Transição - Capítulo 20 - Trocas, vale para ambos!
Transição, Transex, Crossdresser, Aventuras e Bissexualidade
(Esta série é uma continuação de Aventura na Universidade e Sendo Livre, muitos fatos aqui relatados tem relação com elas, recomendo ler, mas pode ser lida separadamente.)
Enquanto estávamos a caminho, apenas ele mexia no celular, eu quieto olhava para ele sempre tentando analisar, eu era bom nisso, mas ali estava tudo oculto, tudo muito estranho, mesmo o caminho adotado por ele parecia ser o de sua casa, ele morava num bairro distante da universidade, engraçado que ele havia deixado o carro lá na faculdade, não entendi muito bem e isso me preocupava.
No meio do caminho ele fez um leve sorriso, não para mim, mas pela resposta que imagino ele ter recebido no celular, não foi algo ruim, isso me aliviou, então passei a tentar um diálogo.
– Matheus, eu posso explicar.
– Não, não precisa, eu já tenho ideia, não vai adiantar me enganar ou mudar os fatos, está nítido, mas não se preocupe, vai dar tudo certo.
– Aqui não é caminho para sua casa?
– Também!
– Aonde estamos indo?
Nisso o Uber que era um rapaz, fez um gesto discreto, me olhando pelo retrovisor pois eu estava no banco de trás, sentado no meio, e Mateus no lado oposto ao do motorista no banco de trás, e então eu vi no gps, o caminho e comecei a entender que estava chegando perto do destino.
Agora parado a frente apenas ouvi Matheus falar.
– Pegue a entrada, SUITE 12, já passei sua placa, o portão irá abrir e depois de nos deixar pode sair pela outra porta, já deixei sua avaliação e uma gorjeta.
Ele o motorista ia falar algo mas eu assentei com a cabeça dizendo que estava tudo bem, que não se preocupasse, ele como se acostumado com a cena sorriu e seguiu em frente, acho que fazia parte do treinamento dele tentar saber se era consensual ou abuso.
Estávamos em um MOTEL, de alto requinte na saída da cidade, mas ainda dentro de um bairro na zona industrial, assim que descemos Matheus falou.
– Vamos entrar, não se preocupe, como disse fica de boa.
Assim que entramos ele fechou a porta, foi até o bar e pegando duas cervejas me entregou uma sentou-se numa poltrona, me indicou a cama e eu sentei com a cerveja aberta na mão.
– Bom Vicente, vou ser direto, eu sei que você está vestindo uma calcinha, como notei também as roupas que está usando e somado ao seu cabelo e a sua pele imagino que poderia lhe chamar de transexual, estou errado até aqui?
– Aonde quer chegar, vamos fale.
– Eu, gosto de mulheres, mas tenho uma atração por afeminados, uns diriam viadinho como você, não se preocupe zelo pelo seu segredo da mesma forma que zelo pelo meu, o Uber já é um amigo de longa data, já estive aqui com ele me trazendo em outras situações, bem como já participou de algumas aventuras minhas.
– O que você quer Matheus, afinal?
– Olha, sempre soube, ao bater o olho em você no nosso primeiro semestre soube que era um afeminado ou tinha tendencias, não te julgo, não sou homofóbico, muito menos um pevertido abusador, apenas que estou a tempos com desejos de você.
– Mas se eu não consentir é abuso, isto iria te complicar, não acha?
– Exatamente é o ponto, eu não sou brigão ou violento, mas a tirada de sarro do Pedrinho apenas me colocou exposto, aquele lá sabe que eu adoro comer um cuzinho, ele mesmo já esteve aqui para comermos um, na verdade era um jovem bem afeminado de Farmácia, viadinho é pejorativo, não gosto de usar, ambos queríamos, digo os três, viemos aqui e nos divertimos muito.
– Eu não sou “viadinho” seu.
– Não, mas é alguém que eu sei que gostaria de ter uma relação com um homem, eu percebi seus olhares em futebol, naquelas festas do curso, no WC mesmo, na piscina, eu sei que com este corpo depilado da natação e byke que você tem um corpo delicioso, e está se tornando uma mulher, imagino que é isso que você irá se transformar no futuro estou errado?
– Não entendi o que quer comigo, ainda?
– Quero que você queira transar comigo.
A conversa dele era calma, tranquila, e vou confessar, Matheus não era de se jogar fora, a situação não era difícil, talvez fosse muito fácil, dizer não e ir embora, mas depois aguentar insinuações ou consequências, sabia que ele não iria me bater ou algo assim, então era mais uma jogo de caça e caçador e ele ia falando e se mostrando um macho dominante e isso até então não me incomodava, pelo menos era o que eu achava até que ele indagou.
– Se você não estivesse interessado, já teria se dirigido a porta, eu não estou no caminho, você sabe que não te impediria, você já desviou o olhar duas vezes para minha virilha, seus bicos de seios estão se destacando na camisa, acho que algo em mim também te interessa.
– Por que acha mesmo isso, o que vai acontecer depois se acontecer.
– Viu, a possibilidade do não, já não é certa, não vai acontecer nada meu tesãozinho, que não seja consensual, até mesmo você sabe disso, assim como você veio me analisando, me sentindo, observando, eu também sei fazer o mesmo, sua respiração está mais puxada, não com medo e sim com curiosidade.
– O que você deseja de mim?
– Tudo o que quiser me proporcionar, e proporcionar a você também, o prazer é uma mão dupla, só tem sentido se ambos nos entregarmos aos desejos.
– Você me deseja assim, dois homens?
– Sim dois homens, mas um deles ativo e outro passivo e é bem nítido que você se sente melhor na posição passiva, submissa mas como disse com respeito e consensual.
– Tá e o depois ? Como perguntei, e o depois?
– Amigos como tantos outros da nossa turma, você é tão especial, muito mais que outros amigos nossos em comum, por exemplo Augusto, eu sei que ele curte os dois lados da moeda, eu e ele temos algumas visitas íntimas aqui, ele nunca te entregou se está pensando nisso, muito pelo contrário, por ele jamais desconfiaria.
– E depois? não respondeu? Como acha que sabe algo?
– Vida segue, temos um momento de tesão aqui, apenas, eu por um lado e você por outro, permita-se, já é certo que também deseja, senão não estaria conduzindo a conversa para este campo, do depois na sua mente você já fez, entendo sua insegurança, respeito e deve ser assim mesmo, olhe que eu estou me expondo muito mais do que imaginaria.
– Tá, mas poderia ter sido diferente, confesso que estou confuso e ao mesmo tempo curioso, de uma forma estranha me seduziu, ponto para você.
– Tá então, venha aqui e seja a menina que eu sei que tem aí debaixo dessa roupa larga.
Eu então sem pensar muito, já com a respiração ofegante, levantei, tirei a calça, o tênis, e fiquei de calcinha o que lhe deu um sorriso que não tinha visto muitas vezes, talvez ali no carro naquele anterior no caminho para cá, um momento único.
Depois tirei o rabo de cavalo que masculiniza meu cabelo mexi e ele se soltou, e então retirei a camisa mostrando meus seios de menina moça, o que o deixou mais lindo pelo sorriso, ele havia quebrado o gelo, andando nas pontas dos pés, como se estivesse de salto, fui e me ajoelhei na poltrona, puxei seu cinto, sua calça e tênis e junto a cueca e assim que seu penis saiu eu cai de boca, ele gemia e eu também.
Havia tempo que eu queria assim, me sentir submissa, acuada, mas com um tesão fora do comum, e me senti desejado ou desejada, seria a mulherzinha dele, ou “afeminado” ou viadinho e isso me excitava.
Depois de uns minutos chupando ele de olhos fechados apenas ouvindo nossos gemidos e suspiros e fiquei de pé, fui até um local onde tinha camisinha e um lubrificante, estilo ky, abri a camisinha, coloquei em seu pau com a boca, fiquei de pé, agora de costas para ele, tirei a calcinha de costas para ele e nua, enchi meu dedo de creme e enfiei todo ele em meu anus, afastei minha bunda e posicionando seu pau no meu anus sentei de costas e fui aos poucos engolindo seu pau, que era fino e comprido, mas era delicioso pois era quente e pulsante.
Desta vez me peguei mais frágil ainda, alguns minutos sentando, quicando, pulando e gemendo alto e gozei ali galopando, acho que o tesão que ele envolveu até ali já tinha me dilacerado por dentro, era só tesão e nada mais.
Me virei, não era arrependimento, ainda tinha um olhar para ele de tesão, puxei ele do sofá o empurrei na cama e terminei de despir o corpo dele, meu pau era um pouco maior que o dele, isso não fazia diferença, ele deitado de costas, já acomodado na cama eu vim e o galopei agora sentando em seu pau e mexendo nos cabelos e seios e apenas ouvia ele me chamando de tesão, gostosa, de delícia e eu adorava.
Eu cansada de galopar, olhei para ele e ali em sussurros perguntei.
– Não sou gostosa suficiente para você gozar???
– É muito mais, mas quero gozar te comendo de quatro, puxando pelo cabelo, vendo seus seios pequenos balançando e você implorando para eu meter mais forte e mais fundo.
Eu nem esperei, sai de cima, me posicionei mais ao lado e falei.
– Sou sua, me fode, me arromba, quero você me fodendo gostoso, venha.
E assim ele se levantou, de joelhos, trocou a camisinha, untou meu anus e me penetrou, de uma só vez, eu gemi alto de tesão e ele no ritmo foi bombando e eu pedindo mais pedindo pra ser arrombada, do mesmo jeito que pedia para Vanessa, para Tobias e Robson, e até Augusto, mas ali tinha algo diferente, era um homem me fodendo por que ele desejava e depois eu desejei, era meu corpo em transformação que o excitava e me deixava maluca pelo olhar dominador, do caçador sob sua caça louca para dar.
Os movimentos aumentaram e como era para ser eu gozei sentindo cada estocada dele gozando na camisinha, e assim alguns minutos depois de ambos gozarem ainda nos movimentamos, mais lentos, menos ofegantes, até eu sentir o barulho do vazio de meu cu arrombado e feliz.
Sai da posição de quatro, vi seu penis ali cheio de esperma envolto na camisinha e soube que eu tinha lhe dado o prazer que esperava, eu senti o prazer que esperava, era essa a transa que eu queria ter com um homem.
Falei que iria pro banho, ele disse ok, abriu uma outra bebida e me entregou, eu tomei um gole e devolvi, sai do banho na toalha, ele foi, eu me vesti e sentada na poltrona vi ele voltando, ia se vestir e com os olhos em seu pau eu o chamei de volta e agora eu sentada chupei seu pau, até ele gozar em minha boca, um pouco menos do que antes, mas o tesão ainda era muito terminado ele se vestiu sentou na cama e falou.
– Obrigado, foi muito bom, e agora a pergunta que tanto me fez?
– Qual?
– E o depois?? Espero ser seu amigo, se quiser podemos ter outros momentos assim, mas to curioso, até aonde irá chegar Vicente, seu corpo está feminino?
– Não sei Matheus, mas obrigado pelo prazer, confesso que entre o medo e o tesao você me ganhou pelos dois, não era um medo de abuso, era um medo do inesperado.
– Bom, então, amigos?
– Sempre, mas por favor, segredo?
– Sim, a você também peço o mesmo, e apenas falei de Augusto e Pedro pois sei que já sabia de ambos.
– Pedro não, mas tem seu terceiro amigo, os três curtem um cuzinho?
– Não, Jonas não, e ai é o engraçado, pois para ele não tem viado no curso e muito menos quem goste de um cuzinho, pensa um cara que é só farra com mulheres.
– Tá bom, e agora como volto?
– Já te chamo um uber, dois pois vou buscar o carro na universidade.
– Chame um só, eu vou com você e de lá pego ônibus.
– Vamos juntos, deixo em casa.
– Tá bom.
E foi uma transa sem um beijo na boca, apenas sexo, foi intenso e gostoso, naõ sei se repetiria, não naquelas circunstâncias, mas foi algo que eu gostei, da passividade ao inesperado.
No fundo pensando, como seria dar para ele de novo e com Pedrinho junto.