Era uma noite fria, o céu estava encoberto por nuvens densas e o vento parecia sussurrar segredos perdidos entre as árvores do parque. Josilene ajeitava o cachecol enquanto olhava ao redor, nervosa e cheia de expectativa. No fundo de sua bolsa, havia uma carta que escrevera para aquele encontro, palavras que acreditava nunca ter coragem de dizer em voz alta.
Ela ergueu o olhar ao longe, para a entrada do parque, e o viu. Bernardo parecia distraído, andando devagar, observando os arredores como se tentasse encontrar algo. Ou alguém. Ele carregava uma pequena flor amarela, meio amassada, na mão esquerda.
Os meses de troca de mensagens passaram como um filme pela mente dela. Quantas vezes havia pensado em desistir de manter a amizade com " B_e569tesudo"
Mas ele parecia entendê-la como ninguém. Aquele site, onde todos podiam ser quem quisessem, se tornou seu refúgio, um lugar onde ela não era apenas Josilene, a senhora recatada do bairro conservador de sua cidade, mas a" Loba_rabuda ", uma versão sua mais livre e aberta.
Então Bernardo se aproximou de Josilene que vendo-o com flor amarela exclamou:
- Bernardo!?
-Josilene!!? respondeu Bernardo
-Sim!! respondeu Josilene com um sorriso encantador
-Você é mais bonita ainda pessoalmente.
Sim, era uma mulher bonita, de cabelos negros curtos até os ombros. Tinha o nariz fino, boca bem desenhada e um olhar sério, com ar misterioso. Naquele encontro, usou maquiagem pela primeira vez, algo antes proibido pelo ambiente que circulava. Vestia um longo vestido preto que cobria quase todo o corpo, revelando apenas a silhueta de seu bumbum volumoso.
-Obrigada, e você é tão alto, não imaginava isso
Bernardo riu, de fato as fotos que ele enviava não reproduzia seus 1,90 de altura, mas de resto nada surpreendeu Josilene. Ele era como as fotos mostravam. Rapaz de pele branca, olhos e cabelos pretos, magro de sorriso leve e jovial.
-Você ta pronta para fazer isso aqui? perguntou Bernardo
-Eu não sei. Estou com o coração a mil por hora, pareço uma jovem adolescente tendo a minha primeira relação.
Bernardo rui e prontamente tentou acalma-la
-Existem momentos nas nossas vida que são unicos. Esse encontro entre nós, aqui nesse lugar nunca mais será o mesmo. A gente pode até voltar aqui depois, mas a experiência será outra. Então tente controlar o que você ta sentindo para aproveitarmos o momento.
Diante da resposta, Josilene olhou para aquele jovem rapaz e constatou que ele tinha uma maturidade que não parecia compatível com a idade dele. Então ela estendeu suas mãos e tocou as mãos de Bernardo e disse:
-Obrigada por me acalmar querido, estou mais convencida ainda que você é o homem certo, na hora certa.
Cercados por uma neblina densa, suas bocas se encontraram num beijo ardente. Bernardo segurava com a mão direita o rosto de Josilene que imediatamente procurou o zipper da calça do rapaz.
Ela tem sucesso na sua ação, em seguida a calça já se encontrava desabotoada e na altura da coxa do rapaz, que suspirou forte dizendo que ela era direta
-Você tem noção quanto tempo faz que espero por isso? estava a meses te desejando, muitas vezes gozei pensando em nós.
-Eu sei disso, também gozei muitas vezes olhando as fotos que você me enviava.
-Então não me peça para não ser direta rsrs
Agora ela manejava seu objeto de tesão, movimentando-o para cima e para baixo. Ela apertava-o com força, lambia a glande avermelhada para em seguida sua boca engolir pela metade fazendo ela se engasgar levemente.
Ela então levanta-se, fica de pé e começa a se despir. Bernardo olha tudo atentamente, ele agora tinha a sua frente a mulher que desejou, nua. Seios médios de aréola enegrecidos e mamilos pontudos. Pelos pubianos não aparados e uma bunda avantajada e empinada completavam o pacote do objeto de desejo de Benerdo.
Agora foi a vez dele de ser direto, descontrolado, puxando Josilene e colocando-a sobre seu colo. De frente para ele, Josilene começa a descer e subir intensamente na pica de seu novinho, o velho banco verde da praça resiste. Aos poucos, os corpos de ambos começam a transpirar, a mão de Bernardo sobre a cintura de Josiane passa a escorregar.
-Me chama de rabuda, vai Bê.
-Fode sua rabuda gostosa, fode pro seu novinho
-Aai que tesão Bê, seu pauzudo do caralhooô
Ambos repetiam os apelidos carinhosos que deram um para o outro como se fosse um mantra enquanto fodiam, aumentando mais ainda o tesão entre eles. Josilene também proferia alguns palavraõs, algo que não era seu habito. Porém, mesmo entregue ao tesão, Josiane se assustava com o balançar das folhas produzidas pelo vento, seu medo de ser paga transando ainda estava ali, presente enquanto fodiam.
-Não se distraia minha rabuda, não é ninguém, é só o vento, continua fodendo, vai
- Siim, siim Bê, adoro quando vc fala assim..
-Só aproveita algo unico na vida
Josilene volta a beija-lo, ao mesmo tempo que geme de prazer, mas agora mais alto desafiando o medo que sentia de ser pega.
Deitados no banco, de ladinho, Josilene não se aguenta mais de tanto prazer. O orgasmo fez com que ela tremesse, seu corpo parecia ter sido atingido por uma descarga elétrica. Vendo-o aquilo, Bernardo goza em seguida, espalhando sua porra, parte no banco, parte no corpo de Josilene
Minutos depois, com o folego restabelecido, Bernardo encontra-se sentado sozinho no banco, vendo a figura de Josilene sumir em meio a neblina. Em suas mãos apenas a carta, onde dizia-se:
Bernardo, você me libertou.
Talvez nem tenha percebido o que fez ou como fez. Mas, com você, descobri que posso existir além dos papéis de esposa e mãe. Que posso me vestir como quiser, falar o que penso, desejar o que sinto. Que tenho o direito de ser quem sou e não só o que esperam de mim. Vou me libertar das amarras que me aprisionam. Levarei você comigo, não como uma lembrança do que passou, mas como o momento em que comecei a viver de verdade.
Com carinho, sua Loba_rabuda
