Bom dia

Um conto erótico de ReiPelado
Categoria: Heterossexual
Contém 1168 palavras
Data: 28/04/2025 23:57:47

Eu acordei primeiro, ali estava você, deitada de lado, o cabelo bagunçado como se a noite tivesse te atropelado e deixado você assim, indefesa. Meus olhos vão seguindo o contorno da coluna, sua penugem ainda está colada à pele onde nosso suor se misturou com com minha saliva. Eu lambo involuntariamente meus lábios, teu sexo reaparece minha memória, o meu pau pulsa na hora, agora eu fecho os olhos e busco especificamente o seu cheiro nesse apartamento. Meu coração acelera.

Minha língua se inquieta e, dentro da minha boca, ela se mexe e eu reproduzo os movimentos dela ontem à noite, minha mão segura meu pau, que já está babando, re-umedecendo nossos fluidos, eu começo uma punheta lenta, preguiçosa, no ritmo do dia que começa tarde.

O seu celular vibra e te acorda. Seu marido com certeza, “Bom dia, amor. Dormiu bem?” Você me diz com um sorriso branco fazendo uma careta para focar seus olhos na pequena tela. Você não o responde, prefere olhar para mim, nu na sua frente com o pau na mão. Você se levanta com o peso do mundo sobre seu corpo.

"Bom dia meu amor, tem que ir embora agora?" Eu perguntei sem pensar, sem perceber como te machucava essa situação que te coloca entre duas realidades.

Você não responde com palavras e se senta na cama para escrever no seu telefone. Como eu quero aproveitar ao máximo sua presença comigo, ali do meu lado, eu me encaixo atrás de você ( quero que você sinta minha dureza nas suas costas) e te abraço por trás, e enquanto você usa suas mãos para mentir para seu marido, eu uso as minhas para arrancar luxúria do seu corpo.

Massageando seu lindo peito com uma mão, e expondo seu pescoço com a outra, eu vejo os rastros das safadezas de ontem a noite. Infelizmente nosso amor é assim, escondido, deixando marcas nas sombras.

Quando você larga o telefone eu já estou com dois dedos dentro de você, acordando seu corpo, entorpecendo sua mente, provocando sua fome de orgasmos, quanto mais verdadeira você é consigo, mais lascivo é seu comportamento.

“Pode me usar do jeito que você quiser.” Eu te digo ao pé do ouvido, e você se vira desafiando minhas palavras com seu olhar penetrante. Você me laça com sua perna, já segurando meu pau na direção da sua boceta e senta de uma vez, parece que continuamos a foda do dia anterior no mesmo ritmo, pois assim que eu toquei seu fundo você já estava quicando em mim.

O repto começou sem verbalizar, os argumentos eram carinhos e toques, chupões e mordiscadas, perdia quem gozasse primeiro, e logo de manhã, minha estamina estava no ápice, eu rebolava e me ajeitava para te foder mais fundo e gostoso, sem dó ou piedade, assim ficamos até você perder um pouco a cadência, eu agarrei sua bunda e rolamos na cama, sem tirar meu pau ficamos fodendo tipo missionário até você gozar ruidosamente, diferente da noite passada que você parecia “gozar para dentro” com medo de acordar os vizinhos.

Você foi amolecendo, ficando quietinha, parecia estar desistindo da foda, largando seu corpo comigo e levando sua mente para outro lugar, Eu ainda ia demorar para gozar, eu até tentei acelerar minha cadência para gozar logo e acabar logo com isso, mas te ver assim me tirava um pouco de tesão.

Eu sai de dentro de você um pouco frustrado, duro, de “saco cheio”, e você já começou a se preparar para ir embora, você se levantou sem falar nada e foi para o chuveiro arrumando suas cosias no caminho, pensei em terminar em uma punheta enquanto você estava no banho, mas resolvi te seguir.

O box estava aberto e enquanto o xampu escorria por entre suas curvas eu fui entrando:

“Você lembra o que eu falei?”, murmurei contra tua nuca. “Que podia me usar…”

Você assentiu. Fraca. E disse, mas Rei eu tenho que ir, já passou da nossa hora. Aquela máscara de força derretendo aos poucos na sua voz manhosa.

“Pois é. Eu menti.” Apertei tua pele com mais firmeza. “Se você não me quiser… então eu vou usar você.”

Você ofegou. Tentou virar o rosto, mas eu segurei.

“Não do jeito que você faz comigo. Não pra depois sumir e fingir que nada foi real.” Encostei meu corpo no teu, nu, quente, decidido. “Eu vou usar você pra me curar”

“Pra te marcar.”

“Pra você lembrar de mim quando estiver deitada ao lado de outro.”

Minhas mãos desceram. E teu corpo reagiu antes da tua consciência permitir. Você queria fugir. Mas já estava tremendo. Molhada.

“Ajoelha” apoiei minhas mãos pesadas sobre seu ombro e sua cabeça

“Põe meu pau na boca”.

‘É sério, eu…” você tentou falar... SLAP, bati forte o meu pau no seu rosto, você ia dizer algo que eu não quis ouvir, te engasguei com suas palavras e meu pau na sua garganta, fiquei fodendo sua boca, mas nada de gozar, você afastou minhas coxas e disse:

“Não dá, não dá mais”, eu definitivamente não queria ouvir mais isso, então eu te puxei pelos cabelos e te joguei no chão, metade de você estava fora do box, com a cara virada, eu te levantei pela cintura e você fez literalmente corpo mole, então eu enchi sua bunda de tapas que estalaram ao ponto de dar eco por causa da pele molhada (e o banheiro pequeno), como uma boneca de madeira você foi ficando na posição que eu queria, apontando a bunda para cima, mas quando você colocou os braços para ficar de quatro eu pisei na sua cabeça, queria seus buracos para cima e suas defesas para baixo para provar que você era minha.

Enterrei minha frustração nas suas carnes macias, Olhei nos teus olhos enquanto entrava em ti, sem pressa. Sem pedir licença. Você não estava assustada, parecia mais curiosa.

Eu não queria só transar. Queria cravar minha presença em cada milímetro teu. Queria que você gemesse meu nome e não conseguisse chamar mais ninguém depois.

Você agarrou meu tornozelo com força, enfiando as unhas na minha pele e arrancando os pelos da minha perna. Entre os gemidos você perguntou: “Rei, você me odeia?” E eu disse: “te amo demais pra te deixar continuar fugindo.”

Continuei fodendo até gozar fartamente na sua boceta, ainda dei umas “cacetadas” no seu rego, e te trouxe para dentro do box em um abraço por trás, sentados no chão, deixando a água lavar a nossa vergonha.

“Eu te usei, mas não pra me satisfazer, usei você pra te acordar” eu não disse que te amava nessa hora, mas te beijei com a boca cheia de tudo que nunca disse.

E te afaguei, lambi apaixonadamente pelo tempo que você nos permitiu.

E quando a adrenalina passou e o barulho da água caiu como um lençol sobre nós dois, Você olhou pra mim com os olhos de quem perdeu — ou se entregou. E falou com um sorriso jocoso no canto da boca. “Mais uma vez meu rei…”.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive ReiNU a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários