Olhares em foco – Parte 4: Hotel dos desejos

Um conto erótico de Lara Putinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1335 palavras
Data: 25/04/2025 09:49:24

O céu estava limpo quando Lara chegou ao hotel onde havia combinado com Eduardo. Ela estacionou com calma, sentindo o motor do carro vibrar ainda sob seus dedos. No rádio, uma música suave preenchia o silêncio — mas dentro dela, o som era outro: o eco dos passos que a levaram até ali, os gemidos da manhã, a lembrança do olhar de Daniel enquanto ela engolia cada gota dele.

Abriu a porta do carro e saiu com elegância. A saia jeans era curtíssima, revelando as coxas bronzeadas e firmes. A blusinha branca, de alcinhas finas, deixava parte dos seios visível a cada passo. A ausência de calcinha era um segredo que transformava cada movimento num convite silencioso.

O hotel escolhido por Eduardo não era dos mais luxuosos, mas era discreto, com um restaurante interno voltado para um jardim interno, reservado, silencioso, quase cúmplice.

Eduardo já a esperava sentado à mesa do canto. Vestia uma camisa social azul clara dobrada até os cotovelos e calça preta bem ajustada. Tinha um ar de controle, mas seus olhos vacilaram no instante em que viu Lara se aproximar.

Ela caminhou até ele como se desfilasse. O salto médio batia ritmado no chão de porcelanato, e cada olhar dos garçons ou clientes a fazia se sentir ainda mais viva. Quando chegou, Eduardo levantou-se automaticamente, e Lara o beijou no rosto com uma lentidão estudada — o corpo dela se encostou propositalmente no dele, e ele sentiu a ausência da calcinha como uma descarga elétrica.

— Oi… — ela sussurrou, sorrindo. — Espero que esteja com fome.

— Fome… é pouco — respondeu ele, tenso, observando-a se sentar de frente para ele. As pernas cruzadas revelaram um vislumbre íntimo que o deixou sem palavras por alguns segundos.

O garçom apareceu com os cardápios. Lara agradeceu com um sorriso quase angelical, fingindo ignorar o quanto sua postura chamava atenção. Sentou-se ereta, os joelhos levemente afastados, as mãos brincando com o guardanapo. Eduardo não tirava os olhos dela.

— Você está provocando — disse ele, baixando o tom da voz.

— Eu? — ela fingiu surpresa. — Vim só pra almoçar…

— Sem calcinha?

Ela molhou os lábios com a ponta da língua e respondeu sem olhar diretamente pra ele:

— Não queria marcas na pele, caso você me tocasse sob a mesa.

Ele engoliu em seco. O garçom voltou, e Lara pediu um vinho branco leve, enquanto Eduardo optou por um tinto encorpado. Ela escolheu salmão grelhado com legumes. Ele, medalhão ao molho de vinho. As escolhas pareciam aleatórias, mas tinham simbolismos ocultos. Lara queria algo que deslizasse na boca. Ele queria carne.

Enquanto aguardavam a comida, Lara escorregou um pé descalço do sapato e, sob a mesa, deixou os dedos tocarem a perna de Eduardo. Primeiro o tornozelo. Depois subiu, lenta, até alcançar a coxa.

— Que bom que o restaurante é tranquilo, né? — disse ela, como se estivesse falando sobre o clima.

Eduardo cerrou os dentes, lutando para manter a compostura. A mão dele apertou o guardanapo no colo, mas os olhos estavam nela. No desejo, no mistério, no perigo que ela representava.

— Você está brincando comigo?

— Não. Estou te dando algo que ninguém mais dá.

— E o Daniel?

Lara se inclinou sobre a mesa. O decote se abriu mais, e o perfume dela veio junto.

— Ele gozou na minha boca hoje de manhã… só porque eu disse que viria almoçar com você. — Ela mordeu o lábio inferior. — Ele não imagina o que esse almoço vai ser.

Eduardo fechou os olhos por um segundo. Estava no limite.

O prato chegou. Lara pegou o garfo, cortou um pedaço do salmão e o levou à boca. Mastigava lentamente, olhando-o com provocação contida. Depois, tomou um gole do vinho, deixando que escorresse pela garganta com prazer. Eduardo mal tocava na própria comida.

A tensão crescia a cada segundo. Ela se aproximou novamente, tocando o joelho dele com o pé. Eduardo agarrou a borda da mesa como se precisasse de apoio.

— Eu estou molhada desde que saí de casa. — Ela falava com naturalidade. — E você está duro desde que me viu, não tá?

— Você é um veneno, Lara…

Ela riu, encantada.

— Um veneno que você implora pra provar.

Ele se levantou da mesa.

— Vem.

— O quê?

— Eu reservei um quarto. Pro caso de chover.

Lara não hesitou por um segundo. Não havia dúvida do que fariam. Eduardo pegou a carteira, deixou o pagamento com uma gorjeta generosa e seguiu com Lara, que caminhava com calma pelo corredor lateral do restaurante até o elevador.

O quarto do hotel era confortável, bem decorado, mas naquele momento nada disso importava. A porta mal havia se fechado atrás deles e Eduardo já puxava Lara pela cintura, com força, como se estivesse com raiva. Como se precisasse descontar todo o tesão acumulado na pele dela.

Ela caiu de costas na cama, com as pernas abertas e a mini saia completamente levantada. A ausência de calcinha revelava uma visão que fez o olhar dele escurecer.

— Puta que pariu, Lara... — ele murmurou, tirando a camisa com pressa. — Veio pronta pra ser fodida como uma vagabunda.

— É isso que eu sou pra você, né? — ela respondeu com um sorriso malicioso, abrindo os botões da blusa e deixando os seios à mostra. — Tua putinha particular.

Eduardo rosnou, literalmente. Jogou-se por cima dela, beijando com brutalidade, mordendo o queixo, o pescoço, os seios. A cada mordida, um gemido mais alto escapava dela.

— Fala de novo — ele exigiu, segurando o rosto dela com uma mão, os olhos cravados nos dela.

— Eu sou tua putinha, Eduardo. Tua vadia safada. Me fode.

— Vai se arrepender de dizer isso — ele rosnou, puxando-a pelos cabelos até deixá-la de joelhos na beira da cama.

Lara o encarou com os olhos brilhando. Abriu a calça dele com pressa e puxou o membro rígido com uma fome que parecia ensaiada. Começou a chupar com intensidade, olhando pra cima, como quem implora por mais. Gemia com a boca cheia, lambia, babava, enfiava tudo até a garganta. Eduardo segurava firme os cabelos dela, guiando o ritmo.

— Olha só essa boca de safada... — ele gemia. — Nasceu pra chupar rola, né, vadia?

Lara gemeu com a boca cheia, confirmando. Os olhos dela diziam tudo. Ela queria aquilo. Precisava.

Mas Eduardo não ia deixar que ela conduzisse por muito tempo.

— Vira essa bunda, agora.

Ela obedeceu sem questionar. Ficou de quatro na cama, empinando bem. A saia mal cobria os quadris. Eduardo não pensou duas vezes: entrou de uma vez, com força. A estocada fez Lara soltar um grito alto, de dor e prazer misturados.

— Isso! Assim mesmo! Me arrebenta, caralho! — ela gritou, rebolando contra ele.

Ele segurava firme nos quadris dela, metendo sem piedade, com o som dos corpos se chocando preenchendo o quarto. As palavras entre eles viraram armas. Eduardo cuspia palavrões a cada estocada.

— Tá sentindo, sua puta? Essa rola que você ficou sonhando enquanto lambia o pau do teu marido?

— Sim! Eu pensei em você, Eduardo! Pensei nessa piroca me fodendo, me arregaçando toda!

— Sua puta mentirosa. Fingindo que é recatada. Vai voltar pra casa com minha porra dentro de você, né?

Ela arfava, sem ar, sem pudor. Estava entregue.

Eduardo a puxou pelos cabelos, fazendo-a virar de lado, deitada com a bunda ainda empinada. Ele entrou de novo, mais fundo, e agora olhava nos olhos dela.

— Vai gozar, sua cadela?

— Tô quase... porra... me faz gozar!

Ele acelerou, uma mão apertando o pescoço dela enquanto a outra massageava o clitóris com força. Lara arqueou o corpo, os olhos revirando, o orgasmo explodindo com uma força que fez os gritos dela ecoarem pelo quarto.

— Isso, caralho! Goza mesmo, vadia. Goza no pau que você não tem coragem de contar pro teu marido.

E ela gozou. Forte. Com o corpo tremendo. Eduardo veio logo depois, grunhindo, enterrado até o fim, esvaziando tudo dentro dela com um gemido rouco e animalesco.

Eles ficaram ali, suados, ofegantes, os corpos colados. Eduardo passou a mão nos cabelos dela, ainda arfando.

— Puta merda, Lara. Você tá me deixando viciado nessa tua boceta.

Ela sorriu, de olhos fechados, ainda sentindo os espasmos no ventre.

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Comentários

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Esse conto ficou fantástico. Tenho adorado acompanhar toda essa série e ver ao longo dos episódios a evolução da protagonista... como ela vai ficando mais a vontade e se sentindo confiante e mais sexy. É excitante demais como vc escreve as situações!!!!

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