Cont...
Conduzi Arthur até o meu quarto. Ao longo do caminho, nossos corpos permaneciam colados, quase como se fôssemos um só. Na verdade, era ele quem me guiava — eu apenas me deixava levar. Sentia seu corpo pressionando o meu, seus braços fortes me envolvendo com firmeza e desejo. Era como se ele já esperasse por esse momento, como se estivesse realizando um anseio antigo.
No final do corredor, um móvel com espelho refletia a cena. Através do reflexo, eu o observava: seus olhos brilhavam enquanto caminhava, e havia algo selvagem em suas feições — quase animalesco. Não consegui resistir. Ele me dominava por completo. Era como se eu fosse dele, inteiramente. E qualquer coisa que quisesse fazer comigo, eu permitiria.
Arthur me encostou contra a porta do quarto e me ergueu com facilidade, alinhando meu corpo à altura de sua boca antes de me beijar novamente, com urgência. Instintivamente, enrosquei minhas pernas em sua cintura e me segurei firme em seus ombros, temendo escorregar.
Ele já estava pronto — seu membro pulsava, pressionado entre minhas nádegas. Bastaria um pequeno deslize, um movimento sutil, e ele me penetraria ali mesmo. Mas havia algo mais no seu olhar, algo que ia além do desejo bruto. Não era só uma presa que ele queria — ou melhor, uma fêmea. Era como se ele buscasse algo mais profundo, mais íntimo, mais total.
Arthur simplesmente me puxou para o canto da parede, empurrou a porta e a fechou com um estalo seco. O quarto estava mergulhado na penumbra, iluminado apenas por uma tênue fresta de luz que escapava por entre as cortinas.
Fiquei em pé, encostado na parede, com os olhos fixos em seu peito — os músculos bem definidos e os mamilos salientes estavam na altura exata do meu olhar. Quando ousei levantar os olhos, ele me encarava com um sorriso malicioso no rosto. Respondi apenas com um aceno sutil de cabeça, permitindo-lhe continuar exatamente o que estava imaginando.
Nosso diálogo acontecia sem palavras — só pelos olhos e pelo toque. Com uma das mãos, ele segurou minha cabeça e a guiou lentamente para baixo. Com a outra, entrelaçou seus dedos nos meus, conduzindo minha mão até seu pau, úmido e pulsante.
Nunca havia feito isso com ninguém, mas não havia mais como voltar atrás. Ele estava ali, entregue a mim, esperando que eu o satisfizesse. Então, apenas segui o que seu corpo pedia. Abaixei-me lentamente, ficando de joelhos diante dele, e segurei com firmeza aquele pau escuro e pulsante. Estava tão úmido que uma fina camada de fluido envolvia o prepúcio, como se até ele tivesse fome.
Com uma das mãos, tentei empurrar levemente sua virilha para trás — ele já começava a se mover, instintivamente, em um vai e vem, mesmo antes de eu levá-lo à boca.
Ele segurou uma das minhas mãos contra a parede, me deixando com um dos braços erguidos e apenas uma mão livre — a que ainda envolvia seu membro. Com cuidado, puxei um pouco da pele para trás, revelando a glande: um tom levemente mais claro que o restante, rosada, brilhando de umidade.
Fiquei ali, encarando aquele pedaço de carne por alguns segundos, quase em transe. Foi então que Arthur fez apenas uma pergunta:
— Você quer?
Como um bom garoto, deixei que meu instinto respondesse por mim — e abocanhei seu pau com desejo. O gosto era forte, marcante. O líquido que escorria de sua glande era espesso, quase viscoso, e fazia minha boca salivar.
Num primeiro momento, Arthur deixou que eu explorasse, como se fosse uma brincadeira. Mas logo começou a conduzir o ritmo, dizendo o que queria, o que gostava. Parecia uma relação entre aluno e professor — íntima, intensa, quase como uma aula particular em que o aprendizado era o prazer.
Em um determinado momento, Arthur me segurou pelos cabelos e me puxou para trás, pressionando minha nuca contra a parede. Confesso que, por um instante, quis pedir para ele me soltar — estava começando a doer. Mas antes que eu conseguisse balbuciar qualquer palavra, assim que abri a boca, ele empurrou seu pau de uma vez, já coberto com a minha saliva, forçando até minha garganta se abrir para recebê-lo.
Meus olhos lacrimejaram na hora, e uma ânsia involuntária tomou conta de mim. Ele apenas pressionou mais um pouco e ficou ali, imóvel por alguns segundos, dominando completamente a situação. Segurei firme em suas coxas — acho que cheguei a arranhá-las com a força do aperto. Era uma sensação desesperadora, avassaladora.
Entre os sons abafados dos meus engasgos e o choro involuntário, Arthur começou a se mover lentamente. Seus quadris iam e vinham num ritmo controlado, quase hipnótico — ele deixava que seu membro simplesmente deslizasse, abrindo caminho pela minha garganta.
Cada vez que eu o engolia por completo, no final do movimento, uma nova engasgada escapava. Então ele recuava e recomeçava, paciente, como se quisesse me moldar ao seu ritmo, ao seu prazer.
Percebi que ele começava a se cansar — o suor já escorria de seu corpo, pingando no meu rosto. Deslizava do pescoço, do peito, pelo abdômen definido. Eu não ousava levantar o olhar, o rosto ainda molhado pelas lágrimas. Mas sabia que ele estava gostando. Sua respiração era pesada, ofegante, e sempre que alcançava o fundo da minha garganta, deixava escapar gemidos baixos, roucos, quase selvagens.
Arthur então soltou meu cabelo, passou a mão pelo meu rosto com uma mistura de carinho e domínio, e me empurrou suavemente para frente, fazendo-me andar em direção da cama. Eu inda estava de pé, quando ele se sentou na beirada, inclinando o corpo para trás, os olhos fixos no teto. E então disse, com a voz grave e arrastada:
— Só me deixa descansar um pouco… não quero gozar agora. Ainda preciso te engravidar hoje.
Minha garganta ardia, e eu tentava limpar as lágrimas e a saliva que escorriam pelo meu queixo, molhando todo o meu pescoço. Com o olhar turvo, ainda consegui ver seu pau ereto balançando como um mastro em busca de direção, inquieto, faminto.
Sem dizer uma palavra, deitei de lado, abracei o travesseiro e fiquei apenas observando suas costas. Antes que eu pudesse falar algo, ele subiu na cama, ajoelhou-se atrás de mim e, segurando firme minha cintura, me pressionou contra o colchão, deixando minha bunda completamente exposta para ele.
Com suas mãos grandes, ele apertou, apalpou e depois afastou minhas nádegas com firmeza. Por um instante, ficou ali, me abrindo, me observando em silêncio. Em seguida, inclinou-se e começou a distribuir beijos e mordidinhas nas laterais, provocando arrepios. Eu não conseguia controlar as contrações do meu ânus — era involuntário, como se meu corpo respondesse sozinho.
Logo senti o calor de um de seus dedos se aproximando, roçando a entrada com curiosidade, talvez para sentir se eu estava receptivo. Então veio um tapa forte, preciso, que estalou alto no quarto e me arrancou um gemido intenso. Em seguida, ele começou a lamber meu ânus — sua língua explorava, forçava a entrada, enquanto as mãos mantinham minha bunda aberta, firme, completamente entregue.
Eu estava à mercê dele. Abraçado ao travesseiro, gemia com o rosto enterrado na espuma, abafando os sons que escapavam de mim.
Com outro tapa firme, Arthur me virou com força e se posicionou sobre mim. Seus olhos encontraram os meus — havia neles uma mistura de desejo e encantamento. Então ele disse, ofegante:
— Isso é ainda melhor do que nos meus sonhos.
Sem hesitar, abri as pernas, enrosquei minhas coxas ao redor de sua cintura, segurei firme em seus braços e supliquei:
— Por favor... me fode.
Foi como se algo despertasse dentro dele — uma mudança quase visceral. Um arrepio percorreu meu corpo no instante em que ele encaixou o pênis na entrada da minha bunda. O travesseiro que antes abafava meus gemidos foi colocado sob minha cintura, como um apoio, um amortecedor para o que estava por vir.
Ele segurou seu membro com firmeza, pegou um pouco de saliva de sua boca e, com ela, umedeceu a cabeça rosada daquele pedaço de carne. Olhou para mim com intensidade e disse, rouco:
— Vou colocar apenas a cabecinha.
Olhando nos olhos de Arthur, esbocei um leve sorriso e fechei os olhos. Agora era com ele. Ele iria me deflorar. Estava preparado para o pior — dor, desconforto, talvez até arrependimento. Mas fui surpreendido pela forma como ele conduziu aquele momento.
Ele começou devagar, me abrindo aos poucos. A cabeça de seu membro encontrou resistência para entrar. Tive que me contorcer algumas vezes, até pedir que ele parasse por instantes. A sensação era de dor, de algo invasivo e intenso. Mas, quando abri os olhos e vi aquele homem sobre mim, não havia como recuar. A entrega já era completa.
Quando finalmente toda a glande entrou, ele parou e sorriu. Eu só conseguia segurar firme em seus braços, meu corpo tremendo, à beira do desmaio. Com um olhar penetrante, ele murmurou:
— Agora... vamos fazer um filho.
Sorri com o tom entre brincadeira e provocação — também como forma de mostrar que ele tinha minha permissão. Então forcei meu corpo para baixo, engolindo um pouco mais daquele pau negro e grosso. Ele jogou a cabeça para trás, soltou um gemido rouco e, com um beijo intenso, começou a me penetrar por completo.
Deitou-se sobre mim, seu corpo musculoso me imobilizando sob o peso e o calor. Sua boca ficou próxima à minha orelha, e a minha, colada à dele. Sussurrei baixinho, quase suplicando:
— Vai... Eu quero.
E ele foi. Enterrou de vez sua estaca dentro de mim. Quando a senti por completo, minhas pernas cederam. Arthur parecia ter perdido totalmente o controle — me fodia com tanta força que, além do som úmido e abafado da sua virilha se chocando contra minha bunda, a cama rangia violentamente, como se fosse atravessar a parede.
Fechei os olhos e apenas gemia. Ele insistia, com a voz rouca e excitada, pedindo que eu gemesse mais, perguntando se eu estava gostando. E eu estava. Eu estava completamente entregue.
Arthur mudou de posição. Eu já não conseguia me mover direito — estava suado, exausto, completamente entregue. Mas o vigor dele parecia não ter fim. Ele se deitou de costas e me puxou, posicionando-me sentado sobre ele.
— Olha nos meus olhos — disse ele, com firmeza. — Pode ficar tranquilo, você não vai cair. Eu tô segurando você.
Suas mãos estavam firmes na minha cintura, me levantando e me abaixando no ritmo que ele queria. Com uma mão ele me guiava, com a outra apertava meus peitos com força e desejo. Era uma sensação mágica. Eu me sentia preenchido, completo, como se fôssemos um só corpo.
Ele pediu que eu sentasse com força, e, reunindo o que me restava de energia, comecei a cavalgar como um louco. Arthur, deitado, passou a me segurar pela bunda e a bombar com força de baixo para cima.
— Não vou aguentar... você tá me levando fundo demais... — ele disse, com a respiração entrecortada.
E então, com um urro primal, senti seu pau pulsar dentro de mim como nunca antes. Mesmo com os espasmos da gozada, ele não parou de bombar, mantendo-me encaixado, tremendo em cima dele. Ficamos assim por alguns segundos, suando, arfando, grudados um no outro. Eu mal conseguia falar, mas soltei:
— Será que você conseguiu me engravidar?
Ele riu, ainda ofegante, e respondeu:
— Melhor a gente tomar um banho, não acha?
Assenti com a cabeça. Quando fui me levantar, notei algumas manchas vermelhas no lençol. Arthur olhou, arqueou a sobrancelha e soltou uma risada:
— Acho que alguém tá menstruado...
Revirei os olhos, dei um soco de leve no peito dele e fui direto para o banheiro, com um sorriso sem vergonha no rosto.
Parecia que algo faltava no meu corpo — uma sensação estranha, como se algo estivesse fora do lugar. Havia uma leve ardência entre minhas pernas, e eu não conseguia caminhar direito. Com as luzes ainda apagadas, entrei no banho. Logo em seguida, Arthur apareceu. Perguntou, com um sorriso provocador, se eu queria companhia — disse que o "trabalho" ainda não tinha terminado.
Ele entrou no box, me abraçou e me beijou com calma. Meu corpo reagiu imediatamente; eu estava apaixonado por aquele homem. Arthur me virou de costas, me envolveu com os braços e segurou meu pênis. Com um tom de deboche, sussurrou: “O amiguinho está bem animado… ainda tem serviço pela frente.”
Ensaboou a mão e começou a me masturbar. Eu estava extremamente sensível. Comecei a gemer baixo, sentindo sua mão firme, espremendo e balançando meu pau, ainda pequeno, mas rígido. Com a outra mão, ele explorava meu corpo, me segurando firme para que eu não escapasse.
Arthur também começou a se excitar. Senti seu pau me roçar. Segurei firme, levantei uma das pernas e o encaixei novamente dentro de mim. A dor foi mais intensa dessa vez, mas ele se movia com lentidão, enquanto continuava me masturbar. Não demorou para que eu gozasse, ficando mole em seus braços. Ele, porém, sussurrou que não me deixaria ir embora sem gozar mais uma vez.
Comigo de costas, a água escorrendo sobre nós, ele continuou me penetrando. Já sem forças para gemer, apenas aceitei a intensidade daquele momento, como se meu corpo pertencesse a ele. Arthur também gozou logo depois. Senti seu corpo pulsar dentro de mim e seus beijos suaves na minha nuca.
Então ele disse, quase brincando, que estava gostando de tudo — e que, se eu quisesse, ele até casaria comigo. Não respondi. Apenas nos lavamos em silêncio e voltamos para o quarto.
Confesso que me esqueci do noticiário... e da ausência dos meus pais. Simplesmente adormeci, aninhado contra o peito daquele homem.