Puta Fiel 06 ou Final?

Um conto erótico de Branca
Categoria: Heterossexual
Contém 1099 palavras
Data: 25/03/2025 06:46:48
Última revisão: 25/03/2025 08:05:01

A semana começou com um clima estranho no trabalho. Havia um burburinho no ar, cochichos que cessavam assim que eu passava. Pensei ter ouvido meu nome em uma roda de homens, mas ignorei. Talvez fosse paranoia minha.

Mas a dúvida se dissipou quando Dona Ana, a senhora da limpeza, me abordou.

"Não gosto de me meter na vida das pessoas, mas aqui nesta empresa somos as únicas mulheres. Precisamos nos unir", disse ela, olhando diretamente nos meus olhos.

"Do que a senhora está falando?"

"Tem uma fofoca com o seu nome. Estão falando um monte de coisas... Sobre você."

Fiquei tensa. "E como a senhora ouviu isso?"

"Eles ignoram pessoas como eu, que trabalham tirando o lixo. Por isso escuto as coisas."

Engoli em seco. "O que exatamente estão dizendo?"

Ela hesitou por um instante antes de soltar a bomba. "Estão dizendo que você fez uma coisa no carro. Coisa que mulher da vida faz, se é que me entende."

O choque foi imediato. Senti o sangue ferver e uma ira silenciosa se instalou em mim. O filho da puta do Antônio estava jogando conversa fora.

Passei horas digerindo aquilo, tentando decidir o que fazer. Mas a fúria falava mais alto. Não poderia deixar aquilo barato.

O destino me ajudou. Encontrei Antônio pouco depois, cercado por uma rodinha de homens, gargalhando. O som das risadas atiçou ainda mais minha raiva. Fui direto ao ponto, sem rodeios.

"Você é um moleque, um filho da puta! Não te dei o direito de ficar espalhando essas coisas sobre mim!"

Ele me olhou com um sorrisinho cínico, carregado de deboche. "Mas eu não me lembro de você pedir segredo."

Perdi o controle. Avancei nele, sem pensar. Minhas unhas encontraram sua pele, mas eu perdi o equilíbrio, meu salto partiu e eu caí, ele veio me ajudar a levantar, mas eu recusei com um tapa em sua mão.

E para piorar, no final do expediente, fui chamada à sala do meu chefe. O tom foi seco, impessoal.

"Somos uma empresa séria. Não queremos esse tipo de comportamento."

Palavras frias, cortantes. Não respondi. Não tinha o que dizer.

Quando saí da sala do chefe, peguei meu celular, com os dedos ainda trêmulos, mandei uma mensagem para meu marido, Henrique.

"Preciso falar com você. Algo horrível aconteceu."

A resposta veio rápido. "O que foi, amor?"

Respirei fundo antes de digitar. "O Antônio espalhou para todo mundo o que aconteceu no carro."

Ele demorou digitando, parecia que estava escrevendo um livro. "Ele foi um escroto, mas sempre existiu o risco de alguém falar mais do que deveria. A princípio, apenas ignore esse imbecil que logo, logo todo mundo vai perceber que ele está jogando conversa fora."

Minhas mãos apertaram o telefone com força. O sangue subiu à minha cabeça. "Não tive como deixar isso barato! Eu tive que agir"

Ele visualizou a mensagem e demorou para responder. "Amor, eu entendo, mas você realmente acreditou que ia sair dando para todo mundo do seu trabalho em segredo?"

Essa mensagem me atingiu em cheio. "Eu sou a vítima aqui, você acha isso certo?"

Desta vez, ele demorou mais para responder. "Nosso modelo de casamento sempre vai gerar comentários, muitos deles desagradáveis. Mas nós não precisamos da opinião de ninguém para viver nossas vidas. Você não precisa dar importância para o que as pessoas falam."

A raiva crescia dentro de mim. "Isso é fácil para você dizer. Você não estava lá. Não viu as risadas. Não viu como me olharam. Eu fui humilhada."

A resposta de Henrique foi simples. "Não se prenda ao julgamento das pessoas"

Desliguei o celular e joguei dentro da bolsa, frustrada. Eu queria o apoio dele e não um discurso barato.

Quando cheguei em casa, a discussão continuou. As palavras se tornaram mais ofensivas, os tons mais exaltados. No auge da briga, Henrique saiu e bateu a porta. Fui dormir e não vi que horas ele voltou.

Durante a semana, a fofoca foi perdendo força no trabalho e muitos colegas se manifestaram a meu favor, isso foi o suficiente para eu erguer a cabeça e ganhar confiança.

Não demorou para novos assuntos, novas intrigas alimentarem a curiosidade de todo mundo no trabalho. Antônio ainda lançava olhares presunçosos, mas eu apenas ignorava.

Em casa, fiz as pazes com Henrique. Não transamos de imediato, não havia clima. Porém, na madrugada de sexta-feira, acordei com minha buceta agitada, com saudade de levar pica. Então, a puta dentro de mim dominou o meu corpo e, num impulso, coloquei o pau do meu marido para fora e comecei a chupar. Henrique suspirou fundo, dormindo inocente. Senti uma satisfação imensa quando começou a ficar duro dentro da minha boca. Havia uma urgência na minha buceta, por isso não foi necessário a rigidez completa para eu encaixar a pica e começar a rebolar. Henrique abriu os olhos, sonolento, sem entender direito como seu pau veio parar dentro da minha buceta.

Senti um prazer quase primitivo quando a pica ficou completamente dura dentro de mim. Assim que comecei a quicar, várias ondas de prazer vibraram do fundo do meu útero e se espalharam por todo o meu corpo. Cada movimento de subir e descer parecia anunciar um orgasmo, fazia tempo que eu não dava minha buceta com tanta vontade.

Henrique apertou minha cintura, era nítido que estava saboreando o momento, ele gemia baixinho, sem tirar os olhos do ritmo alucinante que seu pau sumia dentro de mim e aparecia novamente.

Eu não queria parar, mas o orgasmo veio e roubou minhas forças, foi mais gostoso do que eu imaginava ser possível, tive espasmos no corpo inteiro, quase uma convulsão, desta vez não foi um gemido que saiu da minha boca, mais sim um urro gutural animalesco. Senti a garganta arder, as pernas ficaram com câimbra. Henrique gozou junto comigo, porém, pela primeira vez, só percebi depois.

Esta foi a gozada de reconciliações mais gostosa que eu já experimentei. Talvez seja o resultado da saudade, faram semanas sem sexo.

Eu deitei no peito de Henrique, ouvindo seu coração desacelerar enquanto a câimbra se dissipava das minhas pernas. Não falamos nada um ao outro, o silêncio era nossa trilha sonora.

Eu aprendi uma lição importante sobre tudo que aconteceu, eu preciso ser mais criteriosa antes de querer dar minha buceta.

Passei o final de semana inteiro conversando com Henrique sobre o stress dos últimos dias, no fim, decidimos que era prudente uma mudança na forma como estávamos envolvendo outras pessoas no nosso sexo. Decidimos que era necessário dar uma pausa para criar critérios e regras para prevenir situações desagradáveis como a que aconteceu com Antônio.

CONTINUA?

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Comentários

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Estou adorando cada história. A vida real é assim mesmo.

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É... Realmente as pessoas tem a necessidade de falar, de ter platéia e aceitação. Alguns homens então... E sabemos também que o machismo já vem instalado de fábrica e isso muitas vezes impede o homem de evoluir. Aceitar um padrão diferente do tradicional é uma coisa impensável para a maioria. Bola prá frente

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E por favor não parem de contar suas transas do dia a dia, é legal saber que vocês transam loucamente e gozam juntos sempre...e sobre os comentários negativos, tanto na vida pessoal como nos contos, é importante saber lidar, não brigue com seu marido, ele ama você no Eros e no pragma, apenas seja mais analítica antes de agir, sua buceta pode e deve implorar, escorrer, mas vc precisa aprender a judiar da sua buceta, a ponto de só de encostar no seu marido na gozar, ate por que vc está por vontade própria sob o domínio do seu homem, outro ponto, nunca separem, apena relevem, um dia todo seremos velhinhos então a parte mais legal da vida é ter alguem que amamos para compartilhar nossos erros e acertos no final de tudo.

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Olá gabs007, seus comentários superam a ideia de um comentário para se tornar um conselho muito bem vindo, agradeço pelo carinho, continue acompanhando nossas aventuras... Sempre comente, pois é combustível para motivação de continuar escrevendo.

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Vocês são um casal realmente incrível, estão aprendendo juntos, porem realmente vocês 2 parecem ter sido imprudentes, eu não tenho um relacionamento assim, então não sei opinar mas gostei de todos os seus contos, mesmo nesses 22 últimos contos, tudo foi muito incrível, me parece que tanto vc como seu marido estão viciados além dos limites da dopamina, talvez seja interessante vocês focarem e jogos de sedução mais distantes da vida pessoal, e serem mais seletos, até por que seu marido parece ter algumas curiosidades pendendo para o bissexualismo, mas não que isso seja ruim, ou que ele de fato seja bi, é apenas uma leve tendencia, mas mesmo assim estou achando incrível a aventura de vcs, desde as descobertas, os erros as discussões, os ajustes... estou curioso para saber se o amor de vcs vai estabilizar se ficarem sem fazer muitas coisas fora da caixinha, faça contos que relatem a vida rotineira... estou curioso para acompanhar de perto o fogo dessa sua buceta safada hahaha, vcs são um casal incrível

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Olá gabs007, o fogo da minha buceta parece não ter fim, principalmente agora com a possibilidade de experimentar novas picas. Em fim, mais uma vez seu comentário foi contundente. Vamos seguir seus conselhos!

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Puta fiel? Fiel de quem? Já virou a cadela da matilha, como diz o outro, o pedaço de carne, ou a picanha dos machos. Ficou brabinha pelo comedor dizer que te traçou? Já era, pior é descontar no marido raiva e frustração. Põe final - melhor, arruma um homem de verdade, que não te manipula e divide, homem comedor não divide mulher que escolhe, isso é doença do frouxo q tá contigo. Larga esse doente. Fim!

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Olá MestreMoral. Você tem uma visão muito limitada sobre um relacionamento não monogâmico.

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A esposa liberada pelo corno manso, sempre será vista como puta, piranha, vagabunda, até mesmo pelo comedor, esse diz respeitar o estilo de vida do casal, mas na primeira oportunidade vai cantar de galo pros amigos e o nome a puta vai cair na boca do povo, ou a esposa liberada assumi de vez ser uma puta e o marido corno manso ou bem entram pra esse meio, pois sempre serão assunto na boca dos outros, tudo na vida tem o ônus e o bônus, cabe a cada avaliar se o bônus é maior q o ônus

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Olá Velhaco, concordo em parte com o seu comentário, o importante é encontrar formas de fazer um casamento liberal dar certo.

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Branca, se casamento liberal fosse algo tão bom, revolucionário e libertador assim, não seria algo tão mau visto, e não teria tantos casais liberais já em seus segundos ou até terceiros casamentos não é mesmo

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Olá Velhaco, Relações humanas são complexada, não existe uma fórmula mágica, um modelo ideal. Casais se separam. Um relacionamento liberal não é garantia da mesma forma que um relacionamento tradicional não é. A única coisa que cada um de nós tem que entender é que no íntimo de todo ser humano existe a necessidade latente de vivenciar múltiplas experiências sexuais, um relacionamento liberal é mais coerente com essa vocação natural do ser humano.

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Um casamento não monogâmico é apenas uma configuração de relacionamento, não existe um modelo infalível. A separação acontece em qualquer configuração, monogâmica ou não monogâmica. Além disso, em nenhum momento eu disse que o meu estilo de relacionamento é a fórmula mágica.

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Sim vc não disse, mas a grande maioria diz q o meio liberal é a oitava maravilha do mundo, será mesmo? Afinal o q mais vemos em relatos e até mesmo na vida real, são casais liberais se auto destruído, seja na perca da conexão emocional, ou até mesmo na saúde mental, e aos q tem o desejo de sempre está vivendo novas emoções ao qual o sexo proporcionar, não seria melhor continuar solteiros e viver tudo q achar ter a nessessidade de ser vivido, sem se preocupar com rótulos ou julgamentos?, mas como já disse cada qual deve avaliar por si se o bônus supera o ônus de estar vivendo no meio liberal

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e tava na cara q o Antônio ia contar, e vc ainda ta no mesma empresa?

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bom dia Branca, apesar do estilo de vida, ainda assim deve ser horrível passar por isso, fiquei triste pelo q a senhora da limpeza falou, e é a mais pura vdd, as pessoas q fazem esse tipo de trabalho, elas não são vistas infelizmente.

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Um relato realmente interessante, mostrando que as consequências dos atos chegam e devemos saber como administrar nossa vida. E bom viver a emoção mas com os cuidados certos.

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