O meu conto anterior, ¨Eu casada, uma trans e paixão sem rótulo¨, foi o menos lido entre todos que publiquei. Talvez porque ao qualificá-lo na categoria Trans, saiu na coluna ¨Gays e Lésbicas¨, o que não atraiu tanta atenção.
Os poucos que leram gostaram e deixaram comentários favoráveis. Classifiquei este indevida e intencionalmente como ¨Heterossexual¨ citando ¨trans¨ nos temas. Para ver se foi isso, ou o assunto não desperta curiosidade mesmo. De qualquer modo, recomendo que leiam ele primeiro.
Eu também, confesso, nunca tive interesse até conhecer uma cdzinha, a Bianca. Contei como nos apaixonamos. Ela e suas colegas de apartamento sempre que podem, vem se hospedar numa casa desocupada que temos aqui no litoral. Carlos, meu esposo, se esbalda pegando as morenas Carol e Amanda, enquanto eu e Bianca fazemos igual.
Volta e meia conversamos por telefone, e soube que Carol e Amanda não poderiam vir, com Bianca resolvendo ficar também. Insisti para que ela viesse então sozinha. Ela tentou se justificar com ¨-é que, não posso porque, eu quero ir, mas...¨. Até que falei:
- Que foi, Bianca? Fale a verdade pra mim!
- Sabe, Val, é que...
- Pare! Sem essa de é que! O que está acontecendo?
- Bom, Val, acho melhor não ir sozinha porque seu marido tem dado encima de mim.
- Eu sei disso. Ele brinca dizendo que você é a minha loirinha, mas uma hora ele vai te pegar.
- E você não vai ficar chateada comigo?
- Bem, incomoda um pouco sim. Mas tenho que superar. Ele está doido pra fazer um menage feminino. Por isso a gente foi aquela vez no apartamento de vocês. Na hora não aconteceu, sei lá, porque era com a Carol. Talvez com você seria diferente. Vai ser bom tentar para saber.
Fui buscá-la na rodoviária e recebida com um selinho. Mas mal chegamos na casa, já nos atracamos agora com um beijo molhado, profundo. As mãos trabalhando uma na outra. Duas loiras tomadas pelo desejo. Nos despimos e ela passeou com a boca pelo meu corpo, mamando nos seios, chupando minha buceta, num verdadeiro banho de língua.
Retribui fazendo o mesmo, começando nos seios pequenos e depois, abocanhando seu pau endurecido. Bianca encapou a rola e me penetrou. Meteu com vontade, às vezes parando e me beijando. Ora diminuía, ora aumentava o ritmo da socadas. Não fazíamos sexo e ensandecidas, fazíamos amor.
Acabei tendo um orgasmo relaxante. Amoleci ficando imóvel. Deixando que ela aproveitasse do meu corpo da maneira que quisesse. Não demorou para Bianca gozar também. Com a pica profundamente enterrada em mim, ela parou e só o falo pulsava soltando porra abundante.
- Te amo, Val!
Disse enquanto me beijava. Quando voltei em casa, Carlos já chegou falando:
- Demorou, hein amor! Com certeza andou dando uma com a ¨sua namorada loirinha¨, né? Caidona mesmo!
- Por que você diz isso?
- Ora, até um cego vê isso. Você a ama?
- Amar? Não sei. Só sei que gosto muito dela e sou correspondida.
- Você gosta mais dela ou de mim?
- Preciso falar? Você é o amor da minha vida. Com Bianca é algo diferente, complicado, sei lá. Acho que ela vê em mim a irmã dela. De minha parte, um instinto maternal talvez. Sabia que ela é mais nova até que a Vi (nossa filha caçula) ?
A noite fomos visitá-la levando comida e bebidas. Meu marido todo perfumado com sua melhor roupa. Depois de comermos, nós conversamos com ela contando seu passado, a transformação em mulher, os problemas com a família, a saída de casa e da cidade onde morava.
Meu marido ficou fazendo corte descarada e ela constrangida. Até que de repente, Carlos a beijou. Mais do que depressa, Bianca olhou para mim meio assustada. Dei um sorriso tranquilizante como falando ¨tudo bem¨. Ele dizia estar tarado por ela enquanto a acariciava.
Fomos para o quarto e ele a despiu. Tirou suas roupas também, falando para mim fazer igual. Ficou apreciando nossa nudez, dizendo entre outras besteiras que estava com duas gostosas, na dúvida de qual ele comeria primeiro. O pau rígido, agarrando ora eu, ora ela.
Notando a passividade da Bianca, a beijei na boca. Colaborando porque sabia da fantasia do meu esposo em fazer um menage feminino. Agachei para fazer um boquete no Carlos e Bianca me imitou. Juntas ficamos alternando nossas bocas no cacete do meu marido e em intervalos, nos beijávamos tal qual atrizes em vídeo pornô.
Carlos gemia de prazer. Depois, ele me fez deitar na cama. Bianca chupou minha buceta nessa altura toda úmida enquanto Carlos mamava nos seios. Acabei gozando na boca da Bianca que agora foi a vítima, com eu chupando sua rola e meu esposo atacando os peitinhos dela.
Ensandecida, eu queria ser penetrada. Fiz Bianca colocar o preservativo e entrar em mim. Carlos também colocou uma camisinha e aproveitando que ela estava por cima de mim, lubrificou a pica tentando meter no cu da Bianca. Ela parou de meter facilitando a invasão.
Aproveitamos o melhor de fazer sexo a três com uma trans. Ela me comia enquanto era enrabada pelo Carlos. Bianca fez um estardalhaço quando gozou dentro de mim com o pau do meu marido atochado no rabo. Chegou a tremer e depois desabar. Carlos nem percebeu, continuando a foder o cu dela, enquanto eu suportava o peso dos dois. Carlos finalmente gozou.
Exauridos, enquanto nos recuperávamos, um sentimento paradoxal me assolou. Ciúmes do meu esposo por ter fodido outra ou da Carol se entregando para ele. Depois disso, Bianca vem toda semana para a praia. Cada vez mais eu assimilando a normalidade dos fatos.
Quando Carol ou Amanda vem junto, meu marido pega elas e eu tenho Bianca só para mim. As outras aceitam pagamento, porém, Bianca recusa. Várias vezes tive de colocar dinheiro em sua bolsa sem que ela percebesse. Tentou devolver uma vez sem sucesso. Agora aceita sem discutir.
Ainda não consegui rotular essa minha relação com a Bianca e mais ainda, agora esse trisal com a entrada do Carlos na história. Será que algum leitor tem uma sugestão?
*************************************