PERNA NERVOSA

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 1089 palavras
Data: 02/04/2024 12:18:56
Última revisão: 05/04/2024 20:47:48
Assuntos: Gay, Homossexual

Sexta-feira à noite, eu estava num pub super discreto, no salão uma penumbra quase escuridão, algumas mesas separadas por finas divisórias de compensado, permitiam ouvir nitidamente o que se conversava na mesa vizinha, sem ser visto. Eu estava tomando meu whisky e viajando na internet, quando os dois chegaram e se aninharam no compartimento ao lado. Não percebi sua chegada ou sua presença, senão quando ouvi trechos da conversa dos dois. Inevitável não ouvir.

– E como foi sua primeira reunião com o orientador educacional da apresentação de TCC? – perguntava uma voz feminina.

– Muito massa – ouvi a resposta do rapaz. Ele me passou uma puta tranquilidade. Eu estava nervoso pra caralho, minha perna não parava de tremer; pra disfarçar, eu agitava o pé sem querer embaixo da mesa.

– Sei bem como é. Já te disse para controlar essa mania de agitar o pé...

– Mas eu estava uma pilha, mulher! A perna parecia ter vida própria, numa agitação louca. Chegava a balançar a mesa toda. Aí ele parou as explicações da apresentação e perguntou o óbvio, se eu estava nervoso. Nem respondi e ele já foi falando para eu tentar relaxar, e procurar controlar a perna, porque isso poderia chamar mais a atenção das pessoas do que a minha fala.

– E você conseguiu se segurar?

– Quando ele falou, sim. Tentei me acalmar e me concentrar nas dicas que ele me dava. Mas quando comecei a mostrar o resumo da minha apresentação, a perna desandou a tremer novamente. Aí ele, discretamente, tocou na minha coxa, fez uma leve pressão... E segurei a onda da tremendeira. Mas em pouco tempo, lá estava a britadeira de novo, e ele novamente colocou a mão na minha perna e só tirou quando eu parei de tremer. Mas aí, amiga, eu já estava começando a gostar daquele toque suave na coxa. Meu coração foi disparando, e eu na minha, fingindo que estava tudo bem.

– E tu estavas de calça ou de bermuda? Foi na sala dele? A porta estava fechada? – ela queria saber os detalhes, decerto para melhor avaliar a cena.

– Sim, foi na sala dele. A porta estava fechada com o ferrolho, porque o trinco estava quebrado e não segurava ela fechada. Eu estava com uma bermuda de tecido, que, quando eu sentei, mostrou toda a minha coxa – mas eu nem liguei, até porque não havia perigo de ninguém ver.

– E tu já doido pra ficar com ele, né? Te conheço, safado!

– Fazer o que, né amiga? São os hormônios agitados! (e ele riu uma risadinha escrota).

– Continua, vai, bicha louca...

– Quando ele colocou a mão pela terceira vez, eu não consegui controlar o meu pau, que foi endurecendo devagar; ele deve ter percebido, pelo volume que fez. Retirou a mão, mas aí eu é que estava querendo sentir seu toque; passei a tremer a perna, agora propositalmente, e sua mão foi bem mais em cima, quase na minha virilha, a milímetros da minha rola, que já armava minha barraca.

– Eita porra, cara! E os dois disfarçando...

– E então, mulher?! Minha voz deveria estar super trêmula, mas eu continuava falando, falando, falando, sem ouvir uma palavra do que eu mesmo dizia. Acho que nem ele ouvia também. Mas a mão dele estava firme na minha coxa, sem se mexer – acho que ele estava se reservando, para não parecer um assédio. Quando vi que daquele jeito não iria rolar nada, resolvi ousar: toquei sua mão e fiz ela se movimentar um pouco para entre minhas coxas. Ele parece que só estava esperando isso, que seus dedos ganharam vida, enfiaram-se pela perna da bermuda e tocaram na minha vara.

– Já estou ficando com a buceta molhada só de imaginar a cena... Continua, vai...

Eu também estava completamente duro, ouvindo aquela narrativa, e me esmerava em não perder um detalhe sequer. Ele continuou, baixando um pouco a voz, mas ainda perfeitamente audível:

– Eu parei de falar, fechei os olhos, apertei os lábios e gemi baixinho. Ele avançou a mão por dentro da minha bermuda e agasalhou a minha pica. Já estava latejando, amiga. E quando senti o quentinho da mão dele sobre meu pau, me requebrei na cadeira, gemendo mais um pouquinho. Ele então baixou minha bermuda e meu pauzão apareceu, duro todo. Aí ele começou a me punhetar bem devagar, e eu fui ficando cada vez mais louco.

– Louca tá ficando eu com essa história, cara! Hoje eu vou dar um trato na minha peguete... – a voz dela era trêmula e entremeada por um riso nervoso.

– Daí ele afastou a cadeira, se aproximou de mim, e me masturbando, me deu um baita beijo. Era tudo o que eu queria, né? Correspondi loucamente, minha mão já tocando a rola dele, também totalmente dura. Aí ele se abaixou e catou minha rola num boquete pra lá de profissa, minha irmã! Eu quase gozei...

Eu, no meu compartimento também faltava pouco para gozar, acariciando minha pica com frenesi, mas contidamente. Ali não era o lugar de um orgasmo. Apurei ainda mais o ouvido, enquanto ele continuava.

– Tu não imagina o que ele fez, amiga! Levantou, abriu e baixou sua calça, mostrando um caralho lindo, que ficou dançando na minha frente. Claro, eu capturei aquela maravilha e comecei a chupar, enquanto me livrava da minha bermuda. Quando ele viu que eu estava nu, virou-se de costas pra mim, arqueou em cima da mesa, escancarando o cu depilado na minha frente. Caí de língua! Chupei um tempo, lubrifiquei o quanto pude, até sentir ele se aproximando de ré e direcionando o furinho sobre a cabeça da minha pica. Eu o segurei e o levei para o buraquinho, ele foi sentando e meu pau foi sumindo dentro dele. Que cu quentinho, amiga! Comecei a foder ele e ele a requebrar no meu colo, que parecia uma cadelinha no cio, até que acelerei as estocadas quando senti que ia gozar, e explodi dentro dele com força e gemendo, e ele gemendo também. Eu fiquei com minha rola ainda dura, enterrada no cu dele um pouquinho, sentindo ser mastigado pelas suas pregas. Aí ele se levantou, minha gala desceu sobre minha coxa; ele pegou um rolo de papel toalha na gaveta, me deu para me enxugar e fez o mesmo com seu rabo. Aí levantou e fechou a calça, e continuou a falar, como se nada tivesse acontecido:

Olhe, moleque, você vai precisar aprender a controlar sua ansiedade, porque na hora da apresentação meu cu não estará disponível para acalmá-lo... Depois, talvez!

Eu me lembrava, palavra por palavra, o que havia dito a ele, horas antes.

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