Desejos Proibidos - Capítulo 4 - O Fogo de Mariana

Um conto erótico de Mariana
Categoria: Heterossexual
Contém 3347 palavras
Data: 30/04/2025 11:11:06

Eu não acredito em destino, mas às vezes penso que a vida me jogou pro Gabriel por algum motivo. Tô aqui, deitada no quarto do sítio, com ele dormindo do meu lado, a porra dele ainda escorrendo da minha buceta, e a Grazi, a irmãzinha dele, na cama ao lado. Eu sei que ela tava se tocando enquanto a gente fodia. Vi o cobertor dela mexendo, os movimentos sutis, e, caralho, isso me levou às nuvens. Não conto pro Gabriel, porque ele ia surtar, mas a ideia da minha cunhada me olhando, gozando enquanto eu gozava, tá queimando na minha cabeça. Antes de chegar nesse momento, deixa eu contar quem eu sou, porque minha história não é como a do Gabriel, com casa grande e pais que bancam tudo.

Eu tenho 18 anos, e minha vida sempre foi uma batalha. Minha mãe, Carla, teve uma vida foda. Ficou grávida de mim aos 17, de um drogadinho da escola que sumiu assim que soube. Ele queria que ela abortasse, mas ela me quis. Então, fui criada pela minha mãe e pelos meus avós, numa casa simples no subúrbio. Minha mãe trabalhava como caixa de supermercado de dia e fazia bicos à noite – faxina, costura, qualquer coisa pra pagar as contas. Meus avós, Seu João e Dona Rosa, eram o alicerce. Meu avô consertava eletrodomésticos, e minha avó fazia bolos pra vender. Cresci com pouco, mas com amor.

Estudei em escola estadual, diferente do Gabriel, que sempre teve escola particular e mesada gorda. Pra mim, tudo era mais difícil. Eu era rebelde pra caralho, brigava com professores, matava aula, fumava escondido. Aos 15, repeti o ano por mau comportamento. Foi nessa época que minha mãe descobriu um câncer de mama. Eu tava numa fase foda, não queria saber de nada. Perdi a virgindade com um cara qualquer, um idiota que nem lembro o nome, só porque tava com raiva do mundo. Não foi nada especial, só uma transa rápida que me deixou mais vazia. Eu tomava anticoncepcional desde os 15, por orientação médica, porque minha mãe queria me proteger de acabar como ela.

Mas aí minha mãe me chamou pra uma conversa séria. Ela tava com o cabelo caindo por causa da quimio, mas ainda tinha aquele olhar forte. Disse que não queria que eu acabasse como ela – sozinha, sofrendo pra criar uma filha, dependendo de bicos. Meus avós não iam viver pra sempre, e eu precisava me virar. Aquilo me quebrou. Pela primeira vez, vi que tava jogando minha vida fora. Não queria decepcionar minha mãe, não quando ela tava lutando pra viver.

Nos três anos seguintes, eu mudei. Virei outra pessoa. Decidi que queria ser advogada, entrar numa faculdade pública, fazer minha mãe ter orgulho. Estudava até de madrugada, fazia resumos, pegava livro emprestado. Mas o câncer venceu. Minha mãe morreu quando eu tinha 17, e o mundo desabou. Meus avós, vendo que eu tava afundando em tristeza, me botaram pra sair mais. Eles usaram o pouco dinheiro que minha mãe deixou pra pagar um cursinho pré-vestibular. Disseram que era o que ela ia querer.

Foi no cursinho que conheci o Gabriel. Ele era o tipo de cara que chama atenção sem fazer esforço – alto, cabelo bagunçado, sorriso de canalha. Mas tinha algo mais, um jeito de olhar que me fazia sentir vista. Ele não era só o playboy que parecia. Tinha uma energia que me puxava, e eu, que nunca me apaixonei, comecei a sentir coisas que não explicava.

A gente começou a se falar no intervalo do cursinho, zoando os professores, trocando ideia sobre o vestibular. Ele me chamava de “diabinha” por causa do meu jeito provocador, e eu ria, mas por dentro tava derretendo. Um dia, ele me chamou pra estudar na casa dele. Eu sabia que não ia ser só estudo, e, caralho, eu queria ele.

Cheguei na casa do Gabriel numa sexta à noite, com a desculpa de estudar química. A casa era grande, arrumada, bem diferente da minha. Ele me levou pro quarto, e a gente sentou na cama, com livros abertos, mas nenhum dos dois tava focado. Ele tava com uma camiseta justa que marcava o peito, e eu, com uma saia curta e uma regata que deixava os seios bem à mostra. Sabia o que tava fazendo.

— Tô tentando entender essa porra de estequiometria, mas tu tá me distraindo — ele disse, com aquele sorrisinho sacana.

— Eu? Tô quietinha aqui — provoquei, mordendo o lábio e me inclinando pra ele ver o decote.

— Quietinha, sei… Tu é um perigo, diabinha — ele retrucou, se aproximando.

Aí ele me beijou, e, caralho, foi como se o mundo parasse. A boca dele era quente, a língua explorando a minha com uma fome que me deixou molhada na hora. Agarrei o cabelo dele, puxando ele pra mim, e ele gemeu baixo, as mãos na minha cintura.

— Porra, Mari, tu me deixa louco — ele murmurou, me jogando na cama.

Ele tirou minha regata, o sutiã voou, e a boca dele foi pros meus seios, chupando os mamilos com força, mordendo de leve. Eu gemia, arqueando o corpo, sentindo o pau dele duro contra minha coxa por cima da calça.

— Chupa mais, Gabriel… isso, caralho… — pedi, puxando o cabelo dele.

Ele desceu, tirando minha saia e a calcinha, e a língua dele tava na minha buceta, lambendo devagar, depois chupando o clitóris com uma pressão que me fez ver estrelas. Eu gemia alto, as pernas tremendo, segurando a cabeça dele contra mim.

— Tô gozando, porra… não para! — gritei, o orgasmo me rasgando enquanto ele lambia mais rápido.

Ele subiu, rindo, o rosto brilhando com meu gozo, e me beijou, me fazendo sentir meu próprio gosto. Tirei a camiseta dele, arranhando o peito, e abri a calça, liberando o pau duro, grosso, pulsando. Masturbei ele, olhando nos olhos, querendo deixar ele louco.

— Quero te foder, Mari… — ele disse, a voz rouca, me virando de bruços.

— Então fode, seu puto — provoquei, empinando a bunda.

Ele meteu de uma vez, e eu gritei, sentindo ele me preencher. Ele segurou meus quadris, metendo forte, o som dos nossos corpos batendo ecoando no quarto. Eu gemia, pedindo mais, e ele obedecia, puxando meu cabelo com uma mão enquanto a outra apertava minha bunda.

— Caralho, Mari, que buceta gostosa… — ele rosnou, metendo mais fundo.

— Me arromba, Gabriel… fode com força! — pedi, gozando de novo, a buceta apertando ele.

Ele me virou de frente, jogando minhas pernas nos ombros, e meteu de novo, olhando nos meus olhos. Era intenso pra caralho, como se ele quisesse me marcar. Eu arranhava as costas dele, gemendo alto, enquanto ele chupava meus seios, metendo sem parar.

— Quero tu por cima, Mari... — ele disse, se deitando e me puxando.

Subi nele, cavalgando com força, os seios balançando na cara dele. Ele chupava meus mamilos, as mãos na minha bunda, me guiando enquanto eu rebolava, sentindo o pau dele bem fundo.

— Porra, Gabriel, tu me fode tão gostoso… — gemi, gozando de novo, o corpo tremendo.

— Tô quase gozando… — ele avisou, ofegante.

— Goza na minha buceta, Gabriel! — mandei, rebolando mais rápido.

Ele gozou com um grunhido, enchendo minha buceta com porra quente, e eu desabei em cima dele, os dois suados, rindo. Ficamos ali, embolados, e eu sabia que tava apaixonada. Não era só sexo. Era ele.

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Depois daquela noite, a gente virou um casal. Transava em qualquer canto – carro, banheiro, até no cursinho, numa sala vazia. Mas também éramos parceiros. Ele me ajudava com química, eu explicava português. Um dia, ele me chamou pra uma festa de Halloween na casa do amigo dele, o Lucas. Eu tava animada, mas não fazia ideia de como aquela noite ia mudar tudo.

A festa tava lotada, com luzes coloridas, música alta, e todo mundo fantasiado. Eu fui de diabinha – saia curta, chifres, maquiagem pesada. Gabriel tava com uma fantasia estranha, tipo um capeta cafetão, sei lá. Era um terno com uma camisa aberta, uns óculos escuros ridículos, e um chapéu que ele tirou logo porque tava com calor. Foda-se, ele tava um gostoso pra caralho, o peito à mostra, o sorriso de canalha. Mas o que me pegou foi ele olhando pra outra pessoa: a Grazi, a irmãzinha dele.

Ela apareceu de anjo negro, com um vestido preto colado, asas, e uma maquiagem que deixava ela… diferente. Não era a nerd de fone e Kindle. Tava gostosa pra caralho, e eu vi o jeito que o Gabriel olhou pra ela – não era só orgulho de irmão. Tinha um brilho nos olhos, uma tensão que ele tentou disfarçar, rindo com os amigos, mas eu notei ele acompanhando ela pelo canto do olho. Ele até se aproximou dela uma vez, elogiando a fantasia, e a Grazi riu, meio tímida, mas com um olhar que não era só de irmã. Foi ali que desconfiei que tinha algo errado entre os dois. Um ciúme estranho subiu, mas, caralho, também tinha tesão. Eu queria entender aquilo.

A noite foi rolando, a gente bebeu, dançou, e o tesão tava pegando fogo. Fiz um boquete nele no banheiro da festa, mas aquilo nunca ia ser suficiente para apagar meu fogo. Eu tava com uma chama que não explicava, talvez por causa do ciúme, talvez por ver o Gabriel tão solto, mas também por aquela tensão com a Grazi. Quando fomos embora para a casa de Gabriel, eu estava louca de tesão. Comecei a provoca-lo, eu sabia que ele não ia resistir e eu queria gozar, queria muito gozar.

— Tô louco pra te foder... — ele disse, a voz rouca, já tirando minha calcinha por baixo da saia.

— Então fode, seu puto — provoquei, abrindo as pernas e puxando ele pra mim.

Ele abriu a calça, o pau duro pulando pra fora, e meteu de uma vez, me fazendo gemer alto. Era intenso, quase animal, como se a gente precisasse disso. Ele metia forte, segurando meus pulsos acima da cabeça, chupando meu pescoço.

— Caralho, Mari, tu tá molhada pra porra… — ele rosnou, metendo mais fundo.

— Fode com força, Gabriel… me arromba! — pedi, gozando rápido, a buceta apertando ele.

Ele me virou de quatro, puxando minha saia pra cima, e meteu de novo, a mão na minha bunda, dando tapas leves que me deixavam louca. Eu gemia alto, sem me importar com o barulho da festa.

— Tô gozando, porra! — gritei, o orgasmo me rasgando enquanto ele metia sem parar.

— Quero tu por cima, diabinha — ele disse, se sentando no sofá e me puxando.

Subi nele, cavalgando com força, os seios na cara dele. Ele chupava meus mamilos, mordendo de leve, enquanto eu rebolava, sentindo o pau dele bem fundo. O tesão tava no auge, o dia mais quente da minha vida, e aí olhei pra escada. Lá tava ela. Grazi, no topo, olhando a gente. Não sei se era a bebida ou o tesão, mas ver ela ali, espiando, me deixou insana. Minha buceta apertou o pau do Gabriel, e eu gozei de novo, gemendo alto.

— Caralho, Gabriel, mete mais! — pedi, rebolando como louca.

— Tô quase gozando… — ele avisou, ofegante.

— Enche minha buceta! — mandei.

Ele gozou com um grunhido, enchendo minha buceta, e a gente desabou no sofá, suados, rindo. Eu sabia que a Grazi tinha visto tudo, e, caralho, isso só aumentou meu tesão. Não falei nada pro Gabriel, mas guardei na cabeça. Aquela noite foi o começo de algo maior.

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Depois da festa, a Grazi ficou na minha cabeça. Ela era quieta, vivia no mundo dela, mas eu via o jeito que olhava pro Gabriel, e agora sabia que ela queria ele. Não era só coisa de irmã. E eu, em vez de ficar com ciúmes, ficava… excitada. Eu já tinha beijado umas amigas na adolescência, trocado carícias enquanto a gente se trocava, rindo como se fosse brincadeira. Nunca transei com uma mina, mas a ideia sempre me aqueceu. Ser mulher tem suas vantagens, né? Ninguém julga tanto. Mas nunca falei isso pro Gabriel. Ele é ciumento, ia pirar.

A gente continuou firme, namorando, transando, estudando juntos. Ele me apresentou pros pais dele, Jorge e Nadia, que me adoraram. Mas a Grazi… ela era um mistério. Às vezes, eu pegava ela me olhando, como se soubesse que eu sabia do segredo dela. E eu não tinha medo disso. Pelo contrário, queria ver até onde ia.

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No feriado de Corpus Christi, fomos pro sítio dos pais do Gabriel. Eu, ele e a Grazi fomos no carro da mãe dele, e a viagem foi tensa. Eu tentava puxar papo, mas a Grazi, de fone, só respondia monossílabos. Chegamos na sexta à tarde, e o lugar era foda – casa de madeira, piscina, gramado. Mas o que me pegou foi o quarto. Eu, Gabriel e Grazi, num quarto só. Caralho, isso ia dar merda.

Quando chegamos, fomos pro quarto nos trocar pra piscina. Eu coloquei meu biquíni vermelho, aquele que mal cobre a bunda, e saí enquanto Gabriel terminava de passar protetor. No corredor, dei de cara com a Grazi, que tava com a mochila, indo pro quarto. Ela tava de fone, como sempre, mas parou quando me viu.

— Oi, Grazi, já vai se trocar? — perguntei, sorrindo, só pra ver a reação dela.

— É… vou — ela murmurou, tirando um fone, meio avoada.

— O Gabriel tá terminando, mas já tá vestido. Pode entrar — falei, com um tom leve, mas olhando bem nos olhos dela.

Ela ficou levemente corada, desviando o olhar rápido, e entrou no quarto sem dizer mais nada. Caralho, ela tava desconcentrada pra porra. Eu sabia que era por causa dele. Aquela mina queria o irmão, e eu tava começando a gostar de brincar com isso.

Na piscina, a tensão só cresceu. Gabriel tava de sunga, todo gostoso, jogando vôlei na água com o primo, Léo. Mas eu peguei ele olhando pra Grazi de novo. Ela tava numa espreguiçadeira, de biquíni preto, passando protetor e lendo no Kindle, como sempre. Mas o corpo dela – seios fartos, bunda redonda – chamava atenção, e o Gabriel não disfarçava tão bem. Ele ria com Léo, mas o olho dele voltava pra ela, e eu sentia aquele misto de ciúme e tesão. Léo até tentou puxar papo com a Grazi, e o Gabriel ficou visivelmente puto, nadando pra perto dela com uma desculpa qualquer.

Mais tarde, na hora do almoço, sentei do lado da Grazi na varanda, enquanto Gabriel tava na churrasqueira com o pai. Ela tava com o fone, mexendo no celular, mas eu puxei conversa.

— Tô louca pra aproveitar a piscina de novo. Tu não vai nadar, Grazi? — perguntei, com um sorriso.

— Talvez… tá quente — ela disse, sem tirar o fone, mas tava claramente avoada, olhando pro Gabriel de relance.

— Teu irmão tá se achando o dono da piscina, né? — provoquei, rindo, só pra testar.

Ela corou de novo, mexendo no celular mais rápido, e murmurou:

— Ele é assim mesmo.

Caralho, ela tava nervosa. Eu não insisti, mas sabia que tinha algo ali. A Grazi não era só a irmãzinha nerd. Ela tava sentindo o mesmo fogo que eu via no Gabriel.

À noite, o jantar de massas e vinhos foi uma bomba. O vinho me deixou tarada, como sempre, e eu sabia que ia dar merda com a Grazi no mesmo quarto. Depois da varanda, onde todo mundo ficou conversando, a Grazi subiu primeiro, dizendo que tava cansada. Eu e Gabriel subimos logo depois, e ela tava na cama dela, de pijama, deitada, parecendo dormir. Gabriel sempre diz que ela pegava no sono rápido, então nem liguei, mas no fim torci para que fosse mentira. Escovei os dentes, fiz minha higiene, e me deitei com Gabriel. Ele tava quieto, mas eu tava pegando fogo.

Virei pra ele, rebolando a bunda contra o pau dele, e sussurrei:

— Tô com fogo, Gabriel… esse vinho me deixou louca.

— Porra, Mari, a Grazi tá ali — ele sussurrou, mas já tava duro, roçando em mim.

— Foda-se, ela tá dormindo — retruquei, virando pra beijá-lo, a língua invadindo a boca dele.

Ele cedeu, me beijando com força, a mão na minha bunda. Tirei a calcinha, ele baixou o short, e guiei o pau dele pra minha buceta, molhada pra caralho. Ele entrou devagar, e a gente segurou os gemidos, com medo de acordar a Grazi.

— Mete devagar, amor… não faz barulho — sussurrei, as pernas envolvendo ele.

Mas o tesão era foda. Ele metia mais forte, a cama rangendo, e eu gemia baixo, tentando me controlar.

— Porra, Mari, cala a boca — ele sussurrou, mas tava tão louco quanto eu, metendo fundo.

— Não dá… tá gostoso pra caralho… — respondi, as unhas cravando nas costas dele.

A gente puxou o cobertor por cima, tentando se esconder, mas ele escorregava com os movimentos. Eu tava de frente pra cama da Grazi, e, no breu, vi algo. O cobertor dela tava mexendo, sutil, mas inconfundível. Ela tava se tocando, caralho. Minha cunhada tava se masturbando, olhando a gente foder, e isso me deixou insana. Minha buceta apertou o pau do Gabriel, e eu senti o gozo vindo como um trovão.

— Caralho, Gabriel… tô gozando… — ofeguei, o corpo tremendo, quase convulsionando, enquanto o orgasmo me rasgava.

Saber que a Grazi tava ali, gozando comigo, me levou a outro nível. Não contei pro Gabriel, porque ele ia parar na hora, surtado com a irmã. Mas eu queria aquele tesão, queria sentir ela olhando. Ele não notou, focado em meter sem barulho, e logo avisou:

— Vou gozar, Mari…

— Goza dentro, enche minha buceta… — implorei, ainda tremendo.

Ele gozou com um grunhido baixo, enchendo minha buceta, e a gente desabou, exaustos, bêbados, com a porra escorrendo e as roupas pela metade. Apagamos assim, sem nem nos ajeitar.

---

Acordei com o sol entrando pela janela, o corpo pesado do vinho e da foda. Gabriel tava do meu lado, dormindo, o short ainda na canela. Minha calcinha tava na coxa, e, quando mexi, senti a porra dele escorrendo, deixando uma poça enorme no lençol. Caralho, a gente tinha se ferrado. O cobertor tava embolado no chão, provavelmente caiu enquanto a gente dormia. Olhei pra cama da Grazi, e ela não estava mais lá. Meu coração disparou. Será que ela viu tudo? Com certeza viu, era impossível não ter visto!

Cutuquei Gabriel, que resmungou e abriu os olhos.

— Amor, acorda — sussurrei, apontando pro lençol. — Olha essa merda.

Ele sentou, ainda grogue, e arregalou os olhos ao ver a poça de porra.

— Caralho, Mari, como a gente deixou isso? — ele sussurrou, olhando pra Grazi, que não se mexia. — E se ela viu?

— Relaxa, ela tava dormindo, deve ter caído o cobertor agora cedo... — menti, mas meu estômago tava embrulhado. Eu sabia que ela tinha visto, e pior, tinha gostado.

Gabriel passou a mão no cabelo, claramente em pânico.

— Isso é errado pra caralho, Mari. A Grazi é minha irmã. O que a gente fez… com ela ali… é pecado, porra.

Eu suspirei, sentando na cama, tentando acalmar ele.

— Tá, amor, eu sei que tu acha isso. Não devia ter rolado com ela no quarto. Foi o vinho, a gente perdeu a linha — falei, embora por dentro eu não me arrependesse.

— Não é só isso — ele disse, a voz baixa, olhando pro chão. — Eu… eu sinto coisas que não devia. Pela Grazi. E tu falando aquelas merdas, tipo ela participar… isso tá me ferrando.

Eu fiquei quieta, sentindo o peso do que ele tava dizendo. Gabriel tava lutando contra um demônio que eu não entendia direito, mas que me fascinava. Eu sabia que era errado, mas a ideia dele desejando a irmã, e ela desejando ele, me deixava louca. Ainda assim, vi que ele tava sofrendo.

— Tá bom, Gabriel. Não vou mais falar essas coisas, prometo — falei, segurando a mão dele. — Vamos esquecer isso, tá? Foi uma noite louca, só isso.

Ele assentiu, mas o olhar dele tava distante. Eu sabia que ele não ia esquecer tão fácil, e, pra ser honesta, eu também não queria. Enquanto ele se levantava pra pegar uma toalha e limpar o lençol, fiquei pensando: até onde isso ia? Gabriel e Grazi tinham algo preso entre eles, algo que eu não sabia se queria apagar ou atiçar. Eu tava no meio de um fogo que não explicava, e, caralho, tava gostando de queimar.

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