3 - Pai e filho sem camisa (Aumentando a intimidade com meu pai)

Um conto erótico de André, o Descamisado
Categoria: Gay
Contém 3497 palavras
Data: 11/05/2024 10:46:42

Depois daquela primeira noite sem camisa, sinto que as coisas começaram a mudar entre nós (e para mim também).

Pouco tempo depois as aulas no meu colégio novo começaram, e eu passei a andar, sozinho, mais pela cidade, com minha bicicleta dada pelo meu pai para a minha própria locomoção. Conheci pessoas novas, fiz amizades com os moleques da escola, mas também me propus a me dedicar mais aos estudos, porque não queria reprovar novamente. Mas percebi que estava num lugar diferente, onde os homens, rapazes e crianças não se importavam tanto com a roupa do corpo - a maioria usava regatas, shorts e bermudas quase que diariamente -, andavam sem camisa quando lhes convinha, e não davam a mínima se você estava sem camisa, como eles. Diferentemente de São Paulo, onde caminhar de chinelos na rua era um sacrilégio, ali todo mundo usava havaianas nas mais diversas situações sociais - desde ir à escola e ao mercado, até frequentar barzinhos e restaurantes locais. Enfim, era um mundo diferente, tropical e quente. E eu fui me adaptando a ele.

Foi mais ou menos nessa época, depois de muito observar o comportamento alheio, que eu comecei a me desafiar mais. Eu saía de camiseta, ia até um determinado ponto (mais distante de casa...) de camisa, mesmo, e depois, quando não havia sombra nenhuma de um conhecido, eu tirava a camisa e ia caminhando, sentindo vento no peito e o sol piauiense queimando minhas costas. Nem sempre havia homens sem camisa na rua para me "fazer companhia", e nem sempre eu me sentia à vontade em ser o único descamisado, mas eu precisava tacar o foda-se, e me sentia muito livre quando agia dessa forma. Aos poucos, minha pele foi se amorenando, e a marca do bronzeado se impregnou na minha derme. Eu estava mais viçoso, mais saudável, e feliz.

Percebi que a grande dificuldade para mim era, na verdade, estar sem camisa perto dos colegas de aula. Eu me escapulia todas as vezes em que havia menção a um jogo de futebol entre os com camisa versus os sem camisa. Na verdade, o que mais me incomodava era o fato de eu ser o mais peludo dentre eles. Ninguém tinha mais pelos no peito do que eu, e não queria que esse meu "segredo" fosse violado. Eu poderia simplesmente me depilar, mas, concomitantemente, eu morria de medo de meu pai me criticar - agora que ele já convivia comigo sem camisa diariamente, vendo o desenvolvimento do meu corpo peludo. Na real, com exceção do meu pai, eu pressentia que era muito mais fácil estar sem camisa, dono de si, na frente de estranhos (como quando eu atravessava a cidade e ia para regiões diferentes), do que com os meus novos conhecidos.

E em casa? Como as coisas ficaram?

Com o decorrer dos dias, meu pai foi se tornando progressivamente mais à vontade com a minha presença, readquirindo velhos hábitos de quem passou muito tempo morando sozinho, enquanto eu taquei o foda-se e passei a ficar sem camisa em casa todos os minutos possíveis.

Para falar a verdade, nos primeiros dias eu ainda não me sentia totalmente à vontade para ficar sem camisa, e eu esperava meu pai chegar em casa e tirar a dele para que eu me inspirasse nele e tomasse coragem. Era como se eu precisasse de uma permissão "silenciosa" para que eu me descamisasse (mas eu me sentia um pouco idiota por causa disso). Eu esperava meu pai chegar em casa, ocasião em que ele já entrava sem camisa ou, então, tirava logo que entrava pela porta, e só depois eu retirava a minha - sem nenhuma explicação, apenas a despia também. Meu pai provavelmente percebia essa minha necessidade de segui-lo, de "imitá-lo", mas igualmente não comentava nada. Talvez estivesse feliz por eu finalmente estar seguindo seus passos, apesar de me faltar autonomia.

Além disso, eu parei de usar as minhas bermudas mais longas, e passei a usar os shorts e calções curtos do meu pai. Embora não tivéssemos o mesmo porte (meu pai era mais encorpado), nossas cinturas eram parecidas, e a sua numeração de calça e bermuda era apenas um número maior que o meu. Não sei exatamente o porquê de eu ter iniciado esse "movimento" novo de usar as roupas do meu pai, mas eu descobri que não gostava mais de vestir as minhas bermudas antigas, que julgava muito longas (abaixo do joelho), feias e desconfortáveis. Deixava-as para ir à escola, e preferia os calções de Tactel, mais folgadas na metade da coxa e sem bolsos, para ficar em casa. Novamente meu velho não comentou nada, pois o que era meu era dele, e o que era dele era meu.

Em vários desses momentos descamisados eu costumava ficar de pau duro e arder de desejo, mas sempre dava um jeito de esconder o pau dentro da cueca, puxá-lo pro lado, a fim de não ficar desfilando de barraca armada pelos recintos. Algo que me deixava com muito "tesão" - por incrível que pareça - era colocar o braço para trás da cabeça, axilas à mostra, deixar o peito estufado e exposto, e ficar de pernas abertas (posição essa em que meu pai constantemente ficava, e que, por isso, quando eu o imitava, sentia-me mais viril, mais parecido com ele).

De toda forma, o tempo foi passando. Menos de um mês depois de eu estar morando com o velho, um amigo do meu pai, seu José, começou a frequentar nossa casa para iniciar uma obra que seria o puxadinho onde ficaria meu quarto. José era um cara pouco mais velho do que meu pai, moreno, piauiense raiz, cabelos grisalhos e pelos acizentados, não tão peludo como meu pai (mais como eu), pele um pouco mais castigada pelo sol, mas forte e robusto. Seu muque era grande, embora não aparentasse ser esculpido por academia, afinal, ele era trabalhador braçal mesmo. Ele tinha feito um combinado com meu pai de trabalhar de segunda a sexta na construção do meu quarto, e, como não havia ninguém em casa, era para eu lhe fazer companhia quando não estivesse estudando, indo ao mercado ou à ferragem para comprar qualquer coisa que lhe fosse necessária.

No início, por óbvio, fiquei acanhado. Era mais uma presença masculina (e máscula!!!) perambulando pela casa. Eu, que me acostumei a ficar sem camisa em casa naquele primeiro mês, comecei a regredir no processo, pois não tinha mais coragem de ser o único descamisado quando seu José estava com camisa também. Seu José chegava de manhã cedo, pouco depois de eu ter ido para a escola, mas eu chegava pouco depois de 12h, pois morava perto do colégio. Ao chegar, esquentava o almoço e comíamos juntos, sentados no sofá.

-Como o sol do Piauí era muito quente após meio-dia, seu José dava uma descansada, ou seja, sesteava. Se estava de camisa, ele também a tirava, e ficava só de calção ou calça de construção (aquelas cinzas, de operário, bem largas), deitado no chão da sala mesmo, em cima de uma lona para não fazer sujeira. Quando acordava, às vezes vestia a camisa, às vezes não. Talvez por me sentir meio vagabundo, por não estar fazendo nada a não ser estudar, quando batia umas 15h da tarde, eu ia até o local da reforma, levava água ou leite e bolachas, e me prontificava a ajudá-lo. De início, seu José falava que não precisava de nada, mas de tanto eu insistir, um dia ele me disse para eu auxiliá-lo a levantar uns tijolos. Eu comemorei, e a partir de então criei o hábito de sempre fazer uma coisa ou outra quando ele estava lá.

Quando eu ia começar a pegar o carrinho de mão, ele me interrompeu e disse:

- Tu tem certeza que vai pegar no batente com essa roupa de sair? Tu tem que colocar uma roupa que dê pra estragar, ou então pelo menos tira essa camisa e coloca um calção velho que tu não te importe em sujar.

Seu José já estava sem camisa a tarde inteira, e reluzia de suor, que brotejava em seu peito e descia-lhe pelas costas, pelo peito, empapando-o. Pensei, pensei, pensei, e decidi ir pelo caminho que ele me sugeriu. Tirei a camisa, coloquei um calção qualquer do meu pai, e fui ajudá-lo. Ao longo da tarde, quanto mais eu progredia no serviço, mais eu suava, mas isso não me incomodou de maneira nenhuma. Senti-me másculo e viril, gostei da aparência dos meus pelos do peito, e fiz de tudo para ficar assim por mais tempo. Em determinado momento, quando percebi, porém, que estava ficando excitado, fui até o banheiro e tomei um banho frio. Se eu soubesse como me punhetar com as mãos, teria gozado ali, mas me contive, e, depois, voltei para o quarto e voltei a estudar.

A partir de então, algo se modificou na nossa relação. Seu José e eu começamos a nos entender melhor, apesar de ele ser um senhor sem muita instrução e de poucas palavras. Eu já chegava da escola tirando a camisa, e ele parou de se importar em vir sempre de uniforme de construção - estava, na real, descamisado -, e, quando eu não estava o ajudando (seu José impunha limites, queria que eu estudasse), levava meus livros para o local da obra e ficava lhe fazendo companhia. Obviamente, eu continuava me excitando, porém fui me habituando à sua presença, a ponto de não ter mais de tomar tantos banhos frios para espantar as odiosas ereções.

Depois de pouco mais de três semanas de serviço (a obra era simples, apenas um quarto sem reboco, com telhas, uma janela, e piso de azulejo), o quarto estava completamente levantado. Chamamos um eletricista pra fazer a fiação, e pronto. Meu pai comprou um ventilador para mim, e eu levei um colchão para meu canto novo. O roupeiro permaneceria no quarto do velho, de modo que, caso eu necessitasse buscar roupa, teria de ir lá pegar. Contudo, apesar de toda a simplicidade, fiquei feliz de finalmente ter um canto meu.

O estranho era que, ao mesmo tempo em que eu ficava feliz por ter o meu espaço, a minha privacidade, passei a sentir falta de dormir no mesmo quarto do velho. Era como se ele transferisse parte da sua masculinidade para mim por osmose quando estávamos juntos, o que me motivava a ficar ainda mais tempo com ele.

Com o decorrer dos dias, meu velho também começou a mudar seu comportamento perante mim. Quando me dei conta, via-o trajando unicamente cueca em casa, de pau super marcado. Ele tinha algumas poucas cuecas boxer, mas eram sobretudo as sambas-canção que ele gostava de vestir - essas que deixam o cacete bem soltão. Bermuda ou calção só pra sair.

Lembro até hoje da primeira vez em que o vi só de cueca. Depois de se banhar, ele saiu do banheiro, secando os cabelos com a toalha, usando apenas uma cueca branca, enquanto algumas gotas de água ainda desciam pelo seu corpo. Quando ele terminou de secar os cabelos, deixou a toalha nos ombros e foi para o quarto. Imaginei que iria vestir um short, pelo menos, e voltar para a sala como costumava fazer. Mas não, me surpreendendo ele saiu do quarto com apenas a cueca ainda, e se jogou no sofá, com aquelas pernas grossas bem abertas, largadão.

Percebi que ele dormia de cueca, passava os finais de semana só de cueca, e, quando sentava na sala para ver tv, colocava a mão por dentro da cueca e a repousava ali (quando não ficava mexendo no seu pau ou nas suas bolas!). Meu pai também pegou o costume de trocar de roupa na minha frente. Ele saia do banheiro de toalha e se secava na sala, olhando para a TV. Às vezes levava a cueca para a sala e se vestia lá mesmo, secava seus cabelos, seu peitoral, sua barriga, sua bunda, e seu pau. Tudo na minha frente. Ou, quando voltava do banho para o quarto, colocava a toalha sobre os ombros enquanto procurava a cueca no guarda-roupa, e se vestia só depois.

Vou confessar que eu morria de vontade de observar mais o corpo do meu pai, comparar sua rola à minha, ver o tamanho e o peso das suas bolas. Mas algo me impedia de fazer isso!!! Era como se fosse errado ou indecente ficar olhando o pênis alheio, quanto o mais o do meu próprio pai! Coitado de mim. Eu era um jovem repleto de hormônios e dúvidas, aprendendo sobre masculinidade e virilidade; no entanto, pensava que fosse me tornar mariquinha ou boiola por ousar ver detidamente um cacete que não fosse o meu kk.

E talvez justamente por isso eu desviava o olhar sempre que meu pai, largadão, se trocava na minha frente, como que seguindo um Código de Condutas Masculino que eu mesmo criei na minha cabeça juvenil.

As ereções continuaram firmes e fortes, mas eu deixei para me esfregar na cama durante o dia, quando o velho não estava em casa. Tinha medo de ele acordar durante a noite, ir até meu quarto, e me flagrar me esfregando no colchão, apesar de às vezes o tesão estar grande demais para eu aguentar não me masturbar, de modo que eu me esfregava de madrugada, enquanto ele ressonava alto no quarto lado.

Quando eu o via de cueca, sentia um desejo de também ficar só de cueca como ele, e, embora não houvesse motivos para me envergonhar (afinal, éramos só nós dois em casa, e mais ninguém), eu tinha muito receio de ficar de pau duro na frente do velho, pois a cueca não conseguiria esconder a ereção como o calção e a bermuda faziam. Por outro lado, eu torcia para que ele me incentivasse a ficar só de cueca como ele, como quando ele me orientou a ficar sem camisa, mas esse dia nunca chegava.

À medida que os meses passavam, o clima ficava ainda mais quente. De repente, tirar a camisa foi se tornando comum demais, e quando eu vi, taquei o foda-se a comecei a ficar sempre, sempre sem camisa em casa, não só depois de meu pai tirá-la.

Diferente de antes, agora não chuva mais!!! Só esquentava e esquentava. Descobri que o calor que eu havia pegado logo que cheguei não chegava nem perto do verdadeiro calor piauiense. Apesar de o Piauí ser seco, as temperaturas começaram a se aproximar dos 40 graus, com sensações térmicas acima dos 40. Quando vi pela primeira vez o termômetro marcando 39 graus, achei que fosse desmaiar, sério kk. Minha pressão caía, o suor encharcava minha bermuda e minha cueca quando estava em casa, e minha camiseta quando eu voltava da aula a pé. Eu fugia do sol como fugia da cruz. Se antes eu tinha algum resquício de pudor em relação ao meu peito desnudo, não mais. Calor dos infernos!!!

Todo esse calor começou a me deixar obcecado com a ideia de ficar só de cueca em casa, como meu pai. Eu não entendia por que essa ideia me atraía tanto, mas isso era algo que eu ainda tinha muita vontade de fazer, mas não tinha coragem. Nem mesmo de noite, na privacidade do meu quarto, eu tinha coragem de dormir só de cueca, pois, como não tinha criado o hábito até então, tinha um medo ridículo de meu velho entrar no meu quarto e me flagrar desse jeito. Não que ele fosse achar ruim, afinal, ele mesmo era o cara da "cueca", mas eu sentia medo, receio de ele comentar meu estado de semi-nudez. Viagem, né?

Meu pai, para piorar, nos últimos dias começou a ficar muito mal humorado com o calor. Nossa casa era abafada, e muitas vezes ele preferia ficar no pátio, nos fundos do terreno, pegando um ar da rua, sentado até altas horas bebericando uma cervejinha. Ele não estava nem aí se algum vizinho o veria de cueca; acho que ele encarava a cueca como uma sunga, e nunca manifestou qualquer tipo de apreensão de ser "descoberto" daquela forma.

Eu observava o quanto seu peito suava, assim como o meu. Os filetes de suor escorriam pelo seu rosto, e desciam em direção ao seu tórax. O calor era tanto que até sua cueca (de algodão) ficava ensopada de suor algumas vezes, deixando ainda mais evidenciado o formato do seu cacete. Como eu usava calções ou bermudas de Tactel, em geral, não dava para ver o quanto eu estava suado nessa região, apenas no peito e nas pernas.

Naquele dia em específico - um sábado - estava absurdamente quente, talvez o dia mais quente do ano, e eu e meu pai estávamos na sala assistindo um Grenal na tv. Meu pai bebia uma ceva, e eu, que embora tivesse permissão de beber de vez em quando e não o fazia por não gostar tanto, não resisti à tentação daquele líquido bem gelado e comecei a entornar mais goles do que eu estava acostumado. Ainda assim, mesmo com dois ventiladores na sala, e o refresco proporcionado pela bebida, eu suava. Meu pai estava nervoso com o jogo (como bom gremista fanático que ele era), e estava até meio vermelho de tão afoito. A gente tinha levado uma toalha de rosto para a sala, e ficava passando no tórax para secar a umidade do corpo, mas nada adiantava. Na hora do intervalo, eu comentei:

- Tá quente pra caralho aqui. Não sei mais o que fazer.

Meu pai, que até então estava bem absorto no jogo, parou e deteve seus olhos em mim. Após alguns segundos de silêncio, comentou, rindo:

- Bem-vindo ao Piauí. Aqui é quente como o diabo. Preciso instalar um ar-condicionado nessa casa um dia, mas tu não é herdeiro pra ficar o dia todo no bem bom - gargalhou. E arrematou depois -. Mas tu anda muito vestido.

Fiquei surpreso, e até gelei. Como assim? Eu não estava sem camisa como ele? Todo aquele tempo?

Ele continuou.

- Não tem por que tu usar esses calções aí quando estamos só nós dois em casa. Esses shorts aí eu curto e tal de vez em quando, mas eles esquentam muito. Já era pra eu ter te tido isso antes, mas a gente tá numa casa de machos, não tem nenhuma donzela aqui que vai se ofender por ver dois caras largadões. Eu sei que tu foi criado cheio de vergonhas, mas acho que depois desses meses a gente já tem intimidade suficiente pra ficar bem de boas em casa. Tira esse calção aí, fica pelo menos só de cueca.

Gelei por dentro, apesar de todo o calor que fazia. Confesso que por essa eu definitivamente não esperava. Respirei fundo, e tirei o calção. Eu já estava meio bêbado, meio feliz, meio entorpecido, e não senti a vergonha que eu imaginei tanto que fosse sentir. Por baixo, eu vestia um cueca slip meio apertada, que puxava meu pau para baixo e me deixava com uma aparência infantil. Meu pai riu quando me viu daquela forma, e eu me senti uma espécie de palhaço, um pouco humilhado.

- Experimenta ficar com o bichão mais solto pra tu ver como é melhor. Vou trocar essas cuecas apertadas tuas. Quando eu for para cidade, vou comprar umas iguais às minhas, mas vai usando as minhas enquanto eu não comprar.

Dito isto, ele se dirigiu até seu quarto, e pegou uma cueca samba-canção azul clara. Ao chegar na sala, me mandou vesti-la ali mesmo:

- Experimenta ai para eu ver se serviu.

Como eu disse, estava meio entorpecido. Até hoje me questiono como tive coragem de simplesmente abaixar a minha cueca na frente do meu pai, algo que eu nunca havia feito antes na vida. Logo que tirei a cuequinha slip, meu velho comentou, orgulhoso: "Cavalão igual ao pai!! Cuidado com esse instrumento aí".

Vesti a samba-canção e na hora meu cacete já curtiu a sensação de estar sendo tocado por ela e começou a ganhar vida; dei uma pegada nele para tentar dar uma sossegada no bichão. De toda forma, sentindo meu caralho soltão, percebi o quão gostosa essa sensação de liberdade, sentir o cacete e o saco balançando enquanto andava.

- Massa demais essa cueca para dormir. - agradeci ao velho.

- É boa mesmo, né, moleque? Melhor que isso, só a rola solta, sem nada, mesmo.

Aproveitei a deixa e lhe perguntei:

- E o senhor curte ficar de rola solta, sem nada?

Não sabia da onde viera a coragem para fazer esse tipo de comentário. Achei que meu pai fosse me fuzilar com os olhos, mas ele nem hesitou e respondeu calmamente:

- Ah, nesse calor eu curto ficar peladão, especialmente para dormir. Final de semana eu costumava passar o dia todo assim.

Acendi o sinal de alerta, e exclamei: "que massa, pai!".

- Aliás, não tem por que a gente ficar cheio de dedos. Se tu quiser, fica peladão também. Tu não vai ser menos homem por isso.

E, para minha total surpresa (ou não tão "total", considerando os rumos da nossa conversa), meu pai tirou a cueca, jogou-a num canto, e ficou completamente nu.

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Comentários

Foto de perfil de Jota_

Acompanhando a evolução dessa relação heheeh

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UAUUUUU. SÓ SEGUIR O EXEMPLO DO SEU PAI E SE SOLTAR. DEIXA DE SER TRAVADO COM RELAÇÃO AO CORPO.

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