Nos dias seguintes àquela noite em que Sheyla me pegou espiando sua transa com o marido e reagiu daquela maneira enigmática, tomei mais cuidado, mas não deixei de tentar pegar algum flagra dos dois. Na segunda e na quarta, nada que chamasse a atenção... Mas no sábado, percebi a janela aberta, a luz acesa, e me posicionei com cuidado no meu “posto de observação”.
Passados alguns minutos, por volta das dez da noite, ela abriu a cortina, olhou para o muro que separava minha janela da área de serviço do apartamento, e deixou uma fresta estratégica pela qual dava para ver o espelho em frente à cama. Apagou a luz, mas deixou o abajur aceso, com iluminação suficiente para eu ver o que acontecia. Ela usava um outro “baby doll”, mais transparente, que deixava ver uma calcinha preta, e os bicos dos seios soltos.
Logo depois, José chegou, sentou-se na cama, e ela, toda fogosa, colocou-se em frente a ele, se ajoelhou e começou a despir sua cueca “samba-canção”... Ainda ajoelhada, começou a lamber e chupar o pênis do marido, e logo ele a puxou para a cama, iniciando uma série de carícias, enquanto a despia e revelava as belas curvas de seu corpo (nunca gostei de mulheres muito magras, ela era gordinha nos lugares certos).
Talvez contando com a possibilidade de eu estar observando, ela parecia mais excitada desta vez, beijando, chupando e acariciando com muito tesão o seu marido, que retribuía com o mesmo entusiasmo. Os dois gemiam e falavam coisas muito eróticas, num tom mais alto, e eu via e ouvia tudo com muita atenção... Desta vez, eles fizeram umas posições diferentes, deu pra ver algumas, apesar da iluminação fraca, e quando finalmente ele ficou por cima para dar as estocadas finais, os gritos e gemidos foram tão altos que acho que acordaram metade do prédio, mas eles pareciam não se importar... Depois de um gozo muito forte, eles relaxaram, ficaram se acariciando mais um pouco, e depois se levantaram, saíram do quarto, com certeza para o banheiro, e voltaram já vestidos para dormir... Ela se aproximou da janela, e, quando teve certeza que eu estava mesmo vendo tudo, sorriu novamente daquele jeito maroto e fechou tudo...
Houve algumas outras ocasiões em que pude observar com mais calma as peripécias sexuais do casal vizinho. Por meio de conversas com amigos do prédio, eles já estavam ficando famosos pelos sons que eram ouvidos toda vez que transavam. Mas só eu, e isso ninguém sabia, tinha aquela visão privilegiada de toda aquela “festa”.
E nas vezes em que isso acontecia, Sheyla dava um show. Numa noite, por exemplo, ela ficou de quatro sobre a cama, de frente para a janela, e enquanto José a pegava por trás, a safada olhou diretamente no ponto em que sabia onde eu estava olhando. Em outra vez, fez a mesma coisa, cavalgando o pau do marido, com o olhar fixo em minha posição. Como quase sempre ela deixava a janela aberta, alegando sentir calor, eu pude ver frenético sobe-e-desce, tanto de frente, acompanhando o balanço dos seus belos seios, quanto de costas, com suas nádegas refletidas no espelho.
É claro que nós dois nos víamos de vez em quando nos corredores do prédio, mas como sempre estávamos acompanhados, o máximo que fazíamos era trocarmos disfarçadamente um olhar cúmplice. Num domingo de manhã, ela conseguiu gesticular algo do tipo “fique ligado, hoje à noite”. Fiquei intrigado, porque sabia que o marido estava de viagem no final de semana.
Alegando cansaço, fui para o meu quarto mais cedo, e fiquei aguardando algum movimento no quarto... Por volta das 9 horas, ela apareceu, com mais 5 amigas, da mesma faixa de idade, moradoras do prédio. Pelo que eu entendi, uma delas vendia biquínis e lingeries, e Sheyla resolveu “me presentear” com uma seção de provas de roupas. A cada momento, uma das amigas, e ela mesmo, se despia e experimentava soutiens, calcinhas e biquínis que ficavam espalhados sobre a cama, me proporcionando um espetáculo sensual de peitos, bundas e xoxotas dos mais variados tipos e tamanhos. Isso sem contar aqueles momentos em que as mãos de uma deslizavam sobre o corpo da outra, do jeito descontraído que as mulheres fazem quando estão juntas, e minha imaginação foi longe, pensando numa possível orgia lésbica, que é claro acabou não acontecendo. Mas valeu a pena.
E assim, fui seguindo essa rotina de espiadas, punhetas e sonhos eróticos com minha vizinha, até que um dia, ao chegar do colégio, encontro a minha musa de papo com minha mãe na cozinha...
“Oi, meu filho, que bom que você chegou”, disse minha mãe, “a Sheyla, nossa vizinha, quer falar com a gente”.
“Eita, o que será?”, pensei na hora... Mas essa história fica para o próximo conto... Vocês vão gostar.