planilha de negociações do mês pra passar os minutos, mas preenchia tudo errado porque não conseguia concentrar.

Mas aí os trinta minutos passaram e ela parou do lado dele.

- Depois você termina. Vamos pro sétimo andar.

- Ok

Foram até o elevador. No caminho Henrique não pôde deixar de reparar na bunda de Laura. E pensar em que delícia era aquilo ali sem roupa. Nunca tinha pensado assim dela, mas agora era diferente. Queria dar um tapa bem dado naquela bunda redondinha, mas se controlou.

Ele ficou duro lembrando que ele sabia exatamente a cor da calcinha dela.

O elevador estava vazio por algum milagre e eles desceram sem conversar. Henrique torceu para ela não ver o volume nas suas calças. E parece que não viu mesmo.

No sétimo andar foram para uma sala de reunião vazia, fecharam a porta.

- Bom, Henrique - ela se sentou à mesa. Aqueles peitos não eram nada maus também - você sabe porque te chamei?

- Acho que sim... - ele falou, sentando-se.

No pior dos casos ele pelo menos ganharia um acerto. Afinal ela não conseguiria demiti-lo por justa causa sem se entregar.

- O que acha que é?

- É porque eu... - caralho, era tão difícil falar - é pela minha má conduta.

- Correto. Eu sinto em dizer, mas teremos que desligar você, Henrique. Você não tem uma conduta legal na empresa, não cumpre suas metas, se atrasa demais.

- É isso..? - ele estava chocado, depois de tudo não podia ser isso - meus atrasos?

- Sim. Hoje foi a gota d'água. A gente tá no começo de mês, super apertado com as negociações e você se atrasou de novo. Seu horário é 07h30!

- Mas foi o trânsito, tava horrível hoje e depois teve o elevador cheio e eu tive que... - não conseguiu terminar a frase. "Tive que subir as escadas" - e aí acabei atrasando.

- Todo dia tem uma desculpa, Henrique. Essa não é uma postura adequada pra empresa. Já falei com a Júlia do RH e vamos processar o seu desligamento. Eu só peço que você termine aquelas planilhas e não precisa vir mais. O pessoal vai entrar em contato sobre o resto.

- Mas...

- Era isso - ela corta - pode voltar agora, por gentileza, eu vou ficar para uma reunião da gerência.

Aquilo era uma merda, inaceitável, ele quis cuspir muitas coisas na cara dela. Mas só saiu de lá e pegou o elevador. Mais uma vez estava vazio.

Ele ficou martelando na sua cabeça... "Postura adequada" o caralho, ficar se masturbando na escada era postura adequada? Ele lá tinha culpa se o trânsito daquela desgraça de cidade era assim ou se o elevador tava cheio? Era muita hipocrisia e insensibilidade.

E ainda queria que ele voltasse pras planilhas... que nada! Ele ia arrumar as coisas e meter o pé. Quando chegou no décimo, pegou tudo que era seu e saiu, se despedindo dos poucos colegas que tinha.

Dessa vez o elevador estava cheio... ele foi pelas escadas. Mas quando chegou lá, pensou melhor. Não queria ir pra baixo, ir embora. Queria falar com aquela vagabunda insensível.

Ele subiu as escadas e se sentou contra a porta que dava pra cobertura. Se ela fosse voltar ali hoje, ele estaria lá pra tirar satisfação.

O lugar tinha um cheiro alucinante, que fez o pau dele pulsar. No chão tinham umas gotas pequenas, provavelmente que vieram dela.

Ficou por muito tempo, marinando a raiva, as respostas que daria. Achou que era tudo muito ridículo e que deveria só ir embora. Mas então começou a ouvir passos e alguém cantarolando.

Logo depois viu a mulher subindo pra lá e tomando um susto ao vê-lo. Mais uma vez, ela estava sem óculos e com o cabelo solto.

- Opa, safada. Segunda vez no dia hein. A gente tem que conversar

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