Riscos da Puberdade! - Capitulo 5 - Segunda lição: Solte-se !

Um conto erótico de Cigana CD
Categoria: Crossdresser
Contém 1807 palavras
Data: 25/05/2024 08:02:29

No carro mamãe foi falando, dando dicas, postura de sentar novamente, fomos trocando ideias, ela sempre se referindo no feminino e me corrigindo quando falava no masculino inclusive um detalhe importante.

- Filha, vamos tentar uma coisa, tente um tom de voz mais fino e menos alto, acha que consegue?

- Não sei mamãe, creio que esse é o meu melhor. Falei isso com uma voz tão feminina que vi mamãe se emocionar, pois enxugou uma lágrima discretamente, isso ficou marcado em mim, mas não iria estragar o encanto de hoje e continuei conversando no tom feminino e como a viagem demorou quase 1 hora, deu para treinar e muito.

- Bom filha, chegamos!

Ela saiu, deu a volta, pois percebeu eu estática, abriu a porta me deu a mão e juntas de mãos dadas fomos shopping adentro.

- Filha, confia em você, muito mais que em mim, solte-se e tudo irá dar certo.

Fomos andando, passos pequenos, mamãe parou já na primeira vitrine, eu olhei meio sem gosto, ela foi apontando os manequins, falando dos modelos e tudo.

Na terceira vitrine, algumas lojas depois eu já estava mais atenta, tanto que opinei, me percebi envolvida com o passeio, quando completamos a volta no primeiro andar, fomos para a escada rolante e seguimos pro segundo andar, algo me chamou a atenção nesta escada, pois assim que mamãe entrou e eu entrei, uns moleques esperaram um tempo , coisa de 3 degraus e entraram, então percebi que eles queriam é ver minha calcinha, tratei de chamar mamãe que sussurrou:

- Coloque suas mãos ao lado da saia levemente em volta de suas nádegas, isso evitará que ela suba ou mostre algo, mas sem antes olhar para eles com cara de ódio.

- Fiz isso, quando fui olhar para os meninos, um deles era tão parecido com meu Eu antigo que por mais que fizesse cara de poucos amigos, para ele eu sorri.

Tadinho ele ficou vermelho e os amigos assustados com meu olhar pararam de olhar e perceberam que dei "bola" pro menorzinho, o que os deixou ainda mais sem graça.

Foi que no segundo andar, percebi eles nos seguindo, avisei mamãe que disse:

- Não se preocupe é assim mesmo, está vendo aquele senhor ali ao lado, discretamente ele estava atrás dos meninos e não diferente deles não tira os olhos de mim, mas disfarça.

Eu fiz e realmente, ambas estávamos sendo escoltadas, mas a naturalidade de mamãe, era imperceptível que ele percebeu que ela sabia e eu apostando na mesma técnica, fui me soltando, sendo eu mesma e realmente, os meninos ficaram em segundo plano, ali no segundo andar paramos numa loja de calçados, mamãe perguntou se queria um tênis, eu disse que sim, e entrei, mas estava indo pras chuteiras quando ela novamente pigarreou e apontando a seção feminina discretamente, fez eu entender que era um tênis para Alessandra.

Um moça veio ao nosso encontro e mamãe já falou:

- Minha filha vai para academia, precisamos de um look para ela por favor, completo!

- Mamãe, disse assim que a moça saiu. Isso é muito caro!

- Filha, vamos por na conta de seu pai, afinal aquele lá tá gastando com a biscate dele, então nada mais justo gastar com sua filha, não estou certa?

-Não sendo eu a biscate do outro lado, acho justo mamãe! O que nós duas rimos.

A moça entendia de tudo, pois trouxe exatamente meu nr de calçado e o Top e shorts pequenos eu ia falar pra trocar, quando minha mãe novamente interveio.

- Moça, estes estão perfeitos, onde é o provador, pode trazer também outras 3 legs, duas coloridas e uma preta.

Bom segui mamãe e fomos pro provador, como era uma loja de esportes, os provadores eram maiores, com mais espaço e eu entrei e mamãe ficou na porta aguardando a vendedora.

Experimentei, abri a porta exatamente na hora que a menina estava chegando.

- Nossa que gata, ficou linda em você, um arraso! Disse ela mais do que como um elogio pois piscou e com sua boca senti mordendo os lábios.

Mamãe percebeu e sorriu para mim, o mesmo sorriso e a piscada dada naquela noite na porta.

- Obrigada! Achei que não iria servir, nossa como estica né!

- Sim filha, mas agora vista as legs, mamãe deu, mas sem antes apontar para meu pênis que marcava na roupa, agora eu havia entendido o morder da boca da moça e vermelha, peguei as legs e fechei a porta.

Nisso ouvi mamãe, falando com a moça, ela me elogiando e em certo momento diminuíram o volume da voz e não consegui ouvir, mas logo em seguida ela saiu e mamãe bateu a porta e pediu para ver como estava.

Eu mostrei a primeira que estava vestindo, ela disse ok, aguarde um momento, a atendente deu uma dica e vamos aguardar!

Uns 5 minutos depois ela veio com uma sacola, de outra loja e entregou à mamãe.

- Pegue é um presente, se precisar estarei ali fora ok.

Eu não entendi, mamãe desta vez entrou e cochichando me falou:

- Filha, a atendente é uma transexual, ela viu seu volume e confidenciou-me ser trans e disse que tinha uma dica, esse presente dela, é um calcinha para esconder seu piu-piu, deixou-me também seu telefone, vista e vamos experimentar o primeiro conjunto novamente, pode vestir por baixo da calcinha que você está, disse isso saindo do box.

- EU tirei a Legs, a calcinha, abri o embrulho, havia um manual de instruções de como posicionar os testículos e pênis, segui o desenho, vesti a calcinha, tinha um canal para o pênis, tinha um local para puxar a sobra dos testículos, ajustei ele ali e puxei a calcinha, ela quase sumiu em minha bunda e tinha pouco aparecendo na frente, vesti minha calcinha que escondeu quase tudo.

Pus a primeira muda e chamei mamãe, quando abri a moça já estava ali, ela me falou:

- Agora sim, está perfeita, não que não estivesse antes, mas está 100% mais feminina.

- Eu ruborizei, agradeci e ela piscando falou:

- Deixei meu contato com sua mãe, se quiser conversar, saio daqui 1 hora.

Bom troquei as legs, mostrei para mamãe e como o presente não era da loja mantive e vesti minha saia e top. Acabamos que compramos tudo, mamãe fez questão de colocar o nome da vendedora e um elogio ao gerente pelo treinamento dos funcionários, saímos dali e fomos para uma loja de roupas mais casuais, tinha shorts, saias, vestidos e camisetas.

Nova compra, já tínhamos mais coisas do que os 4 dias iriam precisar, nisso falei para mamãe:

- Mamãe, creio que já temos pro fim de semana inteiro, melhor pararmos.

- Filha, nem começamos direito, fica de boa.

Nisso já tinha dado mais de uma hora, quando mamãe recebeu uma mensagem, era a vendedora, já estávamos com fome então marcamos na praça da alimentação.

Não reconheci que era ela, se eu já achava ela linda de uniforme, vestindo um vestidinho floral, uma sandália e o cabelo totalmente solto e uma maquiagem linda, ela era uma princesa.

- Oi, Deixe-me apresentar melhor, sou Joana, como sua mãe já deve lhe ter avisado, sou uma transexual, não operada ainda, mas em processo final de transição, estou aqui para te ajudar no que for preciso na sua transição.

- Oi, sou Alessandra, transição, o que isso significa.

- Bom vamos pedir os lanches e aí com calma se permitirem eu explico.

Nisso mamãe concordou e fomos as 3 pra fila, fizemos os pedidos e ela novamente, disse ser um presente para nós duas o lanche, que ela tinha uns vouchers e pagava quase nada pelos lanches.

Ela de forma resumida contou sua história, explicou que transição é o processo aonde o transexual muda do sexo masculino para o feminino, tendo várias etapas e vários níveis de transição, no caso dela era completo pois iria mudar inclusive sua genitália, a 3 anos já tinha documentos e tudo como mulher, motivo que ela conseguia fácil trabalho, pois enquanto não tinha documentos mudados, a transfobia era velada.

- Então Joana, a questão é que estes seios, é fruto de um distúrbio hormonal, estamos mudando meu visual, para que até a puberdade final, eu volte a ser uma menino, como estava difícil conviver como menino tendo estes seios e tudo mais, esta semana mamãe aqui decidiu me mostrar uns truques, para eu passar os próximos 2 anos no máximo como menina até que tudo volte ao normal.

- Normal, desculpe Alê, posso te chamar assim né! A palavra Normal, nos ofende e afeta, como você se acha anormal, sendo essa mulher incrível aí?

Realmente, fui ridícula, somente depois dela falar percebi que fui indelicado, transfóbico e imbecil. Meio que com a voz chorosa e já com os olhos cheios de lágrimas falei:

- Desculpe, não foi minha intenção, é que já fazem mais de 6 meses que me chamam de anormal, de bicha, passam a mão em minha bunda, sou chacota na sala por causa do meu quadril, não queria lhe ofender.

- Filha, você nunca me disse isso!

- Sinto muito Ale, eu fui precipitada, entendo seu ponto. Me abraçou tão forte que me acalmou enquanto percebia minha mãe chorando.

- Mãe, eu não queria perturbar a senhora, já percebia você e papai brigando por alguns trejeitos do meu corpo, etc, não queria gerar mais confusão.

- Filha, em casa vamos conversar mais sobre o passado, não leve a mal Joana, ela não sabe muita coisa do passado, importa aqui o presente e você está sendo muito importante pra nós duas Joana, fico muito agradecida.

- Imagina, se tivesse tido uma mãe como a Senhora, viveria no céu.

- Joana, agradeço me elogiar, mas não me sinto tão mulher assim, você mesmo viu né.

- Um detalhe, mas você na loja, tão solta como estava, jamais iria imaginar, está de parabéns para quem tá há 1 dia feminina.

- Bom, buscando entender meu crescimento dos seios, li muito sobre eles, sobre como esconder e foi inevitável ler como ser mulher mesmo sendo um homem, inclusive eles chamam de Crossdresser.

- Nossa filha, que interessante, realmente temos muito que conversar.

- Bom se precisarem de mim, contem comigo, eu morro na cidade ao lado, trabalho aqui pois foi quem me acolheu.

- Qual cidade, pois moramos ali no Bairro Xaxim, em Curitiba.

- Eu morro no Cajuru, uma viagem até Campo Largo, mas é muito bom trabalhar aqui neste shopping novo.

Nisso trocamos endereço, Instagram e tudo mais e ficamos lanchando e conversando, ela deu dicas de maquiagem, roupas e outras coisas que mamãe desconhecia do mundo trans,nos convidou para assistir o show que ela fazia em uma casa de shows Drag e combinamos pra outra semana.

Ao sair dali, me senti mais leve, mamãe percebeu, não falamos nada sério na volta, mas chegando em casa depois de guardar tudo ela me chamou no quarto.

- Filha, vamos conversar, preciso ser mais sincera com você sobre o passado, os motivos que fizeram seu pai estourar.

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