Ainda com o corpo grudado ao meu, Tia Mariza me olhou com aquele brilho nos olhos — uma mistura de ternura e pura luxúria. A água ainda escorria por nós, mas o calor entre nossos corpos não dava sinal de diminuir.
Ela se aproximou, colando os lábios ao meu ouvido, e sussurrou com aquela voz baixa, carregada de desejo:
— Amor… eu ainda tenho um último desejo essa noite. Algo que guardei por muito tempo… e que quero que seja só seu.
Seus olhos me encontraram, e ela completou:
— Quero que você descubra um lugar meu que nunca foi tocado… que é só meu… e que agora, eu quero que seja seu também. Me invade. Me toma por completo. Eu quero sentir você me preenchendo de verdade. Quero que você me marque… profundamente.
As palavras dela me atingiram como um raio. O jeito como ela se oferecia, com maturidade, entrega e desejo genuíno, fez meu corpo inteiro reagir.
Guiados por essa vontade, voltamos para o quarto, agora com outra energia — mais intensa, mais crua, mais íntima.
Ela deitou-se de lado, com um misto de nervosismo e excitação nos olhos, e sussurrou:
— Seja paciente… mas não tenha piedade.
Com delicadeza, comecei a explorá-la, sentindo cada reação, cada suspiro, cada arrepio. Fui preparando seu corpo com toques suaves, beijos e sussurros, até senti-la pronta, ofegante, implorando com o olhar.
E então, lentamente, obedecendo o chamado mais primal dela, a penetrei ali, sentindo a resistência ser vencida pela vontade, pelo desejo.
Ela gemeu alto, se agarrando a mim com força, e me puxando para mais.
Movimentos lentos no início, profundos, até que o prazer se misturou à dor e virou pura entrega.
Ela sussurrava meu nome como se fosse uma oração, e quando o clímax veio, intenso, verdadeiro, ela me puxou contra si e disse, ofegante:
— Você é meu homem. Só meu. E agora… eu sou toda sua.
Aquela noite não foi apenas de prazer, foi de descoberta, de conexão profunda — um desejo realizado que selou algo muito mais forte do que qualquer um dos dois imaginava.
