Capítulo 2: No Quarto de Valentina
O quarto dela ficava em um prédio residencial perto do campus, num andar alto com vista para a cidade. Quando Lucas entrou, foi tomado por um perfume doce e intenso, misturado com algo mais cru, mais selvagem. O lugar era arrumado, iluminado por luzes quentes e suaves. Na parede, um espelho enorme. Na cama, lençóis pretos de cetim que refletiam a luz como pele molhada.
Valentina trancou a porta devagar, sem pressa, e se virou para ele com aquele olhar que misturava controle e desejo.
— Você tá nervoso? — ela perguntou, chegando perto.
— Um pouco — ele confessou, ofegante.
— Eu cuido de você — ela sussurrou, antes de colar os lábios nos dele.
O beijo foi intenso, molhado, cheio de língua e de desejo contido. As mãos de Lucas logo estavam na cintura dela, apertando com força, sentindo cada curva. Valentina subiu as mãos pelo peito dele, arrancando a camiseta com um só gesto. As unhas arranharam de leve, deixando rastros.
Ela o empurrou até a cama e o fez sentar. Subiu no colo dele, rebolando devagar, sentindo o volume que crescia entre as pernas dele.
— Você quer me ver, Lucas?
Ele assentiu, quase sem ar.
Valentina se levantou e, olhando nos olhos dele, tirou o vestido devagar. Primeiro um ombro, depois o outro... o tecido deslizou pelo corpo dela como uma carícia. Por baixo, usava uma lingerie preta de renda, que mal escondia o que ela tinha. Os seios empinados, o pau semi-ereto marcando a calcinha, a atitude de quem sabe que é um pecado ambulante.
— Você nunca ficou com uma trans antes, né? — ela perguntou, se aproximando novamente.
— Não... mas eu nunca quis tanto alguém assim.
Ela sorriu.
— Então deixa eu te mostrar.
Valentina se ajoelhou entre as pernas dele e abriu o zíper com os dentes. Puxou a calça devagar, revelando o pau duro e latejando dele. Sem dizer uma palavra, o envolveu com a boca quente, úmida, engolindo devagar, fazendo Lucas gemer alto. A língua dela era experiente, provocante, trabalhando cada centímetro como se saboreasse um doce.
Lucas agarrou os cabelos dela, completamente entregue. Quando ela parou, os olhos brilhavam de tesão.
— Agora é minha vez — ela disse, se deitando de costas, puxando a calcinha pro lado e mostrando tudo.
Lucas se ajoelhou na frente dela, sem pensar duas vezes. Beijou a barriga, os seios, o pescoço... e foi descendo. A língua encontrou a pele quente, sensível. Valentina arqueou o corpo e gemeu alto, puxando os lençóis. O quarto se encheu de sons úmidos, gemidos, respiração pesada.
— Vai, Lucas... mete em mim. Quero sentir você inteiro.
Ele se posicionou, deslizando devagar. A sensação era indescritível. Valentina o envolveu com as pernas, puxando pra mais fundo, mais forte. Os corpos se chocando, a pele suada, os gemidos ecoando pelas paredes.
Foram minutos que pareceram horas, uma dança intensa de prazer e entrega. Quando chegaram ao clímax, juntos, os corpos se contraíram numa explosão de prazer quase violenta.
Depois, ficaram deitados, abraçados, em silêncio.
— Isso foi... — ele começou a dizer.
— Só o começo — ela completou, sorrindo.