Descobri que eu gosto de me exibir

Um conto erótico de Feminive
Categoria: Heterossexual
Contém 2015 palavras
Data: 24/04/2025 16:41:54

Eu tava largada de novo, sentindo a bunda pulsar. A ardência já tinha virado parte do meu corpo, e o plugue anal, que no começo parecia uma boa ideia, agora incomodava um pouco. Mas, puta merda, o quanto isso me deixava acesa era ridículo.

— Eita, Vê… acho que marquei tua bunda demais.

A voz dele veio meio culpada, meio satisfeita, e eu quis saber até onde ia o estrago. Tentei me virar, mas sem espelho não dava pra ver nada.

— Tira uma foto e me mostra.

Ele se esticou para pegar o celular no chão e ouvi alguns cliques do celular, depois silêncio. Olhei pra trás e vi João encarando a tela, sério.

— Posso tirar mais? Em outra pose?

Eu ri pelo nariz.

— Pode… quer foto da minha bunda pra quê, safado?

Ele levantou os olhos pra mim, e eu vi a hesitação que era típica dele.

— Quero.

Mordi o lábio. A ideia era só brincar, mas a verdade é que eu confiava no João. Sabia que ele era nerd demais pra vazar qualquer coisa. Então me coloquei de quatro, exagerando na pose. O silêncio entre um clique e outro foi ficando mais denso, até ele soltar, baixinho:

— Caralho, você tá muito gostosa.

Um arrepio subiu pela minha nuca, estranhamente, não sei se porque eu já estava excitada, o elogio soou mais forte aos meus ouvidos.

— Deixa eu ver. Me dá o celular.

Ele passou o aparelho pra mim, mas antes de soltar, murmurou:

— Tá… mas não apaga.

Nossa, eu tava mesmo com a bunda toda vermelha. Fiquei olhando a foto e, por um segundo, nem me reconheci. Meu corpo parecia diferente ali, exposto daquela forma. Coisas escorriam dentro de mim, minha pele estava vermelha e inchada, marcada. Mas o que me pegou foi a sensação absurda de excitação ao me ver daquele jeito. Como isso era possível?

Fui passando as outras fotos que ele tirou. Algumas eram mais de perto, outras mostravam tudo. E então, aquela. Eu de quatro, aberta, um fio de esperma misturado com minha lubrificação escorrendo. As marcas dos tapas ainda vivas, o plugue enfiado atrás, brilhando sob a luz. Fiquei sem piscar. Me senti uma puta naquilo… e amei.

João me olhava, quieto. Eu já sabia aquele olhar — pensativo, como sempre que vinha com alguma ideia maluca.

— Posso sugerir uma coisa nova?

— Depende.

— O que você acha de postar na internet?

Eu pisquei, tentando entender se ele tava falando sério.

— Tá maluco? Nem fodendo que eu quero nude meu por aí…

— Você não tem curiosidade de saber o que as pessoas acham de você?

Bufei, jogando o celular na cama.

— Não, cara. Se alguém me reconhece, eu tô fudida, João.

Ele pegou o telefone de volta, sem se abalar, ele queria me mostrar alguma coisa. Um fórum. Pessoas normais postando nudes, se exibindo. Gente que gostava de ser observada. Comecei a rolar o feed, meio perdida, levemente maravilhada com aqueles corpos tão normais. Mulheres, homens, tudo ali. Eu me peguei pensando que tipo de pessoas eram aquelas e quais eram seus gostos. Eu queria entender aquela vibe.

Eu gostei da ideia, era excitante a proposta de me exibir, mas claro que eu morria de medo de fazer uma bosta dessas, pois daria muito ruim pro meu lado caso algo desse errado.

— Não sei, João… — minha voz saiu mais hesitante do que eu queria. — Eu fiquei curiosa. Mas não sei mesmo…

Ele sorriu. Sabia que tinha plantado uma dúvida.

— Vou colocar uma só, e a gente vê, tá bem?

Mordi o lábio.

— Tá… mas limpa tudo que possa me associar. E tira minha cara de todas as fotos.

— Fechado.

Me levantei, sentindo o incômodo do plugue ainda dentro de mim.

— Vou tomar banho. Acho que vou tirar isso do meu cu.

Ele fez bico.

— Não vai mais querer descer?

Revirei os olhos.

— Não aguento mais, cara! Tá achando o quê?

— Poxa… queria um cuzinho…

Ri baixo, pegando minha toalha.

— Depois do banho eu vejo, tá?

— Tá bem.

Dei um beijinho nele e fui pro banheiro. Precisava de um banho longo. Eu tava nojenta, suada, toda melada. Liguei a água, esperando esquentar, e me apoiei na pia. O espelho ainda mostrava algumas marcas no meu corpo. Sorri sozinha de boba que eu estava, toda satisfeita e bem servida.

Eu amava o banheiro da casa dele — chique demais, com aquela ducha forte e quente que fazia eu me esquecer do tempo. O da mãe dele era maior ainda, era um mini apartamento que eles chamavam de banheiro, os cômodos todos separados. Sempre que eu vinha para cá me demorava o máximo que podia no banho.

Passado cinco minutos do meu banho, entra ele com o celular nas mãos confabulando sozinho algo inaudível. Parecia que estava calculando onde tacaria uma bomba.

— Qual o título e o texto eu coloco na foto?

— Não sei, João, copia os outros. Você criou uma conta nova?

— Sim, aLoba16.

— Que nome rídiculo João.

— Eu não sabia o que colocar, coloquei a primeira coisa que me veio na cabeça.

— Sei lá, depois desse nick ridículo, qualquer coisa serve, coloca assim: “Olha como eu deixei a bundinha da minha namorada!”

— Ótimo, vou colocar.

Ele digitou o que eu falei e enviou soltando um sonoro, pronto, e ficou revirando o feed enquanto eu terminava meu banho. Desliguei o chuveiro, peguei uma toalha e comecei a me secar, ele nem prestava atenção em mim, olhava para o celular e dava um riso de satisfação bobo.

— O que foi que você está rindo?

— Já tem comentários aqui, muito rápido isso.

— O que esses punheteiros tão falando?

Sequei as mãos e peguei o celular. Já tinham umas dez notificações e a porra do telefone não parava de apitar. Todas, claro, vulgares ao extremo, mas me chamando de gostosa e me elogiando. Fiquei olhando pra tela sem saber direito o que sentir.

João, sentado no banquinho, me puxou pra perto dele, os olhos ainda grudados na minha bunda. E começou a dar beijinhos na linha da minha cintura, os lábios quentes, a respiração mansa. Gostosinho. Sempre amei essa intimidade com ele.

— Tem gente mandando DM! Respondo?

— Se quiser responder…

Parecia que um mundo estranho se abria na minha frente. Nunca fui de receber esse tipo de elogio. Eu era bonitinha, mas normal. Corpo normal. Nunca me achei gostosona. A Tati, mesmo menor, tinha mais curvas que eu.

— João, ler essas merdas tá me deixando excitada de novo, cara.

Ele já mordiscava devagar os cantinhos da minha virilha. Afastei as pernas, deixando ele brincar, e continuei conversando com o povo na DM.

— Tem mulher aqui também, João! Não sabia que mina curtia essas paradas.

— Tem de tudo aí, não falei pra você?

Os beijos dele ficaram mais fortes, e tava difícil prestar atenção na conversa com a boca dele ali.

— Jão, deixa eu terminar de secar, e tu termina isso no quarto?

E foi isso. Me sequei e voltamos pro quarto. Não conseguia largar o celular. Me deitei de novo na cama dele e continuei respondendo os desconhecidos enquanto ele, entre as minhas pernas, me chupava. Devia ter umas dez pessoas diferentes pedindo foto. Mal conseguia dar conta de responder tudo.

— Eles querem mandar fotos! Aceito?

— Se quiser ver foto de pau, aceite, ué.

— Posso?

— Pode, garota. Qual o problema?

E eu aceitei.

Era um pau mais esquisito que o outro. A maioria feia, mas tinha uns bonitinhos. Um comprido e fino, outro grosso e curto. Um meio torto. Outro lisinho demais. Um cheio de veia saltada. João espiou a tela e riu.

— Agora tu tá aí, analisando pau de desconhecido.

— Tô só estudando. Pesquisa acadêmica.

Ele riu e me puxou pelo tornozelo, largando o celular de lado.

— Então estuda isso aqui direito.

E meteu a cara entre as minhas pernas de novo.

— Nãoooo, eu tou falando com as pessoas, me chupa quieto e não me incomoda.

Falei rindo tomando o celular de volta das mãos dele que não protestou.

O celular vibrava na minha mão, os DMs pipocando um atrás do outro. As mensagens eram todas meio parecidas—elogios, perguntas idiotas, uns caras imlorando por mais fotos para ver se eu mandava alguma coisa. João, deitado entre minhas pernas, nem ligava. Já tinha encaixado o rosto denovo e ali e lambia devagar, língua quente, movimentos mansos, como se estivesse saboreando cada detalhe.

Eu voltei para conversar com os caras.

Ele: Oi, gata. Tá fazendo o quê?

Dei uma risadinha. Meu namorado tava enfiando a cara entre as minhas pernas e eu precisando me concentrar para conseguir escrever.

aLoba16: Meu namorado tá me chupando agora.

Fiquei esperando a reação enquanto João fazia um círculo lento com a língua, bem na pontinha do meu clitóris. Eu dizia para ele o que eu escrevia e o safado, de propósito, sugou de leve, me fazendo arfar.

Ele: Sério? Puta merda. E você tá aí digitando?

João riu contra mim, a respiração quente escorrendo.

— Foco aí, esquece que eu tou aqui, Vê — ele murmurou, me dando uma lambida larga.

Fiz um esforço pra digitar enquanto sentia os músculos da coxa tremendo com a pressão dele.

aLoba16: Dá pra fazer as duas coisas.

Ele: Como é a sensação?

Mordi o lábio e me ajeitei na cama, segurando o celular com uma mão e enterrando os dedos no cabelo do João com a outra.

Eu: Tá quente, úmido… a língua dele é macia. Ele brinca com a pontinha, depois passa ela inteira, deslizando. Agora ele tá sugando, bem fraquinho, só pra me provocar.

Assim que escrevi isso, João cravou os dedos na minha cintura e fez exatamente o contrário: chupou com força, sem aviso. Minhas pernas se contraíram e o celular quase caiu da minha mão.

— João, porra… — reclamei, mas ele só riu, os lábios ainda grudados em mim.

Ele: Você vai gozar?

Pisquei, sentindo aquele calor rastejando na barriga. Não era um orgasmo forte, daquelas de perder o fôlego, mas uma onda gostosa, um prazer constante que se acumulava.

aLoba16: Acho que sim.

Como se estivesse esperando essa resposta, João acelerou o ritmo. A língua se movia com precisão, cada toque fazendo meu corpo se abrir um pouco mais. Minhas coxas estavam quentes, meus seios em chamas.

— Vê, tá vindo? — a voz dele saiu abafada, mas cheia de diversão.

Tentei responder no chat, mas só consegui digitar uma única coisa antes da onda subir devagar e me atravessar inteira.

aLoba16: Gozei.

O celular escorregou dos meus dedos e caiu no colchão. Meu corpo relaxou contra os lençóis, e João ficou ali, dando beijos pequenos, lambendo devagar, como quem saboreia o que acabou de fazer.

— Fraquinho, né? — ele provocou, beijando a parte de dentro da minha coxa.

— Foi bom, cala a boca.

le subiu o corpo, deu um beijo na minha boca e lambeu o canto dos meus lábios.

— Tá aí, tua pesquisa acadêmica, Vê. Pode contar pro próximo cara da DM.

E caiu rindo do meu lado na cama.

O dia foi embora quase sem eu perceber. Depois de tanto brincar, meu corpo pedia arrego, e minha barriga começou a protestar alto. Decidimos o que íamos comer e ficamos conversando mais um pouco, jogados na cama, sem pressa pra nada.

— Vê, não esquece de limpar as conversas do seu telefone.

Revirei os olhos.

— Ah, claro! A Polícia Federal vai invadir meu celular agora, né, João?

Ele me olhou sério.

— Vai saber.

Falei provocando, mas no fundo sabia que ele não tava errado. João era neurótico com esse tipo de coisa, e eu tinha aprendido a respeitar essa paranoia dele. O medo de me foder era maior que minha preguiça, então obedeci. Peguei o telefone e comecei a apagar tudo — histórico de visitas, fotos, mensagens.

Passei o olho pelas DMs uma última vez, vendo se tinha algo de interessante antes de ir fazer minhas coisas. Algumas mensagens eu nem tinha lido ainda. Fui passando uma por uma, sem muito interesse, até que uma me pegou de jeito.

Ele: Caramba, Virgínia, não sabia que você curtia essas paradas! Foi João que fez isso?

Meu estômago despencou.

Fudeu. Fui reconhecida.

quem quiser ler tudo, só vir aqui https://www.feminivefanfics.com.br/arquivo/categoria/prazer-virginia/

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