- Ái, Tutu! Vem... goza comigooo!!!
A CDzinha adolescente dava de quatro para seu macho Artur, na cama deles, curtindo o balançar do navio, curtindo as mãos fortes dele em suas ancas, curtindo as bolas dele batendo em suas fartas popinhas e, acima de tudo, curtindo a rola cônica dele, abrindo e deixando fechar seu cuzinho, quando entrava e saía.
- Goza... goza no meu cuzinho, vai... por favooorrr... aiiihhh...
Mas a CDzinha tinha pressa e mais fingia prazer do que realmente se entregava às sensações que mais adorava sentir.
- Aiiihhh... tu é mau... tu é malvado comiiigo...
- Égua! Tu não tá gostando, não?
- Tôôô... aiiinnnhhh... putaquepariu... comé bom...
- Então sou mau por que?
- Porque tu não goza!
Era a primeira manhã de navegação em alto-mar, entre Santos e Maceió. O céu, de um azul intenso, aparecia sem nuvens no recorte da varanda da cabine.
- Tua puta! Tu quer que eu goze, quer?
- Quero! Vem! Me engravida!
Artur acordara de pau duro e despertara Bruninha molhando com dois dedos cuspidos o cuzinho da viada. A memória da noite anterior, em que a CDzinha chegara na cabine muito tarde e com cheiro e gosto de piru e de porra na boca, ainda excitava o nadador. Depois de acordar a viadinha, o rapaz passara bons minutos num gostoso amasso com Bruninha, até ela ir no banheiro se preparar para tomar rola.
- Me engravida pelo cu!
- Tua doida!
- Doida... aiiihhh... doida por esse...aiiihhh... esse teu pauzão gostoso...
Na noite anterior, o jovem não sentira ciúmes ao perceber cheiros e gostos de macho na boca de Bruninha. Sabendo que a CDzinha bebera bastante com a mãe dele, Magali, com a mãe dela, Gilda, e com a travesti Leia, Artur achava que Bruninha, a sós com a viada-madrinha, caíra de boca na rola da travesti e mamara Leia até esporrar.
- Mais forte, Tutu! Faz mais forte!
E como Artur queria muito comer Leia junto com Bruninha (assim como queria comer a sogrinha Gilda) o nadador sentiu foi tesão, ao beijar a viadinha com sinais de macho na boca.
- Aiiihhh... aiiihhh, Tutu... assim... assim tá bom!
Artur ignorava que a rola que marcara de aromas e sabores a boca de Bruninha era a de outro passageiro do navio, o carioca Iuri. Pior ainda, Artur ignorava que sua própria mamãe, Magali, transara com Gilda e com Leia juntas. Fora Magali quem mamara a piroquinha da travesti Leia, até encher a boca de esperma. E depois dividira a porrinha rala da trans com Gilda.
- Tua puta! Eu vou te esporrar! Toda!
- Ái, Jura? Vem logo!
Agora Bruninha estava impaciente e queria que Artur gozasse logo. Não porque ela não curtisse mais ser carcada de quatro pelo namoradinho. Mas porque Bruninha tinha compromisso!
- Tu é muito piranha!
- Sou! Sou mesmo!... aiiihhh... Tua piranha! Tua piranha putinha! Mostra... aiiihhh... mostra pra todo mundo...
A impaciência da passivinha tinha um motivo. É que depois de muito afofar o cuzinho de Bruninha, com ela ainda acordando, depois de muito beijar a boquinha chupeteira dela, e depois de muito mamar uma tetinha dela, Artur havia sido brevemente abandonado. Finalmente desperta, Bruninha correra no banheiro para fazer xixi e para renovar a chuca e a lubrificação, antes de mais uma vez dar o cuzinho.
- ...mostra pra todo mundo... aiiihhh... que sou tua piranhazinha... me marca... me marca com tua gala!
Saída do banheiro, a CDzinha voltara pra cama e se oferecera de quatro para Artur gozar em seu rabo, mas com pressa por conta de uma mensagem de zap de sua viada-madrinha, a travesti Leia. Mensagem que Bruninha lera enquanto fazia xixi sentadinha no vaso. Uma mensagem dirigida também a Gilda e a Magali.
“- Bom dia, Meninas! Café da manhã na minha cabine, 8 horas. Depois a gente sai desfilando pelo deque das piscinas, com os biquinis de arco-íris! Nós 4!”
Bruninha entendeu logo que “Nós 4” significa ela, a mãe, a viada-madrinha e a sogra, consolidando a cumplicidade da noite anterior. E já eram quase 8 horas! Daí a urgência da CDzinha pela esporrada de Artur.
- Aiiihhh, Tutu... veeemmm... me gala!
- Tua puta!
Mas Artur segurava o gozo o máximo que podia, o que fez Bruninha apelar, assumindo as rédeas mesmo sendo ela a montaria. A viadinha começou o rebolado pra cima e pra baixo com seu bundão, e depois de dois ou três movimentos iniciais, sincronizou direitinho o sobe e desce de traseiro, com as pirocadas de seu homem.
- Aaahhh... como eu gosto... como eu gosto... desse teu pau... aaahhh... ele é meu... engulo ele todinho... espia!
Artur afrouxara a pegada, assim que a CDzinha começara o rebolado, e já espiava antes dela mandar. Espiava fascinado aquela bunda morena, linda, grande, redondinha, se movendo como se por vontade própria, e não por vontade de Bruninha, e engolindo e expelindo seu pau
- Uh!... Bruninha... que tesão!
- Vem!... aiiihhh... vem pra tua cachorra... vem pra tua puta!
- Uh!... uh!... eu vou...
- VEM! ME GALA TODA!
- Caralh... eu...
- VEM, QUEU TÔ MANDANDO!
- ÚÚÚRRRGGGHHH!!!
- DELÍCIAAA!
- ÚÚÚRRRHHH...
- Quentinho!
A viadinha outra vez curtiu o esperma fervente de Artur se espalhando em suas entranhas, mas, diferentemente do normal entre eles, em seguida foi ela que desacoplou os corpos, assim que seu macho terminou a injeção de porra em seu cuzinho.
- Áiii... deixa tirar... prontinho...
Virando-se rápida na cama, Bruninha deu um beijo de estalinho em Artur, e agradeceu já se levantando e indo pro Banheiro.
- Áiii... obrigadinha, Tutu! Não tem jeito melhor de acordar!
- Péra! Onde que tu vai? Vem cá! Deixa eu fazer você gozar!
- Ái, Tutu! Minha Dindinha, ela...
Artur se levantou e agarrou Bruninha por trás, mordiscando a nuca exposta pelo cabelo quase raspado da bichinha e apertando deliciosamente os mamilos dela. Era covardia. Com aquele contato de corpos e a vontade do macho expressa na pegada forte, a pressa de Bruninha se desvaneceu e ela se desmanchou toda.
- Aaaiiihhh... Tutu... minha Dindinha...
- Que, que tem... huuu... aquela travesti toda gostosa?
- Tu que comer minha Dindinha, quer?
- Tu sabe que eu quero! Mas só se for contigo junto.
- Eu vou cuidar disso!
Bruninha rebolava gostoso o bundão na pica à meia bomba de seu homem e tentou argumentar, preocupada com o horário.
- Ela chamou a gente... mas não você... nem teu pai... é clube das mulheres... minha mãe... e tua mamãe também... aiiihhh... café da manhã... na cabine dela...
- Mas eu acabei de te dar leitinho...
- Aiiihhh... Tutu...
Artur desceu uma mão envolvendo o corpo da viadinha e pegando no piruzinho duro de 3cm, enquanto com a outra explorava o cuzinho recém esporrado.
- E só você tomou leitinho... eu não tomei leitinho... aqui... te dei tanto leitinho... que tá escorrendo do teu rabo... agora...
- Aiiihhh... meu macho...
Conduzindo Bruninha como se fosse uma boneca inflável sem peso, Artur deitou a viadinha na cama e rapidamente se posicionou ajoelhado entre as pernas dela.
- Agora, eu quero beber leite! O teu leitinho!
O nadador abocanhou a mini rolinha tesa de Bruninha e iniciou uma mamada apaixonada que ao mesmo tempo excitava e constrangia a putinha. E exatamente porque ela era puta!
- Aaaaaaiiihhh... Tutuuu...
A dedicação de Artur ao pauzinho miniatura era tocante e Bruninha começou a acariciar os densos cabelos de seu homem. Aquele era seu namoradinho, ela sentia que devia cuidar dele e no entanto, pela primeira vez ela dera o cuzinho pra ele querendo que acabasse logo. Artur não merecia aquilo.
- Meu Tutu... como você é bom pra mim...
Bruninha percebeu que, com pressa, tomara no rabo a pica de Artur friamente, fingindo tesão para fazer o rapaz gozar logo. O tempo todo ela só pensara em desfilar de biquini junto com mamãe e viada-madrinha gostosonas, se exibindo para os machos e antecipando na mente as putarias de sexo aleatório que conseguiria.
- Mama, meu amor... mama meu trocinho...
Sentir-se piranha excitava muito à CDzinha, e ela queria sair e se oferecer para os machos do navio. Mas ao mesmo tempo se sentia culpada quanto a Artur. Ironicamente, foi o namorado quem resolveu o dilema da viadinha.
Tirando a rolinha inofensiva de sua boca, o forte e belo nadador falou para a putinha, levantado as coxas de Bruninha com um braço e cutucando o fiofó esporrado da bichinha com dois dedos.
- Tu tá com pressa, né? Já te resolvo!
- AAAHHH!!!... TUTUUU...
Artur combinou a mamada na piroquinha miniatura com um rápido e habilidoso entre e sai de dois dedos no cuzinho esporrado. E essa combinação foi fatal. Em uns três minutos Bruninha gozou na boca de seu homem, gritando agudo como piranha louca.
- ÁI, MEU DEUS!!! ÁÁÁIIIÊÊÊ... ÁI, TUTU... ÁI... GOZEI... Gozei... aaaiiihhh...
O nadador engoliu todo o esperma de sua namoradinha e esperou cessarem as contrações para só então retirar os dedos da rosquinha que os havia mordido e tirar a boca do piruzinho mínimo dela.
- Prooonto...
E olhando com cara de moleque para a CDzinha, Artur deu um tapa sonoro no quadril dela e falou ironicamente.
- Agora tu pode ir correndo pra esse teu café da manhã de mulheres! Com as gostosas da tua mãe e da tua dindinha travesti.
- Ái, Tutu! Te amo!
Bruninha sentou na cama e meio de lado deu um beijo apaixonado em Artur, sorvendo todos os resíduos da própria porrinha, para depois lembrar ao macho:
- Fala do café, não, que tua mamãe também vai.
- Mas minha mãe não é gostosona que nem elas.
- Bobo! Agora deixa eu correr! Preciso colocar meu piu-piu na gaiolinha. Hoje vou estrear a branca. E tu não chega perto que ele tem que ficar bem molinho pra poder colocar!
- Égua! Tu não tá com pressa? Vai sem gaiolinha mesmo!
Bruninha respondeu sorrindo toda prosa e mostrando a embalagem transparente do biquini com as cores do arco-íris.
- Posso não, Amorzinho! Hoje tua Bruninha vai estrear um biquíni! É um sonho, pra mim, Tutu! Vou ficar com marcas de biquini! E quero você do meu ladinho, tomando sol comigo! Me ajuda a colocar?
Uns quinze minutos depois, Bruninha batia na porta da suíte Áurea Premium 13, no 15° andar, e entrava desfilando para a viada-madrinha Leia e para mamãe Gilda. As três estavam com o mesmo biquini de padrão da bandeira LGBT e com as mesmas saídas de praia levíssimas, brancas e translúcidas.
- Minha afilhada bicha! Tu tá linda! Espia essas pernocas, Gilda! Um ar-ra-so!!!
- Ái, Dinda! As tuas e as de mamãe são mais grossas!
- Só porque a gente fica comendo um monte de besteira, filha! As tuas são mais elegantes e femininas. Vira de costas pra eu ver o bumbum! Ái, que lindo que ficou! Espia, Leia!
- Mó patrimônio! Vai fazer fila de macho! Mas deixa ajeitar as tirinhas da tanguinha... têm que ficar mais altas... fazer marquinha de cachorra... assim.
- Ái, Dindinha! Acho que minha gaiolinha fica aparecendo muito, né não?
Leia pediu pra ver a frente da tanguinha da CDzinha, onde quem examinasse com cuidado veria o relevo circular do disco achatado da gaiolinha peniana, embora ele ficasse rente à almofada pubiana.
- Tá ótima, viada! Lindinha!
- Mas, Dinda. Se olharem bem...
Leia virou de costas, subiu a própria saída de praia e abriu as pernas para mostrar o períneo coberto pela tira da tanguinha.
- Se olharem bem, vão ver meu saquinho, por trás. Não tem nada do que se envergonhar, ou esconder. Por que, que tu acha que os nossos biquínis são LGBT? É pra provocar os machos, mesmo! Anda! Tu tá um tesão! Bora comer que tá tudo esfriando, aqui.
Mais calma, Bruninha notou a ausência da sogra.
- E tia Magali? Cadê ela?
Gilda ficou vermelha como um pimentão e Bruninha precisou de poucas palavras de explicação por parte da madrinha travesti, para entender.
- Magali acabou de mandar mensagem, dizendo que tá com muita dor de cabeça, de ressaca, e que encontra a gente depois na piscina.
Gilda sorria silenciosamente, orgulhosa dos próprios feitos, enquanto Bruninha e Leia comentavam.
- Também, né, Dinda? Ela e mamãe beberam direitinho.
- Beberam Inclusive uma bebeu os humores corporais da outra, né, Gilda?
- MÃEZINHA!
- Na verdade, minha filhinha viada, tua sogrinha Magali bebeu foi da torneirinha de Leia.
- DINDINHA!
- Eu só deu meu piu-piu pra ela fazer o boquete, pra ensinar a Magali uma coisinha que ela já devia ter aprendido há muito tempo. Mas tua mãe, Bruninha, foi além e arrumou foi uma namorada!
- É sério, Mãezinha? Tu e tia Magali vão namorar?
- Bem, filhinha, tomara! Se a ressaca dela não for moral...
Leia continuou:
- O problema disso, Bruninha, é que agora aquele piruzão gostoso do teu sogro Diego vai ficar sobrando o resto da viagem! Espia só, que chato! Acho que tu vai ter que me ajudar a cuidar da pica do teu sogro!
- Ái, Dinda!
As três riram e fofocaram, tomando o café da manhã, mas ao passar em pé, perto de Bruninha sentada, Leia sentiu cheiro de suor na peruca da afilhada.
- Vamos tirar essa peruca, Criança. Vou lavar e hidratar e na volta da piscina tu pega comigo, aqui.
Enquanto Leia levava o acessório para a pia do banheiro, a CDzinha ainda tentou argumentar.
- Mas Dinda! Comé que eu fico?
E mamãe Gilda se alinhou com a viada-madrinha.
- Espia, Leia, se ela não tá uma mulherzinha lindinha e sexy, com esse cabelo raspado de uma semana?
Era verdade. Sem a peruca, Bruninha era tão feminina quanto com ela, apesar do cabelo curtíssimo. As sobrancelhas feitas e a maquiagem perfeita acentuavam os traços delicados e andróginos da adolescente, mantidos graças aos bloqueadores hormonais. Mas, acima de tudo, a boquinha sempre entreaberta com os lábios superiores em arco, mostrando os dois dentes da frente, era uma graça com o batom rosa choque.
- Ái, gente... eu fico insegura!
Leia e Gilda resolveram tudo, a primeira prometendo comprar mais duas perucas em Maceió e a mãe da viadinha colocando os óculos escuros e o grande chapéu feminino de praia na filha CDzinha.
- Prontinho, filhinha! Tu não vai destoar em nada, da gente!
Mas a travesti se ocupou de outro detalhe faltante, na feminização de Bruninha.
- Meninas! Bruninha precisa furar essas orelhinhas! Onde já se viu? Porque vocês não cuidaram disso até agora?
Nenhuma das duas tinha resposta para o esquecimento dos furos e Leia disse que cuidaria disso, também em Maceió.
Prontas, as três saíram da cabine Áurea Premium e desfilaram sensualmente pelos caminhos do navio, dando torcicolo nos machos com que cruzavam. O trio desceu a escada interna até o 14° andar e depois passeou sensualmente pela enorme passarela, até darem uma volta completa por cima do deque das piscinas, tendo certeza de que todos os homens disponíveis as viram. Só então as três fêmeas de biquini LGBT baixaram ao 13°, o nível das piscinas, em busca de um lugar com mesas, cadeiras e espreguiçadeiras.
Ao contrário da amiga gostosona e da afilhada CDzinha, Leia sentou numa cadeira com mesa ao lado, à sombra, uns três metros atrás das cabeças de Gilda e da viadinha. E, sem tirar a saída de praia, a gostosa travesti se pôs a olhar o WhatsApp, ansiosa por uma mensagem do Comandante Nicola, que ficara de lhe dar o número arranjado por ele para o senegalês Mbaye. O italiano não a decepcionara.
“- Boun Giorno, Bela! O número do Mbaye é ....., mas o sujeito continua de mau humor. Caso você o convença, ele estará de folga hoje, o dia todo. Anotei a folga como um prêmio para ele, por ‘elogios de passageiros’”.
“- Obrigada, Nicola! Fico te devendo!”
Depois de uns minutos, Nicola respondeu:
“- Deve nada! Tua nipote e o amiguinho são uma graça! Tenho certeza de que vou gostar muito! Eu que agradeço! Ciao!”
Leia não se segurou mais e, contrariando tudo o que sabia sobre sedução, mandou uma série de mensagens apaixonadas para Mbaye, sem receber aviso de leitura de nenhuma delas até o momento em que um simpático passageiro a abordou e iniciou uma agradável conversa que distraiu a travesti.
Durante esse tempo todo, o espanhol Diego tomou café, a princípio sozinho na mesa do restaurante reservada para seu grupo de seis pessoas, sem saber que naquele momento a amante gostosona Gilda e a nora CDzinha Bruninha (que ele já achava um tesão de adolescente), espalhavam sexualidade no deque das piscinas.
Mais inimaginável ainda para Diego, naquele momento a travesti Leia, que na véspera o subjugara no sexo, se humilhava em mensagens implorando pela pica do senegalês Mbaye.
Antes do café da manhã, Diego achara engraçada a ressaca da esposa e deixara Magali se hidratando e recuperando na cabine, partindo esfomeado para a refeição
Além da fome, o belo cinquentão estava cheio de expectativa para rever a travesti tesuda com quem ele tivera a melhor tarde de sexo de sua vida. E, para encontrar Leia, a ressaca da mulher era bastante conveniente. Mas ninguém mais apareceu no café da manhã e Diego ficou intrigado, até que seu filho Artur chegou, também esfomeado.
- Ué. Cadê Bruninha, Artur?
- Ih, Mamãe não te contou? Elas foram todas tomar café na cabine da Leia. Bruninha disse que a mesa lá é grande e tem espaço pra elas todas. Mas não nos convidaram. Falaram que é um café de “mulheres” e que é pra gente encontrar com elas nas piscinas.
Não foi a conspiração feminina excludente, o que fez Diego coçar a testa, sentindo a ponta de um chifre nascer, mas uma súbita e inédita desconfiança da esposa. Será que Magali fingira a ressaca para ir na cabine de Leia? Por que a mulher mentiria?
Artur e o pai comeram bastante, na larica do sexo que tiveram com Bruninha e Leia, enquanto a travesti conversava alegremente com o passageiro que a abordara, um carioca chamado Juan.
Cabeleireiro radicado em Madri há décadas, Juan (que na verdade era “João”) havia se enfeitiçado pelo trio de deusas que desfilara ao redor das piscinas, de saídas de praia e biquini LGBT, rebolando na passarela do 14° andar. Ele reconhecera de cara que, das duas fêmeas gostosonas e quarentonas, Gilda era mulher e Leia travesti. Mas, apesar de achar as quarentonas um tesão, Juan na verdade se enchera de desejo pela adolescente, evidentemente uma CDzinha que já se assumira viadinha e que gostava muito de rola.
Depois de uns minutinhos de agradável conversa com a trans, na qual descobrira que Gilda era a mãe de Bruninha e que Leia era a madrinha da CDzinha, Juan achou que já podia indagar:
- Leia, tu pode ser sincera comigo?
- Claro!
- Tu acha que tenho alguma chance de comer tua afilhada? Eu pago bem! E garanto tratar ela com muito carinho.
- Bem, Juan... depende de duas coisas...
- Quais?
- Primeiro, tu tem que seduzir ela pelo menos um pouquinho. Despertar em Bruninha algum interesse pelo que tu tem entre as pernas.
- Huuummm... ela é difícil, é?
- Espia aquelas pernocas! Que bicha que é difícil nessa idade, e com aquele tesão de corpo?
Os dois riram juntos e a travesti emendou:
- Vou chamar Bruninha. Só pra tu se apresentar.
- Tá bom!
- Bruninha, amor! Vem cá um instante!
A CDzinha levantou da espreguiçadeira e se dirigiu toda feminina e elegante até a travesti e o desconhecido, só de biquini, óculos escuros e chapelão de palha. Antes que ela falasse algo, Bruninha ouviu o passageiro comentar com Leia:
- Santo Deus, Leia! É a vênus de Botticelli saindo do mar!
Achando graça do galanteio, Bruninha respondeu à madrinha:
- Oi, Dinda?
- Esse aqui é o Juan, Amor. Ele queria te “conhecer”. Ele é carioca “como o Iuri”, entendeu?
Ligeiramente enrubescida, Bruninha estendeu a mão a Juan e reparou no cinquentão magro, bem apessoado, de cabelo preto com corte curto mas estiloso, grisalho dos lados. A figura usava um apertado calção de banho cor de telha e um blusa de manga curta listrada de bege e branco que, entreaberta, mostrava um peito ossudo e peludo.
- Muito prazer, Seu Juan!
- Ó, tenho certeza de que será mesmo muito prazer. Aqui! Meu cartão!
Juan já deixará um cartão de visitas com Leia e afetadamente tirou do bolso da blusa um outro exemplar. Bruninha achou bastante original, pois era uma impressão colorida de uma foto apenas dos olhos do cinquentão, sem nada escrito, nem mesmo o nome do dono. A única informação era o símbolo do WhatsApp e o número de Juan, que a CDzinha estranhou, pois começava por “3491”.
- O-obrigada!
- Por nada!
Daí, a madrinha Leia dispensou a viadinha:
- Pode ir, Queridinha. Depois te explico!
- Tá! Tchauzinho!
Bruninha voltou rebolando para a espreguiçadeira, mas com uma ideia nova! Para chegar no “Encantado”, o passageiro cabeludo, loiro e lindo, com quem já trocara olhares diversas vezes, ela precisava produzir artesanalmente um cartão daqueles! Só com seu nome e número de zap! Era a forma segura de fazer contato com o macho sem que a namorada do bofe e Artur notassem,
Enquanto Bruninha pedia papel e caneta a um garçom da piscina, Juan, que antes fixara o olhar no bundão da viadinha adolescente, maravilhosamente exibido no biquini LGBT cuja tira sumia no rego entre as grandes nádegas da CDzinha, falou para Leia:
- Misericórdia, Dona Leia! Vamos fazer negócio?
Sorrindo lindamente, Leia sorveu um gole da água de coco que tomava e respondeu:
- Apressado, você, hein, seu Juan? Acha que já atiçou minha viadinha o bastante?
- Se ela tiver por mim, um décimo do interesse que tenho naquele rabo, temos um trato!
Os dois riram e Juan continuou:
- E a outra condição?
- A outra condição é dinheiro, lógico! Depende do dinheiro que tu quiser investir, pra passar umas horas com Bruninha.
Juan chegou a responder que dinheiro não era problema, mas nesse momento se juntaram aos dois Diego e Artur.
Antes enciumado por conta da esposa, Diego por um lado se aliviou, ao constatar que Magali não estava com as outras nas piscinas, assim descobrindo que ela não mentira sobre a ressaca. Mas, por outro lado, Diego se incomodou porque Leia conversava com Juan. A travesti, porém, percebeu a chegada de Diego e Artur e apresentou os machos.
- Juan, esse é o Diego, sogro da minha afilhada. E esse é Artur, o namoradinho dela.
Os três homens trocaram comprimentos e Diego, percebendo certo sotaque no tal Juan, logo perguntou:
- Espanhol?
Juan se mostrou bastante afetado na resposta, revelando-se gay entre sorrisos:
- Nãããooo! Sou carioca de Madureira! Mas peguei o sotaque, fazer o que?
Leia explicou que Juan era cabeleireiro em Madri há muitos anos e Diego rapidamente classificou a figura como um gay passivo “não ameaça”, no que errou feio.
Artur, querendo ficar perto de Bruninha, teve o cuidado de antes perguntar a Leia se ela não ia tomar sol com Gilda e a CDzinha:
- Ah, não, Tutu. Obrigada pela gentileza, mas eu me bronzeio nua. Não gosto de ficar com marcas de biquini!
Excitado pela resposta, Artur pediu licença e foi colocar uma terceira espreguiçadeira, para tomar sol ao lado de Bruninha, enquanto Juan se despedia de seu pai e de Leia.
Sozinhos, Diego sentou ao lado da travesti e comentou num tom cheio de tesão:
- Quer dizer que tu se bronzeia nua?
- Já há muitos anos!
- Em casa?
- Não. Agora moro em apartamento. Mas mandei fazer um lugar protegido e reservado, num igarapé dentro do nosso ecoresort, em Marajó. Uma prainha de rio pequenininha, mas com memórias muito especiais pra mim, sabe?
- Memórias?
- É. Memórias. Quem sabe, um dia, eu não te mostro o lugar... pra tu se bronzear nuzinho, ao meu lado? Daí, a gente também cria “memórias”.
Leia queria putaria! Tendo se exposto nas mensagens para Mbaye e não recebendo nada em resposta, ela recorria à velha anestesia emocional de se jogar no sexo aleatório. De sua parte, Diego começou a sentir a rola crescer e quis sinalizar para Leia uma janela de oportunidade.
- Magali não vem. Tá de ressaca. Parece que vocês abusaram da minha mulher, ontem.
Rindo sob o chapelão e óculos escuros, Leia respondeu um “ela avisou”, porém pensando: “tu não imagina o quanto abusamos da tua esposinha, teu corno!”.
Curioso sobre Juan, Diego perguntou:
- E essa estrellita velha, o Juan? Tu já o conhecia?
- Não. Ele se apresentou agorinha mesmo. Nos viu chegar, as três, e veio se apresentar e puxar assunto.
- Por conta da bandeira LGBT, imagino. Gente boa?
- Acho que sim. Pelo menos, ele foi honesto o bastante para deixar claro, desde o início, o que, que ele quer.
Começando a ficar preocupado com Juan por conta do tom de “o que, que ele quer”, Diego fez a pergunta fatal.
- E o que, que ele quer?
- Ele quer comer Bruninha.