As semanas depois do feriado no sítio passaram como um borrão, mas a culpa tava grudada em mim como uma sombra. Eu tentava me convencer de que dava pra esquecer – a Grazi chupando meu pau, a porra escorrendo pela boca dela, o beijo dela com a Mari, a buceta dela à mostra no carro. Caralho, era minha irmã. Mas toda vez que eu achava que tava superando, alguma merda acontecia, e a tensão voltava, como um soco no peito.
Na semana passada, por exemplo, eu tava no corredor de casa, indo pro banheiro, quando a Grazi saiu do quarto dela, só de camiseta larga e calcinha, o cabelo molhado do banho. Ela passou por mim, roçando o ombro no meu peito, e olhou pra trás, os olhos claros brilhando por um segundo, antes de entrar no quarto e fechar a porta. Não disse nada, nem precisava. Meu pau ficou duro na hora, e eu fiquei parado, o coração disparado, a culpa me esmagando. A gente nunca falou sobre o sítio, nem uma palavra, e isso tava me matando. Era como se ela fingisse que nada aconteceu, mas aqueles olhares, aqueles roçares, me deixavam louco, sem saber se era coisa da minha cabeça ou se ela tava jogando comigo.
Com a Mari, as coisas tavam bem, mas a gente mal se via fora do cursinho. O vestibular tava chegando, e a gente tava afundado em livros, simulados e café ruim. Ela queria passar pra Direito, eu pra Relações Internacionais, na mesma faculdade, e a pressão tava foda. A gente se encontrava no intervalo, trocando uns beijos no canto da sala, às vezes uma mão boba no banheiro do cursinho, mas era tudo corrido, uns amassos que não matavam o tesão. Eu tava explodindo, e pelo jeito que a Mari me olhava, os olhos brilhando de fome, ela também não aguentava mais se resolver sozinha.
A Grazi, por outro lado, não fazia cursinho. Sempre foi nerd, estudava sozinha no quarto, com aqueles livros grossos de biologia e química, se preparando pra Medicina numa outra faculdade. Às vezes, eu a via na mesa da sala, de óculos, cabelo preso, mordendo a caneta, e lembrava da fio dental, da língua dela no meu pau. Caralho, eu precisava parar. Mas era impossível, com ela ali, tão perto, tão… Grazi.
***
Meses se passaram e o dia do vestibular chegou como um alívio e uma tortura. Era uma manhã de terça-feira, o sol quente demais pra novembro, e eu tava no carro do meu pai, emprestado com a desculpa de que ia pro shopping com a Mari depois da prova. Mentira. A gente tinha combinado de ir pro motel. Fazia semanas que a gente não transava de verdade, só aquelas escapadas no banheiro, e a tensão dos estudos tava nos matando. Eu precisava da Mari, do corpo dela, do calor dela, pra apagar a Grazi da minha cabeça, nem que fosse por uma noite.
Peguei a Mari na casa dos avós dela, e ela entrou no carro com um sorriso sacana, o vestido leve subindo pelas coxas bronzeadas, os olhos brilhando por baixo dos óculos de armação fina. Ela tava linda, como sempre, e meu pau já tava meio duro só de olhar.
— Nervoso, amor? — ela perguntou, jogando a bolsa no banco de trás, a mão descansando na minha coxa, os dedos roçando de leve.
— Porra, demais — respondi, rindo, mas era verdade. Não só pela prova, mas por tudo – a Grazi, o sítio, a culpa que não saía de mim.
— Relaxa, a gente vai arrasar. E depois… — ela piscou, a mão subindo um pouco mais, apertando minha coxa. — Tô louca pra te sentir.
Eu engoli em seco, o coração disparando, e dirigi até o local da prova, a cabeça girando com o que vinha depois.
A prova foi um inferno – quatro horas de questões, o calor do ginásio, o barulho dos lápis riscando. Mas quando saí, vendo a Mari me esperando na saída, o cabelo preso num rabo de cavalo, o vestido colado no corpo, senti um alívio foda. A gente tava livre, pelo menos por hoje.
— Como foi? — perguntei, puxando ela pra um beijo rápido, sentindo o gosto de bala de menta na boca dela.
— Foda, mas acho que mandei bem — ela disse, rindo. — E tu?
— Sei lá, acho que passei — falei, dando de ombros. — Tô mais pensando no motel.
Ela riu alto, me dando um tapa no braço, e entrou no carro, já tirando os óculos e soltando o cabelo. Eu dirigi até o motel mais próximo, um lugar meio vagabundo, mas discreto, era o que o nosso dinheiro dava pra pagar - o coração batendo forte, o tesão misturando com a culpa que ainda rondava.
O quarto do motel era simples – cama grande com lençol branco, luz fraca de neon, espelho na parede. O ar condicionado zumbia, e o cheiro de desinfetante com cigarro misturava com o perfume doce da Mari. Ela trancou a porta e se jogou em mim, as mãos no meu pescoço, a boca na minha, um beijo feroz, cheio de fome. A língua dela invadiu minha boca, quente, molhada, os dentes mordendo meu lábio inferior, e eu gemi, as mãos agarrando a cintura dela, puxando ela contra meu pau, já duro na calça.
— Caralho, Mari, tu tá me matando — murmurei, a voz rouca, enquanto ela ria, os olhos brilhando.
— Tô louca por ti, amor — ela sussurrou, puxando minha camiseta pela cabeça, as unhas riscando meu peito, deixando marcas vermelhas que ardiam gostoso.
Eu arranquei o vestido dela, o tecido leve caindo no chão, revelando uma calcinha preta de renda e um sutiã combinando. Os seios dela tavam inchados, os bicos duros marcando o tecido, e eu puxei o sutiã, jogando ele pro lado, a boca no peito dela, chupando o bico com força, a língua girando, sentindo ela gemer e arquear o corpo.
— Porra, Gabriel, isso… — ela gemeu, as mãos nos meus cabelos, puxando com força.
Eu a empurrei pra cama, tirando a calça e a cueca, meu pau pulando livre, brilhando com pré-gozo. Mari se ajoelhou na cama, os olhos fixos no meu pau, e lambeu a cabeça, lenta, a língua quente traçando a veia, me fazendo tremer. Ela chupava com vontade, engolindo até a garganta, a saliva escorrendo pelo queixo, o som molhado ecoando no quarto. Eu gemi alto, as mãos nos cabelos dela, guiando o ritmo, o calor da boca dela me levando ao limite.
— Tua vez, amor — falei, puxando ela pra cima, deitando ela na cama.
Tirei a calcinha dela, a buceta brilhando, molhada pra caralho, os lábios inchados. Beijei a coxa dela, subindo devagar, o cheiro dela me deixando louco. Minha língua tocou o clitóris, quente, molhado, e ela gritou, as pernas tremendo. Chupei devagar, a língua girando, os dedos abrindo os lábios, sentindo ela se contorcer, as mãos agarrando o lençol.
— Caralho, Gabriel, não para… — ela gemeu, a voz tremendo, o corpo arqueando.
Eu chupei mais forte, a língua mergulhando na buceta, o gosto doce e salgado me dominando, até ela gozar, a buceta apertando minha boca, o corpo convulsionando, os gemidos ecoando no quarto. Ela desabou, ofegante, mas puxou meu rosto pra um beijo, a língua dela provando o próprio gozo, selvagem, quente.
— Quero te sentir, amor — ela sussurrou, subindo em mim, as coxas abertas, a buceta roçando meu pau.
Ela guiou meu pau pra dentro, descendo devagar, gemendo baixo, os olhos fechados, a boca entreaberta. A buceta dela era quente, molhada, apertada, engolindo meu pau centímetro por centímetro. Ela rebolava, as mãos nos meus ombros, os seios balançando, os bicos duros brilhando na luz neon. Eu agarrei a bunda dela, firme, os dedos afundando na carne macia, e meti pra cima, o som dos nossos corpos batendo ecoando.
— Porra, Mari, tu é perfeita — gemi, a cabeça girando, o tesão me rasgando.
Ela riu, acelerando, a buceta apertando meu pau como um torno, até gozar de novo, o corpo tremendo, as unhas cravando meus ombros. Mas não parou. Virou de quatro, empinando a bunda, a buceta brilhando, inchada, molhada. Olhou por cima do ombro, mordendo o lábio.
— Me come assim, Gabriel… mete fundo — ela pediu, a voz rouca, cheia de desejo.
Eu me ajoelhei atrás dela, as mãos nos quadris, e meti fundo, num movimento firme, sentindo ela me engolir. Mari gemeu alto, jogando a cabeça pra trás, o cabelo caindo pelas costas. Eu metia forte, a bunda dela batendo contra meu colo, o som molhado da buceta misturando com os gemidos dela. Num impulso, molhei o dedo com a saliva e rocei o cuzinho dela, tímido, esperando a reação. Mari gemeu mais alto, empinando mais a bunda.
— Caralho, isso, Gabriel… mete o dedo — ela pediu, a voz tremendo, o corpo se contorcendo.
Eu enfiei o dedo devagar, sentindo o cuzinho apertado, quente, enquanto metia na buceta, o ritmo acelerando. Mari gritava, a bunda tremendo, a buceta apertando meu pau, e eu tava vendo estrelas, o tesão me dominando.
— Tô gozando, porra… — gritei, o orgasmo me rasgando, jatos de porra explodindo dentro da buceta dela, enquanto ela gozava de novo, o corpo convulsionando, o dedo ainda no cuzinho.
Desabei na cama, ofegante, o suor escorrendo, o coração disparado. Mari riu, deitando do meu lado, a perna jogada sobre a minha, a buceta ainda brilhando, a porra escorrendo pela coxa. Ela me beijou, lento, a língua dançando na minha, e sorriu, os olhos brilhando.
***
— Caralho, amor, isso foi foda — ela disse, a voz rouca, traçando círculos no meu peito com o dedo. — Tu sempre me deixa louca.
— Tu que é demais — respondi, rindo, mas senti um aperto no peito, uma sombra que não saía. A Grazi. A porra na boca dela, o beijo com a Mari, a buceta no carro. Eu precisava falar.
— Mari… — comecei, a voz falhando, o coração disparado. — Sobre o sítio… a Grazi…
Ela ficou quieta por um segundo, o dedo parando no meu peito. Depois, levantou o rosto, os olhos sérios, mas sem julgamento.
— O que tem, amor? — ela perguntou, a voz suave, como se soubesse o que vinha.
— Caralho, Mari, eu não consigo esquecer — falei, a voz tremendo. — Minha irmã, porra. A gente… ela… e tu tava lá, tu viu, tu atiçou. Eu não sei como lidar com isso.
Ela suspirou, sentando na cama, o cabelo caindo sobre os seios nus. Pegou minha mão, apertando forte, e olhou nos meus olhos.
— Gabriel, escuta — ela disse, firme. — O que rolou no sítio foi foda, eu sei. Não é uma coisa que a sociedade aceita, e tu tá se sentindo culpado pra caralho. Mas pensa bem: ninguém se machucou. Todo mundo era adulto, todo mundo quis. Foi o tesão, o calor do momento, a vodka, o beck, sei lá. Não foi planejado, só aconteceu.
— Mas é minha irmã, Mari — murmurei, a culpa me esmagando, o aperto no peito crescendo.
— Eu sei, amor — ela disse, a voz mais suave, puxando meu rosto pra ela. — E eu não tô dizendo que foi certo, ou que devia rolar de novo. Mas tu não pode se torturar pra sempre. A Grazi tá de boa, tu viu como ela age, como se nada tivesse acontecido. Talvez pra ela tenha sido só… uma loucura, sabe? E eu tava lá, eu puxei, eu sei. Mas não foi pra te foder, foi porque tava todo mundo no fogo, e eu achei que tu queria.
Eu fiquei quieto, a cabeça girando. Ela tava certa, de algum jeito. A Grazi agia como se nada tivesse rolado, rindo no almoço, estudando no quarto, mas aqueles olhares, aqueles roçadas… caralho, era coisa da minha cabeça? Ou ela tava sentindo o mesmo que eu?
— Tu acha que ela… sei lá, que ela pensa nisso? — perguntei, a voz baixa, quase com medo da resposta.
— Não sei, Gabriel — Mari disse, sincera. — Mas ela não tá te tratando diferente, tá? Não tá te evitando, não tá te julgando. Talvez ela só queira deixar pra lá. Você sempre me falou que ela sempre foi quieta e na dela. E tu devia tentar fazer o mesmo. Foca na gente, no vestibular, no que a gente tem. Isso aqui — ela apontou pra gente, nus na cama — é real, é foda, é nosso.
Eu balancei a cabeça, o aperto no peito aliviando um pouco, mas não sumindo. A Mari me puxou pra um beijo, lento, quente, e deitou no meu peito, a respiração dela acalmando a minha. Ela tava certa, eu precisava tentar esquecer. Mas a Grazi ainda tava lá, na minha cabeça, na minha casa, no meu sangue, e eu não sabia se ia conseguir.
Saímos do motel perto das 22h, o céu escuro, as luzes da cidade piscando. Deixei a Mari na casa dos avós, e ela me beijou, prometendo ligar amanhã pra falar da prova. Dirigi pra casa, a cabeça girando com a conversa, com o sexo, com a Grazi. Quando cheguei, a casa tava quieta, meus pais dormindo, o relógio marcando 22h47. Subi pro quarto, passando pelo da Grazi, a porta entreaberta. Ela tava na cama, deitada de lado, a luz do celular iluminando o rosto, os fones nos ouvidos. A camiseta tava levantada, mostrando a calcinha branca, e ela mexeu as pernas, como se sentisse meu olhar. Meu pau pulsou, o coração disparado e fui em direção ao meu quarto.
Me joguei na cama, o quarto escuro, o silêncio pesado. A Mari tinha razão – foi consensual, ninguém se machucou, foi só tesão. Mas a culpa ainda tava ali, misturada com o desejo, com a imagem da Grazi, da boca dela, da buceta no carro. Eu precisava superar, focar na Mari, no vestibular, na vida. Mas como, com a Grazi tão perto, tão real, tão errada? Fechei os olhos, tentando dormir, mas a sombra dela não saía, e eu sabia que isso não ia acabar tão fácil.