Parte 3 – Quando a Fera Desperta (Eu sabia quem ele era)

Um conto erótico de MalevoloMagnus
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1492 palavras
Data: 16/04/2025 19:05:22

Quando ele segurou minha cintura com aquelas mãos firmes e me encostou contra a bancada da cozinha, senti.

Não medo. Não dúvida.

Senti o chão mudar. O mundo sair do eixo.

Rodrigo havia ido embora.

O que estava atrás de mim agora era o outro.

O homem que mora por trás da fachada.

Dom Malévolo.

— Fica exatamente onde está — ele disse. A voz era baixa, seca. E definitiva.

Eu obedeci.

Sentia o vestido colado ao corpo, o tecido leve mal escondendo o calor entre as minhas pernas. As coxas já trêmulas. A respiração curta. Meu corpo já não era meu. Estava à espera dele. Das ordens dele. Do toque dele.

Ele passou por mim devagar. Fez questão de me olhar por inteiro, como quem avalia uma obra prestes a ser profanada.

— Você passou tempo demais brincando com fogo — ele disse. — E agora vai arder.

Ele se aproximou pela frente. O olhar nos meus olhos, as mãos na minha cintura.

E me beijou.

Mas não foi um beijo qualquer.

Foi domínio.

A boca dele tomava a minha como se quisesse redesenhar o caminho do meu desejo. A língua invadia com fome. Os dedos apertavam minha cintura como quem avisa: “agora você é minha.”

Quando ele afastou o rosto, falou devagar:

— Tira o vestido. Agora. Sem fazer cena.

Minhas mãos obedeceram antes da minha mente aceitar o que estava acontecendo.

O vestido caiu aos meus pés. Eu estava nua. Inteira. Oferecida.

O ar da cozinha estava frio. Mas minha pele queimava.

Ele não elogiou. Não perguntou se eu me sentia bonita.

Ele sabia que eu era.

E me olhou como quem está prestes a usar tudo.

— Vira de costas. Apoia as mãos no mármore.

Virei.

Senti os olhos dele percorrerem minha pele. O som de sua respiração pesada atrás de mim era música.

E então o primeiro tapa.

Firme. Cheio. Bem no meio da bunda.

Um estalo seco. Uma ardência que se espalhou como fogo.

Meus joelhos quase cederam.

— Você provocou isso, Larissa. Você quis me tirar da jaula. Agora vai aguentar.

Outro tapa. Do outro lado.

Minha pele respondia com calor. Meu sexo latejava. Eu estava molhada de um jeito que nunca estive antes. E ele sabia.

Meus gemidos começaram a escapar sem que eu quisesse.

— Silêncio — ele disse. — Você só geme quando eu mandar.

E então ajoelhou atrás de mim.

Abriu minhas pernas com as mãos, puxando os joelhos mais pra fora.

Me expôs inteira.

Soprou devagar contra a minha pele.

E depois... a língua.

Ele me lambeu com precisão e firmeza.

Desenhava círculos com a ponta, depois sugava com fome.

Cada movimento me fazia perder o controle.

Minhas mãos tremiam sobre a bancada.

Minha boca aberta. Mas eu segurei o gemido.

Porque eu queria obedecer.

E ele sentia isso.

— Goza só quando eu mandar — ele sussurrou.

— Sim, Senhor...

Aquela palavra saiu como uma revelação.

E ele... rugiu.

Me virou de frente. Me ergueu com facilidade e me colocou sobre a bancada fria.

O toque da pedra contrastando com o calor da minha pele.

Ele tirou a camisa com raiva. Depois a calça.

O corpo dele era firme, forte, bonito.

Pele branca com poucos pelos no peito.

O abdômen marcado.

E entre as pernas... ele estava pronto.

O membro ereto, grosso, firme, pulsando.

Cerca de 18cm. A glande rosada. Perfeita.

Eu salivei ao vê-lo assim.

E ele notou.

— Abre mais as pernas.

Eu obedeci.

Ele passou a glande por entre meus lábios inferiores, sem penetrar. Deslizou devagar, fazendo minha pele vibrar, meus olhos se fecharem.

— Olha pra mim — ele ordenou.

Abri os olhos.

— Você vai lembrar desse momento cada vez que pensar em me desafiar de novo.

E então, com um só movimento, ele entrou.

Fundo.

Inteiro.

Me rasgando em prazer.

Gemi alto. Muito alto.

Ele começou a se mover. Ritmo firme. Preciso.

As mãos segurando minha cintura, os olhos nos meus.

— Você é minha agora — ele dizia.

— Sim, sou... sua...

Os movimentos ficavam mais intensos.

Meus gemidos vinham em ondas.

E então ele parou.

— Vira de quatro.

Desci da bancada, apoiei os cotovelos no mármore, empinei a bunda.

Ele me penetrou de novo, dessa vez mais forte. Mais bruto.

E começou a bater.

Estocadas profundas.

Barulho de pele contra pele.

Minhas pernas tremiam.

Eu gozei primeiro. Forte. Molhada. Quente.

Mas ele continuou.

Me segurava firme. Me puxava contra ele.

— Pede — ele disse.

— Por favor...

— Pede direito.

— Deixa eu sentir você gozar dentro de mim, Dom...

E então ele se entregou.

Enterrou-se em mim com força. Gozou com um gemido rouco, possessivo, animal.

Ficamos ali.

Colados.

Quebrados.

Sujos.

Felizes.

Quando ele me virou e me beijou de novo, não havia mais máscara no rosto dele.

Não era o consultor.

Não era o marido da Amanda.

Era ele.

O Dom.

E eu... era toda dele.

Pela primeira vez na vida, eu sabia o que era se entregar.

E, acima de tudo, ser aceita exatamente como eu sou.

Desejosa.

Obstinada.

Pronta pra ser moldada.

Ficamos em silêncio por alguns segundos. O tipo de silêncio que só vem depois do caos. Depois do corpo se entregar, depois da mente se calar.

Estávamos na cozinha ainda.

A pele suada, a respiração pesada, meu corpo ainda trêmulo por dentro.

Rodrigo… ou melhor, ele… estava diferente.

Não no rosto.

Mas na postura.

No olhar.

No ar ao redor do corpo dele.

Dom Malévolo estava ali.

Vivo. Acordado. Desperto.

E eu não queria que ele fosse embora tão cedo.

— Fica de joelhos — ele disse, com a voz baixa.

A ordem veio sem hesitação. Como se já estivesse esperando aquele momento há muito tempo.

Eu me ajoelhei.

O chão frio tocou meus joelhos nus.

Minhas mãos descansaram sobre as coxas, os olhos abaixados.

Respirei fundo.

E por dentro… gozei de novo.

Não com o corpo.

Mas com a alma.

Porque eu sabia: era ali que eu pertencia.

— Olha pra mim — ele pediu.

Levantei os olhos.

Ele estava em pé, nu, o corpo ainda úmido, o membro ainda semi-ereto, os músculos contraídos.

— Você me provocou por semanas — ele continuou. — Jogou sujo. Mexeu comigo. E agora que a porta foi aberta... você não volta mais. Entende?

— Sim, Senhor.

A resposta saiu automática. Instintiva. E certa.

— Isso não é só sexo, Larissa. Isso é entrega. Você está disposta?

— Estou.

— Mesmo?

— Eu quero. Ser sua. Inteira.

Ele caminhou devagar, até estar à minha frente. Passou os dedos pelo meu queixo, depois pela boca. Os olhos cravados nos meus.

— A partir de agora, vai obedecer sem discutir. Vai se entregar sem medo. E vai confiar em mim como se sua pele dependesse disso.

— Sim, Senhor.

Ele estendeu a mão. Peguei. Me levantei com a ajuda dele.

— Vamos para o quarto. Agora vamos fazer isso do jeito certo.

No quarto dele, as luzes estavam baixas.

Ele me guiou até o centro do espaço e disse:

— Tira tudo. Fica nua.

— Sim, Senhor.

Tirei o que restava — os restos do vestido, o cabelo preso. Fiquei como vim ao mundo: inteira, sem defesas.

Ele abriu a gaveta da cômoda. De lá, tirou um colar de couro fino. Um anel metálico discreto na frente. Um símbolo. Um pacto.

— Isso aqui não é enfeite. É entrega. Vai usá-lo quando estiver comigo, nesse espaço, nessa dinâmica. Coloca.

Tomei o colar com as mãos e encaixei em volta do pescoço. Ajustei.

Me senti marcada.

De um jeito bom.

De um jeito meu.

— Muito bem — ele disse, e o elogio foi como um orgasmo verbal.

— Ajoelha novamente.

Obedeci.

Ele caminhava ao meu redor, observando, avaliando.

Estava em controle completo.

E eu… era só fogo em forma de carne.

— Agora vamos treinar sua obediência — ele disse. — Você só fala quando for permitido. Vai responder apenas com “Sim, Senhor” ou “Não, Senhor”. Vai manter os olhos baixos, a postura reta e a mente aberta. Entendeu?

— Sim, Senhor.

Ele caminhou atrás de mim. Suas mãos tocaram meus ombros, desceram pelas costas. Chegando na bunda, ele acariciou e depois deu um tapa seco. Forte. Preciso.

Ardeu. E o corpo reagiu com prazer.

— Boa menina — ele sussurrou.

O elogio me aqueceu mais que qualquer penetração.

— Levanta. Fica de pé, pernas afastadas.

Fiz o que ele mandou.

— Mãos atrás da nuca. Olhar para baixo.

Assumi a posição. Vulnerável. Aberta.

Me sentia... poderosa.

Por me entregar. Por confiar. Por querer.

Ele pegou um par de algemas leves de couro.

— Hoje será leve. Só pra ver como seu corpo reage. Amanhã… talvez vamos mais fundo.

Prendeu meus pulsos atrás da cabeça.

Me virou de frente ao espelho.

— Olha.

Me vi ali.

Pernas abertas.

Pele marcada.

Pescoço com o colar.

Olhos baixos.

E ele… atrás de mim.

— Você é minha agora. Vai dizer isso.

— Eu sou sua, Senhor.

— Mais uma vez.

— Eu sou sua.

— Agora fica em silêncio. E sente.

Ele ajoelhou atrás de mim.

E começou a lamber entre minhas pernas, lentamente.

Meus braços presos.

Minha respiração sumindo.

Meu gemido preso na garganta.

Eu tremia de novo. Molhada de novo.

— Não goza até eu mandar.

E ali começou o jogo.

De verdade.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive O Padrasto a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários