5 - Pai e filho sem camisa (Pelado na frente do pai - o início)

Um conto erótico de André, o Descamisado
Categoria: Gay
Contém 3676 palavras
Data: 11/05/2024 11:03:08
Última revisão: 11/05/2024 12:56:46

Bebi um gole de água e um torpor começou a invadir meu corpo. Não demorou muito, e eu já estava dormindo.

Acordei algumas horas depois com a cabeça latejando, boca parecendo um deserto do Saara, e meu corpo todo dolorido. Sentia sede, mas uma moleza longa e obstinada começaram a se fazer presentes no meu corpo. Eu ainda estava deitado no mesmo lugar, e, ao me observar de cima a baixo, percebi que minha pele estava extremamente vermelha - queimada, mesmo, do sol. "Puta que pariu, que foi que eu fiz?", pensei.

A tarde estava começando a ficar alaranjada, vermelha (logo o sol iria se por), dando indícios de que eu havia ficado muito tempo ali, muito mais do que eu havia me programado. Quando tentei me mexer minimamente, senti dor, e um arrependimento violento me bateu. Eu deveria ser mais cuidadoso. Nunca passava protetor solar, mas aquele tinha sido o auge da idiotice.

De repente uma náusea, uma vontade de vomitar, começou a subir pela garganta. Não consegui me segurar. Virei a cabeça para o lado, e esvaziei meu bucho, o que, de certa forma, me trouxe um alívio temporário, mas também uma forte sensação de vergonha, ainda que ninguém estivesse me vendo naquele momento. Entretanto, embora eu tivesse achado que estava sozinho naquele lugar, ouvi, em seguida, passos rápidos de alguém se aproximando.

- E aí, meu. O que tá acontecendo contigo? Tu tá passando mal?

Olhei para cima e reconheci aquele cara. Era um dos moradores da rua (melhor dizendo, era o cara que morava bem em frente à minha casa). Nunca tínhamos conversado, só cumprimentos rápidos, mas esse vizinho era daqueles indivíduos que passavam uma impressão boa logo de cara. Naquele dia, ele estava sem camisa, de bermuda e chinelo, de boa. O cara tinha uma pinta de quem vivia no sol, pele morena e uns músculos que mostravam que ele não era de ficar só de bobeira em casa.

Seu cabelo era pretinho e curto, bem arrumado, e o sorriso dele era daqueles que te deixava à vontade na hora. O olhar dele, meio sério, mas ao mesmo tempo camarada, dava a sensação de que ele estava ali para ajudar, sem julgar nem nada.

Respondi-lhe que não estava muito bem, que tinha pegado muito sol e tirado um cochilo.

- Tu é o vizinho novo, né, mermão? Fica tranquilo aí. Vou pegar água pra tu naquela bica. Espera um pouco.

Ele voltou, pouco tempo depois, com uma garrafinha de água. Depois, me ajudou a levantar e me fez esperar, com a cabeça recostada para cima, numa parte mais fresca do parque. Pegou a garrafa de água da minha mão e jogou no meu corpo. Por fim, pegou a garrafinha d'água, encheu-a novamente, e me trouxe.

- Olha só, eu vim de bicicleta agora, mas posso passar lá em casa e pegar o carro pra te levar pra casa. Tu aguenta? Ou prefere que eu chame seu pai?

Fiquei pensando na vergonha que seria chegar todo molenga em casa, com o vizinho precisando chamar meu pai para me resgatar.

Decidi engolir meu orgulho e aceitar a oferta do vizinho. Ele sorriu, compreendendo minha situação, e rapidamente se prontificou a me levar para casa. Agradeci novamente, sentindo-me aliviado por não ter que enfrentar o trajeto doloroso até em casa sozinho.

Ele correu para buscar seu carro enquanto eu me sentava à sombra de uma árvore próxima, tentando recuperar minhas forças. Pouco tempo depois, ele voltou com o carro e me ajudou a entrar, cuidadoso para não me causar mais desconforto.

Durante o trajeto até minha casa, trocamos algumas poucas palavras. Ele se apresentou como Diego e eu me apresentei como André.

Quando finalmente chegamos em frente à minha casa, agradeci mais uma vez a Diego pela sua ajuda. Ao adentrar o portão, avistei meu pai já na varanda, preocupado, prestes a sair à minha procura. Ele franziu a testa ao me ver, mas seu semblante suavizou-se ao perceber que eu estava em pé e consciente.

- Onde você estava? Está tudo bem? - ele perguntou, aproximando-se rapidamente.

Expliquei-lhe o ocorrido, admitindo minha imprudência e agradecendo ao vizinho por sua ajuda. Meu pai bufou, visivelmente irritado com minha falta de cuidado, mas mas não fez sermões. Em vez disso, ajudou-me a entrar em casa, e agradeceu ao vizinho, que lhe disse que muito provavelmente eu tinha pegado uma insolação das brabas.

Sem hesitar, ele tomou as rédeas da situação, guiando-me até o banheiro com uma determinação firme, e me mandou entrar debaixo do chuveiro. Foi tenso, porque eu estava mais quente que o asfalto em dia de verão. Não lembro com detalhes de tudo o que aconteceu, mas nem liguei se tinha que ficar nu ou não, só queria aliviar aquele calor infernal de uma vez.

A sensação da água gelada foi como um choque de realidade, mas ao mesmo tempo aliviante. Meu pai, sempre esperto, pegou um banco de plástico e colocou dentro do banheiro. Ele falou para eu sentar lá enquanto tomava banho, porque sabia que eu estava meio debilitado. Nem entrou dentro do box, só perguntou se eu precisava de ajuda e quando eu disse que não, ele se afastou e ficou só de olho, sentado no vaso.

Eu sabia que ele estava ali, ao meu lado, vendo meu pênis, minhas bolas e minha bunda, mas lá pelo meio do banho, a vergonha de estar pelado já tinha passado. Era uma sensação nova, mas naquele instante eu estava tão dolorido e atordoado que nem dei muita importância.

Após o banho, ele me enxugou cuidadosamente com toalhas, garantindo que eu não ficasse molhado demais. Enquanto eu me acomodava, percebi o olhar preocupado do meu velho sobre mim, mas também uma determinação em seus gestos. Ele não estava apenas cuidando de mim; estava assumindo a responsabilidade pela minha recuperação.

Após o banho, meu pai me conduziu até o quarto, completamente exausto. A toalha era a única coisa entre mim e o mundo, mas naquela hora, eu só queria me jogar na cama e apagar. A atmosfera estava tensa, percebia-se uma aura estranha, uma energia carregada no ar, como se tudo estivesse eletrificado.

Repentinamente, percebi de relance que meu pai também estava pelado, mas nem liguei muito. Deitei na cama do jeito que estava, nem me preocupei em botar uma cueca, só deixando a toalha fazer o trabalho de cobrir o que precisava ser coberto.

Sinto que meu velho olha para mim, de boa, quando ela solta essa: "Olha, André, eu sei que tu acha estranho e tal, mas acho que é melhor você ficar pelado mesmo, cara. O calor tá foda e quanto menos roupa, melhor pra você se refrescar, saca?"

Estava largado na cama, só de toalha cobrindo o mínimo, e nem tenho energia para contestar. Considerando todo o meu histórico, eu ficaria bolado com a ideia de ficar pelado na frente do meu pai, mas naquele momento... Ah, foda-se, estava tão fraco que nem ligava mais.

Não digo nada, só balanço a cabeça meio que concordando, mas sem abrir a boca. Meu velho entende minha reação e dá um sorriso antes de me deixar descansar.

Enquanto eu tentava relaxar e dormir, meu pai começou a passar um pano úmido pelo meu corpo, como se estivesse fazendo um ritual de revitalização ou sei lá o quê. Agradeci mentalmente por ele estar ali, me dando essa força, mas o toque das suas mãos no meu corpo me tornaram um pouco assustado. De repente, meu pau começou a encher. Uma reação estranha, considerando a minha debilidade, mas cara, meu corpo parece que tinha vida própria naquele momento. Por mais bizarro que fosse, não pude deixar de notar a sensação excitante que percorria meu corpo enquanto ele continuava com aquilo. Era como se cada toque do pano estivesse acendendo um fogo dentro de mim e me deixasse cada vez mais ligado. Quando percebi que não estava conseguindo controlar meu corpo, meu pai encostou sua mão no meu peito, me empurrando de volta para o colchão, e disse:

- Relaxa, acontece.

E assim, milagrosamente, apesar de todo constrangimento, acabei caindo no sono, sabendo que ele ia ficar ali, de guarda, velando meu sono como um verdadeiro protetor.

No dia seguinte, despertei na cama, completamente nu, sem a toalha que me cobria antes. Meu corpo estava um pouco melhor, mas ainda sentia o cansaço da noite anterior. Como se uma manta pegajosa de suor houvesse se enraizado em minha pele, e uma dor de cabeça voraz pulsasse como um animal faminto dentro de mim, a sensação era de estar envolto por uma umidade sufocante, como se o próprio ar estivesse transpirando. Cada gota de suor parecia um lembrete cruel da opressão do calor, enquanto a dor latejante martelava em minha mente. Assim que a consciência voltou, o choque inicial me atingiu quando percebi minha nudez. Recordações do ritual estranho com meu pai começaram a se infiltrar em minha mente aos poucos, trazendo um arrepio misturado com uma sensação estranha de excitação.

Até que, de repente, sem que houvesse qualquer aviso prévio, meu velho adentrou o quarto, igualmente sem roupas, em uma total falta de cerimônia. Acho que já estava me acostumando com sua nudez. Seus cabelos grisalhos e a pele morena contrastavam com o ambiente, enquanto seus olhos percorriam meu corpo com discrição.

Felizmente, consegui ocultar a ereção matinal, evitando o possível constrangimento. Digamos que eu desloquei rapidamente uma almofada grande que estava ao meu lado, cobrindo a área "comprometedora". Contudo, meu pai se aproximou com uma atitude preocupada, trazendo consigo um termômetro e um copo de água. "Cara, não vou trabalhar essa semana. Vou ficar aqui cuidando de você", ele diz, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Fiquei chocado. Meu velho decidiu ficar em casa essa semana pra me cuidar. O cara abriu mão da grana só para garantir que eu não virasse torresmo no sol.

- E aí, filho, como tá se sentindo hoje? - ele pergunta enquanto coloca o termômetro debaixo da minha língua.

Respondo com um "melhor, acho", enquanto ele espera o termômetro fazer a medição. Quando finalmente retira, dá uma olhada no resultado e solta um "Pelo menos a febre abaixou um pouco".

Em seguida, me entrega o copo de água e eu bebo quase que automaticamente, a garganta seca pedindo por aquela hidratação. O líquido gelado parece descer como um bálsamo, aliviando um pouco a sensação de calor que me consome.

Mas, puta que pariu, mal termino de beber e já sinto as pálpebras pesarem como chumbo. O corpo parece implorar por mais descanso, e antes mesmo que eu perceba, estou caindo num sono profundo de novo, com o copo vazio na mão e o calor me envolvendo como um cobertor escaldante.

Despertei de um sono pesado como uma pancada, daqueles que te arrancam do mundo e te lançam de volta à realidade quando o universo acha que você está pronto para aguentar a merda toda de novo. Quando abri os olhos, me deparei peladão, todo suado, como se tivesse acabado de sair de um mergulho num rio.

O calor do Piauí ainda estava me esmagando, e puta que pariu, nem minha cueca tá me dando um alívio nesse inferno térmico. Olho ao redor do quarto, meio tonto, tentando entender onde diabos eu estava.

Encarando meu próprio corpo, uma mistura de desconforto com liberdade começa a me invadir. Por um lado, estava me sentindo vulnerável, tipo, exposto demais, sabe? Mas por outro, tem algo nessa nudez que me faz sentir uma coisa diferente, como se eu tivesse me libertando de alguma coisa, finalmente.

Observando cada detalhe, cada curva, cada marca e cada pelo, era como se eu estivesse me redescobrindo, aceitando tudo que tem de mim, sem filtro, sem frescura. E lá no fundo, no meio desse turbilhão de emoções, começou a rolar uma sensação de liberdade que eu não sentia faz tempo.

E aí, enquanto as lembranças da noite passada estavam lá na minha cabeça, percebi que essa experiência estranha estava mexendo comigo de um jeito que eu nem imaginava. A excitação misturada com essa sensação de desconhecido estava me deixando ligado, abrindo uma porta que eu nem sabia que existia. E então me dou conta de que eu estava de pau duro, firme e forte, apontando pro teto como um soldado em posição de sentido.

No meio desse caos de emoções, uma certeza brota com força: sinto-me incrivelmente masculino, como meu velho. É como se cada fibra do meu ser, cada centímetro, proclamasse ao mundo que sou um homem de verdade, preparado para enfrentar qualquer desafio que a vida jogue em meu caminho.

Depois de refletir um pouco, decido levantar e ir para o banheiro. Por um momento, passa pela minha cabeça a ideia de simplesmente me deixar levar e ficar pelado, igual o meu pai, mas a verdade é que ainda não me sentia pronto para isso. Sinto um misto de vontade e insegurança, é como se uma parte de mim quisesse se libertar, mas outra parte ainda estivesse presa.

No banheiro, enquanto a água do chuveiro começa a cair, é como se todas as lembranças do dia anterior viessem à tona. O fato de ter ficado pelado na frente do meu pai pela primeira vez depois de adolescente, e de ter dormido assim me excita de um jeito que não consigo explicar. Caramba, estar pelado aqui me deixa tão ligado.

Mas ao mesmo tempo, sei que não posso ficar assim o dia todo, com a cabeça cheia de pensamentos e com o corpo todo elétrico. Preciso me aliviar, para não ficar com as bolas doendo e para evitar qualquer ereção embaraçosa. Porém, como eu ainda não sabia como "bater punheta com as mãos", deixo a água quente do chuveiro massagear meu corpo enquanto tento deixar a ereção desvanecer.

Após me vestir com a cueca e a bermuda que levei para o banheiro, decido encarar o dia. Ainda me sinto excitado, mas pelo menos agora as coisas estão sob controle. Saí do banheiro, ainda sentindo o calor impiedoso abraçando minha pele. Na sala, encontrei meu pai, recostado no sofá, com uma seriedade incomum estampada em seu semblante. Seu corpo esculpido, musculoso e definido, revela os anos de trabalho árduo, com a pele marcada pelos raios solares como um testemunho de sua jornada. Não há como não admirar sua presença imponente.

Mas algo me surpreende: ele está de cueca samba, o que é meio fora do comum, já que nos últimos dois dias ele tinha ficado pelado. Agora que estava melhor e mais tranquilo, percebi que eu queria que ele ficasse nuzão, já que estava com menos pudor de admirá-lo. De qualquer forma, ele continua com aquele jeito todo confiante.

Os pelos no peito dele são densos, tipo um tapete selvagem que desce até o púbis, dando um ar todo masculino. Cada fio parece carregar consigo uma história de testosterona e virilidade. Alguns estão até grisalhos, como se o tempo tivesse deixado sua marca ali, mas ainda assim, eles estão lá, firmes e imponentes, destacando-se contra a pele morena do velho.

Seus mamilos se destacam entre os pelos, escuros e firmes, como sentinelas guardiãs do peito peludo. O contraste entre a cor escura dos pelos e a pele bronzeada de meu pai é algo de encher os olhos, uma combinação perfeita de virilidade e sensualidade.

E a barba, meu, a barba! Ela dá um charme a mais naquele rosto já cheio de presença, uma pegada a mais que deixa todo mundo de queixo caído.

Mas ele está só de cueca samba mais cavada, bem à vontade, mostrando as coxas musculosas e peludas. E o jeito como ele se move, mesmo que tenso, ainda transmite uma certa confiança, como se estivesse sempre no controle da situação.

E é isso. É impossível não admirar o meu pai. Ele é aquele cara que todo mundo quer ser, sabe? O tipo que atrai olhares por onde passa, que domina a cena sem nem precisar fazer esforço. E lá no fundo, bem lá no fundo, eu confesso que tenho uma pontinha de inveja, uma vontade de ter aquela presença que deixa todo mundo de queixo caído.

Nesse arremate, quando ele finalmente me vê de pé, ele olha pra mim com aquela cara de desgosto, alternando entre preocupação e raiva, como se fosse um puto indeciso entre me dar um abraço ou uma porrada, e começa a dar aquele sermão.

- Tu tá melhor, né? Porra, moleque, não sabe se cuidar nesse calor do inferno do Piauí, é? Bebe água, fica na sombra, não vai se enterrar no sol feito uma lesma assada!

E lá vem mais uma rodada de bronca, como se ele precisasse me lembrar pela milésima vez de não ser um idiota. "Bebe água, porra! Tu quer se desidratar e ficar parecendo um cacto murchão no deserto? Ah, e nada de sair por aí como um doido desvairado, se ficar fraco de novo, nem vou te ajudar, vai se fuder sozinho!"

O cara parece um papagaio repetindo as mesmas merdas que todo mundo já sabe.

Mas no fundo, no fundo, eu sei que é só preocupação. O velho não sabe expressar direito, mas estava se cagando de medo de eu me foder de vez por causa desse calor do Satanás. E eu? Bem, vou fingir que escuto os conselhos dele, só para não ouvir mais sermão, mas a real é que a lição já está devidamente aprendida, pelo menos por hoje.

- E, meu Deus. Caralho, moleque, tu tá achando que tá no polo norte pra se vestir desse jeito?

Fico meio confuso, porque não estou pelado, mas também não estou completamente vestido, sabe? Estou apenas vestindo uma bermuda mais longa que o habitual, e sem camisa, como nos outros dias. É tipo uma meia-vestimenta, mas pelo jeito, para o meu pai, isso já é demais.

- Ah, não é bem assim, pai. Tá tudo tranquilo. - tento argumentar, mas ele não está nem aí.

- Deixa de frescura, tira essa roupa, deixa a pele respirar. - ele insiste, enquanto eu fico ali, sem entender muito bem o que está acontecendo.

Acabo cedendo à pressão, sentindo um misto de desconforto e confusão. Primeiro, tiro a bermuda, mas ao perceber que ainda estou de cueca, meu coroa fica impaciente e, sem pensar duas vezes, ele mesmo tira tudo, ficando completamente pelado ali na sala. Fico sem reação, vendo o meu pai se despir diante de mim como se fosse a coisa mais natural do mundo. É uma cena meio bizarra, mas ao mesmo tempo, parece tão natural para ele. Ele me olha, como que bravo e meio que como se quisesse me dizer que tá tudo bem, que não tem problema algum em ficar assim.

- Tira logo essa cueca, porra! Tu teve uma insolação, precisa deixar o corpo respirar, cara.

- Mas e se alguém aparecer? -, falo rapidamente, sentindo um conflito interno feroz. Quem iria aparecer, afinal?

-Vamo lá, guri, não tem ninguém aqui além de nós dois. Entre machos, não precisa ficar de frescura - ele insiste, e isso me faz ponderar.

Diante da ordem direta e do exemplo que o meu pai dá, não vejo outra saída a não ser seguir o que ele diz. Com um misto de nervosismo e um certo alívio por ter uma justificativa, tiro a cueca também, ficando completamente pelado ali na sala.

-Viu só? Agora fica mais confortável assim, vai por mim - ele diz, tentando me incentivar enquanto eu ainda me sinto meio constrangido.

Eu tento relaxar um pouco, absorver aquela situação toda. É estranho, mas de certa forma, sinto uma espécie de libertação ao ficar pelado assim, junto com ele. É como se uma barreira tivesse sido quebrada, e agora, entre nós, não houvesse mais segredos.

Enquanto isso, ele vai até a cozinha, pega compressas frias e as traz para sala. "Vem cá, deixa eu te ajudar com isso", ele diz, enquanto começa a aplicar as compressas na minha testa. Sinto um desconforto misturado com alívio quando o gelado das compressas entra em contato com a minha pele queimada pelo sol.

Mas o clima na sala é outro agora. Estamos os dois nus, tão próximos um do outro, e é estranho pra caramba.

Meu velho se aproxima ainda, e sinto meu coração acelerar. Ele coloca a compressa fria na minha axila, depois no peito, e a sensação é de um choque térmico, uma mistura de alívio e excitação. Lembro do dia anterior, quando senti meu pênis encher, e morro de medo de ter uma ereção ali, justo na frente do velho.

Mas não tem jeito, a excitação toma conta do meu corpo, e meu pau vai ficando cada vez mais duro. Quando ele começa a colocar a compressa na virilha, é como se um interruptor tivesse sido ligado, e meu pênis fica completamente ereto. Sinto-me envergonhado pra caramba.

Nesse momento, sinto a mão máscula e peluda do meu pai na minha coxa, um toque firme e ao mesmo tempo reconfortante. É como se ele entendesse a tensão no ar e tentasse acalmar meus nervos com esse gesto. Por mais que eu tente disfarçar, a excitação é evidente, e o velho, percebendo a situação, não consegue segurar as piadinhas.

- Caralho, moleque, tu tem um pinto maior que o meu! - ele brinca, e apesar do constrangimento, rio meio sem graça.

-Ah, se não fosse eu puxar a você, quem sabe - retruco, tentando descontrair o ambiente.

Ele percebe que a situação tá ficando tensa e tenta amenizar. "Relaxa, André, acontece. Não precisa ficar tão nervoso", ele diz, dando um tapinha amigável no meu ombro. Ainda assim, sinto meu rosto queimar de vergonha enquanto tento disfarçar a excitação.

Eu sei que ele está certo, mas a vergonha ainda tá me consumindo. Além do mais, eu sei que não tenho um pinto maior que o do do meu pai, na verdade é um pouco menor, mas quase do mesmo tamanho. Quando ele se afasta, percebo a imponência daquele pauzão dele, farto de pelos, enorme mesmo mole. É difícil não ficar impressionado, e enquanto tento disfarçar minha excitação, um pensamento passa pela minha cabeça: será que um dia vou ser assim também.

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Comentários

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Mas o lance da insolação é esse mesmo. Pprt que se puder ficar sem roupa só dormido, tomando banho e muita água é o ideal.

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com certeza, cara. Insolação é isso mesmo, não tem muito o que fazer além disso, se não for tão grave.

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Tem como passar um pós sol gostosinho também. E se alguém passar, então melhor ainda...aproveita e faz uns carinhos hehehe

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