Quando cheguei na casa dela na sexta à noite, já senti no ar que algo especial estava para acontecer.
Ela abriu a porta com um sorriso que misturava ternura e malícia, usando apenas uma lingerie preta rendada, que realçava cada curva madura e provocante do seu corpo.
— Esse fim de semana... você vai ser meu brinquedo. E eu, sua mulher. Por inteiro.
Antes que eu pudesse responder, ela me puxou para dentro e me beijou com tanta fome que meu corpo reagiu instantaneamente.
O tempo parecia evaporar.
Sem roupas, sem pressa, ela me levou para o quarto, onde já tinha preparado tudo: velas aromáticas, lençóis de cetim, óleos de massagem, vendas de seda e até algumas algemas macias.
Ela queria mais.
Queria entrega total.
Naquela primeira noite, invertemos papéis — Tia Mariza me guiou, me provocou, me dominou com toques e comandos suaves, brincando com meus sentidos, me deixando completamente à mercê do seu desejo maduro e faminto.
Em um momento, me vendou, sentando devagar sobre mim, gemendo baixo em meu ouvido:
— Agora... é você que vai sentir o que é ser completamente meu.
Seus movimentos eram lentos, torturantes.
Ela me levava à beira do prazer e recuava, apenas para me enlouquecer ainda mais.
Depois, tirava a venda e me olhava nos olhos enquanto se oferecia de todas as formas, se abrindo para mim com uma coragem e uma sensualidade que só o tempo podia esculpir.
Cada novo toque era uma descoberta.
Cada gemido dela era uma vitória.
No sábado, o jogo mudou: foi minha vez de assumir o controle.
Amarrei seus pulsos gentilmente às pontas da cama com as algemas macias, deixando-a exposta, vulnerável e absolutamente entregue.
Ela sorria, com os olhos brilhando de excitação, enquanto eu explorava cada pedacinho do seu corpo com beijos, mordidas suaves, toques demorados...
E quando a penetrei, com força e adoração ao mesmo tempo, ela gritou meu nome como se não existisse mais nada no mundo.
Durante todo o fim de semana, ela realizou cada um dos meus desejos secretos, e eu realizei os dela.
Sem pressa, sem vergonha, sem limites.
Fizemos amor em todos os cômodos da casa — no chão da sala, contra a parede do corredor, deitados na varanda sob a luz da lua.
Experimentamos fantasias que ela sempre teve vergonha de confessar… e outras que eu nem sabia que sonhava até então.
E no domingo, exaustos, saciados e mais ligados do que nunca, ela se deitou nua sobre meu peito, suspirando, os olhos brilhando de felicidade.
— Você foi além de tudo que eu já sonhei — sussurrou. — E agora... agora você é minha vida.
Eu a abracei mais forte, sabendo que depois daquele fim de semana, não existiria mais volta.
Nós dois estávamos marcados.
Por dentro e por fora.
Para sempre.