Minha esposa bebeu demais e perdeu a linha no Uber. Agora estou desconfiado que ela está me traindo (parte 1)

Um conto erótico de Marido
Categoria: Heterossexual
Contém 1363 palavras
Data: 26/05/2024 20:56:29

Era para ser uma celebração. A empresa da minha esposa, Bianca, fazia no fim do ano, um jantar de gala para distribuir prêmios para seus melhores vendedores. Mas, graças à bebida, essa noite se tornou uma sombra em relação ao futuro do meu casamento.

Minha relação já durava oito anos, e nunca tive motivo para questionar a fidelidade da minha esposa. Embora, como em qualquer relacionamento duradouro, nossa vida se desenrolasse em uma rotina confortável, a dedicação mútua nunca deixou de ser presente. Mantínhamos a chama acesa com encontros semanais, aproveitávamos para viajar sempre que nossos compromissos profissionais permitiam, e nunca permitimos que passasse muito tempo sem intimidade física.

Desde que a conheci, estou completamente apaixonado pela minha esposa. Ela era inteligente, companheira, bem-sucedida e, claro, sua beleza deslumbrante é um bônus inegável. Com seus cabelos loiros e levemente cacheados que descem até os seios, e uma pele clara que ressalta ainda mais seu encanto, ela é verdadeiramente uma visão para se contemplar. Seus olhos verdes são de um tom tão único que me desarmavam completamente, como se fossem feitos de kriptonita.

No entanto, o que realmente me cativa é a expressão travessa que ela frequentemente ostenta, talvez devido aos traços delicados de seus lábios finos ou ao seu pequeno nariz que lhe dá um ar de malícia. Sendo mais vulgar, a carinha de safada de Bianca era a cereja do bolo que transformava aquela mulher belíssima em irresistível. Algumas pessoas até já comentaram que ela parece bastante a atriz Natalie Dormer.

E se eu pudesse, no dia da festa daria um Oscar para ela. Bianca escolheu um vestido púrpura, bem elegante, com uma profunda fenda na perna direita, que colava bastante sua na sua cintura, não deixando nenhuma dúvida sobre o formato perfeito que aqueles quadris possuíam. O destaque do vestido com certeza era o decote em “V” que deixava uma pequena parte dos seus volumosos seios à mostra.

Vendo minha esposa vestida assim, desejei que a festa fosse curta, para que pudéssemos voltar para casa cedo e celebrar as conquistas dela apenas nós dois, se é que me entendem. Por outro lado, tive uma premonição que a noite não seria tranquila. Ela chamaria atenção demais vestida daquele jeito, eu teria que lutar silenciosamente com os olhares de homens desejosos a noite inteira.

Devido ao seu desempenho excepcional no trabalho, minha esposa, Bianca, foi agraciada com quatro convites para a festa da empresa. Como a família dela residia em outro estado, decidimos convidar minha mãe, Rosa, e minha irmã, Marina, para nos acompanhar.

Marina e minha esposa eram grandes amigas. Inclusive, eu conheci Bianca através da minha irmã. As duas haviam estudado junto na faculdade, e mesmo depois que o status da relação delas mudou de amigas para cunhadas, elas continuaram bem próximas uma da outra.

No início, a festa foi bem tranquila para ser honesto. Jantamos, bebemos moderadamente e nos divertimos com a premiação. O clima era bem agradável. Quando terminaram os eventos organizados pela empresa, um DJ deu início a uma baladinha, e eu acreditava que em pouco tempo estaria indo para casa.

Foi naquele momento que eu fui apresentado a Gabriel. Ele se aproximou de nossa mesa e brindou com minha esposa. Trabalhando no mesmo departamento de vendas que Bianca, Gabriel era um pouco mais novato na empresa, tendo se formado há não muito tempo. Com entusiasmo, ele elogiava minha esposa, expressando sua sorte em tê-la como mentora no trabalho.

Sinceramente, aquela interação não despertou nenhum sinal de alerta em mim. Gabriel era uns dez anos mais novo que minha esposa, e embora fosse bem bonito, alto e com o corpo muito em forma, ele não parecia uma ameaça, até porque, ele não devia ter nenhum problema com as garotas da idade dele. Eu acreditava que ele era só um bom garoto, genuinamente interessado em agradecer e comemorar na festa da empresa.

O inconveniente começou quando as visitas de Gabriel à nossa mesa se tornaram mais frequentes, cada vez trazendo um novo drink para Bianca, que, envolvida pela atmosfera festiva, não resistia em experimentar. Minha esposa, que geralmente consumia bebidas alcoólicas moderadamente, começou a acompanhar o entusiasmo do jovem, e aos poucos, visivelmente, tornava-se mais embriagada.

Certa hora, Bianca foi ao banheiro acompanhada da minha irmã, porém não voltou para nossa mesa. Ela havia estacionado em uma mesa separada, conversando com Gabriel. Confesso que quando vi eles bebendo, rindo e se divertindo senti um pouco de ciúmes, mas ainda assim, não era algo estranho. Minha esposa era uma pessoa bem sociável, então eu já era acostumado a deixar ela curtir sozinha em festas.

Às três da manhã, minha mãe estava exausta, e como a gente tinha combinado de dividir um Uber na volta, eu pedi o carro, fui até a mesa que Bianca estava, dizendo que iríamos voltar para casa. Minha esposa, nitidamente bêbada, não gostou nada da minha sugestão, reclamando que dificilmente tinha um evento desse tipo, e que estava obrigando-a ir embora mais cedo. Um detalhe importante é que a festa acabaria em menos de uma hora, e a grande maioria das pessoas já havia retornado para seus lares.

Senti como se estivesse negociando com uma filha adolescente, mas, consegui que Bianca entrasse no Uber. Eu fui na frente, para deixar mais espaço para ela, minha mãe e irmã atrás. O motorista confirmou comigo o endereço e perguntou se podia seguir o caminho do GPS, mas minha esposa queixando-se de fome, disse para o motorista dirigir para um Habib's, o único restaurante que deveria estar aberto na minha cidade naquela hora da madrugada.

Eu me desculpei com o motorista, e pedi que continuasse na rota do GPS. Tentei convencer Bianca a se acalmar, oferecendo um lanche para ela quando chegássemos em casa. Minha esposa já sem nenhum filtro, tornava a viagem incrivelmente desconfortável para os outros passageiros, e parecia determinada a diminuir ao máximo a minha nota no Uber.

Ela achou que aquele era um momento apropriado para uma discussão do nosso relacionamento. Eu evitava ao máximo dar corda para ela, já que, para mim, não fazia muito sentido discutir com uma pessoa quase inconsciente.

Ao ser ignorada, o comportamento de Bianca piorou. Ela começou a me atacar, com as palavras mais pesadas que conseguia imaginar, esquecendo que no carro estavam minha mãe e irmã. “Eu nunca gozo com você”, “Seu pau minúsculo não faz nem cócegas em mim”, “Deveria ter casado com o meu ex-namorado, ele sim sabia transar” foram algumas das pérolas que fomos obrigados a escutar naquela noite.

Eu estava totalmente em choque. Sim, eu sei que meu pênis é um pouco menor que a média, mas até aquele momento, ela nunca tinha reclamado da nossa vida sexual. Não sabia se aquelas palavras eram só um ato de rebeldia, ou um sentimento verdadeiro que ela escondia de mim.

Extremamente desconfortáveis, acredito que todos agradecemos aos céus quando Bianca se distraiu com o próprio celular. Mesmo estando no mesmo carro que eu, minha irmã enviou uma mensagem para mim, dedurando que a amiga estava trocando mensagens com o Gabriel, e o verdadeiro motivo parra ela querer ir no Habbib’s era porque o meninos estava lá.

Quando eu era jovem, viajei para a Patagônia com alguns amigos de ônibus, uma jornada que se estendeu por vários dias. No entanto, aquele trajeto de Uber parecia ainda mais interminável do que uma viagem até o Chile. Eu estava exausto, como se tivesse acabado de sair de uma luta de boxe de nove rounds. Eu esperava que em casa finalmente aquele ogro, que minha esposa se transformou, se cansasse e fosse dormir.

Mas, Bianca continuava a discutir comigo, dizendo que iria comer no Habbib’s. “Vai com Deus”, eu disse bravo e ao mesmo tempo derrotado, enquanto pedia um Uber para ela, achando que aquilo me traria um pouco de paz.

Contudo, a paz não veio. Minha esposa estava saindo de casa sozinha e visivelmente embriagada, no meio da madrugada. Acompanhei cada movimento do trajeto pelo aplicativo do Uber e fiz questão de confirmar com o motorista que ela havia chegado em segurança ao restaurante. Em seguida, vivi horas de ansiedade, esperando ansiosamente pelo seu retorno.

<Continua>

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Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Na boa com essas atitudes, já teria colocado um aplicativo espião no celular, ou colocado um detetive particular, mulher babaca.

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Foto de perfil genérica

História meio esquisita. Uma mulher jogando coisas assim num carro público,com familiares dele,sem qualquer sinal de comportamento irregular anterior. Vamos aguardar pra ver se essa conduta bizarra tem alguma explicação

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Foto de perfil de Id@

Mais uma história que promete fortes emoções. Só te peço que tenha um cuidado especial como final !!!!

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Foto de perfil de JP-agreste

Sinceramente complicado essa história.

Vejamos há um clara desrespeito com o cara na frente da família dele e ele evitando o conflito sendo humilhado fica calado. Depois ele permite que a mulher saia pra encontrar outro sério??. Claramente a forte indícios que traido mas não tô julgado a escrita ou a ideia do autor só falando da história em si

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Foto de perfil de Leon

Francamente. Tem cada otário, que realmente, merece o troféu. Só darei estrelas porque escreve direitinho, e conta bem. Mas, só por deus... que história mais esdrúxula!.

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Foto de perfil de MisterAnderson

Poooo. A irmã já tinha cantado a pedra. Deveria ter ido junto ou fazia uma DR falando a baixaria que rolou no carro na frente da família dele... Esse soldado deu mole... Ótimo início. 3 estrelas

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