Quando a dor sucumbe ao desejo

Um conto erótico de Luiz
Categoria: Gay
Contém 1725 palavras
Data: 12/04/2025 09:46:44

A noite estava abafada e quente e mesmo que a janela estivesse aberta, a sensação era sufocante. Isso acabava deixando-o ainda mais desconfortável, como se não bastasse o fato de seus pais estarem fazendo de conta que ele não existia desde a noite em que ele decidiu abrir seu coração para eles e assumir a sua orientação sexual.

Ele os ouvia andar pela casa, mexendo nas coisas e conversarem entre si, mas com ele que era seu único filho não trocavam uma palavra e depois disso acabou entristecendo e se isolando em seu quarto com o peso do desprezo sobre suas costas. Seus pais jamais o aceitariam.

Certa manhã, depois que os pais saíram de casa para trabalhar, decidiu não ir para a loja onde era atendente desde que se tornou maior de idade. Precisava espairecer um pouco e decidiu andar pelo bosque próximo de sua casa, respirar ar fresco e assim teria a oportunidade de pensar melhor nas coisas que estava passando e quem sabe buscar uma forma dos pais se reconciliarem com ele.

A casa de sua familia ficava na área rural da cidade e aquele bosque fazia a divisa entre a sua cidade e a cidade vizinha.

Andou pela mata de árvores altas e frondosas por quase meia hora. O som dos pássaros e do vento a farfalhar as folhas das árvores eram reconfortantes. Embora o dia estivesse quente, as sombras das copas das árvores ajudavam a quebrar o calor extremo e para aliviar o calor decidiu ir até o rio e entrar na água para se refrescar um pouco.

Já havia feito isso inúmeras vezes e se alegrou quando começou a ouvir o barulho da água do riacho. Porém não esperava o que encontrou.

Lá, envolto pela água fresca e reconfortante do riacho havia um homem. Ele nadava livremente e parecia integrado ao ambiente natural. Na margem do riacho havia uma mochila de lona surrada que sugeria que o homem estivesse no local de passagem.

Aquela visão mexeu com o jovem que não sentiu um calafrio subir-lhe pela espinha. O homem nadava completamente nu. Aparentava ter uns quarenta anos ou pouco mais, tinha o corpo bronzeado pelo sol e fartos pelos lhe cobriam o peito e usava um bigode proeminente e escuro.

Ele ficou ali em silêncio, observando o homem por um bom tempo, todo o seu ser estava exatamente naquele lugar, os pensamentos e angústias pareciam não afetar-lhe mais e embevecido pelo que via permitiu-se sonhar e desejar o desconhecido muito fortemente a ponto de não perceber que resvalou num galho no arbusto próximo e fazendo a folhagem balançar.

Isso chamou a atenção do indivíduo que ouviu o barulho em meio o silêncio da mata.

O homem olhou ao redor e não teve dificuldade em encontrar o rapaz que tentava inútil e desajeitadamente se ocultar dele, mas nada fez, apenas voltou a nadar como se nada tivesse acontecido.

A seguir, se dirigiu para a margem do rio de águas tranquilas. Caminhou até sua mochila e retirou de dentro dela algo que levou à boca. Mastigou por um tempo e antes de retornar para o rio olhou mais uma vez na direção do tímido rapaz.

No instante seguinte, o homem seguiu decidido na direção do rapaz que permaneceu estático, enquanto via o homem caminhar completamente nu na sua direção, cujo corpo se avolumava conforme se aproximava e cujos fartos pelos estavam grudados à pele molhada.

Ao chegar próximo o suficiente o homem postou-se bem diante do jovem que olhava para ele com certo temor.

_ Não tenha medo meu jovem, vim até aqui apenas para me banhar e me surpreendi em ver você aqui. Como se chama - perguntou.

_ Me chamo Beto, quer dizer, Alberto, mas todos me chamam de…

_ Beto, disse o homem, cortando-o com um sorriso no rosto. A água está ótima. Você não vem?

Beto olhou para o homem nu diante de si. Seus olhos eram castanhos e expressavam muita força. A seguir desviou o olhar para a vitilhando homem e ficou impressionado com a magnitude do que via. Aquilo era de fato majestoso, mesmo em repouso.

O homem lhe estendeu a mão npara ajudá-lo a se levantar e sair daquela posição incomoda e assim quebsebviu de pé, seguiu na companhia do homem até a margem do rio.

_ Anda, tire as roupas, disse o homem com aquela voz grave e sedutora.

No inicio Beto se sentiu envergonhado, mas a confianca daquele homem o inspirava. Retirou toda a sua roupa devagar colocou-as sobre uma moita para não molharem ou sujarem.

A água estava fresca e convidativa e assim que se viu quase todo submerso, os dois começaram a conversar. A tarde já se iniciava e depois de quase uma hora, Beto já havia aberto sua vida para aquele desconhecido tamanha foi a confiança que ele inspirava e foi naquele momento que suas almas pareceram se conectar.

Enquanto nadavam, a cumplicidade entre eles foi crescendo e seus corpos roçavam um no outro. Beto estava estasiado por sentir aquele homem rústico e másculo deixar-se envolver daquela maneira com ele, até que sentiu o homem tocar-lhe as nádegas buscando encontrar o que lhe era precioso.

Ele percebeu que os toques intensificaram e o fogo começou a arder dentro dele, até que em meio a onda de prazer que aquele homem lhe proporcionava, se aproximou mais e tocou-lhe o membro sob a água. Encontrou-o duro, grande e grosso.

Olhou nos olhos do homem que aceitava suas caricias com naturalidade enquanto ele o puxava para A beira do riacho.

O estranho o abraçou sem qualquer cerimônia beijou-lhe os lábios sedentos. Sua língua invadiu sua boca e instantes depois estavam ambos arfando de desejo.

O homem se escorou na beira do barranco deixando exposto o membro duro em riste. Era realmente muito grande, reto e com muitas veias salientes.

Beto estava acariciando-o quando de repente sentiu um impeto de abocanhar aquele instrumento de prazer e antes ue fizesse isso olhou para o desconhecido e disse:

_ Mas eu ainda nem sei o seu nome, falou de um jeito sincero e desconsertado.

_ Eu me chamo Alberto, mas a partir de agora você pode me chamar de Betão.

Beto achou graça terem o mesmo nome e em seguida deu vazão aos sentimentos e desejos represados e abocanhou o membro daquele homem fenomenal. Sorveu o membro todo. Lambia a glande e haste até chegar nas bolas peludas do seu macho que gemia ao toque de sua lingua.

_ Isso, faz assim. Chupa ele todo. Isso,engole tudo até chegar na garganta, dizia o maduro, urrando de desejo e procurando afastar as nádegas de Beto a fim de encontrar seu buraquinho.

Foi só triscar o dedo na portinha que Beto gemeu de prazer. Em seguida o homem puxou-lhe pela cintura encaixando-o em seu colo. Ele umedeceu o mais quem pode seu membro e trouxe Beto para mais perto de si.

Beto sabia o que ele estava planejando e enquanto se beijavam, deixou-se escorregar, permitindo que o enorme membro o invadisse.

_Ahh! Posso senti-lo dentro de mim, mal posso me mexer. Me sinto completamente invadido.

O membro do homem maduro latejava dentro dele e em seguida Beto sentiu seu macho tirar o pau quase todo de dentro dele e enfiar tudo novamente. Aquela era uma sensação única. Afinal só tinha se entregado para um outro único homem anteriormente e agora podia ver o quanto ele era pequeno se comparado à vara que enfrentava à beira do riacho.

Betão colocou o carinha de quatro, escorado numa pedra e tornou a penetrar-lhe. O membro grosso e comprido esticou-lhe as pregas e alojou-se dentro dele novamente. O macho fodia seu buraquinho desfazendo qualquer possibilidade de lhe restar uma única prega intacta.

Beto sentia um prazer imenso, seu pênis estava duro e sentia o membro do macho esfregar-lhe as entranhas acariciando-o por dentro. Gozou abundantemente sem sequer se tocar e só depois de muito tempo Betão anunciou que iria enchê-lo com seu leite. Sentiu o membro ficar ainda mais espesso e em seguida pode sentir jatos fortes de sêmen serem despejados no fundo de seu cólon.

O macho urrava enquanto gozava e seu pau latejava e não dava o menor sinal de amolecer.

Beto senti-se inundado e ao mesmo tempo completamente feliz enquanto seu rabinho continuava a ser estourado por aquele macho peludo e viril até que Betão gozou mais uma vez. Um orgasmo intenso e avassalador. Debruçou-se sobrenonpassivo que mantinha-se estático, apenas sentindo o membro pulsar dentro dele e a seguir escorregar de dentro dele.

Se beijaram mais uma vez e naquele momento os dois se apaixonaram.

Betão vestiu apenas um calção de moleton surrado que havia dentro da sua mochila. Beto fez de tudo para manter dentro dele o néctar que lhe fora dado por aquele homem tendo apenas a natureza como testemunha.

Os dois seguiram juntos pelo bosque e trocaram confidências. Na orlanda floresta Betão parou por um momento e disse a Beto que o esperaria naquele mesmo local no dia seguinte por volta das nove da manhã. Se ele viesse para o encontrar era porque o destino quis assim. Caso não aparecesse, entenderia o recado e teria para si apenas a lembrança daqueles bons momentos que tinham vivido.

Beto sorriu para aquele home sedutor e prometeu que o encontraria no dia seguinte.

Betão sorriu de satisfação e virou as costas embrenhando-se na mata.

Beto chegou em casa e antes de se deitar disse aos pais que havia encontrado um novo emprego na cidade vizinha e que iria para lá no dia seguinte.

Os pais acharam que o jovem havia tomado jeito e estava tentando mudar, se é que isso era possível.

Na manhã seguinte arrumou apenas o que era necessário; se despediu dos pais e seguiu pela estrada até chegar ao ponto de encontro e ali ficou esperando por certo tempo. Olhou no relógio e viu que marcava nove horas. Quando levantou a cabeça ne o viu ao longe. Ele não faltou com sua palavra. Beto se sentiu radiante. Se encontraram e selaram sua união com um terno beijo

Seguiram juntos, lado a lado pela floresta, atravessaram o rio até chegar na cidade vizinha onde Betão era dono de uma grande chácara. Era um homem de posses que por infortúnio da vida vivera solitário e recluso até aquele momento em que se encontraram e agora se completavam.

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Comentários

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Luiz, tua narrativa comoveu-me deveras. Uma história simples mas cheia de significados e tesão. Seria muito bom saber sobre a vida juntos de Beto e Betão. Conte-nos mais...

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