Sendo submisso de uma dominadora

Um conto erótico de Paulo
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2028 palavras
Data: 24/04/2025 16:29:59

Nunca fui de me submeter. Sempre me considerei o tipo dominante, dono de si, que não se curva fácil — até o dia em que conheci a Vera.

Nos encontramos por acaso numa noite qualquer, num bar de jazz escondido no centro. Ela estava sozinha, vestida com um blazer escuro de alfaiataria que realçava seu porte altivo. Cabelos grisalhos presos num coque firme, olhar penetrante por trás de óculos finos. Senti que estava sendo avaliado. E, por algum motivo, gostei da sensação, e me aproximei.

— Você tem cara de que acha que sabe o que está fazendo — ela disse, assim que cheguei perto. A voz dela era baixa, segura, e cheia de um mistério cortante. — Mas está longe de saber como realmente se entrega.

Eu ri, nervoso. Não sabia o que responder. Mas em poucos minutos, era ela quem conduzia a conversa, os olhares, o ritmo da noite. Quando dei por mim, estava no banco do passageiro do carro dela, mãos entrelaçadas no meu colo, o coração batendo como o de um colegial, em direção a seu apartamento.

O apartamento dela era como ela: refinado, minimalista e cheio de autoridade. Luzes baixas, cortinas pesadas e uma música instrumental lenta ao fundo. O ar exalava um perfume amadeirado misturado com algo mais... animal. Ela fechou a porta atrás de mim com um estalo seco e se virou, encarando-me com aquele olhar de predadora que já me fazia vacilar.

— Fique em pé no centro da sala — ordenou. — Tire tudo, menos a cueca. E mãos atrás das costas, levei um susto a princípio, mas já não tinha como fugir da situação sem entender aquilo me excitava.

A voz dela não admitia dúvidas. Meus dedos tremiam ao abrir os botões da camisa. Senti minha pele arrepiar conforme tirava cada peça, ficando exposto, vulnerável, enquanto ela circulava ao meu redor, me examinando. De salto, ela era mais alta do que eu lembrava, imponente. Ficou apenas com um corpete preto que moldava seu corpo com perfeição — seios altos, cintura fina, quadris generosos. Uma cinta-liga completava a visão, junto com uma taça de vinho tinto na mão.

Ela se aproximou e passou a unha por meu peito nu.

— Você tem corpo de homem, mas olha como treme... — sussurrou, com um sorriso torto. — Hoje vai aprender o que é ser minha mulherzinha.

Me levou até um sofá largo, de couro escuro. Sentou-se com as pernas cruzadas e apontou para o chão.

— Ajoelhe. E fique de costas.

Obedeci. Senti seu salto entre minhas pernas, cutucando, provocando.

— Abra mais. Isso. Agora não se mexa.

Ela foi até um móvel e voltou com uma algema de couro e uma venda de cetim. Quando percebi, meus pulsos estavam presos às costas de uma cadeira, e a escuridão tomou meus olhos. Meus sentidos se aguçaram.

— Você vai sentir tudo. E não vai gozar até que eu diga.

O primeiro toque foi um tapa. Seco, na bunda. A dor veio quente, seguida de um gemido que escapou sem controle. Ela riu, satisfeita. Logo depois, a ponta de um chicote acariciando minhas coxas. Depois, um puxão forte nos cabelos, me forçando a inclinar a cabeça para trás.

— Que linda você fica assim. Submissa. Molhadinha na cueca, implorando por mais.

Ela me virou de frente, me puxou pelos cabelos, e enquanto ainda estava ajoelhado, me enfiou entre as pernas dela. Senti o calor, o cheiro, o gosto dela. Molhada. Aberta. Dominadora.

— Lamba, devagar. Quero sua língua como uma boa menina.

Cada instrução dela era um comando que meu corpo obedecia sem questionar. Meu rosto estava enterrado em sua buceta toda melada, enquanto ela segurava minha cabeça com força, ditando o ritmo. A cada gemido que ela soltava, eu me sentia mais pequeno... e mais satisfeito.

Ela se afastou seus passos foram ficando mais distante, fiquei ali amarrado, sem saber o ela tinha ido fazer, pouco tempo depois ela voltou com o mesmo ar de comando e tirou a venda, mas agora carregando algo nas mãos: um pequeno estojo de couro. Colocou sobre o sofá com calma e o abriu como quem revela uma coleção preciosa. Dentro, havia um plug monstruoso. Preto, de silicone brilhante, com uma base firme e uma forma anatômica que me fez engolir seco.

— Antes de te foder como você merece, vou preparar essa bunda direito. Vai me agradecer depois.

Ela se ajoelhou atrás de mim, me colocou de quatro no sofá, com as pernas afastadas e o corpo vulnerável, tremendo de expectativa. Passou a mão com carinho sobre minhas nádegas e depois afastou com firmeza, expondo me cuzinho completamente.

— Já tá tão aberto, tão quentinho... mas eu quero mais.

Abriu um frasco de lubrificante e derramou com generosidade entre minhas nádegas. A sensação do líquido escorrendo no meu cuzinho era fria, mas logo vieram seus dedos, quentes e habilidosos, espalhando com movimentos circulares. Um dedo entrou primeiro, devagar, depois dois, esticando-me com paciência e intenção.

— Vai soltando, mulherzinha. Quero você bem laceada quando eu entrar com tudo.

Ela retirou os dedos e trouxe o plug. Encostou a ponta contra o meu cuzinho e começou a empurrar, firme, porém lenta. A pressão aumentava, e eu gemia baixo, sentindo meu cu dilatando se moldando àquela invasão gradual. Gemia de dor. A base encostou nas minhas nádegas quando o plug finalmente entrou inteiro.

— Isso. Agora segura.

Ela me deu um tapa na bunda, forte e gostoso. Meus músculos se contraíram ao redor do plug, e ela percebeu.

— Olha só como aperta. Está ficando boa nisso.

Ela me fez ajoelhar, com o plug ainda dentro, e me guiou de quatro até a parede. Me fez apoiar as mãos, empinar a bunda de novo, e ali fiquei, com a respiração acelerada, sentindo aquele peso delicioso me preenchendo.

— Vai ficar assim um tempo. Com esse plug te domando. Quero você bem molinho pra mim.

Enquanto o plug trabalhava dentro de mim, ela me dava chicotadas na bunda e passava os dedos por baixo da minha cueca, acariciando meu pau, que já estava duro e latejante. Me fazia gemer e implorar com o corpo, mesmo sem falar. Depois de longos minutos me observando e acariciando como quem molda uma peça rara, ela sussurrou:

— Agora sim. Está pronta.

Puxou o plug devagar. A sensação de vazio foi instantânea, e eu quase implorei para sentir algo de novo. Mas ela já estava de pé, vestindo a cinta, com um dildo monstruoso firme e reluzente apontado na minha direção. Me segurou pela cintura e se encaixou atrás de mim.

— Agora você vai me sentir inteira. E vai lembrar de quem manda aqui cada vez que sentar amanhã.

— Fique de pé. Mãos na parede. Arque essa bunda.

Obedeci. As algemas já tinham sido retiradas — ela queria mais controle visual agora, mais reação. Fiquei com o rosto virado, mãos apoiadas na parede gelada, a bunda empinada na direção dela.

Ela passou as mãos por minhas costas, desceu até minhas nádegas e apertou com força.

— Você vai me receber de pé primeiro. Quero ver o quanto aguenta assim.

Passou mais lubrificante no meu cuzinho e no dildo, posicionou a ponta do dildo pressionou minha entrada já lubrificada. Ela se inclinou, sussurrando no meu ouvido:

— Relaxa. Sente eu entrando.

Empurrou devagar, com precisão. Primeiro a cabeça, grossa, depois centímetro por centímetro, me rasgando por completo. O ar me escapou dos pulmões em um gemido profundo. Meus joelhos vacilaram, mas ela me segurou com as mãos firmes na cintura, e socou até o fundo, que dor terrível, ficou imóvel por alguns segundos.

Começou um vai e vem ritmado, estocando devagar, depois mais rápido. O som dos corpos se chocando ecoava na sala. Eu gemia alto, sentindo cada estocada rasgar meu ego e construir algo novo no lugar: puro prazer em ser dela.

— Isso... fica bem quietinho. Olha como sua bunda me engole. Parece que nasceu pra isso.

Depois de alguns minutos, ela saiu com um estalo úmido e me puxou pelos cabelos.

— Agora de quatro. No chão. Quero ver essa boca no tapete enquanto te uso de novo.

Me ajoelhei, arqueando o corpo. Ela se posicionou atrás e me penetrou com mais firmeza dessa vez, gemendo junto. As estocadas vinham intensas, profundas, e ela alternava o ritmo com palmadas fortes nas minha bunda e puxões de cabelo.

— Está sendo uma boa cadelinha... — ela sussurrou, mordendo minha orelha. — Mas ainda posso te quebrar mais.

Mudamos de posição outra vez. Me puxou pelo braço e me fez deitar de costas no tapete. Subiu sobre mim, ajoelhando com as pernas abertas, posicionando a cinta contra minha entrada de novo.

— Quero te ver olhando nos meus olhos enquanto te penetro.

E ali, com ela me montando, segurando minhas pernas abertas com brutalidade sensual, me penetrou novamente. A cada investida, seus seios balançavam por cima do corpete, e os gemidos dela eram baixos, controlados, deliciosamente dominadores. Eu gemia alto, sem vergonha, me contorcendo sob ela.

— Toque em você. Goza pra mim assim, sendo fodido de frente. — Sua voz era puro comando.

Minha mão foi direto ao meu pau, já pulsando e escorrendo. Bastaram alguns segundos sob o olhar dela, com aquele movimento hipnotizante, para que eu explodisse, gozo quente espalhado entre meu peito e minha barriga.

Ela continuou estocando, lenta, me guiando por cada espasmo.

Quando parou, se inclinou, lambeu meu peito e me beijou, me fazendo provar meu próprio gozo em seguida disse:

— Agora vire-se. Vou te usar de lado... e depois, se pedir com jeitinho, talvez eu te faça dormir de bruços com a cinta ainda dentro de você.

Ela me olhou com um sorriso satisfeito enquanto eu ainda tremia, ofegante, o corpo todo suado e entregue. Sem dizer nada, puxou um travesseiro e o colocou sob minha cabeça, me deitando de lado, como quem acomoda algo precioso — ou uma posse sua.

— Agora você vai sentir de um jeito mais íntimo. Mais fundo. E vai agradecer.

Deitou-se atrás de mim, encaixando seu corpo ao meu, a cinta já úmida com os nossos suores e fluídos, ainda ereta, pressionando meu quadril. Uma perna dela passou por cima da minha, me prendendo. Com uma das mãos, segurou meu queixo, forçando meu rosto a virar em direção ao dela. A outra mão, entre as minhas pernas, guiava a ponta do dildo contra minha entrada mais uma vez.

— Respira. E recebe.

Com um movimento firme e contínuo, ela me penetrou de lado. A sensação foi diferente: mais profunda. Eu soltei um gemido baixo, longo, e senti o corpo todo reagir. Ela ficava ali, encaixada, movimentando-se com movimentos calculados, lentos e intensos, como se quisesse que eu sentisse cada maldito centímetro entrando e saindo.

A mão dela foi para meu pescoço, apertando com delicadeza ameaçadora.

— Gosta de ser fodido assim, com carinho, não é? — sussurrou contra minha nuca. — Minha mulherzinha toda mole no meu braço, sendo comida de ladinho.

Ela alternava o ritmo: às vezes ficava parada dentro, só pressionando fundo, gemendo baixo, respirando no meu ouvido, depois voltava a estocar, com o quadril batendo forte na minha bunda, fazendo o dildo deslizar e me arrancar sons que eu nunca imaginei que soltaria. Eu tremia, me contraía ao redor dela, me sentia invadido e protegido ao mesmo tempo.

— Se masturba de novo. Goza pra mim outra vez. Quero te ver se derretendo no meu braço enquanto te fodo.

Obedeci. A mão já foi direto para o meu pau novamente, ainda sensível, latejando. Bastaram poucos movimentos, com o calor do corpo dela me envolvendo, sua voz suja no meu ouvido, e a pressão constante do Dildo dentro de mim... e eu gozei de novo. Forte. Um gemido rouco escapou da minha garganta, enquanto meu corpo se arqueava todo contra o dela.

Ela me segurou firme, sem parar, estocando até meu gozo se acalmar, até eu ficar mole, rendido, quase em transe.

Depois, ainda dentro de mim, beijou meu ombro e disse:

— Assim que gosto de ver você. Despedaçado. Do jeitinho que eu quiser. E amanhã... vou te foder de bruços, bem devagar, até pedir pra não parar nunca mais.

E ali, ficamos, abraçado por ela, com o dildo ainda enterrado em mim, acabei adormecendo, no chão mesmo e com o cu completamente dilacerado e preenchido.

Depois Conto como foi o dia seguinte.

Bjsss meus amores 😘

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