Era uma quinta-feira à noite. Eu disse à minha esposa que tinha saído pra jogar bola com os amigos, mas, na verdade, lá estava eu — entrando discretamente na sauna gay mais conhecida da cidade.
Me chamo Henrique Leão, tenho 48 anos. Sou arquiteto, casado há mais de vinte anos com a Luana. Sou moreno claro, tenho 1,85m de altura, corpo bem cuidado para a idade, cabelos escuros com os fios laterais já tomados pelo grisalho, olhos castanhos e uma barba sempre por fazer. Pelos ralos no peitoral. Um homem elegante, reservado, com uma vida aparentemente perfeita. Por fora.
Mas por dentro… bom, por dentro era outro Henrique.
Você deve estar se perguntando o que eu fazia ali, em um lugar como aquele, sendo casado com uma mulher. A resposta é simples: eu procurava algo que só outro homem poderia me dar, sexo.
Nunca fui exatamente fiel. Tampouco gosto de rótulos. Desde jovem, me envolvi com homens — de forma pontual, discreta, às vezes quase esquecida. Não era algo frequente, mas acontecia. Às vezes, eu passava anos sem sequer pensar nisso. Em outras, o desejo surgia como um incêndio silencioso. E quando ele surgia... eu dava um jeito de saciar.
Já conhecia aquele ambiente. E, pra ser sincero, raramente tinha sorte ali. A maioria dos frequentadores eram homens mais velhos ou da minha idade, o que nunca me despertava muito interesse. Por isso, acabava recorrendo a garotos de programa. Um deles era o meu preferido.
Seu nome era Bruno. Tinha 22 anos. Branco, pele lisa, cara de marrento, usava um colar dourado de aparência duvidosa. Estava só de toalha, como todos os outros ali. Nossos olhares se cruzaram, e ele logo veio até mim, com aquele andar seguro de quem sabia exatamente o que vendia.
— Afim de uma massagem hoje? — perguntou com aquele sorrisinho de canto.
— Hoje não. Tô mais de boas — menti, fingindo um desinteresse que não sentia.
— Você sabe que tô aqui pra te servir, né? — ele sussurrou, mordendo levemente o lábio inferior.
— Claro que sei — respondi, passando a mão de leve no abdômen dele, sentindo a pele quente e o cheiro de perfume barato.
Guardei minhas coisas no armário e fui dar uma volta pelo ambiente. A sauna era como uma roleta russa: às vezes, se encontrava algo que valia a pena; na maioria, era só frustração. Mas eu já sabia que, no fim, acabaria voltando pra Bruno, e voltei.
Ele me esperava, já com um sorriso vitorioso. Chamei-o com um gesto discreto, e fomos para uma das suítes. Ali, no escuro abafado e úmido da cabine, saciei meu desejo com ele.
Comecei beijando o pescoço e orelha dele passava minha língua em sua orelha e minhas mãos percorria seu corpo definido, com a minha outra mão livre, fui pressionando de leve o seu cúzinho, a maioria ali dos GP’s, eram ativo, o Bruno era flex, a maioria dos seus clientes eram passivo, e eu era um ativo, gostava de comer, gostava de meter, o Bruno aguentava minha pica 20cm com certa dificuldade, mas sempre se entregava, e ele gemia, coloquei o Bruno de quatro na cama, vesti uma camisinha, e peguei um sachê de lubrificante, puxei ele para um beijo, e comecei a macetar o seu cuzão, a cabeça passou e Bruno gemeu alto, e eu parei um pouco, sabia do calibre do meu pau. O cu dele mastigava a cabeça do meu pau, era apertado demais, sinal de que ele não dava muito aquele rabo, já que a maioria dos seus clientes eram passivos, e aquilo me dava um tesão indescritível, fiquei empurrando a cabeça e colocando centímetro por centímetro cada vez ele soltava gemidos que me fazia pirar, conseguir colocar todo meus 20cm naquele buraco e puta que pariu o tesão era gigante, era aquele tipo de tesão que eu procurava quando queria sexo com outro homem, aquele cu estava mastigando meu pau, tinha que admitir que o Bruno er muito bom em dar prazer aos seus clientes, e fora que seu cu piscava de forma incontrolável, seu cu se contraia demais e aquilo me dava muito tesão, eu macetava e parava, macetava e parava, puxava o Bruno para um beijo e depois passava a língua na sua orelha. Então ele começou a dar leves reboladas, eu fazia movimentos leves e rápidos ao mesmo tempo, tirava metade do pau e colocava de novo, e segui fazendo isso nos próximos três minutos, comecei a meter rapidamente, agora meu pai entrava e saia do buraco do Bruno, segurei ele pelos ombros e macetei seu rabo com força, estocando sem parar, eu estava perto de gozar não iria demorar muito, e aumentei a intensidade da foda, ele me pede para eu meter mais forte, não me aguentei o animal saiu de mim, e comecei a fuder gostoso aquele cuzinho que apertava muito meu pau, Bruno gemia, pedia mais e mais, o pau dele estava duraço, fiquei mais alguns segundos fudendo ele de quatro e então tirei o pau de dentro dele e agora eu iria meter de frango assado, queria olhar para aquela cara de marrento enquanto eu fodia seu cú, me posicionei por entre as pernas dele, paguei outro sachê de lubrificante, olhei pra Bruno, e aquela cara de tesão dele com o pau duro mirei meu pau e comecei a meter, coloquei as pernas dele no meu ombro e então comecei a meter ao poucos fui acelerando, e logo já estava metendo feito um touro, ele gemia de dor e tesão, eu metia e olhava nos seus olhos, meu gozo estava se aproximando, puxei ele e menti um beijo na sua boca, eu não aguentava mais segurar o gozo, separei nossas bocas e voltei a meter com bastante força, ele tocava uma punheta enquanto recebia minha pica, e então em poucos segundos tive o que fui procurara, um orgasmo com outro homem e então sem nenhum medo de alguém escutar, eu gemi alto:
— AAAAAAHHHHHHHHHHHHH PORRRAAA, FILHO DE UMA PUTA GOSTOSO DO CARALHO,
Bruno me olhou com um olhar satisfeito, aquele olhar de quem tinha feito um ótimo trabalho, e sim ele sabia levar rola como ninguém, peguei minha toalha e fiz o pix no valor de R$ 200 o preço dele era R$ 100 mas eu sempre dava uma boa gorjeta para ele, afinal ele me dava um prazer como ninguém, trocamos ainda um beijo e então ele voltou ao trabalho e eu fui na sauna a vapor, fiquei alguns minutos, joguei uma água no corpo e fui pro armário pegar minhas coisas, paguei minha comanda e fui para casa satisfeito.
Enquanto eu dirigia meu carro voltando para casa, fiquei reflexivo, transar com homens me fazia sentir vivo. E canalha ao mesmo tempo. Porque, sim, eu estava traindo minha esposa. Não que ela merecesse isso. Mas Luana não poderia me dar aquilo que eu procurava. E não, eu não me considerava gay. Nem bissexual. Não gostava de rótulos. Eu só queria... viver. Quando cheguei em casa, Luana estava em uma chamada de vídeo com nossa filha, Isadora.
Isadora tem 24 anos. Branca, 1,72m de altura, cabelos castanhos lisos, olhos cor de mel, elegante e carinhosa. Estava morando no Rio de Janeiro, terminando o último semestre da faculdade de psicologia. Era minha maior preciosidade.
Cheguei bem no momento em que ela dizia animada:
— …e aí ele me pediu em namoro hoje. Eu aceitei!
— Namorado? Como assim, Isadora? Posso saber dessa história? — perguntei, entrando na sala e sendo notado por ela na chamada.
— Oi, pai! Então… conheci um cara aqui no Rio faz alguns meses. A gente ficou, conversou bastante… e olha só a coincidência: ele é da nossa cidade! Dá pra acreditar?
— Que mundo pequeno — disse Luana, ajeitando o cabelo.
— Ele veio algumas vezes ao Rio pra me ver e, hoje, me pediu em namoro. Eu aceitei.
— Mas, Isa, você vai aceitar namoro à distância assim, do nada? — questionei, tentando esconder meu incômodo com a notícia repentina.
— Ah, pai vou me formar em alguns meses. E sei lá… é diferente. Eu gosto dele. Não sei explicar.
— Você não teve uma boa experiência com o seu antigo professor da faculdade — alertei, lembrando do desgosto que ela teve ano passado.
— Ah, pai… o Matheus é passado. Ele me fez sofrer, mas agora é diferente — respondeu, quando a campainha de sua casa tocou.
— Estranho... não tô esperando ninguém. O porteiro nem interfonou. Um minuto, gente — disse ela, se levantando e indo atender à porta.
Fiquei atento. A câmera do notebook estava virada para a entrada. Se fosse algo estranho, eu veria. Mas o que vi... me pegou desprevenido.
Ela abriu a porta, e lá estava ele. Um rapaz moreno, com um buquê de flores nas mãos e um sorriso encantador no rosto. Ela se assustou, sorriu, o abraçou forte e disse:
— Não acredito que você veio! Por que não avisou?
— Quis fazer uma surpresa. Queria te pedir em namoro pessoalmente — respondeu ele, ajoelhando-se diante dela.
— Eu aceito! — disse Isadora, emocionada, antes de beijá-lo. Um beijo intenso, apaixonado. Precisei tossir discretamente pra lembrá-la de que os pais ainda estavam na chamada.
— Eita! Amor, vem cá. Vem conhecer meus pais. Acabei de contar que estava namorando — disse ela, rindo.
Ela segurou a mão dele e o puxou para mais perto da câmera.
— Mãe, pai… esse é o Allef, meu namorado.
Naquele momento, diante da tela, vi o rosto de Allef pela primeira vez. Ele sorriu, simpático. Moreno cor de jambo, olhos escuros, barba rala, cerca de 1,77m de altura. Havia algo nele… difícil de explicar. Um charme silencioso, natural.
E ali estava ele. O homem que, sem saber, seria o fruto do meu pecado. O homem que despertaria em mim os desejos mais perigosos. É claro que, naquele instante, eu não podia prever nada disso. Tudo que senti foi um ciúme natural. Coisa de pai. Afinal, Isadora era minha única filha. Meu maior tesouro. Eu só queria protegê-la.
Mal sabia eu… que, em breve, seria eu o homem de quem ela precisaria ser protegida.