Não sei nem como externo esse relato que além de verídico foi uma surpresa pra mim, não comentei com minha esposa, e não sei como lidar com a situação.
Quero conversar com meu filho e desejo ser uma pessoa que vai ajudá-lo, pois provavelmente ele precisa de algum apoio.
Sou Sérgio, casado com a Sandra, pai do Roberto que sempre foi chamado de Bebeto, meu filho cresceu sendo amado e sempre teve muito carinho e atenção.
O que escrevo envolve o período que ele está com 17 anos, em uma viagem de família, feriado prolongado, ele levou um amigo pra curtir como ele, já que somos velhos, se referia a mim e a sua mãe, o amigo se chama Gilberto, é negro, alto, forte, estilo saradão de academia, tem 23 anos, se conheceram na escola e o tal Gilberto é bem descolado e comunicativo.
Eles saíram, foram andar pela cidade, voltaram pra almoçar juntos, enfim o que me deixou perplexo foi na primeira e segunda noite que estávamos na casa que alugamos de veraneio.
Na sexta para sábado, eu levantei por volta das 3 h da manhã para beber água, ressaca tomava conta do meu corpo, e eu ouço gemidos baixinhos vindo do quarto do meu filho e cerca de cinco minutos depois ouvir meu filho dizendo:
_tira, tira tá machucando.
Como a luz da cozinha estava apagada e eles não perceberam que tinha alguém acordado, ele passou pro banheiro, óbvio que acendeu a lâmpada do banheiro e eu aproveitei pra voltar pro meu quarto e tinha uma gota de sangue no chão, claridade da lâmpada de fora que iluminava o quintal facilitou a visualização da gota de sangue no chão, voltei pro quarto, não comentei nada, quando eu deitei na cama, minha esposa passou a mão no meu corpo, tirou minha cueca e me chupou, eu ali transamos de ladinho, ela pedia pra eu empurrar com força e apertar seus seios, eu sinceramente estava em modo automático, não queria falar com ela o que tinha ouvido, mas saciei minha esposa que estava cheia de fogo.
Passei o dia de sábado encafifado, fiquei reparando os dois, e o Gilberto tinha um tom de mandão, e o meu filho fazia, completamente passivo e obediente a tudo que o Beto (assim meu filho o chamava) falava, até o prato de comida dele, o Bebeto fez e deu na mão, as atitudes só me deixaram mais perplexo, e pior, não queria falar e não sabia como levar o assunto ate a minha esposa, ela ia dizer que sou maluco e não passava de uma amizade, que estava vendo chifre em cabeça de cavalo, blá blá blá.
No sábado para domingo, eu novamente fui beber água por volta das 3 h, com certeza ja fui mais atento, e desta vez ouvi claramente meu filho dizendo:
_Betão enfia devagar, seu pau é muito grande e grosso, eu já coloquei pomada.
Peguei o copo de água e pude ouvir mais um áudio, voz do meu filho dizendo:
_com a pomada não machuca, enfia tudo, não para, enfia tudinho.
Bebi água e ficou claro pra mim que meu filho gosta de homens e não tenho coragem de falar com ele, outro áudio meu filho dizendo:
_Vai gozar na minha boca Betão?
Voltei pro quarto, sinceramente sem saber o que fazer.
No domingo, já arrumando as malas, colocando no carro as parafernálias, o Gilberto, amigo do meu filho, pegando as malas, meu filho sentado, Gilberto perguntou se ele tinha guardado tudo, meu filho disse que sim, e eu assistindo de longe e entendo cada detalhe.
Meu filho franzino, branco, nossa eu imaginando aquele negão alto empurrando nele, mas se é o que ele quer.
Na hora do banho, mexi na lixeira do banheiro e realmente tinham papéis sujos de sangue e minha esposa não estava menstruada.
Voltei a viagem dirigindo calado, minha esposa me indagando porque eu estava quieto, e meu filho no banco de atrás às vezes reclamava que o carro balançava muito e machucava, deveria tá machucando mesmo, já que seu amigo já tinha machucado a noite toda.
Em casa, meu filho disse pra mãe que ia dormir na casa do Gilberto, pois iria para escola juntos e aproveitariam o fim de domingo pra jogar vídeo game, e eu aproveitei a oportunidade pra conversar com a minha esposa..
Mas isso será um novo conto, e eu terei enorme prazer em contar
Até a próxima.