19 (Roger)
Dormi no colchão no chão para nenhum deles encostar em mim. Depois da primeira eu precisava dormir, eles tomaram banho pra foder no banheiro, Marcos ia dar pra Murilo e Celso ia foder Murilo na sequência, todo mundo com todo mundo, mas oficialmente eu tenho um namorado, e isso é transcendental.
Acordei com meu sogro. Mas eu o chamo de tio Uchôa como sempre foi, acordo com ele e tio Bryce mandando eu ir tomar banho pra fazer o curativo. Eu estava tomando analgésico e me sentia muito melhor, machucado por dentro, tio Bryce disse que Celso e eu deveríamos procurar psicoterapia, mas depois do vestibular e do Enem, pergunta qual era meu sonho, eu disse que iria trabalhar no... “Roger, ele perguntou seu sonho e não o que te disseram que você seria”, a mão de Marcos no meu queixo, eu disse que não sabia, ninguém nunca me perguntou isso, tio Bryce disse que eu deveria pensar nisso o resto da semana, ia querer uma resposta no sábado. Murilo falou que seria engenharia, mas viu a fisioterapia de tio Túlio e estava pensando, pode não dar dinheiro, tio Bryce disse que dinheiro não era mais uma preocupação nossa. Perguntou a Celso se ele ainda queria nutrição, ele falou que queria uma cozinha só isso, não falar de comida, mas fazer comida, inclusive perdeu um dia de trabalho, tio Uchôa disse que ele precisava vivenciar o luto, a mãe dele era uma das pessoas mais lindas do mundo. Celso cai em prantos.
Bem, a gente tinha de se organizar para estudar, fazer umas revisões, os gêmeos falaram de ambos darem aulas pra mim, era para eles revisarem e eu ir pegando uns macetes, o que eu queria fazer? Na hora do almoço liguei para a mãe de Marcos, ele perguntou se ele estava bem, se eu estava bem, disse para eu ligar para minha mãe no horário que meu pai não estivesse em casa. Estudei, fiz curativo, liguei pra ela, peguei o número pela minha conta na nuvem, liguei do telefone de Marcos contei que tem um cirurgião plástico fazendo curativo em mim, ela disse que não imaginava, eu disse que não foi sério, mas se ela não viesse me ver a gente nunca mais ia se ver, porque eu corri pra não morrer, ele teria me matado e ela só ficou rezando por um milagre, ela chorou, eu disse que Marcos me assumiu como namorado, ele grita noivo, ela ouviu, eu disse que enquanto eu fazia amor com ele pedi a Deus para morrer naquele momento se eu fazia algo errado, mas acordei vivo e quase sem dor, conheci muita gente boa e estava estudando para o vestibular, ela disse que quando meu pai não estava perto eu dizia que ia ser enfermeiro. Eu pedi para ela continuar me amando e me abençoando e rezando por mim, ela disse que sempre faria isso, eu disse que adotei um irmão e ele perdeu a mãe fazia dois dias, coloquei Celso no telefone, ele disse vinte e quatro e começou a chorar repetindo sim senhora, agradeceu e desligou. “Ela disse que ia te amar mais que antes, nem sabe como ia fazer pra cumprir essa promessa, e que já gostava de mim”, a gente se abraçou e ele chorou me agradecendo.
Tio Gabriel mandou a gente tomar banho, disse que íamos passear, ele mesmo fez o curativo, dessa vez era só passar uma outra pomada. Depois abraçou Celso e disse que estava grato por ele ter consertado tio Túlio o máximo possível, disse que tio Túlio estava reconhecendo o idiota que foi e prometeu ser um marido melhor, para não repetir nessa união os erros do anterior.
Shopping, roupas, calçados, celulares, praça de alimentação, papo sobre PrEP, exames médicos no dia seguinte, depois eu ganhei um presente, entrei numa loja de instrumentos musicais e olhei coisas de qualidade, meu padrinho disse que minha mãe falou que eu sabia tocar, mentiu por amor, eu só era atrevido e me metia a fazer o que não sabia, ele disse que se eu passasse podia escolher tudo o que eu quisesse, mas por enquanto estudo.
Depois do que Celso comentou, como eu queria que meu padrinho acasalasse comigo. Hahahaha.
Fomos direto para o quarto milhões de compras, banho, o quarto foi invadido por eles, tio Otto sentou na privada de nosso banheiro e começou a falar como foi o dia dele, disse que exceto por ter combinado com a gerência da loja de celulares e ver as sirenes alarmando quando o general passou pela porta, o general era tio Jarbas, ele mexia no celular e deu uma banana para o marido, fez uma ligação e pediu silêncio saindo do banheiro, tio Otto queria saber de nosso dia, não era curiosidade, ele estava interessado, tio Diogo colocou “esses velhos ridículos” para fora.
Tranquei a porta, Celso destrancou, ninguém faz isso ali, ele depois me contou da primeira noite ali, ninguém passa chave em nenhuma porta ali, talvez a do banheiro se a pessoa estiver sozinho. Nessa noite eu perguntei como seria nisso futuro, eu queria ficar na casa, não pelo conforto, também por isso, mas inicialmente para não ficar tão solto. Celso passou o dia triste, Murilo o empurrou na cama e sentou em sua barriga perguntou o que desagradava o homem que esteve onde nenhum outro esteve antes (o cu de Murilo), ele disse que estava com saudade da mãe, Murilo pergunta se tinha como ajudar, Celso disse que só precisava de um abraço.
Murilo se desvencilhou de Celso, por um certo egoísmo de querer passar no vestibular, para fazer fisioterapia, enfermagem ou administração, pode não ser como para medicina, mas não é bem fácil não.
Celso se despediu da vida na casa interditada pela Justiça, não gostava de barco, ficou e se despediu da vida. Foi um baque. Todo mundo ficou muito abalado.
Tio Uchôa ficou em casa com tio Gabriel, para ficar supervisionado nós três em a desculpa era fazer a gente focar no estudo, de última hora Marcos falou em medicina, fizemos as inscrições, abrimos um espumante nacional perfeito, rolha estourando, tio Gabriel disse que estava bêbado, ele mal experimentou a bebida, disse que bêbado é sincero e depois não lembra, disse que estavam todos certos de perguntar sobre sexo com a gente antes de Celso fazer o que havia feito. Nós nos olhamos e Marcos beijou tio Gabriel em resposta, Gabriel diz que essa coisa de tio fica muito sugar quando tem sexo, diz que Uchôa estava se culpando por sentir desejo por nós três, afinal na melhor das opções me viu crescer desde que eu estava perdendo dente de leite e os garotos...
“Murilo, respira fundo de olhos fechados”, Murilo agarrou a barba do pai e disse que queria muito foder com ele, chupar ele todinho e depois comer ele gostoso, “Foi mal, coroa, sou bem mais ativo, gostei quando meteram na bundinha, mas por enquanto o estacionamento de trás tá bloqueado.” Tio Gabriel e eu ficamos de frente ao sofá onde os três foram se pegar, o ursão ruivo e seus filhotes ursinhos, os beijos eram intensos prolongados, que acabavam em lambidas e chupadas nos seus pescoços enquanto tiravam as roupas, de repente aquele pau cor de cobre, cada um dos garotos de um lado de joelhos mostrando o cu e o saco, se alternando entre dar um beijo ou um boquete no pai deles, tio Gabriel não aguenta, tem que ir dar uma chupada naqueles cus mais jovens, tio Uchôa ri, mas manda ele se afastar, era seu momento de ser um papai malvado, porra, que delícia, Marcos cochicha no ouvido do pai, passa a se oferecer ao espanhol, tio Uchôa manda eu gravar tudo, para exigirmos depois do jantar.
Puta que pariu! Eu ainda vestido, eu sem segurar minha jeba, eu sem encostar em ninguém, vendo meus dois namorados incestuosos foderem com o próprio pai e um amigo dele... Eu estava em êxtase. Vendo tio Uchôa colocar dois dedos no rabo de cada um dos garotos, tio Gabriel penteava os cabelos do cu dos gêmeos com a língua, “cabeludinhos como o papai”, ver aqueles dois sendo enrabados, ainda mais ver Murilo gemendo na pica do pai... Marcos levava tapas na bunda do espanhol, tio Gabriel dizia que ia roubar esse moleque e fazer dele o homenzinho de seu quarto, o seu Hobbit, disse que precisavam de um frangote para eles o ensinarem a ser um macho pegador como eles são, “Você vai dar e vai foder três papitos só seus, puta que pariu, que delícia de garoto, esse nenhum dos caras vai pegar.”
Não sei o que passou pela cabeça de mais ninguém, mas aquela diferença de idade, aquela coisa de mandar e obedecer, de restringir e proibir, aquele “cárcere”, a privação de poder trepar com quem bem queira... uma tentação. Eu estava pra gozar. Murilo se separou do pai, abriu as pernas com a barriga pra cima, pediu mais pica, tio Uchôa meteu tudo de vez, o boy urrou, sei lá se de dor ou de prazer, urrou; pediu pra ser sua putinha, dele, do tio Felipe e de tio Israel, “Tá na hora de compensar a ausência paterna, seja o meu macho, passou a época de me ensinar qualquer coisa, me adestra...”, tio Uchôa brilhava de suor, gozou com um urro que eu não pensava possível, depois agarrou seu filho quase o sufocando sob o peso do seu corpo, disse sim, virou pra Marcos a tempo de o ver rebolar naquele pauzão, parei de gravar quando a gala de Marcos bateu em minha perna. Eu não queria nem encostar no meu pau ia gozar imediatamente, mas os gêmeos vieram sujo de suor e porra e me fizeram um bolagato, gozei em segundos, foi muito louco o que testemunhei, um dos melhores sexos que já participei, claro que participei, eles me olhavam, sorriam, performavam para lente e para mim.
Foram todos para ducha e depois para a piscina, era o início da noite. Os outros vieram todos juntos, ficaram surpresos com o namoro de Marcos e tio Gabriel bem mais que com o de Murilo com o pai. Jantamos, convidamos Bryce para jogar sinuca conosco, era sexta e a gente podia dormir um pouco mais tarde, eu meio que ataquei Bryce, ele é grandão como eu eu queria muito foder, a gente ficou trocando beijos e sarrando um no outro, nós não encontramos qualquer motivo pra chamá-lo de tio, tio Jarbas veio chamar a gente para ver a filmagem que fiz (depois ela foi apagada, imagina se alguém rouba esse arquivo!), mas não quisemos ir, retribuí essa honraria chupando o pau de Bryce, perguntei se ele queria me foder, ele era só um moleque como nós, os estudos e o isolamento não deixaram ele ser jovem, ele era muito menino quando estava conosco, fazia pose e mostrava os músculos enquanto metia a trolha no meu rabo. A gente bebeu cerveja juntos e depois a gente ficou os quatro largados no tapete perto da escada, conversando, contando pra ele nossa recente adolescência e ele contou a vida dele em resumo, dormimos juntos e eu o enrabei quando a gente foi deitar, ele capotou com a barriga pra cima e eu o agarrei por um lado, Murilo agarrou as costas de Marcos que estava abraçado ao outro lado do canadense, mais tarde a porta abriu, tio Daniel entrou e cobriu todos nós com o edredom, mandou eu cuidar do barbudinho. Capotei nos sonhos.
Passamos o dia pelados, todos nós, era estranho e excitante, a história de Marcos ser amante do trio não progrediu, mas não estava enterrada, os três estavam mimando descaradamente meu namorado, Bryce foi aconselhado a se divertir conosco, “Eles funcionam melhor a quatro, Celso foi uma perda desnecessária, eles estão sentindo falta de alguém no quarteto, e você continua sendo meu.” Eu não queria ter ouvido isso que tio Conrado dizia a ele, mas caramba, eu estava dentro do lavabo e a porta aberta, eles que não perceberam que não estavam sozinhos, tio Conrado o beijou tão romântico, depois se surpreendeu com minha presença, “Bryce é um bobalhão sem malícia, cuide dele como se sua vida dependesse disso, porque depende”, naquela noite de sábado ele dormiu no seu lugar de sempre, mas depois o lugar de sempre era nossa cama.
No domingo eu bati na porta de tio Jarbas, ele veio atender, fui honesto, disse de meu medo, de minha culpa cristã, de me sentir como um sugar baby, de estar forçando uma situação, depois ele tocou em meu rosto e eu desabei a chorar, minha mãe disse que se pudesse se sustentar sozinha sairia, estava sendo maltratada pelo marido e pela igreja por eu ser como sou: gay. Tio Jarbas disse que iríamos comprar uma árvore de natal, pergunta se eu sabia dirigir, eu disse que não, outra coisa pra fazer, aprender a dirigir depois que eu passasse no vestibular. Piscou pra mim, como se passar no Enem fosse como fazer uma faxina ou capinar um terreno, difícil mas dependesse só de mim. Saímos ele, eu, tio Israel e tio Otto, onde quer que eu disse tio Otto segurava minha mão e sorria de queixo levantado em todas as ocasiões, ele mantinha a mão na minha cintura quase sempre, encontramos com um cara que ele conhecia, ele não disse se cliente, colega de trabalho acho que não era porque os outros não o conheciam, apresentou todo mundo, e disse que eu era seu tímido namorado e sem problemas me beijou em público na fila do caixa de uma loja, ele olha para o cara que chama a esposa, felizes com sua filhinha que passou dela para ele o ex vizinho (descobrimos) de tio Otto fala feliz que finalmente via tio Otto feliz, me dá um soquinho no ombro e se despedem, Otto diz que era isso, eu não precisava baixar a cabeça, nós seríamos hostilizados se não houvesse tanta grana nos bolsos, ele diz que ganhava quase dez salários mínimos e gastava um para morar conosco, alugou seu apartamento e guardava grana, ter dinheiro era muito bom, o iate de tio Daniel era mantido pelo rateio da casa, eu era mantido pelo rateio da casa, a grana de tio Felipe podia sustentar dezenas de Rogers, a grana de Noah sustentaria centenas de Rogers por um século, eu sorri, tio Israel disse que não era exagero, ou não muito se as centenas de mim soubessem viver modestamente.
Eu estava feliz, acordei na segunda na cama de tio Jarbas, dei para três pauzudos, me fizeram de puta, me levaram para a cama, para o banheiro e de volta para a cama, cuspiram na minha cara que se acostumou a levar bolacha, minaram dentro e fora de mim, provei o lado sujo deles, completamente fodido provei o lado fofinho e doce deles, fiquei íntimo das tatuagens de tio Jarbas, do corpo de academia de tio Noah e da selva de pelos de tio Otto, deixei de chamar os três de tio. Amor de pica é amor que fica, estava apaixonado por eles, os garotos e eu fomos deixados na calçada do intensivão, no fim de semana seguinte era a prova, desliguei celular, falei pra minha mãe falar qualquer coisa com to Uchôa porque eu estava concentrado e não ia atender. Nós três fomos cobertos de atenção e incentivo.
A árvore de Natal ficou linda, era a quinta, essa no meu quarto e eu não vi quando montaram, vi a mesa de estudo, uma coisa de mais de dois metros com quatro cadeiras ao redor, e uma estante baixa para nosso material de estudo, Murilo quando precisava ler em voz alta para fixar o conteúdo ia para o escritório, no domingo seguinte fizemos o Enem, depois outro domingo e durante a semana duas surpresas, era Natal.
Fizemos amigo secreto, compraram canecas de vários estilos diferentes e puseram em caixas e embrulharam, a brincadeira era o que seria dito.
Segunda a noite a campainha toca, engraçado porque os vizinhos nunca apareceram por aqui desde que vim, e o interfone não tocou da portaria. Puta que fodeu antes de parir, ele é lindo, o cara que apareceu por aqui é lindo, só isso.
Ele estava com duas malas enormes e visivelmente com o rabo entre as pernas. Claro que ele foi recebido, tio Israel e tio Uchôa ficaram bem instigados, nervosos e no mal sentido da coisa, quase hostis, tio Conrado conversava com Bryce com um jeitinho sedutor. O homem se chama Danilo e foi levado para nossa suíte, Murilo foi com ele, sem saber que o cara chegou naquela casa muito mais jovem do que somos agora. Enfim...
Estranho chamar de tio Danilo mas foi o que fiz, tio Conrado, tio Felipe, tio Jarbas e tio Diogo conversaram a sós, achei estranho, tio Noah me abraçou por trás esfregando o pau dele meio duro em mim, dizia vendo minha curiosidade que manda quem pode e apontou para o quarteto e obedece quem tem juízo e apontou pra gente, entendi. Tio Conrado parecia mandar inclusive no quarteto, parece que pensei alto demais e ele ouviu esses pensamentos, passou por mim e deu um beijinho na minha bochecha, disse que estava tudo resolvido e tudo ficaria bem.
Tio Danilo disse que não ia comer, mas tio Felipe disse que ele ia, e ia comer muito, caramba, obedeceu. Tio Conrado falou que não queria ouvir a história de tio Danilo, ainda não era de bom tom rir da cara dele assim tão descaradamente, todos tentaram conter as risadinhas, tio Conrado disse que para ele voltar toda a grana dele ia ficar numa ou em algumas contas no nome de tio Daniel, por dez anos, se ele não confiar em Daniel... não precisa pedir confiança a ninguém, tio Danilo pergunta se era assim tão fácil, tio Daniel que não participou de nenhuma negociação e estava tão bobo quanto nos perguntou de quantos milhões estavam falando, quando o bonitão disse o valor eu me engasguei, era muito dinheiro, muito, tio Danilo disse que doaria tudo na esquina para poder voltar a ter família, e ser perdoado, tio Felipe disse que voltar era sem dúvida o que ele faria, ser perdoado era outra coisa, leva anos.
Tio Israel levanta e diz que isso se resolve rápido, faz uma posição de judô, o outro entende e vai tirando os chinelos, os dois começam a lutar, na verdade os dois estavam arrumando as diferenças e a partir de um certo ponto o forasteiro abandonou a disputa e se deixou levar umas porradas pesadas, tio Danilo cuspiu um bolinho de sangue no chão e tio Israel parou, eles se levantaram e se abraçaram, o que apanhou disse que algumas coisas precisam acabar para outras nascerem, tio Uchôa parecia ser bem melhor que ele, tio Felipe com certeza era.
Tio Conrado dispersou a confusão, mandou cada um cuidar da própria vida e ir dormir mais cedo, tio Daniel pegou o bonitão ferrado e levou para o quarto dele, tio Conrado foi limpar o chão e por a louça pra lavar.
No dia seguinte ninguém foi trabalhar, mas fomos resolver nossas vidas, arrumar tudo para o Natal, dia vinte e três, liguei para minha mãe, sempre com o cuidado de dar nenhuma informação sobre as outras pessoas, sempre contra uma parede branca, sem ninguém por perto, mas dessa vez Bryce estava por perto, não quis o afastar, minha mãe disse que tinha um pedido a fazer, colocou meu pai na tela e eu imediatamente desliguei, Bryce entendeu, pediu para eu deixar ele ligar para ela e conversar com ela, eu concordo, ele se apresenta, Dr. Bryce, cirurgião plástico, meu amigo, ele pede desculpas por mim, diz que apesar de eu ser um bom garoto ainda era muito guri, eu quase o mando a merda, e diz que ainda estou assustado, sabendo o que estava por acontecer e sem surpresas as coisas iam se organizando, ela chorou, soluçou, disse que concordava, disse que eu tentasse perdoar, não por mais ninguém, nem por ela, só pra não manter o coração pesado.
Depois do almoço tio Otto me levou para dirigir, eu tinha os fundamentos, ele me pergunta que tipo de putaria eu ia querer fazer com meu tiozão favorito, eu disse que não escolhi nenhum favorito, ele sorri e diz que isso é porque eu queria evitar ouvir o choro dos inconformados, ele põe a mão em minha coxa e eu coloco a mão no pau dele. Foi divertido, fiquei com medo de bater um carro novinho, mas não aconteceu, estacionei na calçada e tio Felipe mandou eu dar a chave a Murilo, fui direto com Otto para minha cama, encontrei Bryce forçando a cabeça de tio Daniel, Otto me disse que quando eu tiver na pegação esse negócio de tio tinha de acabar, Murilo tem de esquecer e chamar Uchôa de Uchôa. Otto diz que eu ia chupar ele, não como o veadinho, como macho, que eu tinha fazer de um jeito meu, mas parecido com o jeito de Daniel, com uma pica na boca e batendo de frente sendo mais macho que Bryce nessa situação, Bryce me beijou disse que parece confuso mas era tranquilo, eu tinha de procurar o meu espelho e deixar de lado, eu ia me ver na espada, no brilho do sangue, nessa energia bélica do macho dentro de mim.
Beijei Otto e ele era quem eu queria ser, um homem perfeito, entendi que se ele fosse efeminado eu não ia sentir a mesma coisa peguei na barba dele com força, beijei e fui direto para a calça dele, baixei e dei um tapinha nos ovos dele, ele riu meio irritado, mas estava aprovando, chupei os ovos dele enquanto ele tratasse de endurecer o cacete que logo engoli, não fiquei olhando nos olhos dele, não procurei me conectar, procurei a bunda dele, toquei com a pontinha do dedo no momento que empurrei o pau dele no fundo de minha garganta, ele soltou um gemido baixo e rouco de animação, eu sorri, apertei os mamilos dele, perguntei se ele sabia foder ou tava com peninha, disse que minha pele tava toda cicatrizada.
Não sei que porra que me deu mas eu liguei o foda-se ele me sorria então eu mantive a direção, beijei meu macho e o empurrei no colchão, comi aquele cacete, ele sonhava que podia minha boca era eu quem engolia e vomitava o pau dele como um objeto que posso por e tirar do bolso mil vezes, gosto dos ovos de Otto, de todos mundo, o saco médio com aqueles gigantes enormes, gosto muito dos pentelhos que ele não tira, levantei as pernas dele no ar e caí de boca no cu dele, delicioso, mandei ele pedir pica ou não ia comer aquele cu. Ele sorriu e pediu para eu atolar fundo, dedilhei, explorei com a língua e o dedo, cheirei, esfreguei a cara, ele implorou, me chamou de preto malvado, não, ele na verdade disse: “me fode, meu preto, malvado”, o buraco piscava, era agora.
Abri o caminho com um pouco de gel, entrou gostoso, eu ergui a garganta e sei que saiu um suspiro, Bryce comemorou, me beijou, a gente podia Conrado e Otto que se beijavam também, naquele momento eu mostrei meus bíceps para Otto, ele gargalhou, disse que eu não precisava me exibir, era fácil se apaixonar por mim, me desconcentrei e ele se aproveitou, em cinco segundos ele estava atrás de mim, cavocando um espaço em minha bunda com a vara dele, ele cochichou que ama um garoto tímido do pau grande e grosso, mas esse garoto tinha um cuzinho que ia se abrir pra ele, eu não queria me desfazer em gemidinhos, mantive a linha e desafiei, “me come, se for homem”.
Ele comeu, assentou as minhas costas no veludo rústico de seu peito, passou a barba no meu pescoço, pau entrando lento, peguei uma das mãos grossas de pele macia que ele tem e fiz ele segurar meu pau, segurei a mão dele para garantir que ele não ia soltar busquei os cabelos dele, puxei, senti uma alegria em ouvir ele me chamar de macho furador de cu, perguntou se era homem o suficiente para me enrabar, eu disse que era, mas tinha muito o que ensinar, mas tinha o que aprender, escapei para o banheiro, não correndo, segurando o pulso dele para ele vir comigo, box, vidro fechado, disse a ele que nunca senti golden, Otto riu, me beijou, levantou meu braço e lambeu meu sovaco, sentiu um de meus cheiros mais intensos, levantou o próprio braço e eu fiz igual, cheiro azedo de homem, queimando meu nariz de um jeito muito bom, ele e fez ajoelhar e eu abri a boca, ele me sujou completo, eu perseguia com urgência o jato com a língua, ele me puxou e a gente se beijou, sem frescura, pura putaria. Ele se virou contra a parede e mandou eu meter, meu pau queria muito, ele disse que quando eu quisesse era só liberar, soltei um mijão, ele me expulsou e esguichou meu mijo em mim, meti novamente, estava quase gozando, Murilo entrou no box sorriu e esperou a gente terminar, Murilo passou a mão na regada de minha bunda e só insinuou me deixar, gozei, Otto esperou eu gozar até o fim, me fez ajoelhar e falou para Murilo que eu ia beber todo seu leite, eu bebi, não escapou uma única gota, virei ele e fui limpar o cuzinho dele com minha porra, entre a dele e a minha: sou mais a minha.
Tomamos banho, Conrado chegou logo em seguida, Bryce veio depois. Os caras foram embora quando Bryce chegou, Murilo beijou o canadense e pediu para ele ser honesto, estava arrependido de abrir uma vaga para Danilo por nós? Bryce disse que ia soar idiota, mas se sentia com a nossa idade, não a idade cronológica, mas quando não quis ir para o Canadá e ficou sozinho é como se cinco anos de sua vida não tivessem acontecido, e nós três éramos muito mais velhos que os garotos de minha idade.
A noite foi bem legal, a gente estava sobre o tapete sem as mesinhas da sala, ficamos namorando, todos com vários, não namorei Otto, mas flertamos, esquecemos os tios, estávamos na versão noturna, naquela que podemos ficar nus e ter um certo grau de selvageria, beliscamos umas comidinhas, bebericamos, eu ouvi muitas declarações de amor, vi Danilo enovelado triste no peito de Daniel, ouvi a história de tristeza dele, Daniel disse que ele não devia ter parado com a medicação de ansiedade e depressão, aquela euforia e aquela insegurança, “Vamos cuidar de você, você vai gostar de mim, de nós”, Danilo se aninhou ainda mais no novo parceiro, Daniel perguntou em quantas faculdades eu ia me inscrever no próximo ano, duas, Daniel diz que Danilo ia fazer faculdade de alguma coisa, ainda não sabia, mas ia usar esses dias para decidir, Danilo o mandou ir falar com Felipe, Lipe ouviu seu nome e recebeu Danilo com um abraço, pau duro, começaram a transar, parecia contagioso, logo estávamos numa coisa estranha eu não sabia com quem estava me relacionando, os cheiros, os sons, os muitos beijos, paus e bundas que passaram por mim, Ma nrcos falou em meu ouvido que era surreal onde o acaso nos meteu.
Sei lá... O tempo parecia ter se dilatado e eu não sabia se havia se passado quinze minutos ou duas horas, era estranho de um jeito bom, eu não conseguiria sair daquela rede de fios, eu era uma estrela dentro de uma galáxia, impossível haver algo para mim longe daquilo, entendi a volta de Danilo, eu jamais iria passar por isso, eu não era tão estúpido de querer me arriscar, entendi o cuidado de Diogo em demorar a aceitar fazer parte, muito intenso e forte, era uma força maior que a soma das nossas capacidades individuais.
Diogo caiu exausto sobre mim, depois que ele gozou dentro de mim depois que eu gozei dentro dele, a barba dele, foi ali que decidi que não faria mais a barba depois do Natal.
Acordei e Diogo ainda dormia era tarde, eu me ergui porque meu corpo estava dormente. Eu iria pra piscina como todo mundo estava fazendo, mas Murilo me arrastou para outro caminho, sauna. Lá estavam Marcos e Bryce, e era o nosso novo amigo quem estava triste para um cacete, não queria dizer o que foi, mas ficamos com ele um bocado, ele soluçava no peito de Murilo, fazia cachinhos no peito peludo do rapaz. Conrado chega e senta onde deixei vago o lugar, ele agradece, segura meu pau e elogia, diz que graças a Deus todos os homens negros de nossa família tem um pau gigantesco. Bryce fica puto mas não fala nada.
“Lindo seu novo namorado, é com Murilo que você vai se apresentar como casal? Você é lindo, mas Murilo te deixa ainda mais bonito, quase perfeito. Não faz cara de bravo, sério. Você pode ter oitenta namorados, mas é meu. Meu marido. Dei liberdade demais para Priscila e a perdi, quando ela quis voltar... Era tarde, ela mentiu e me enganou e sobretudo magoou Daniel. Eu não vou deixar você se afastar um palmo de mim, nem magoar Daniel, tá com ciúme de Danilo, acho justo, mas hoje você dorme na minha cama, você precisava me comer mais cedo, agora é minha vez, eu preciso de você, você é meu garoto, meu homem mais bonito, eu não quero, não posso e não vou me dar ao luxo de te perder. E eu quero ouvir você me dizer que te dei motivo pra você duvidar disso, ou do amor que Daniel sente por você. Você implorou por esse amor, agora o tem, agora você vai ter de lidar com esse velho cheio de manias...”
Deixamos eles dois fazendo as pazes ali, amor não pazes. Mas Conrado mandou a gente voltar. Explicou que a bagunça era organizada, eu estava disposto a encarar Otto, Noah e Jarbas como meus parceiros? Continuar com meus colegas como amigos, namorar Marcos; mas estar comprometido de verdade com eles? Essas perguntas foram feitas para cada um de nós. Murilo não esperou o fim da frase, sim, seu tio e seu pai? Sim, sim, sim.
Bryce disse que lembra que jurou que quando perdesse o juízo faria o que Daniel e ele quisesse. Conrado disse que não ia ver Danilo fazer o que Celso fez, não ia deixar, não ia mesmo, pediu perdão por tomar uma decisão sem o consultar, Daniel e ele se entendem pelo olho, conexão bluetooth, mas ainda que fosse doer, estava colocando a permanência de Danilo nas mãos de Bryce, não o contrário, Bryce se desculpa por ter duvidado dele, diz que faria qualquer coisa que ele quisesse.
Marcos e eu ficamos a sós naquela sauna desligada, ele falou que gosta de mim, nunca teve outro namorado, mas trepar com o irmão e os outros caras tinha sido bom demais, e ele queria mais, sentia que não era amor o que havia entre nós dois, era uma amizade tão grande que havia pouca diferença entre Murilo e eu, agora ainda menos, mas estava apaixonado pela primeira vez, Gabriel, eu entendi e dei um beijo na bochecha dele e mandei ele dizer isso ao felizardo.
Minutos depois Jarbas aparece, entra e liga a sauna, senta do meu lado e diz que com os anos vou ficar tão forte quanto o gostoso do Noah (Noah é muito lindo e tesudo mesmo), ele diz que não o procurava, Noah tentou fugir, mas era o que tinha de ser, falou que passou anos sem liberar a porta dos fundos e quando resolveu dar para o marido aconteceu de dar para Otto junto, Otto que nunca havia tido experiência anterior com homem e se tornou parte de um trio que nem existia como trio antes, meu pau tão duro quanto o dele, ele diz que pode me soar como se eu fosse o que sobrou, ele vai que o destino me tirava opções para que eu não perdesse tempo com escolhas erradas, o meu caminho tinha de ser esse.
Ele sentou no meu colo de frente pra mim, ele não parou de gemer nem quando eu comia o cuzinho dele, nem quando ele fodia minha boca, quicando e rebolando no meu pau, minhas mãos em suas coxas, cintura, bunda. Ele me deu um puta tapa na cara e perguntou quem manda em mim, eu disse que era ele, ele me bateu novamente e eu me ergui sem tirar ele de minha vara, encostei ele na parede e coloquei uma de suas pernas sobre meu ombro, depois outra, ele segurando em meu pescoço e eu em sua bunda deliciosa, arreganhado para mim ele me dava medo, medo de verdade, o jeito dele me encarar dizia que eu tinha de obedecer, ele falou que eu sei foder gostoso, ele levantou as sobrancelhas e eu entendi que ele ia descer, empurrou meu ombro e eu entendi que ele ia meter em mim, ele veio preparado com a bunda besuntada, mas ia meter em mim no seco.
Nem liguei, ele agarrou em meu cabelo e puxou pra cima, empurrou pra baixo minha coluna, eu ia ser enrabado, meu corpo pingava de suor. Entrou rasgando, ele cuspia, parava, lambia, mandava eu cuspir na mão dele, eu babava, mas foi no pelo, na tora, e doeu e foi bom pra caralho, liguei o foda-se e gemi, rebolei e pedi pica, mas eu percebia que eu era outro, percebi que eu era um novo eu. Noah e Otto estavam lá batendo uma de leve e nos observando, Jarbas perguntou quem eu era, “sou teu marido, caralho”.
Porra, eu amo meu marido.