Danielle: Trans, Evangélica - Capítulo 17 - Obrigada

Um conto erótico de Rafaela Khalil
Categoria: Heterossexual
Contém 6641 palavras
Data: 30/09/2024 18:51:36

Havia tido uma boa noite de sono, acordou cedo também, havia tomado um bom banho, se maquiado com calma e escolhido um vestido florido, confortável distante daquelas roupas dark que usava para esconder sua aparência.

Olhou-se no espelho e sorriu, viu seu rosto feminino, perfeito,sua cintura fina, seu quadril largo

— Só falta vocês agora — Apontou para os seios ainda pequenos

Rodopiou graciosamente pegando sua bolsa a tira colo e colocando os fones de ouvido indo em direção ao ponto de ônibus.

Danielle tinha um carro que lhe foi dado por seu tio, mas ir de carro ao trabalho era algo muito custoso pois normalmente levava até duas horas, de transporte público era metade do tempo.

Pegou o ônibus e conseguiu ir sentada algo inédito, ela teve certeza que seria um bom dia quando chegou ao metrô e também conseguiu se sentar.

O dia já começava ensolarado então ela usava seus óculos de sol, pois normalmente não suportava muita claridade.

Antes da sua cirurgia de feminização facial ela notava as pessoas olhando para ela com curiosidade, mas era algo que lhe fazia mal, homens, mulheres, idosos e crianças se perguntavam mentalmente se ela era uma transexual.

Mas não dessa vez, Danielle estava parada, sentada com a coluna ereta, por ser uma mulher alta só por estar ali chamava a atenção por sua presença singular, notava os olhares, agora de homens que analisavam-na com curiosidade e com olhares invasivos e sexuais.

Mantinha um sorriso no rosto ao saber que era desejada, que tinham interesse nela

“Então é assim que é ser uma mulher bonita?” — Pensou consigo mesma

Era inevitável, por onde passava ganhava “bom dia”, sorrisos e elogios

Chegou no escritório cedo, apenas duas pessoas do administrativo estavam lá e a cumprimentaram de longe com um aceno de cabeça.

Começou a correr atrás do trabalho atrasado da sua ausência enquanto o time todo chegava, às dez Fábio a chamou para fumar, ela o acompanhou pela escada de incêndio

Quando saíram, ela foi direto à beira da escada de ferro assustadora, sabia que não iria cair, o vestido esvoaçante queria sair de seu corpo devido ao vento forte.

Ele a agarrou por trás e beijou seu pescoço

— Você está linda, cheirosa, tava morrendo de saudades — Ele disse apertando-a contra ele

— Ei ei mocinho, espera aí — Ela falou girando no próprio eixo e ficando de frente com ele empurrando-o — Isso aqui não é lugar pra fazer isso

Fabio a soltou confuso, semanas atrás haviam tido a despedida ali mesmo.

— Eu achei que… — Ele tentou concluir algo

— Tá bom — Ela tomou fôlego — A gente tem que falar disso mesmo, vim aqui pra isso — Ela colocou as mãos na cintura — A gente não namora né, você sabe disso

— Sim, eu sei — Ele disse sério

— E aqui é ambiente de trabalho, agora está normal, cheio de gente, não podemos fazer isso aqui — Danielle disse sensata

— Vamos marcar então, da gente sair, ficar junto — Fabio disse

— Pode ser, mas eu quero que você vá mais devagar comigo — Danielle disse observando

— Eu posso ir devagar, mas eu achei que a gente estava em outro estágio, a gente já… — Ele não falou, mas queria dizer que já haviam transado e deixou subentendido

— Isso é outra coisa que eu quero falar com você — Ela disse e se encostou na parede prendendo a saia no meio das pernas — Aquilo foi um erro

— O que foi um erro, ficar comigo? — Fabio disse visivelmente magoado

— Não, não ficar com você, transar com você nessa escada — Ela falou olhando em volta — Fala sério, que tipo de pessoa eu sou pra transar aqui? Não sou um bicho, eu nem transo assim, eu sou evangélica, você sabe

— Eu sei, mas eu, eu — Ele ficou confuso — Não entendo

— Eu sei que não entende, eu estava com medo, confusa, vulnerável, eu acho que eu pensava seriamente que fosse morrer então queria meio que me despedir — Ela falou pensativa — Algo assim

— Entendo — Ele disse entristecido — Então acabou?

— Acabou o que? — Ela perguntou levantando uma das sobrancelhas e sentindo uma pontada pelo gesto

— A gente — Fábio disse entristecido

— Não sei, acabou? — Ela perguntou admirada — Você quer que acabe?

— Eu não! — Ele respondeu assustado

— Então acho que não, só não quero aqui na empresa e quero que seja mais devagar por que — Ela pensou um pouco — Pensa comigo, se eu for a mulher da sua vida e você o homem da minha, que história vamos contar para os nossos filhos?

Ele sorriu, esticou a mão para ela

— Tá certo Danielle, quer jantar comigo hoje? — Ele perguntou ansioso

Ela colocou o dedo no queixo pensativa

— Hoje é terça-feira né? — Pareceu buscar algo na memória — Hoje é dia de namoradinho do trabalho, vou reservar a minha agenda — Falou parecendo alguém importante

Ele sorriu, gostava do senso de humor dela

— Depois do trabalho então? — Ele perguntou interessado

Ela se aproximou e laçou o pescoço dele com as duas mãos, deu um selinho

— Vamos falando — Girou nos calcanhares e saiu pela portinha voltando ao escritório

Danielle voltou ao trabalho, compenetrada, algumas vezes foi pegar água no bebedouro e não pode evitar espiar a sala onde Fausto estava para saber se ele havia voltado ou não, mas nem sinal dele.

Quando voltaram do almoço havia algo diferente, na mesa de Danielle um embrulho grande, uma cesta

— O que é isso? — Ela se aproximou e viu o que era, flores

Seu coração bateu forte, era um ente dado apenas para mulheres, aquilo era uma validação imensa

“Orquídeas” Danielle viu o papel escrito e a descrição abaixo “As orquídeas exaltam a beleza feminina, amor e desejo. Representa a perfeição e a pureza espiritual, além de simbolizar riqueza, exclusividade, bom gosto e refinamento.”

Sorriu sem se controlar, agarrou o papel e colocou junto ao peito, estava assinado “Não deixe ninguém ver, Faustinho”

— Olha, flores — Ouviu a voz de Fábio — Admirador secreto?

Ela escondeu o bilhete nas costas e se virou de frente pra ele

— Ah, uma bobagem, um amigo — Ela respondeu em pensar — Normal né, orquídeas significam

— Beleza feminina — Fábio disse — Pensei que não gostasse de flores

— Eu falei isso? — Danielle perguntou curiosa

— Não, mas achei que não fazia seu estilo — Fábio disse

— Você acha muita coisa né? — Ela falou pegando as flores e cheirando sem dar muita atenção a ele

— São bonitas — Fabio disse

— Sim, são linda, amei! — Ela falou animada — Nunca ganhei flores assim!

— Tá todo mundo vendo que você gostou — Fábio disse sério

As pessoas olhavam para ela sorridentes também, pareciam contagiados pelo sorriso de felicidade dela, Danielle se retraiu envergonhada

— Se eu soubesse teria te dado flores também — Fábio disse olhando para ela

Danielle o encarou por alguns segundos

— Você quer que eu diga o que? — Ela perguntou — Assim — Ela pensou — Eu nunca iria pedir presente pra você

— Quem deu Dani? — Ele perguntou

— Esquece isso — Ela falou se sentando

— Vai, não precisa guardar segredo — Ele sentou-se ao lado dela — Preciso saber quem é a minha concorrência, conhecer o mercado

— Não tem concorrência nenhuma, eu não sou mercadoria — Danielle falou empurrando as flores para o lado e desbloqueando o computador

— Foi o Fausto? — Fabio perguntou curioso

Ela não respondeu

— Foi né? — Ele reforçou — É, eu sabia, a concorrência vai ser pesada

— As dezoito — Ela disse

— O que? — Ele perguntou

Ela olhou para ele devagar

— A gente sai às dezoito daqui, e eu quero um doce bem gostoso

— Que doce? — Ele perguntou curioso

— Se vira, me surpreenda — Ela voltou a olhar para a tela do computador — Vai trabalhar vai.

Só falaram sobre trabalho até o horário de saída, as pessoas começaram a sair e ela se levantou, abaixou a tampa do computador, pegou sua bolsa e foi até a recepção.

Quando chegou na recepção a garota que ela sabia ser namorada de Armando estava lá

— Boa tarde — Falou olhando em volta, estavam a sós

— Boa tarde — A garota falou com um sorriso falso — Como foi o jantar com o Senhor Fausto?

Danielle olhou para ela curiosa, invasiva

— Foi legal — Falou cortando o assunto

— Ele é bem legal né? — A garota insistiu — É fino

— É — Danielle respondeu pegando o celular, esperava Fabio

— Eu já saí com ele também para conversar — Ela disse parecendo nostálgica

Danielle olhou séria para ela, não queria aquela informação

— Mas foram só jantares e conversas mesmo — Ela se defendeu sem que Danielle dissesse nada

Danielle se aproximou, estendeu a mão

— Acho que a gente não se apresentou direito, eu sou a Danielle

A garota pegou na mão dela

— Eu sou a Sonia — Respondeu num aperto de mão firme

— Sônia? — Ela perguntou pensativa — O mesmo nome da sua sogra?

— É — Ela respondeu soltando o aperto de mão e encarando Danielle — Como você sabe?

— Ué, você é a namorada do Armando, certo? — Ela perguntou mostrando falsa surpresa — Achei que era

— Ele te falou? — Sonia perguntou curiosa

— Não, mas eu vi vocês falando, conversando — Danielle disse sendo falsa de propósito — Estou errada

— Não, a gente namora mesmo — Sônia respondeu

— Ele sabe que você e o Fausto…? — Danielle sugeriu algo

— Não, claro que não, mas foram só algumas coisas e a gente nem namorava, então não faz diferença — Sonia disse dando de ombros

— Faz sim, ele é ciumento — Danielle disse olhando em volta esperando ser salva por Fábio

— Como assim? — Sonia disse — Por que ta falando isso

— Por que eu sou a ex do seu namorado, ele não te falou? — Danielle perguntou cínica

Sonia olhou para Daniele, os olhos dela foram como um scanner, debaixo em cima, parecia em pânico silencioso.

Danielle era quase um palmo mais alto que Sônia, uma mulher maior, mais bonita e mais chamativa, esperou a cabeça de Sonia processar as informações

— Não falou né? — Danielle disse revirando os olhos — Enfim

Fábio se aproximou

— Pronto, vamos? — Ele disse chegando na recepção

— Vamos — Danielle respondeu, em seguida olhou para Sonia — Obrigada pelo papo, boa noite

Sonia não respondeu, parecia perdida em pensamentos.

Dirigiu-se até o elevador e entrou, quando virou-se para a recepção de dentro do elevador viu Sonia caminhando pelo corredor em direção à Armando

Sorriu satisfeita

Foram até o estacionamento, Fábio estava de carro.

Assim que entraram e se preparam ele perguntou

— Ganho um beijinho?

Ela olhou em volta

— Tem câmera aqui — Ela respondeu se lembrando que havia transado com Armando, mas ele havia colocado o carro em um ponto cego que eles mesmo usavam para se pegar no passado — Na rua eu te dou

Ele concordou e ligou o carro, saíram normalmente e quando pararam no farol

— Dá — Danielle disse se inclinando pra ele

Fabio a agarrou num beijo de língua, ela não impediu, sentiu a língua dele massagear a sua e depois a chupou, também chupou os lábios dele com muito tesão

“Beeeeeepppp”

Ouviram a buzina atrás, os carros buzinando para ele andar, o farol já estava verde. Fábio se apressou.

Levou-a em um restaurante que ela não esperava, o carro parou e ela olhou, um camarão na frente

— Frutos do mar — Ela leu na placa, parecia bonito, o cheiro era agradável, gostava de frutos do mar mesmo a bíblia dizendo que não podia comer — Esperou o Valet pegar o carro então falou — Eu sou alérgica a camarão

Fábio se assustou, abriu a boca e não sabia o que dizer, o passo dele ficou paralisado, parecia avançar e querer voltar ao mesmo tempo, durou cinco segundos de indecisão

Ela riu debochada

— Não sou não! — Gargalhou — Tinha que ver a sua cara, eu devia ter tirado uma foto! — Riu alto

Ele revirou os olhos

— Sem graça — Falou carrancudo pegando na mão dela e entrando no restaurante enquanto ela ainda ria divertida

Comeram e conversaram bastante, Fábio não tocou no assunto de Fausto, o que deixou Danielle bem satisfeita, eles funcionavam bem juntos, eram engraçados, tinham vários interesses em comum, Danielle contou sobre as séries e livros que ela havia visto e lido durante sua recuperação.

Fábio explicou sobre a relação dele, tinha dois filhos, ela sabia por cima disso, meninas gêmeas de dez anos de idade, moravam com a mãe. Ele explicou que passou por uma depressão e que a pouco havia saído disso.

Ela entendeu que ele tinha problemas de autoestima pois a mãe e a ex esposa faziam uma espécie de terror psicológico com ele o tempo todo.

Fábio não era um homem feio, não estava fora da curva na beleza, mas era agradável, inteligente, estava fora de forma, mas funcionava.

— Eu entendo bem esse lance de terror psicológico — Danielle falou pensativa — Como você pode imaginar,isso aconteceu bastante comigo

— Eu tenho uma surpresa pra você, escolhe um número entre um e cinco — Fabio disse mudando de assunto

— Hmmm — Danielle pensou — Três

— Eu sabia — Ele sorriu, pegou o cardápio e chamou o Garçom — Trás dois desse

Ela franziu a testa

— Sabia o que? — Ela perguntou curiosa

— Sabia que você ia pedir esse — Ele falou satisfeito

— Por que? — Ela perguntou curiosa

— Por que você é animada, com esse olhar infantil e distante, é igual uma criança e minhas filhas sempre pedem esse e eu particularmente adoro — Ele falou sorridente

— Você traz suas filhas aqui também? — Ela perguntou curiosa

— Trago, elas amam, te trouxe aqui porque é um lugar muito agradável pra mim e pra minha família — Ele falou simplório — Você gostou?

Danielle ficou analisando ele e a situação, ele estava tentando incluir ela em algo que ele gostava, que as filhas gostavam, que a família dele estava inserida, primeiro pensou que não seria algo legal, algo familiar, mas foi invadida por um sentimento de proteção, gostou de pensar que ele estava querendo envolvê-la dessa forma

— Gostei — Ela respondeu falando devagar, mas sacudiu a cabeça — Quer dizer, depende do doce

Não demorou muito e chegaram as taças

Eram grandes, com sorvete de chocolate, mousse de chocolate, chocolate em pós, palitos de chocolate e pastilhas de chocolate em cima, as bordas do copo tinham chocolate em calda escorrendo

— Que coisa mais linda! — Ela falou ao ver

Ele sorriu satisfeito

Danielle lambeu a borda da taça de forma infantil, e em um momento olhou para ele enquanto lambia séria por alguns segundos num movimento erotico despretencioso.

Ajeitou o corpo e continuou a conversa como se aquilo não tivesse acontecido.

— Bem, está muito tarde — Ela falou quando decidiu que precisavam ir embora

Fábio concordou e pediu a conta, quando o garçom se aproximou Danielle tirou o cartão de crédito e deu para o Garçom

Fábio tirou o cartão de crédito do Garçom

— Nada disso, eu chamei, eu pago — Ele disse confiante

— Mas foi eu que falei pra você me chamar — Danielle disse enquanto o garçom olhava curioso

— Eu pago — Fábio disse entregando o cartão de crédito dela para ela — Fica quieta

Ela guardou o cartão sorridente

— Eu gosto assim, o melhor presente é uma barriguinha cheia e um doce gostoso — Danielle falou debochada arrancando sorrisos do garçom

Saíram e pegaram o carro

— Te levo até em casa? — Fabio disse olhando para Danielle

Ela se acomodou no banco e virou a cabeça para ele pensativa

— É longe, melhor eu ir de aplicativo — Falou pensativa

— Não, eu posso te levar, para mim é tranquilo, nem é muito tarde — Ele disse — A não ser que você tenha outro compromisso

Ela torceu a boca

— Essa hora? Meu compromisso é com a cama — Ela disse ainda olhando para ele

A mão de Fábio deslizou e tocou a mão dela, Danielle olhou para as mãos se tocando, o dedo tímido dele roçou nas costas da mão, ela abriu a mão e pegou o dedo dele, apertou, ele seguia abriu a mão e entrelaçou os dedos pensativa

— Posso te fazer uma pergunta? — Danielle disse pensando

— O que quiser — Ele respondeu prestativo enquanto trocavam carícias na mão

— Você gosta de mim? — Danielle perguntou o que já era obvio

— Acho que isso é mais que evidente né? — Fabio disse sério

— Não é isso, eu quero saber por que você gosta de mim — Ela olhava para as mãos brincando carinhosamente

— Por que você é engraçada, é bonita, a gente se dá bem, é inteligente, gostamos das mesmas coisas — Ele falou as primeiras coisas que lhe vinham à mente

— Gostava antes de eu ser — Ela pensou e levantou a cabeça olhando pra ele — Eu ser eu?

Ele pensou um pouco

— Sinceramente? — Ele perguntou sabendo que a resposta que daria ali poderia magoar ela

— Por favor — Ela pediu

— Eu não sei, quando você ainda não era você, eu te olhava e ficava um pouco bravo com você — Ele disse parecendo relembrar algo distante

— Por que bravo comigo? — Ela perguntou sem entender

— Eu tive uma criação meio rigida sabe, meio machista e nessa criação inclui homofobia braba, então qualquer coisa que não é machona é coisa de viado, e você era… — Ele não continuou

— Eu era viado — Ela falou fazendo sua boca retorcer de tristeza, é um cacoete que ela nã conseguia evitar

— Não — Ele levantou o queixo dela — Não era raiva por que você era viado

— Não? — Ela perguntou confusa — Mas você…

— Não, eu tinha raiva por que eu achava você incrível, linda e sexy e eu sentia raiva de mim por sentir isso por você, por que eu não podia sentir isso

Ela ficou olhando para ele com curiosidade, esperando ele terminar

— Diversas foram as vezes que eu pensei em te chamar para tomar um café, bater um papo por que meu interesse em você era real

— Por que não chamou então? Tinha medo? — Danielle perguntou curiosa

— Eu já tinha vencido meu medo disso, mas você namorava o zé coxinha lá do Adminstrativo

— O Armando — Ela disse — Você sabia?

— Todo mundo sabia, ele não escondia — Fábio disse — Você não sabia que isso era aberto?

— Não — Ela disse — Eu não falei pra ninguém

— Acho que não pode namorar na empresa, então oficialmente ele nunca disse, mas em um almoço eu vi ele falando que ia sair com você de novo, por que tava apaixonado, mas faz tempo — Fabio disse

— Ele disse isso? — Danielle se surpreendeu — Achei que ninguém soubesse mesmo.

— Mas todo mundo sabia, aí fiquei sabendo que vocês terminaram e você virou — Ele disse — Você

Ela olhou admirada para ele, uma informação nova sobre Armando, ela achou que ele tivesse vergonha dela, mas não era bem assim

Ela ficou pensativa

— Você tem vergonha de mim? — Danielle perguntou pensativa

— Vergonha, por que teria? — Fábio respondeu curioso

— Por que eu sou um traveco — Danielle disse com uma certa agressividade na voz

Fábio fez uma careta

— Isso é feio e meio ofensivo — Fábio disse parecendo preocupado, Danielle não falava assim

— Eu sei — Ela respondeu abaixando a cabeça entristecida

— Ei — Ele levantou a cabeça dela — Não abaixa a cabeça se não a coroa cai princesa

Danielle sorriu pela frase e o olhou nos olhos

— Vamos pra onde senhorita? — Fabio disse quebrando a linha de raciocínio dela — Sua casa ou pra minha? — Ele sorriu malicioso dando uma piscada

— Você me apresentaria para as suas filhas? — Danielle perguntou curiosa com um certo grau de busca por aceitação

— Claro, apresentaria a nova mãe delas — Fabio disse sorrindo

Danielle sorriu e soltou o ar pelo nariz

— Entendi — Olhou para frente satisfeita, pensativa — Mãe ou pai?

— Mãe né, eu não namoro com homem — Fabio disse parecendo ofendido

— Namora é? — Ela perguntou surpresa — Tá namorando e eu não sabia? devia ter me avisado. — Ela estava sendo sarcástica de propósito

— Você entendeu — Ele disse com cara de blasé

Ela sorriu olhando para fora do carro

— E então — Fábio ligou o carro — Pra onde?

Ela o olhou por alguns segundos, parecia decidir que fazer ou falar, soltou o cinto sem pressa e se ajoelhou no banco, foi até ele, deu um beijo nos lábios e deslizou até o pescoço dele, deu um beijo sensual.

— Me leva pra onde você quiser gatinho — Falou baixinho no ouvido em seguida voltou ao banco do passageiro como se nada tivesse acontecido.

Fábio não pensou duas vezes, arrancou com o carro pela avenida.

Em menos de cinco minutos chegaram a um motel, grande, bonito, Danielle não falou nada, apenas pegou o documento na bolsa e entregou para ele, que entregou na recepção.

Pararam o carro na garagem, Danielle estava pensativa

— Será que eu seria uma boa mãe? — Perguntou distante, mais para si mesma do que para Fábio

— Com certeza, você é inteligente, paciente — Fábio pegou a mão dela e deu um beijo — Bonita, feminina

— O que tem a ver ser bonita com ser boa mãe? — Danielle perguntou intrigada

— Ué, crianças são mais empáticas com pessoas bonitas, não sabia? — Fabio disse

— Não — Danielle respondeu pensativa

— Pois saiba, se uma criança se interessa por você é que você é bonita — Fábio respondeu — Principalmente se for uma criança desconhecida

Danielle ficou pensativa, tentando se lembrar da interação com crianças desconhecidas, não se lembrava de alguma criança, até que se lembrou de um dia, estava no metrô e notou uma criança no colo da mãe a olhava com curiosidade, ela olhou de volta por alguns segundos, a criança não tinha expressão, então Danielle sorriu e a criança sorriu de volta, ela acenou e mandou um beijo, a criança colocou a mão na boca e mandou um beijo exagerado para ela, havia sido antes da cirurgia de feminização facial.

— O que está pensando? — Fabio perguntou curioso vendo o rosto distante de Danielle

— To pensando que a gente devia ir lá pra dentro por que eu sou criança e não aguento dormir muito tarde— Apontou para a portinha do quarto — Por que se eu dormir, acabou

Fábio sorriu e se aproximou procurando um beijo, Danielle retribuiu, um longo e quente beijo na boca onde ela deslizou as mãos por entre as coxas dele e apertou o pau por cima do Jeans.

Ele se afastou devagar voltando ao banco, mas ela não tirou a mão do pau dele

— Eu quero esse — Falou maliciosa apertando levemente o pau de Fábio

Faziam dias que Danielle não tinha sexo, não que fosse ninfomaníaca desesperada por isso, mas gostava de transar, precisava ter orgasmos para se sentir viva, como qualquer pessoa normal que conhece o proprio corpo.

Decidiram então sair do carro e ir ao quarto

O quarto era bonito, grande

— Você gastou muito dinheiro nisso,não é pra ser uma festa, era só pra ser algo íntimo rapidinho — Ela falou observando em volta

— Pra você não é nada, pra você eu dou o mundo — Fábio disse a abraçando por trás

— Agradeço — Ela falou fechando os olhos e sentindo o beijo gostoso no pescoço — Mas não quero ninguém gastando os tubos por mim, só vamos prosseguir com uma condição

— Que condição? — Ele perguntou ressabiado

— Que a gente vai dividir isso, eu vou me sentir mal sabendo que isso saiu caro pra caramba — Ela disse

— Ah não Dani, deixa eu fazer essa vai — Ele falou passando a mão na barriga dela, tocando o umbigo

— É muita coisa, vamos pra um mais simples — Ela disse afagando a cabeça dele

— Deixa eu fazer essa, é a nossa primeira vez numa intimidade de verdade, a próxima você paga — Ele disse beijando a bochecha dela

— Tá bom, então eu pago a próxima — Ela disse concordando — E tem mais uma coisa

— O que? — Ele perguntou curioso

Ela se desvencilhou dele

— Preciso ir ao banheiro antes da gente começar, tomar um banho — Ela disse preocupada

— Eu vou também, foi um da quente, estou suado — Ele caminhou em direção a ela

Danielle colocou a mão no peito dele

— Não senhor, você me espera aqui, quero você com cheiro de macho que trabalhou o dia todo, eu já volto — Falou indo em direção ao banheiro — Nem vem atrás hein!

Ele sorriu confuso

— Tá bom - Concordou

Danielle foi ao banheiro, tirou suas roupas e dobrou-as com cuidado, dentro do saco plástico da toalha. Tomou um banho sem pressa, fazer Fábio esperar fazia parte do seu jeitinho, um pouco de ansiedade não faria mal.

Ficou pensando no que disse “Cheiro de macho”, durante sua recuperação ela havia pensado muito nisso, Armando era um homem bonito, muito asseado, cheiroso, Fábio era bem diferente, era quase largado, fora de forma, por acaso trabalhava num escritório, mas poderia muito bem estar trabalhando de carregar caixas ou em algum outro trabalho manual.

Ela gostava do cheiro de homem, de sentir a textura grosseira e de ser tocada com desejo, com bastante cuidado lavou seu botãozinho cor de rosa e saiu do chuveiro se secando.

Notou que estava excitada, seu penis estava duro, puxou a cabeça para fora, viu o liquido brilhante saindo dele, pulsando

— Ah não meu filho, fica quieto aí — Falou se concentrando — Não é hora de você aparecer

Fechou os olhos e respirou devagar tentando se acalmar, conseguiu, lavou novamente seu penis com cuidado e saiu do quarto.

Fabio estava deitado de cueca esperando-a.

O corpo fora de forma, o peito peludo, a barba cheia, as e braços cabeludos.

O Olhar de Danielle direcionou para as coxas dele, podia ver a pele branca escurecida pelos grossos pelos, sentiu uma pontada, seu penis dando sinal de vida de novo

“Ah não” — Pensou tentando controlar a respiração

Sorriu e se aproximou nua, andando devagar

— Olá — Fábio disse olhando-a debaixo em cima em silêncio por dois segundos e soltou — Puta que pariu!

Ela parou, não entendeu a frase dele

— O que foi? — Perguntou temerosa que estivesse falando algo errado e prendendo o ar

— Você é maravilhosa! — Ele disse

Ela sorriu e soltou o ar, se aproximou dele e ajoelhou-se na cama, sentiu uma carícia inesperada, Fabio deslizou a mão e agarrou o saco dela, delicadamente, como se tocasse em algo muito frágil,massageou os testículos dela, isso incomodava Danielle

— Você gosta? — Ela perguntou

— Gosto de você — Ele disse beijando a boca dela

— Não te incomoda eu ter bolas? — Ela perguntou desfazendo o beijo

— Não, isso é parte de você, gosto de você todinha — Ele respondeu

Danielle ficou pensativa, será que ele só gostava dela pelo penis? Resolveu não entrar nessa linha de raciocínio, não ali.

O Penis dela endureceu, ele massageou

— Já que tá mexendo aí completa o trabalho então — Ela falou autoritária

— Como? — Ele perguntou olhando confuso para ela

— Chupa Fábio, vai — Ela falou apontando pro pau — Tá mexendo vai ter que mamar então, ela não conseguiu esconder a irritação

Ele ergueu o corpo e se afastou dela

— Temos algum problema? — Perguntou pra ela com ar de calma

Ela deixou o corpo cair, sentando nas batatas da perna, entristecida, mas não falou nada

Ele tocou o rosto dela

— Fala Dani, tá só a gente aqui, prometo que não sai daqui isso — Ele falou tentando ganhar a confiança dela.

Danielle ainda estava pensativa, não sabia o que dizer, queria e não queria aquilo, não tinha certeza, só não queria que ele fosse o que ela chamava de “travequeiro”, homens que só tem fetiche

— Eu não gosto que mexa aí — Ela falou emburrada

— Por que não? É ruim? — Ele perguntou

Ela parecia uma criança mimada, diferente da mulher segura de minutos atrás, resolveu não responder

— Fala comigo gatinha — Ele pegou a mão dela e entrelaçou os dedos — Tá tudo bem? Eu fiz alguma coisa errada?

— Não fez nada errado — Ela respondeu e pensou um pouco — Fez sim

— O que eu fiz? — Fabio perguntou tentando ser gentil e compreensivo

— Você mexeu aí — Ela falou frustrada

— E não pode? — Ele perguntou — Te machuca?

— Não machuca, mas é… — Ela se conteve

— É o que? — Ele perguntou curioso

— Pinto é coisa de homem e de viado, se você mexe no meu pinto você é viado e eu sou homem — Ela falou não acreditando nas proprias palavras, colocou as mãos no rosto — Ai puta que me pariu!

Fábio tirou a mão do rosto dela

— Não vai pedir desculpa pra Jesus não — Ele perguntou tentando arrancar um sorriso dela

— Não tem Jesus aqui não! — Ela falou parecendo chateada

Ele se aproximou e abraçou ela

— Ta bom gatinha hacker — Deu um beijo no pescoço dela — Me fala como você quer

— Eu quero que você me trate como mulher — Ela disse frustrada, não tinha tido uma conversa nesse nível com ele, se arrependeu e sacudiu a cabeça negativamente — Ah, esquece isso, é loucura da minha cabeça

— Não, eu quero te entender, vamos conversar, por favor — Ele falou pegando as mãos dela agora entrelaçando os dedos nas duas, ela achou curioso o gesto e prestou atenção — Pode parecer meio estranho, mas eu faço isso com as minhas filhas

— Isso o que? — Ela se assustou

— Isso — Mostrou os dedos entrelaçados — Enquanto estivermos conectados podemos sentir um ao outro, podemos falar do que somos e o que queremos, é uma forma de conexão mental através do toque físico

Ela olhou para as mãos dele, curiosa, sentia-se bem com aquilo, era muito íntimo, normalmente isso a assustava, mas ela estava bem com aquilo

— Então, me fala — como você quer

— Eu quero que você me trate como se eu fosse uma garota, sem pau — Ela disse frustrada, mas verdadeira

— Tenho que fazer umas adaptações então — Ele disse

Ela olhou para ele confusa, ele continuou

— Eu gosto de dar prazer à minha parceira, no caso você — Ele respondeu mediante aos grandes olhos castanhos e atenciosos de Danielle — Então em uma mulher eu chuparia a buceta, imaginei que chupar seu pau seria algo semelhante

— Mas não é! — Ela respondeu ríspida, respirou fundo e tentou desfazer a conexão entre os dedos, mas ele não deixou, ela olhou para ele, sentiu que devia — Eu não sei

— Então deixa eu tentar algo — Ele disse — Vou tocar em você todinha, se você se sentir invadida você pode me falar e eu paro imediatamente

Ela pensou um pouco, ele continuou

— Você não é um homem, eu não te vejo assim, mas seu pau e bolas são zonas de prazer, eu tenho certeza, mesmo você não gostando, você sente algo neles, certo? — Ele perguntou curioso

— Mas eu não queria — Ela respondeu entristecida

— Mas sente, vamos tentar aproveitar o que temos para o nosso bem, tenho seu voto de confiança? — Ele perguntou atencioso

Ela fez que sim devagar com a cabeça, parecia envergonhada

Ele desconectou as mãos e agarrou-a jogando-a na cama e voltando a beijar sua boca, ela retribuiu, ele desceu pelo corpo dela e beijou seus seios, ela gostava, era agradável, ele desceu beijando seu corpo até chegar no penis ereto dela, ele beijou em volta, o penis roçou na barba dele e momentaneamente ele ignorou, abriu as pernas dela beijando a as coxas, apalpando e tratando com muito carinho, chegou aos pés dela, as unhas bem cuidadas, brilhantes e incolores, ele beijou

Ela riu e tremeu o pé

— Tem cócegas? — Ele perguntou curioso

Ela sorriu e sinalizou que sim com a cabeça

Ele agarrou com força e beijou

Ela deu uma gargalhada, mas ele insistiu, beijou, lambeu e chupou o dedo do pé

Ninguém havia feito isso com ela, Danielle olhava com curiosidade, Fábio de olhos fechados chupando o dedão do pé dela.

Por alguns segundos ela sentiu vergonha, seu pé era grande, ela não gostava, mas ele parecia admirar, abria os olhos e não olhava para ela, tratava os pés como se fossem itens independentes de culto amoroso

— Vem aqui — Ela falou chamando-o com a mão

Ele se aproximou e ela se ergueu o beijando, passou a mão no peito dele, era cabeludo, denso, apertou cravando as unhas

— Gosta do meu peito de macho? — Ele perguntou

Ela riu e esfregou o rosto no peito dele, cheirando em seguida, mas não respondeu, parecia uma gata que tenta pegar o cheiro do dono na base da esfregada.

Fabio observou curioso ela beijando e cheirando-o, as mãos dela puxaram a alça da cueca dele revelando o pau duro

— Não tomei banho — Ele disse

— Shhhh — Ela fez um gesto para ele calar a boca

Desceu e puxou a cabeça do penis para fora, sentiu o cheiro de suado junto com Urina, normalmente não fazia aquilo, não saberia explicar nem para a psicóloga, mas abocanhou, sentiu uma pontada e seu pau endureceu instantaneamente, sem Fábio ver ela tocou o próprio pau e apertou suas bolas enquanto o chupava, não queria que ele visse sua ereção.

O gosto não era ruim, em segundos desapareceu na boca dela e passou a sentir apenas a textura, dura, pulsando e o calor que emanava, da ponta saia bastante líquido.

— Tem leite né? — Ela perguntou sem olhar pra ele

— Muito — Ele respondeu de olhos fechados

— Você me dá? — Ela perguntou parecendo infantil

— Dou sim — Ele virou ela de costas e empurrou para a cama

Daniele apoiou os cotovelos em empinou a bunda, se esticou para o criado mudo ao lado da cama e pegou uma camisinha, deu pra ele

— Por que isso? — Ele perguntou fingindo não entendeu

— Você sabe o que é — Ela falou — Coloca

— Mas a gente já fez sem — Ele tentou argumentar

— Hoje vai ser com, depois a gente pode falar sobre isso, mas agora é com capote — Ela falou autoritária

— Tá bom — Ele respondeu rasgando a camisinha com os dedos mas não tirou de dentro

Agarrou a bunda dela e beijou

— Seu rabo é muito gostoso — Falando dando beijinhos e mordidas

Danielle rebolava divertida sentindo os beijos e se arrepiando com as mordiscadas

Ele abriu a bunda dela e viu o cuzinho cor-de-rosa dela

— Saudade de você — Ele disse em voz alta

— De mim? — ela perguntou curiosa, mas entendeu em seguida quando a língua dele lambeu o anus dela, instintivamente ela se projetou para frente e piscou o botãozinho — Aaaahhhh — Ela emitiu um gemido que era um misto de entendimento, de prazer e de surpresa

Ele continuou a lamber e a chupar e beijar, os beijos iam em volta, no bumbum, nas coxas e por vezes no saco pendurado dela, o que fazia seu pênis endurecer, coisa que ela tentava ignorar.

Ele ergueu o corpo e segurou a bunda dela, passou o pau no cuzinho e forçou a cabeça

— Fabio! — Ela advertiu

— Eu sei gatinha, só só brincando — Ele falou frustrado

Tirou a camisinha do pacote, e deixou cair na cama, pegou desajeitado e colocou no penis, tentando enrolar, mas sem sucesso

Danielle ergueu o corpo e se virou

— O que foi? — Ela perguntou preocupada

— É que camisinha sempre me aperta, é difícil colocar — Ele falou concentrado

— Da aqui — Ela falou tentando colocar, mas estava invertida — Ta ao contrario besta — Virou e conseguiu desenrolar na hora — Pronto

Ele parecia frustrado

— Obrigado — Ele respondeu

— Tá justinha né? — Ela apertou a ponta para conferir se não havia ar

— Aperta muito — ele disse

— Que aperta o que querido, cabe uma perna aí, seu pau não é um monstro de gigante vai — Ela falou tentando exemplificar, mas sentiu que o comentário não fez bem, tentou corrigir — Não é pequeno, é maior que o meu, eu acho bonito — A correção não surtiu o efeito e ela resolveu agir, empurrou-o para a cama — Deita aí!

Ele se deitou, ela se ajoelhou em cima dele e pegou o tubinho bolsa no criado mudo, colocou uma dose generosa de lubrificante no próprio dedo e ele viu ela colocando a mão para trás com a visão distante, Danielle enfiou o dedo lubrificado no próprio anus.

— Aaaaiiii — Ela reclamou — To apertada hoje, com meu dedo ja ta dificil — Ela guardou o tubinho — Não vou dar pra você não, vai me arregaçar — Falou tentando ser engraçada

Fábio sorriu

— Agora ja era filha — Ele disse — Ajoelhou tem que rezar

Ela riu

— Filho da puta, não me zoa assim que é pecado! — Falou segurando o pau dele e fazendo ele encaixar na entrada do seu cuzinho — Muita calma

Devagar ela rebolou até o penis de Fabio entrar devagar, ele estava quieto,a apreensivo, sentindo a pressão daquele cu apertado engolindo seu pau devagar, cada vez mais fundo, Danielle estava de olho fechados fazendo uma cara que parecia de dor e de prazer

Soltou todo o peso do corpo em cima de Fábio, olhou para ele, os olhos vidrados, distantes, ele achou estranho.

— Tudo bem gatinha? — Ele perguntou

Mas ela não respondeu

Ergueu o corpo um pouco fazendo o pênis sair de dentro, parecia sofrer, em seguida sentou de novo, fazendo-o entrar mais fundo

Abriu a boca e não saiu som algum, o rosto se retorceu, Fabio observou curioso, não sabia se aquilo estava certo, mas observou.

Ela repetiu devagar então soltou um urro, daqueles que não vem da garganta, mas do fundo do peito

— Uuuuuuuuuuuuurrrrrrrggghhhhh — Fabiu viu o pênis dela crescer rapido e jorrar porra quase transparente, acertou-o na barba, no pescoço, no peito e pequenos jatos na barriga — Aaaaaahhh — O corpo de Danielle tremia incontrolavel mente

Ele observou, estava tendo um orgasmo, um tão forte que não tinha a muito tempo, Fábio notou que se fizesse seu pênis pulsar ela tremia e seu penis bombeava mais líquido, passou então a fazer isso algumas vezes.

— Para! — Ela falou apoiando as mãos na barriga dele — Para

Ela parecia exausta, ofegante, abriu os olhos e olhou para ele, viu ele todo sujo de porra

— Desculpa, eu não consegui me controlar — Ela falou olhando em volta, procurando algo para limpá-lo

— Tudo bem, foi bom? — Ele perguntou

Ela sorriu e olhou para ele, parecia confusa, não respondeu, apenas se contorceu, o movimento fez ele entender que havia sido muito bom

— Vamos parar? — Ele perguntou sorridente, mas um pouco frustrado

— Você quer parar? — Ela perguntou confusa

— Não sei, você gozou, normalmente… — Ele falou pensativo

— Eu disse que não sou homem — Ela falou saindo da posição de joelhos e se apoiando com os pés na cama sem tirar o pau duro dele de dentro — Quando eu gozo quer dizer que começa a brincadeira já do jeito certo

Apoiou as mãos na cama e começou a subir e a descer devagar no pau dele, fazendo o famoso bate estaca

— Sua vez agora! — Falou sorridente para ele

Fabio sentiu o cu apertado de Danielle subindo e descendo em seu pau, era maravilhoso, quente, parecia ter controle absoluto sobre aquilo, seu corpo se contorcia de tesão e prazer, agarrava o corpo dela, passava a mão na cintura, no rosto, apertava os mamilos e acariciava os pequenos seios

Danielle hora erguia o corpo hora esfregava o rosto no peito cabeludo de Fábio.

Ficaram bastante tempo nessa posição, ela se inclinou para trás e aumentou o ritmo

— Vem gatinho, vem! — Falou animada

Fabio viu o pau dela mole sendo jogado para cima e para baixo, um fio de esperma com lubrificação escorrendo dele e fazendo ligação com a poça de porra na pelvis dele

Ele estava prestes a gozar quando ela demonstrou sinal de cansaço, uma gota de suor escorreu da testa dela.

Ele a empurrou

— Você não tá cem por cento da cirurgia ainda — Ele disse agarrando-a

— Não to — Ela falou abraçando ele

Fabio a colocou deitada e entrou no meio das suas pernas, enfiou o pau rápido, ela gemeu e continuou a comer ela sem dó

Daniele gemia aos solavancos do corpo de Fábio, era gostoso, molhado, quente

Ele colocou a mão no rosto dela e ela pegou o dedão dele chupando, Fabio não aguentou gemeu

— Aqui, aqui — Ela bateu no peito, ele entendeu

Tirou o pau de dentro dela e tirou a camisinha, se masturbou rapidamente e ejaculou

Foram dois jatos fortes que atingiram Danielle no peito e outro menor no pau de Danielle

Ficaram ofegantes se olhando, sorridentes

— Foi bom? — Ela perguntou curiosa

Ele riu e deitou-se do lado dela

Agarrou o rosto dela

— Foi ótimo — Fábio a beijou, ela virou-se de costas para ele, para encaixar em uma conchinha — Eu te amo Dani

Ela arregalou os olhos preocupada

Apertou as mãos dele

— Obrigada — Respondeu automaticamente sem saber o que dizer e arregalando os olhos em desespero

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Olaaaa

Seguinte gente, fechei ontem o primeiro livro, vai até o capítulo 34 com uma reviravolta surpreendente, mas aqui só vou postar até o capítulo 23, os inéditos estarão todos no apoia.se/rafaelakhalil, é praticamente um apoio moral rs.

Está gostando? Senta o dedinho nessa estrela aí amore vai, dá uma moralzinha pra sua escritora, deixa seu comentário também, me manda uma mensagem no rafaelakhalil81@gmail.com ou me siga no http://apoia.se/rafaelakhalil para conteúdo totalmente exclusivo e inédito

Um beijo e não deixem de escrever! 🐧

Rafa

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Foto de perfil de Rafaela KhalilRafaela KhalilContos: 113Seguidores: 242Seguindo: 1Mensagem Autora Brasileira, escritora de livros de romances eróticos para quem não tem frescura

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