Vicio - Realidade

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 1206 palavras
Data: 24/05/2024 23:14:14
Assuntos: Beijo, Bissexual, Gay, Punheta

Ajudar o LP não estava mesmo nos meus planos, sei que Luciano sentia que tínhamos que ajudá-lo, mas a traição dele havia sido muito séria, ele ficou com João Pedro, claro que JP também teve culpa e por isso arrumei forças para não perdoá-lo, mas lá no fundo não querer ajudar o LP era uma forma de me vingar dele, João Pedro foi a pessoa que mais amei na vida, levei muito tempo para entender que merecia mais do que ele, o problema é que mesmo depois de tudo JP continua no meu coração, posso até esquecê-lo, mas superá-lo não sei se consigo.

Minha vida seguiu em frente e isso significava virar as costas para o traidor, Luciano acabou entendendo meu lado afinal, depois de comermos ele já estava com um humor melhor e continuamos encaixotando seus pertences, enquanto guardava uns documentos e fotos antigas encontrei uma foto nossa, nós quatro na época do colégio.

— Nós éramos o terror da escola — Lu fala ao ver a foto na minha mão.

— Prefiro essa — Lhe mostro uma foto nossa que tiramos no dia em que ele assumiu o concurso da PM, na foto somos só nós dois.

— Esse dia foi incrível.

— Foi sim, LP e o Dimas não estavam lá, mas eu estava.

— Você sempre esteve — Lu se aproxima de mim ficando tão próximo que nosso beijo é inevitável.

Tirei sua blusa e ele tirou a minha, beijei seu pescoço, seu queixo, depois seu peito, quando vi já estava de joelhos abrindo sua calça, deixei meus instintos me levarem, seu pau saltou duro de dentro da sua cueca, segurei pela base sentindo ele pulsar na minha mão, o pau quente do Luciano em minha mão não foi o bastante então o coloquei na boca, mamei na rola do meu amigo com tanta vontade que ele não conseguiu segurar um gemido, Luciano segurando minha cabeça passou a foder minha boca e isso me deu um tesão fora do comum, umas de minhas mãos segurava suas bolas enquanto a outra o masturbava, minha boca o recebia até meu limite.

— Porra João Miguel isso é muito bom.

continuei mamando em sua rola por mais um tempo até que ele me fez ficar de pé, abriu minha calça e segurou nossos paus juntos, amava sentir seu pau no meu dessa forma, suas mãos grandes segurando nossos paus e nossas bocas coladas uma na outra, não iria demorar até chegar ao meu ápice, mas o improvável aconteceu, fomos interrompido por um grito abafado, Luciano interrompeu o beijo e virou o rosto na direção de Alice que estava parada na porta da sala com a mão na boca e outra na barriga, droga pensei essa definitivamente não é a melhor forma de descobrir sobre ele ou sobre a gente, ela saiu correndo e ele rapidamente vestiu a calça e correu atrás dela, eu fiquei lá parada sem saber o que fazer, levou uns segundos até que eu me vestisse, fiquei completamente desesperado nunca pensei que passaria por uma situação dessas, queria poder ajudar, mas não sabia como.

Depois de uns cinco minutos que para mim pareceram uma eternidade os vejo voltando ela está chorando e ele está sério, ela passa por mim sem nem olhar na minha cara e vai para o quarto, estou tão envergonhado e confuso, olho para ele em busca de respostas mais sua face está inescrutável, de repente sou tomado por uma sensação ruim que logo se concretiza.

— João Miguel preciso que você vá embora — Luciano fala isso sem olhar na minha cara.

— Claro, entendo, me liga se você precisar de mim.

— Não vou precisar, só quero que você vá embora — responde ele de forma rude.

— Luciano, eu sinto muito.

— Só vai embora João Miguel.

— Lu a gente pode resolver isso.

— Não existe a gente — suas palavras penetram meu peito me pegando meio que de surpresa — nunca existiu — ele completa ainda sem ter coragem de me encarar.

Pego minha camisa e simplesmente saio, entro no meu carro e acerto o volante com alguns socos, não podia ser verdade, respiro fundo, ele está confuso e fomos pegos pela sua noiva, ou ex noiva nem sei mais, não posso cobrar nada, só que pensei que algo nele tinha mudado, mas não mudou — do que estou falando ele não é nada meu e não me prometeu nada.

Que merda estou puto com ele e nem posso está puto com ele que sensação amarga que fiquei na boca, ligo o carro e sigo para a casa do meu avô, ao entrar em casa o vejo na sala de jantar jogando cartas com amigos, dou oi para todos e deixo um beijo na cabeça do seu Mariano antes de ir para o meu quarto, pego meu telefone para mandar uma mensagem para o Luciano, mas o jogo na cama, não tinha nada para falar e nem quero ouvir nada do que ele possa se arrepender depois, escuto duas batidas na porta seguidas da cabeça do seu mariano entrando no quarto.

— O que foi João Miguel?

— Nada seu Mariano.

— E desde quando meu neto fica assim por nada, você brigou com a Barbie? — Acho fofo ele a chamar assim.

— Não, é complicado vô.

— Experimenta explicar pro seu velho — ele fala se sentando na cama.

Abro o jogo e conto sobre o Luciano para ele e sobre o pedido do Dimas, abro o jogo com seu Mariano sobre tudo que tem me tirado a paz, é quase como se confessar para ele melhorasse um pouco meus fardos, Seu Mariano e a Barbie haviam se tornado meus confidentes mais sábios e leais, ele me escuta pacientemente até o final da minha história para só no final dar seu parecer.

— Não gosto desse rapaz — ele fala se referindo ao Lu.

— O senhor não gosta de nenhum deles.

— E estava certo não estava, esses homens são uns moleques e não são seus amigos, mas filho se tem uma coisa em que posso me orgulhar e morrer feliz é de saber que com você eu acertei, meus três filhos são pessoas ruins, seu pai nem conhece a palavra caráter, mas você não é assim filho, o marginal — Luis Paulo — cometeu seus erros, mas meu garoto não iria permitir que ele sofresse por um crime que não cometeu, que ele pague, só que pelos motivos certos.

— Mais não quero ligar para o tio Marcos — falei.

— Talvez nem precise.

— Como vou poder ajudar sem pedir ajuda dele? — Pergunto e ele arqueia uma sobrancelha como se a resposta fosse óbvia.

— Ora João Miguel, primeiro você vai atrás de saber se esse rapaz é inocente ou não, você não é detetive, faça seu trabalho rapaz — nem tinha passado pela minha cabeça conhecer o caso, porém seu Mariano tinha razão, o justo pelo justo, o certo pelo certo era as coisas que cresci ouvindo dele e da dona Joana, faria isso não pelo LP ou pelo Lu e nem por mim, faria isso porque era o certo, se ele fosse culpado que pagasse pelos seus crimes, se ele for inocente vou ajudar, só que sei que inocente cem por cento ele não é, nem precisava investigar muito, mesmo assim esse caso poderia me ajudar a não pensar no que tinha rola com Lu a pouco tempo.

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Comentários

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Será que a ex do Luciano chantageou ele? Espero sinceramente que ele o o JM fiquem juntos

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Foto de perfil de Jota_

Eita que o negócio esquentou de novo!! Seu Mariano sempre ponderado. E o Luciano...que situação péssima, ele foi péssimo tb mas não consigo julgar não

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Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Pqp nesse Luciano, o cara é um bosta mesmo, segunda vez que trata mal o JM, acho que dessa vez eje não deve perdoar mais, deve seguir em frente com Barbie, pois tirando o vô Mariano, só a Barbie ama, entendi e respeita de verdade ele.

Mais não queria concordar com o Mariano, JM não deve perdoar o LP,deve manter distância, mais já que é investigar podia ajudar só de forma legal, a ver toda verdade, mais eu acho que esse traficante deve ser algum parente dele,tipo um dos primos.

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Barbie corre aqui Muié, vem colocar juízo nessa cabeça. Genteee, o Lu vai volta pra mulher? Acredito não.

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Luciano vacilou feio... Entendo que a situação era tensa, mas não precisava tratar João Miguel como um lixo.

E eu não ajudaria, não importa se fosse o justo, não seria justo comigo, com tudo o que ele me fez passar.

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