Será que eu dou para o Manoel? - Bete Bunduda

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2379 palavras
Data: 07/04/2024 07:01:33
Última revisão: 07/04/2024 07:29:39

Em seus primeiros dias de trabalho na corporação, Martinha queria morrer: estava enfiada num uniforme apertadíssimo e usava uma rede de cabelo branca horrível na cabeça, passando o dia indo de lá para cá servindo cafézinho para senhores engravatados em reuniões.

Além disso, a morena permanecia em pé durante os intervalos num cubículo de quatro metros quadrados sem janela, ao qual chamavam de “copa.”

Ora bolas, ela havia se graduado em administração, mas a crise não perdoava ninguém e as contas se acumulavam, então agarrou este emprego com unhas e dentes, disposta a batalhar por uma promoção na primeira oportunidade.

Porém, nada é tão ruim que não possa piorar e, atendendo a esta máxima, teve de calar-se ao presenciar ao seu Arnaldo, o simpático velhinho gerente do controle de qualidade, vendo pornô hardcore e batendo umazinha na sua sala sem nem se dar ao trabalho de disfarçar.

Contudo, a cerejinha do bolo foi terminar o segundo dia tendo o seu supervisor direto, o tampinha do Manoel, batendo uma real nua e crua: ela teria três dias para decidir entre ser demitida e receber os direitos trabalhistas ou então aceitar dar para ele - “como todas as pessoas da corporação fazem para entrar na fila das promoções", frisou o baixinho na maior cara de pau.

Decidida a buscar outros colegas para se informar melhor, Martinha chegava a mais um dia de emprego meio desanimada, mas confiante em encontrar uma saída para não pedir demissão metendo o rabinho entres as pernas, mas também não levar metido entre as mesmas pernas o membro do Manoel.

Bem, até agora ela só conhecera duas pessoas, a dona Lourdes do RH, sua instrutora na indução ao novo emprego, e o seu Arnaldo, o gerente tarado do controle de qualidade.

O problema era a dona Lourdes decidir jogar a sujeira no ventilador se ela conversasse sobre este assunto, a velhota poderia criar um caso, forçando-a a fazer uma denúncia de assédio - e lá iria pelo ralo qualquer chance de algum dia Martinha ser promovida. Não, definitivamente, a dona Lourdes do RH seria sua última opção.

Restava então o Arnaldo, mas o velhote era meio tarado: Martinha passou a noite lembrando do filminho sacana em seu computador de uma branquela magrinha sendo abusada por sabe-se quantos caras, algo um tanto aterrorizante - teve pesadelos e até se mesturbou por conta disso.

Entre os vários telefonemas chamando para servir café nas infinitas reuniões durante a manhã, atendeu a secretária do seu Arnaldo. Agora sim, essa era a oportunidade para verificar se aquilo imposto pelo Manoel para ser promovida era verdade, ou se mais bem não passava de um artifício do baixinho para tentar amassá-la.

Passou pela secretária e entrou na sala do seu Arnaldo para servir o café - e lá estava o velhote de novo vendo pornô e batendo sua santa punhetinha sem tirar os olhos do computador. Pior ainda, o cara estava chorando enquanto assistia a alguma novinha chupando a benga de uma fila de homens!

Droga, como se conversa com um cara vendo pornô, chorando e descabelando o palhaço? Este não seria o melhor momento, mas Martinha necessitava começar a ver a história das promoções de qualquer maneira.

"Desculpe seu Arnaldo, o senhor está ocupadíssimo agora, eu sei, mas podia só confirmar se eu preciso mesmo dar para o Manoel se quiser ser promovida?” - perguntou meio olhando para o chão, evitando ver a cena grotesca do velhote tocando punheta.

Daí, a reação do gerente foi totalmente imprevista: levantou-se de sopetão, ainda segurando a coisa dura na mão e fazendo cara de zero amigos. Gritou uns três ou quatro palavrões e praticamente a enxotou da sua sala, negando-se a entrar no assunto.

Martinha queria se enterrar viva de tanta vergonha, passou correndo pela secretária enquanto o seu Arnaldo seguia praguejando desde sua sala. Pôxa, ela fazia uma imagem diferente do gerente do controle de qualidade, um senhorzinho tão simpático e dado a esquisitices pornográficas, logo ele, tratá-la assim só porque perguntou sobre as condições para sonhar com uma promoção - e, no seu caso, evitar a demissão precoce.

Nesse momento, Martinha pensou em mandar tudo para os infernos, essa corporação parecia muito estranha, seu supervisor era um tarado assediador e ninguém podia ajudá-la dando um bom conselho!

Para ficar fodida e mal paga, só faltava a parte do fodida, mas, se ela não lograsse informações, não demora o Manoel se encarregaria disso!

A morena ficou choramingando na copa uns minutos, quando apareceu por lá a secretária do seu Arnaldo. Bete, tal como se apresentou, era uma loira baixinha e meio gordinha de uns quarenta anos, de seios fartos e uma bunda que deixava a de Martinha no chinelo - uns duzentos chinelos, para ser mais preciso.

Super-compreensiva, ofereceu-lhe um copo de água e açúcar e tratou de acalmar a morena, dizendo ter ouvido sua pergunta e que, por isso, quis falar com ela a sós.

Para começar, Bete disse para ela jamais, em momento algum, interpelar qualquer superior falando sobre sexo: isso era um tabu na corporação, uma regra inquebrantável que, em grande parte, explicava a reação do seu Arnaldo.

Conforme explicou a Martinha, o tema sobre sexo e promoções obedecia uma rígida hierarquia vertical, sempre vinha de cima para baixo, e nunca ao revés. Vendo sua expressão confusa, Bete acrescentou: “Ah, tadinha, você é novata mesmo, né filhinha? Peraí, eu vou te bater a real, daí você se situa melhor.”

De pé na copa, a secretária quarentona passou a narrar sua história na corporação, a qual começara quinze anos antes, quando o Manoel trabalhava de faxineiro e ela de copeira.

“Caramba, quinze anos? Bete, você demorou tudo isso para chegar ao cargo de secretária?” - foi sua primeira pergunta.

Bete riu e contou sua triste história: ela podia ter subido muito, mas deu azar. Já naquela época, também foi assediada pelo então chefe da copeiragem, um tal de Fonseca, um cara até bonito, mas portador do péssimo hábito de não escovar os dentes - motivo pelo qual todos o chamavam pelo apelido de “Bafo de Leão”, ou somente “Bafo”, para os mais íntimos.

Então, logo no final do primeiro mês, o Bafo desenrolou a mesma história sobre reinar na corporação uma cadeia de promoções em cascata desde o vigésimo andar, onde ficava a direção, até os cargos mais humildes, feito as copeiras e os faxineiros.

Em resumo, o Bafo fez com ela o inimaginável, quase uma vez por semana a jovem Bete rebolava na trolha do chefe, primeiro para não ser demitida, depois em busca de uma ascensão profissional qualquer para ser retirada da copinha de quatro metros quadrados.

Bete contou em detalhes como fazia o Bafo sentar-se no sofá e vinha acomodando-se na pemba do homem de costas para ele, dizendo gostar quando o safado agarrava as polpas de seu traseiro avantajado - quando na verdade aquilo seria apenas uma estratégia para evitar sentir o mau hálito do chefe.

Contudo, a jovem Bete tinha lá as suas manhas - e a única parte negada para o Bafo em cinco anos de copeira foi o seu coisinho.

No quinto ano de copeiragem, caíram vários diretores devido a um escândalo financeiro e isso levou um monte de gente a aproveitar as promoções em cascata. Decidida a não deixar passar a oportunidade, a jovem Bete, depois de anos levando tronca, não parou de encher o saco do Bafo - e de esvaziá-lo também, é claro.

Houve muita discussão entre os dois, afinal, a jovem se julgava minimamente merecedora de um cargo de secretária, enquanto o Bafo almejava fazer dela no máximo uma encarregada de setor - tudo porque ela nunca havia liberado o coisinho.

Céus, onde Martinha viera parar? Olha só o nível da conversa! Ela tinha um diploma de administração e trabalhava numa copa ínfima escutando a secretária de um gerente velho e punheteiro falar de uma cara chamado “Bafo” e de ter que liberar a rosca para subir na carreira!

A jovem Bete ficou azucrinando o chefe que, à sua vez, resistia em conceder sua demanda devido à insatisfação por seu desejo ainda não atendido. Isso durou semanas, até os dois terminarem entrando num acordo: a morena queimava a rosca uma vezinha só e então o Bafo mexeria os pauzinhos da promoção.

Enquanto relatava estes fatos, a Bete quarentona chegou a colocar a mão no traseiro, lembrando-se daquele fim de tarde há dez anos atrás.

Bafo usou e abusou do seu coisinho virgem, colocando-a inclinada sobre a mesa para lamber seu traseiro todo, chamando-a de “bunduda gostosa” e anunciando a intenção de deixá-la sem conseguir sentar por uma semana, tudo por conta da promoção.

Neste momento, se Martinha já sentia raiva do Bafo, isso só aumentou ao escutar como ele deflorou impiedosamente o coisinho da jovem Bete, sem nem passar um gelzinho sequer!

Bafo fez a Bete subir na mesa e amassou seu rabicó tipo um frango assado, soprando o bafo no nariz da loira. Por fim, insistiu em finalizar aquela barbárie tendo-a numa cavalgada já quase chorando de tanta ardência nos fundilhos, após mais de meia hora de dilaceração.

Foi muito duro, contudo, ela saiu de lá torta mas feliz, pensando na sua promoção para secretária e de finalmente conseguir livrar-se daquela copinha minúscula. Porém, a jovem Bete nem imaginava, mas o Bafo foi sacana e se vingou dela por haver-lhe negado o coisinho durante cinco anos de bandalheira.

Quando foi avisada oficialmente da promoção, Bete gelou instantaneamente: ela fora designada para ser secretária de um gerente que estava em plena ascensão, a estrela brilhante da corporação na época: o seu Arnaldo, que detinha a fama de ser o mais implacável furador de coisinhos de toda a organização!

E essa agora? Martinha achando que o Arnaldo só curtia a bronha diária regada a pornô triplo-X, enquanto o velhote na verdade detinha um título super respeitado entre os funcionários!

O resto era fácil de imaginar: “Daí você se recusou a seguir dando o traseiro e o seu Arnaldo nunca mais a promoveu durante esses dez anos, foi isso?” - perguntou a morena cheia de si por ser muito esperta.

Contudo, Bete deu um sorrisão largo e respondeu: “Não filhinha, nada disso. Durante uns cinco anos, eu dei o coisinho para o Arnaldo, o implacável. Dei mesmo, de tudo quanto foi jeito e maneira. Afinal, depois daquela tarde com o Bafo, o Arnaldo era fichinha - e quem dá uma vez, dá sempre!”

Ora bolas, essa a Martinha não conseguia entender. Se era uma cascata de promoções passando por enrabar e ser enrabado, porque raios a Bete estagnou na carreira e até hoje ainda era secretária do Arnaldo?

Falta de virilidade não foi, a julgar pelo tamanho da bunda da Bete e pela trolha ereta do Arnaldo quando tocava bronha.

Tendo a voz embargada, Bete então contou sua lamúria e a razão de tudo isso. O seu Arnaldo descolou um emprego para a própria filha na empresa e, logo depois, deixou a cadeia da sacanagem. Daí ele não comia mais o coisinho da Bete e, sem dar para ninguém, a loira terminou excluída da cascata de promoções.

A Bete quarentona dizia não se arrepender, afinal ela já não se via mais obrigada a dar o traseiro para o chefe há um bom tempo, mas, em contrapartida, seguiu sendo uma mera secretária por todos estes anos. Até que o seu Arnaldo pedisse demissão ou empacotasse, o futuro profissional da Bete na corporação já fora determinado!

Martinha terminou estarrecida por aquela história escabrosa, não sabendo se ficava triste pelo final trágico da Bete ou se ficava aliviada pela loira não precisar mais levar tronca por trás. Seguro mesmo, só podia-se concluir uma coisa: havia algo muito errado nesta corporação e, pelo visto, todos estavam de acordo com a cascata da fodelança!

Bem, ao menos Martinha descobrira a verdade, havia mesmo um sistema sexual de promoções e ela só entraria nele se desse para o seu chefe, o tampinha do Manoel.

Por outro lado, a morena achou meio forçado tudo aquilo relatado pela Bete. A quarentona bem poderia estar ressabiada porque deu a bunda como se fosse o final dos tempos e acabou chupando dedo por dez anos. As mulheres são vingativas, talvez ela só estivesse se fingindo de amiga, sim, talvez ela só quisesse mesmo azucrinar a vida alheia e pronto!

Não, Martinha ainda possuía reservas morais e um dia restante para decidir entre manter o emprego na copinha, sonhando em ser promovida enquanto deixava o baixinho amassá-la ou aceitar a demissão e os direitos trabalhistas para preservar sua dignidade.

Por outro lado, o pior de tudo foi chegar em casa exausta de mais um dia em pé e andando de lá para cá, ver a pilha de contas vencidas na mesinha e, quando foi tomar o banho, vieram-lhe à mente as imagens da Bete debruçada na mesa dando o coisinho para o velhote do Arnaldo, gemendo e sussurrando “Ai, chefinho, me come assim, vai, está gostoso, mete na minha bunda, enterra na sua secretária do bundão grande…”

Vai entender a cabeça das pessoas, Martinha terminou se masturbando embaixo do chuveiro e dessa vez nem aplicou a técnica de “dois dedos cá e o dedão lá”, foi logo metendo o anular e o médio no meio da bunda e pronto. Cruzes, enfiar dois dedos significou romper uma barreira, ela nunca havia feito isso antes!

Talvez tenha sido a história da Bete, ou talvez eu estivesse inconscientemente se preparando para o Manoel, mas ela até curtiu, gozou em cinco minutos e suas pernas ficaram bambas, mal pôde caminhar até a cama, onde se atirou ainda toda molhada e dormiu até a manhã seguinte.

Durante a noite, em seus devaneios lhe apareciam trolhas metendo em coisinhos várias vezes, não sabia bem se eram pesadelos ou sonhos, foi meio louco e ela acordou com o sol já batendo na janela. Caramba, ela se atrasara, iria perder o ônibus e o pessoal iria ficar sem o cafezinho por quase meia hora, uma baita mancada!

Se arrumou voada e, no caminho, imaginava a quem buscar para ter uma segunda opinião, verificar se era assim mesmo ou se ainda haveria alguma salvação, mesmo porque, aquele era o dia quando teria decidir se ia dar para o Manoel - ou se descia do busão corporativo.

Nota: Confira os demais contos, sagas e séries desse autor em mrbayoux.wordpress.com

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