Feriadão parte 3

Um conto erótico de Brunomsn
Categoria: Grupal
Contém 701 palavras
Data: 26/04/2025 10:28:48

Manhã no Sítio

O céu ainda estava tingido de azul pálido quando comecei a ouvir os primeiros sons. Estava dormindo leve, inquieto, talvez ainda com o corpo reagindo às cenas da noite anterior. Me virei na cama, puxei o lençol, mas os ruídos não paravam. Passos leves pelo chão de madeira, uma risada abafada, uma voz masculina sussurrando.

— Levanta, vadia... vem me servir logo cedo...

Era João. A voz dele vinha da cozinha. Demorei alguns segundos pra processar.

Depois, escutei Monique rindo, aquela risada falsa de menina do campo que ela usava pra provocar. Meu coração acelerou.

Levantei da cama só com o shorts de dormir, abri a porta devagar e fui até o corredor. De lá, eu podia ver direto pra cozinha, onde a luz amarela estava acesa e os sons aumentavam.

Monique estava de costas, apoiada na bancada. Usava apenas uma regatinha branca sem sutiã e uma calcinha fina, que deixava metade da bunda à mostra. João estava atrás dela, já sem camisa, beijando seu pescoço com intensidade.

— Acordar com essa bunda é outra coisa... — ele murmurava, passando as mãos pelas curvas dela.

Ela fingia resistência, mas rebolava. Rebolava devagar, como se oferecesse mais. Ele abaixou a calcinha até os joelhos e passou a roçar o pau já duro contra a bunda dela, empurrando com força, esfregando com intenção.

— Se o Bruno acordar... — ela disse, mas sem parar de se mover.

— Ele dorme pesado. E se ouvir... azar dele.

Foi nessa hora que João a empurrou sobre a bancada. Ela apoiou os cotovelos ali, empinando ainda mais. Ele a segurou pelos quadris e enfiou de uma vez. A cozinha inteira ecoou com o som do impacto.

— Aaah, João... mais... — ela gemeu, alta.

O ritmo era bruto. A cada estocada, o barulho da pele batendo ecoava pelo corredor. Eu fiquei parado, em silêncio, olhando tudo. O pau já duro por baixo do shorts, latejando com a cena.

Monique segurava nos puxadores da gaveta, enquanto João metia com força por trás. As mãos dele batiam na bunda dela com estalos secos. A cada palmada, ela gritava mais alto.

— Isso... isso... enche minha bucetinha logo cedo...

Ela rebolava como se estivesse possuída, esfregando com fome, empinando mais, querendo tudo dele.

João puxou seus cabelos pra trás, fazendo seu corpo arquear. Depois a virou de frente, sentou-a sobre a bancada e abriu suas pernas. A regata já estava levantada, os seios à mostra, balançando enquanto ele voltava a meter.

Monique passava as unhas pelo peito dele, puxava o cabelo, mordia os lábios. Os gemidos agora eram tão altos que se alguém passasse do lado de fora da casa ouviria tudo.

— Gosta, né? Fica fingindo que é boazinha... mas acorda molhada, querendo rola...

— Eu gosto assim... bem safado... bem sujo...

João metia forte, com estalos. Monique arranhava sua costa, jogava a cabeça pra trás. Eu me tocava por cima do shorts, sem conseguir parar de olhar. Aquela cena... aquela entrega... aquele teatro de luxúria... era tudo o que eu precisava.

Ela gozou gemendo alto, tremendo, arranhando tudo ao redor. E mesmo depois do orgasmo, ele continuou metendo, até que finalmente encheu ela ali mesmo, em cima da bancada, sem nem tirar.

Quando terminaram, Monique ficou sentada ali, com as pernas abertas, o corpo suado e as marcas das mãos dele nas coxas. João se afastou e começou a se vestir com calma, rindo sozinho.

Voltei pro meu quarto, respirando pesado. Me tranquei, deitei e fingi que nada aconteceu. Era o que eu fazia de melhor.

Mais tarde, na mesa do café da manhã, estávamos os quatro juntos. Monique usava um vestidinho leve, parecia angelical. João, com aquele ar de deboche.

— Dormiu bem, Bruno? — ele perguntou, com um sorriso estranho nos lábios.

— Uhum — respondi, pegando um pedaço de pão. — Nem vi a hora passar.

— Estranho, hein? Achei que tinha ouvido passos de madrugada... uns barulhos fortes... pensei que o fogão tivesse caído no chão — riu.

Carlos olhou pros dois, desconfiado, mas não disse nada. Monique abaixou os olhos, fingindo inocência, mas com aquele sorrisinho no canto da boca. Aquela expressão de quem sabe o que fez. De quem sabe que eu sei.

Fingir continuava sendo o jogo. E eu... cada vez mais viciado nele.

CONTINUA …

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Comentários

Foto de perfil de OsorioHorse

Ontem mesmo, esse tipo de conto gerou um debate em relação a um outro escritor.

O conto do marido/namorado invisível ou que somente faz a parte de um mero narrador, que está dentro da história,que a tudo observa, mas que simplesmente não tem posição, reação, siguinificado ou mera profundidade.

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Foto de perfil genérica

Interessante a crítica, acho que para um conto futuro vou tentar fazer diferente. Mas me pergunto se isso não tira um podia graça da história uma vez que se o papel do namorado fosse outro a maioria das histórias seriam dois parágrafos sobre um termino qualquer.

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