Pais e Filhos - Cap. 23 – Perfeição

Da série Pais e Filhos
Categoria: Heterossexual
Contém 5425 palavras
Data: 22/03/2024 07:59:41

“Venha,

o amor tem sempre a porta aberta

E vem chegando a primavera

Nosso futuro recomeça

Venha,

que o que vem é perfeição”.

Já era início da noite e eu estava de volta ao meu lar. Parecia que estávamos ali, como nos velhos tempos, numa de nossas reuniões com os amigos. Eu e Marina estávamos no sofá com Nayla e em outro sofá estavam, Tarcísio com suas duas filhas. Edu estava na cozinha fazendo um café, enquanto Marlon conversava com Nikke e Valentina.

Bebemos café, aguardando notícias do delegado, ou de qualquer outra pessoa sobre a Helena, que agora era uma foragida da polícia.

(Mônica) – Não acredito que aquela ... – Fiz uma pausa, pois a vontade era chamá-la de “puta”, mas havia crianças no recinto – ... aquela ratazana fugiu! Deve ter se escondido em algum esgoto escuro e imundo.

(Nikke) – Duvido muito ... Aquela lá tem muitas amizades importantes e na certa alguém a acolheu.

(Valentina) – Mas ela é uma bandida! Quem ajudá-la, vai acabar se vendo com a justiça.

(Marlon) – Acontece que nesse país, existe muita corrupção e muitos se acham acima da lei. – Ponderou Marlon, de forma séria.

(Nikke) – Por este motivo que eu tentei limitar as opções dela. Eu fiz uma verdadeira “limpa” nas contas aqui no Brasil e no exterior. Fiz uma grande transferência pra LBV, Médico sem Fronteiras e algumas outras ONGs.

(Marlon) – E como você teve acesso?

(Valentina) – Irmã!!! Eu não sabia que você era capaz disso ...

(Nikke) – Não fiz tudo sozinha, mas até que foi fácil ... Tive acesso ao computador dela e depois com a desculpa de instalar aquele aplicativo de controle de materiais pra academia que eu criei, instalei no celular dela um programa espião e fui coletando todas as informações que eu podia, inclusive senhas bancárias. Assim que eu percebi que o celular dela seria confiscado, comecei a fazer a “limpa”, pois sabia que ela não teria acesso às notificações das movimentações financeiras e nem como se comunicar com os bancos.

(Mônica) – Meu Deus!

(Eduardo) – Acho melhor a gente tirar as crianças da sala, porque temos que conversar outros assuntos.

(Valentina) – Eu posso ficar com elas.

(Nayla) – Pai, podemos nadar na piscina? Tá muito calor.

(Eduardo) – Valentina, você trouxe maiô? Tem alguns da Mônica ainda ...

(Nayla) – Eu pego pra ela. Vem, clone da Nikke!

Todos nós rimos e Valentina meio emburrada complementou.

(Valentina) – Sou clone, não! Sou uma versão melhorada e atualizada, kkkk. Porque a coroa ali, já está ficando ultrapassada, hahahahaha.

Mais risos.

Valentina então saiu com a minha filha e as filhas do Tarcísio pra providenciar um maiô, enquanto Nikke falava que a irmã tinha puxado o pai ... Era uma boa moça, mas muito geniosa e brincalhona.

(Eduardo) – Então, Mônica ... Quer dizer que você e o Tarcísio são só amigos? É isso mesmo? – Perguntou Edu, sem fazer rodeios.

(Mônica) – Lógico, Môd ... Edu, entenda uma coisa. Eu e o Tarcísio somos só amigos. Ele é como se fosse um irmão pra mim e pra você também.

(Tarcísio) – Edu, mermão, eu gosto muito de você e da sua família e jamais eu faria algo pra te prejudicar. Aquilo que aconteceu lá atrás, foi uma série de decisões erradas, armadas numa trama diabólica pela Helena.

(Eduardo) – Talvez, mas vocês sempre foram muito próximos. Sempre tiveram essas brincadeiras, às vezes até meio sem noção. Eu nunca vi com maldade, mas vocês têm que me entender que agora tudo mudou.

(Mônica) – Eu te entendo. Eu juro que te entendo, mas você tem que acreditar em mim. Eu tenho algo aqui no meu celular, que você precisa escutar ...

Botei o áudio que gravei sendo chantageada pela Helena pra participar da tal suruba e todos ficaram escandalizados com a crueldade dela.

(Eduardo) – Eu agora acredito na sua versão, mas se me lembro bem, você queria ter uma despedida de solteira pra poder aproveitar.

(Mônica) – E que você concordou ... Se você tivesse dito não, eu não teria feito, tanto que nós chegamos num acordo sobre até onde ia o meu limite.

(Eduardo) – Eu sei, mas eu nunca vou saber o que realmente aconteceu. Sempre ficarei na dúvida se esse limite foi quebrado por efeito de drogas e álcool ou se foi porque você queria.

Eu fiquei calada, porque no fundo isso ficou lá pra trás na minha memória.

(Eduardo) – E você em vez de confiar em mim, mentiu por mais de 11 anos e eu provavelmente iria continuar sem saber de nada, se a Helena não tivesse te pressionado.

Comecei a chorar e Tarcísio veio logo me consolar, mas eu disse que não precisava e o afastei de mim.

(Mônica) – Eu tenho que enfrentar isso sozinha. Eu não vou negar, que apesar do amor que eu sinto por você, eu realmente tinha algumas ideias que foram plantadas pela Helena e pela Keyla. Ideias sobre empoderamento, sobre feminismo e que eu tinha direito de poder fazer e acontecer, como também decidir as coisas relacionadas com a minha vida. Poxa, Edu ... Eu era muito novinha ainda, e me deixei influenciar!

(Eduardo) – Mas eu nunca te prendi. Uma coisa é você fazer isso com coisas que dizem respeito a você, e outra coisa sobre coisas que dizem respeito a nós dois. Vamos fazer o seguinte, acho que deveríamos conversar isso em particular.

(Mônica) – De forma alguma ... Todos aqui já sabem de tudo. Minha vida virou do avesso e eu fui exposta de todas as formas. Você não sabe a humilhação, que é ter o corpo sendo tocado por homens que queriam me usar como se eu fosse um objeto. Seus olhos eram como se fossem animais famintos.

Silêncio na sala e Mônica continuou ...

(Mônica) – Eu vi coisas que eu vou demorar para apagar da minha mente e todos os dias eu ainda me culpo pela grande burrada que eu fiz. Tentei consertar uma burrada com mais burradas, quando na verdade eu tinha que ser sincera contigo, mesmo sabendo que você não se casaria comigo.

Em seguida abri um notebook e coloquei um pendrive com os vídeos da suruba e os áudios da escuta que foram plantados na casa de Helena. O Dr. Peçanha me deu na festa de aniversário do Willian.

Todos ficaram escandalizados com o que viram e ouviram. Helena foi xingada dos piores nomes possíveis e quando terminaram de ver tudo, ficou um silêncio meio constrangedor, até que Edu resolveu falar.

(Eduardo) – Eu preciso de tempo pra assimilar isso tudo. Um tempo para conseguir olhar para você e ver a mesma pessoa com quem me casei.

(Mônica) – Eu ainda sou a mesma pessoa ... que te ama com todas as forças e disposta a fazer qualquer coisa pra você entender is ...

Neste instante meu celular tocou e eu não reconheci o número. Tive um mal pressentimento e não iria atender, mas pensei que poderia ser alguém da polícia com novidades sobre Helena.

(Mônica) – Alô!

(Helena) – Oi, Mônica! Tudo bem?

(Mônica) – Gente, é a Helena!

(Helena) – É o seguinte! Eu não sei como vocês fizeram, mas vocês me foderam direitinho e agora eu vou foder todos vocês. Acho que tá na hora de fazer uma visita pros seus pais e mandá-los pro inferno no seu lugar.

(Mônica) – Não, Helena! Por favor, não faça nada com eles! Eu te suplico! Edu, liga pros meus pais, pelo amor de Deus!

Edu na mesma hora sacou o celular e ligou pros meus pais, enquanto Nikke ligava pra polícia.

(Helena) – Já estou aqui na esquina deles, nem vai dar tempo de ele ligar, hahahahaha.

(Mônica) – SUA PUTA DOS INFERNOS! EU VOU TE MATAR!

Ela desligou a ligação ...

(Mônica) – Edu, nós temos que ir até a casa dos meus pais. Eu tenho que impedir aquela maluca de fazer algo a eles.

Eu estava muito nervosa, chorando e Edu já estava saindo de casa, quando começamos uma discussão, porque Tarcísio queria ir junto pra falar com Helena sobre a gravidez.

Nikke não queria deixar a gente ir sem a polícia, porque Helena estava acuada, se sentindo como se não houvesse nada a perder e Edu por sua vez, queria que eu ficasse em casa pra proteger a Nayla e eu chorando dizendo que eu não o deixaria ir sozinho.

Fui atravessar a rua e o Edu me segurou, dizendo pra eu parar e me controlar e depois pediu ao Tarcísio que ligasse para os pais dele, porque se ela ameaçou os meus pais, provavelmente iria ameaçar os do Edu também e ainda pediu ao Tarcísio que fosse até lá e ficasse com eles.

(Eduardo) – Eu dirijo.

(Mônica) – Não! Eu dirijo. Sou Mais rápida que você.

Estávamos ali na calçada, quando Tarcísio disse que conseguiu falar com os meus sogros. Agradecemos ele e fomos atravessar a rua, quando um barulho de cantada de pneu, quebrou o silêncio daquela noite.

Fiquei paralisada de medo, quando eu vi quem estava ao volante e Edu me abraçou ficando entre mim e o carro pra me proteger do impacto. Fechei os olhos e senti meu corpo sendo arremessado junto com o do Edu e nós dois caímos no asfalto, enquanto o carro continuava em frente.

Eu estava desesperada, um pouco desnorteada com a pancada e procurei aflita pelo Edu, que estava caído no chão, mas pelo menos seu corpo se mexia e eu o ouvi gemendo e tentando se levantar. Tudo acontecia rápido, mas eu via em câmera lenta ao mesmo tempo ...

(Marina) – TARCÍSIO! MEU DEUS! TARCÍSIO!

Olhei pra Marina e ela estava no chão ajoelhada chorando e Marlon ligando pra emergência. Nikke estava amparando Marina, dizendo pra ela não tocar no Tarcísio.

Eu ainda não estava entendendo o que tinha acontecido e quando eu me levantei, podia jurar que ouvi um grito que me arrepiou toda.

(Mônica) – DESGRAÇADA!

Comecei a ir, meio cambaleante, em direção ao carro, mas o Marlon me segurou e o carro cantou pneu novamente, sumindo ao longo da rua. Quando Edu se levantou, viu o corpo do amigo caído no chão e se aproximou dele.

(Eduardo) – TARCÍSIO! PELO AMOR DE DEUS, ACORDA TARCÍSIO!

Seu corpo estava todo arranhado, com alguns cortes e o sangue vazando pela boca e nariz. Com a gritaria e confusão, a rua se encheu de curiosos, mas o pior ainda estava por vir, quando Janaína, Wanda e Nayla viram o corpo do pai no chão.

(Janaina) – Pai, não morra!

(Wanda) – Pai, eu te amo, não deixa a gente ...

De repente apareceu uma senhora que era médica e pediu pro marido trazer um colar cervical pra imobilizar a cabeça. Ela mexeu um pouco no Tarcísio e disse que ele ainda estava vivo, mas precisava de atendimento com urgência.

(Tarcísio) – Edu, cuida delas pra mim ... Eu te amo, irmão ...

{...}

Pouco tempo depois ...

(Eduardo) – Quando eu vi o carro se aproximando, meu instinto foi somente proteger a mulher que eu amo. Só pensei nisso e a abracei. Foi quando eu vi o Tarcísio correndo em minha direção e nos empurrando pro lado, e absorvendo todo o impacto do carro. Foi tudo muito rápido e eu acho que bati com a cabeça no chão, mas tenho quase a certeza de que realmente era a Helena dirigindo o carro.

(Delegado) – Sua esposa me disse a mesma coisa, mas não se preocupe, porque estamos atrás da fugitiva e já temos algumas pistas.

(Eduardo) – Posso ir agora? Estou aflito aqui e sem notícias do Tarcísio.

(Delegado) – Está liberado, mas por favor não faça besteira. Estamos quase pegando a safada e se você souber de alguma coisa, ou se ela ligar, não caia na armadilha dela. Dentro de casa é mais seguro, e eu designei duas viaturas pra rondar o entorno da sua residência.

Saí da sala do delegado e vi que Mônica me aguardava, e fomos juntos pro hospital. Tivemos alguns arranhões e escoriações, mas nada muito grave.

(Mônica) – Ele não está nada bem.

(Eduardo) – Temos que ter fé! É o Tarcísio, porra! Ele é o cara mais safo que eu conheço. Ele vai sair dessa. Ele tem que sair dessa!

(Mônica) – Marlon me ligou ainda há pouco e disse que Marina não para de chorar. O médico disse a ele que Tarcísio teve hemorragia interna e múltiplas fraturas.

(Eduardo) – Ele não pode morrer assim! Eu tenho que dizer a ele que eu o amo. Ele é o meu melhor amigo, caralho! E depois de tudo o que aconteceu, ainda me salvou.

Mônica começou a chorar junto comigo e eu a abracei com força e sem querer a fiz gemer de dor e pedi desculpas.

(Mônica) – Edu, vamos ao hospital. Não podemos perder tempo aqui.

(Eduardo) – E as crianças?

(Mônica) – Estão com Nikke e Valentina na sua casa.

Era tão estranho ouvir ela falar “sua casa” e eu olhando em seus olhos e acariciando o seu cabelo, não me contive mais e a beijei. Acho que ela tomou um susto, pois não esperava essa minha atitude. Foi um beijo cheio de saudade e carinho, mas dolorido também, porque eu estava com um corte na boca, que começou a doer.

Paramos o beijo e eu pude ver os seus olhos brilhando. Eu não sabia ainda o que estava fazendo, mas aquele beijo reacendeu as minhas lembranças e eu me senti em paz. Quando chegamos ao hospital, Marina estava arrasada e Marlon a confortava. Vi que ali também estavam Paulo e Keyla, que ficaram sabendo do ocorrido.

(Eduardo) – Como ele está?

(Marlon) – Ainda está em cirurgia! A situação é crítica e não sabemos de mais nada.

Mônica foi consolar Marina e eu fiquei conversando com Marlon e Paulo. Keyla aproveitou pra ir junto com a Mônica.

(Paulo) – Cara, a Helena surtou! Eu não sei o que aconteceu, mas eu jamais iria acreditar que ela faria isso.

(Eduardo) – Corta esse papo! Aliás, eu nem sei o que você está fazendo aqui.

(Paulo) – Calma aí, Edu! Estamos aqui pelo nosso amigo Tarcísio.

(Eduardo) – Só se for amigo da onça! Você e o Gilson estavam nessa armação pra foder o meu casamento e vocês conseguiram.

(Paulo) – Eu só queria que vocês tivessem um estilo de vida igual ao nosso e queríamos que você e a Mônica participassem de tudo conosco. A intenção não era separar e sim unir cada vez mais vocês ao nosso grupo.

(Marlon) – O tio Edu não tem vocação pra ser corno igual você.

(Paulo) – Mas parece que você tem, né?

Eu tive que me colocar entre os dois porque a situação já estava saindo do controle.

(Eduardo) – Nós estamos num hospital e o Tarcísio está entre a vida e a morte. Vamos parar com isso, caralho!

(Paulo) – A Helena manipulou todos nós. Se eu soubesse, não teria participado disso.

(Eduardo) – Eu estou sabendo que você e o Gilson eram doidos pra comer o cu da Mônica ... – Falei isso bem baixo em seu ouvido – Estou sabendo de muitas coisas, então pare de tentar se fazer de bom moço.

(Paulo) – Edu, isso até é verdade, porque ela é maravilhosa, mas isso só seria feito com o seu consentimento, porque eu prezo pela nossa amizade. – Disse Paulo com cara de pau.

Fiquei olhando nos olhos dele, mas o cara é tão dissimulado, que eu não sabia dizer se ele estava falando a verdade. Nunca vou saber ...

(Paulo) – Eu vou ficar junto da minha mulher, mas nunca se esqueça que eu gosto de você pra caralho e sinto muito por tudo o que aconteceu.

Ele botou a mão no meu ombro e deu um tapinha nele, indo em seguida ficar ao lado de Keyla.

(Marlon) – Não confio nele, tio. Acho que na verdade, não confio mais em ninguém.

(Eduardo) – Nem em mim?

(Marlon) – Em você e na minha irmã, sim, mas no restante, não mais. Sempre terei um pé atrás.

Notei que um número me ligava insistentemente, mas ignorei até que em dado momento, eu disse a todos que iria ao banheiro, pois eu já imaginava quem poderia ser.

Após novo toque, eu suspirei fundo e atendi a chamada.

(Helena) – Se você falar com alguém que estou te ligando, você vai se arrepender.

(Eduardo) – Todos estamos juntos e protegidos da sua loucura. Sua puta maluca!

(Helena) – Eu já estou sabendo de tudo! Como ele está?

(Eduardo) – Em cirurgia. A hemorragia interna foi grave, além de múltiplas fraturas.

Ouvi um choro bem baixo e fiquei esperando-a falar alguma coisa, mas ela não parava o choro e resolvi continuar ...

(Eduardo) – Ele está entre a vida e a morte e o médico inclusive já disse que as chances não são boas.

(Helena) – Nããããoooo! Meu Tarcísio não pode morrer ...

(Eduardo) – Isto é tudo culpa sua! Assassina!

(Helena) – A culpa é sua e da Mônica, mas isso não vai ficar assim. Presta muita atenção, Edu, eu já não tenho mais nada a perder. A polícia e aquele advogado desgraçado já descobriram tudo o que podiam sobre mim. Estou a caminho de Angra e você vai dar alguma desculpa pra todos e vai vir me encontrar sozinho.

(Eduardo) – Você está maluca, se pensa que eu irei fazer isso.

(Helena) – Entenda bem, Edu. Eu tenho muitos contatos, muitas pessoas me devem favores, Eu vou sumir no mundo. Vou pro exterior, mas vou ficar sempre de olho em você e na sua família. Um dia, quando você achar que está tudo bem, drogas podem aparecer na casa de alguém da sua família ou no seu carro ...

(Eduardo) – Então foi você que plantou as drogas no meu carro, naquela vez?

(Helena) – Paguei alguém pra fazer, e pago de novo, nem que eu tenha que vender a minha buceta e o meu cu todo dia pra poder pagar ... e isso é só o começo.

(Eduardo) – Helena você enlouqueceu! Nós éramos amigos!

(Helena) – Um belo dia, alguém pode morrer, envenenado, atropelado, bala perdida ... São tantas opções ...

(Eduardo) – O que você quer?

(Helena) – Eu quero dinheiro e a sua vida! Se eu vou ficar sem o Tarcísio, é justo que a Mônica fique sem você. Estou te aguardando em Angra e quando você estiver chegando, me dá um toque. Beijos, Duduzinho ...

Ela desligou a ligação e eu não sabia o que fazer. Ela ficou totalmente maluca, mas uma coisa estava clara pra mim. Minha família sempre estaria em risco, enquanto ela estivesse solta.

Voltei pra sala de espera e o médico depois de algumas horas nos disse que a primeira cirurgia tinha acabado, mas as chances ainda eram desfavoráveis. Ficamos arrasados e combinamos de fazer um revezamento, pois não adiantava ficarmos todos ali e eu precisava ver a Nayla e as filhas do Tarcísio.

Eu e Mônica fomos pra nossa casa e conversamos com as três e foi um momento de muita emoção e choro. As mães delas, também estavam lá e eu disse pra não se preocuparem com a parte financeira, porque eu daria todo o suporte necessário pro meu amigo e pra todas elas.

Elas queriam ver o pai e até a Nayla queria, inclusive ela o chamou de “pai” e eu tive que engolir o meu orgulho e aceitar aquele gosto amargo na boca, mas já estava tudo decidido.

Eu falei a todos que precisava ficar sozinho e fui até o meu quarto pegar um dinheiro no cofre. Depois que ganhei a herança do Otávio, passei a guardar algum dinheiro em casa, para alguma emergência. Arrumei numa mala e escrevi uma carta bem breve, deixando todas as senhas de banco e explicando rapidamente o que eu iria fazer.

Minutos depois eu me deitei na cama e Mônica entrou no quarto.

(Mônica) – Jana e Wanda foram embora com as mães e eu botei a Nayla pra dormir com um cházinho calmante. O que iremos fazer, Edu?

(Eduardo) – Deita aqui comigo ...

Ela se deitou ao meu lado e eu comecei a beijá-la apaixonadamente e já fui tirando a sua roupa e ela tomou um susto.

(Mônica) – Calma, Edu! Acho que agora não é o momento. Nosso amigo está entre a vida e a morte, e ...

(Eduardo) – Por isso mesmo ... É preciso amar as pessoas, como se não houvesse amanhã ...

Ela sorriu e me beijou de volta.

(Mônica) – Acho que você e o Renato estão certos ...

Ela então tirou a minha roupa e subiu em cima de mim, me beijando e dizendo que me amava e que dessa vez nada iria nos separar. Eu estava há tempos sem fazer sexo, e quando ela começou a me chupar, não durei nem três minutos, tamanha a voracidade de sua boca que se esforçava pra me agradar num boquete que quase se transformou em garganta profunda.

Gozei em sua boca e ela engoliu tudo o que conseguiu, deixando alguma coisa escorrer pela boca e pescoço. Cheguei até a ficar com um início de vertigem, mas tratei logo de retribuir a chupada e assim dar tempo de me recuperar.

Como eu estava com saudades dessa buceta! Chupei com muito carinho o seu grelo, mas depois comecei a chupar de forma mais intensa, porque poderia ser a última vez que eu estaria fazendo isso.

Fiz ela gozar duas vezes seguidas na minha boca e quando estava se aproximando da terceira, meu pau já estava duro novamente e eu subi em cima dela, no bom e velho papai-mamãe, dizendo que a amava e a penetrei, fazendo com que ela me abraçasse forte e jogasse a cabeça pra trás, gozando mais uma vez.

(Mônica) – Edu, meu amor! Eu estava com tanta saudade ... Estou gozando sem parar ... Diz mais uma vez, agora no meu ouvido ...

Sem parar a foda, eu suspirei perto do seu ouvido e disse ...

(Eduardo) – Eu te amo, meu amor! Você é muito especial pra mim e eu sempre irei te amar.

(Mônica) – Aaah, Edu ... Eu também te amo ...

Continuei os movimentos, até que ela pediu pra ficar por cima. A visão daqueles seios e de seu rosto cheio de prazer, não tinha preço. Ela ficou rebolando no meu pau e alternava com sentadas bem fortes.

(Mônica) – Eu nunca mais vou deixar alguém ficar entre nós, Môdi.

Segurei com força a sua bunda e fiquei metendo mais rápido de baixo pra cima com tanta força, que ela chegava a pular.

(Mônica) – Ahhhhh, o que está acontecendo? O que você está fazendo comigo? Estou gozando de novo ...

(Eduardo) – É a saudade! Eu estava com muita saudade.

Botei um dedo em seu cuzinho e ela disse pra deixar pra outro dia. Eu já sabia o motivo, porque eu conhecia muito bem a minha esposa.

(Eduardo) – Não me importo que você não tenha feito a higiene. Eu quero você por completo.

(Mônica) – O que está acontecendo, Edu? Aaaaai, amor! Estou gozando de novo! Você está acabando comigoooo ...

Mandei-a ficar de quatro e aproveitei o seu próprio gozo pra lubrificar o cuzinho. Ela estava relutante e dizia que não, me pedindo pra ir ao banheiro antes, mas eu fui mais rápido e enfiei a cabeça naquele buraquinho apertado com bastante vigor, fazendo ela gemer mais alto.

(Mônica) – Devagar, Môdi ... Aaaaai, mais devagar ...

(Eduardo) – Eu vou gozar dentro do seu cuzinho, amor.

(Mônica) – Delícia! Adoro isso!

Fui avançando, centímetro por centímetro, até ela acomodar todo o meu pau no cu. Comecei a comer aquele cuzinho com força, batendo nossos corpos com intensidade, fazendo aquele barulho característico e também com que ela gemesse de dor e prazer.

Eu estava acelerando o ritmo, pois já não estava mais conseguindo me segurar e ela me incentivando e pedindo pra gozar em seu cuzinho, até que eu não aguentei mais e fui empurrando-a pra baixo, até ela se deitar por completo na cama e eu gozei forte, uns quatro jatos e caí por cima de seu corpo. Continuei a gozar mais um pouco, até que eu saí de cima dela.

(Mônica) – Você acabou comigo e com o meu cuzinho, mas eu adorei. Eu gozei muito hoje, mas eu preciso ir ao banheiro urgente.

Eu olhei pro meu pau e felizmente não tinha nada. Era só neura dela, mas entramos no banheiro e fomos tomar um banho. Depois de mais carícias e juras de amor dentro do box, voltamos pra cama e nos deitamos pra dormir.

Mais carícias foram trocadas, mas nós precisávamos dormir, quer dizer, ela precisava dormir e eu sair pra resolver as nossas vidas. Fingi que dormi e aguardei Mônica dormir, o que foi até bem rápido. Me levantei com cuidado, peguei a bolsa com o dinheiro e olhei uma última vez pra ela dormindo.

Passei no quarto da Nayla e dei um beijo em sua testa, fazendo com que ela acordasse. Ela meio sonolenta, me perguntou se a mãe ainda estava em casa e eu disse que sim. Falei pra ela voltar a dormir e que amanhã ela fosse acordar a mãe no nosso quarto.

Dei outro beijo nela e fui embora. Quando eu saí de casa, olhei pra trás e meus olhos se encheram d’água.

(Eduardo) – Adeus ... Adeus ... Adeus, meu grande amor.

{...}

Maldição!!! Por quê, Tarcísio? Por quê? O que eu vou fazer se você morrer? É tudo culpa da Mônica e do Eduardo e eu vou fazê-los pagar por isso.

O Eduardo tinha acabado de me enviar uma mensagem dizendo que estava a caminho e eu tinha que me preparar. Consegui um revólver e se por acaso o Edu resolvesse tentar alguma coisa, iria se ver comigo.

Depois de algumas horas, ele me ligou dizendo que já estava chegando.

(Helena) – Quero que você vá até a praça do Zumbi dos Palmares e me espere lá, dentro do carro, que eu irei te dar novas instruções.

(Eduardo) – Espero que você cumpra a sua palavra!

(Helena) – Basta que você tenha trazido a minha grana.

Ele disse que sim e desligou. Comecei a me arrumar de um jeito bem piriguete e coloquei uma peruca vermelha. Fui até o local de táxi e fiquei esperando o Edu chegar. Depois de alguns minutos, um carro estacionou na rua e ficou parado. Fiquei observando e deduzi que era o Edu, porque o motorista não saiu do carro.

Me aproximei do carro e fiquei parada bem próxima, observando pra ver se tinha mais alguém dentro do carro, mas Edu veio sozinho.

(Eduardo) – Garota, procure outro cliente. Estou esperando alguém. – Disse Edu, achando que eu fosse uma dessas prostitutas que ficam na rua.

(Helena) – Sou eu, Edu! Abre a porta e vamos conversar.

(Eduardo) – Helena? Já está na rua trabalhando? Finalmente encontrou a sua vocação! – Disse ele de forma irônica e debochada.

Tirei o revólver da bolsa e apontei pra ele, dizendo que eu não estava pra brincadeiras. Ele se assustou e mandei ele dirigir até uma estrada deserta.

(Eduardo) – O que aconteceu contigo, Helena? Você enlouqueceu? Se você se entregar, ainda podemos resolver tudo de algum jeito. Você faz um tratamento numa clínica e ainda pode ter o seu filho. Ele é do Tarcísio mesmo?

(Helena) – Lógico! Não tenho razão pra eu mentir sobre isso. Eu sempre quis ter um filho dele.

(Eduardo) – Eu nunca deixarei o seu filho desamparado. Prometo honrar isso e ele terá tudo na vida, como se fosse o meu próprio filho. Vamos ser razoáveis e pensar no melhor pra ele.

Era uma excelente proposta, mas eu queria mais ...

(Helena) – O problema é que eu estarei presa e você feliz ao lado da Mônica. Eu já estou sabendo que vocês me enganaram direitinho.

(Eduardo) – Eu estou aqui pra resolvermos tudo. Eu faço o que você quiser, mas você tem que me prometer que nunca fará mal às pessoas que eu amo.

(Helena) – Quanto você me trouxe?

(Eduardo) – 20 mil reais. Era tudo o que eu tinha em casa.

(Helena) – Só isso?

(Eduardo) – Eu não tenho hábito de guardar dinheiro em casa.

Era pouco dinheiro e eu iria me ferrar em pouco tempo, então pensei bem e mudei os planos.

(Helena) – Eu resolvi mudar de ideia. Nosso acordo será outro.

(Eduardo) – O que vai ser agora?

(Helena) – Quero receber, por mês, uma mesada de 200 mil reais e se você não fizer isso, eu irei aprontar com as pessoas que você ama, entendeu? Você sempre ficará pensando, será que hoje é o dia em que a Helena vai aparecer e matar alguém que eu amo?

(Eduardo) – Tudo bem. Acho que isso pode ser feito.

(Helena) – Tem mais uma coisa.

(Eduardo) – Ainda tem mais? Acho que você está abusando da sorte.

(Helena) – Você e Mônica não podem ficar juntos!

(Eduardo) – Como é que é?

(Helena) – É isso mesmo que você ouviu! Você tem que rejeitar a Mônica e não pode falar que eu mandei você fazer isso. Quero que você humilhe aquela cadela na frente de todo mundo e dê um pé na bunda dela, kkkk.

(Eduardo) – Deixe a Mônica fora disso ...

(Helena) – Eu quero vê-la sofrer e se por acaso você me enganar de alguma forma, eu mato a Nayla, mato os seus pais e depois mato a Mônica na sua frente. Eu juro pelo meu filho que farei isso!

(Eduardo) – Tudo bem, você venceu!

(Helena) – Agora me dê o seu celular e saia do carro.

Ele olhou pra mim contrariado, mas obedeceu e quando eu estava indo embora, falei que mês que vem eu mandava notícias sobre como fazer o pagamento da mesada. Saí dali dirigindo e rindo comemorando a minha vitória, mas alguns minutos depois notei que um carro estava me seguindo.

(Helena) – FILHO DA PUTA!!! Eu disse sem polícia! Ele vai se ver comigo!

Acelerei e o carro atrás começou a acelerar também, me perseguindo pela madrugada. Tentei de todas as formas despistá-lo, mas a minha situação estava complicada, até que eu perdi o controle e bati com o carro.

Não sei quanto tempo se passou, mas quando eu acordei, estava presa num local estranho e meu corpo estava todo enfaixado e eu sentia muitas dores. Ouvia algumas vozes, mas tudo era meio confuso e eu não entendia nada. Eu gritava de dor e logo dormia novamente. Eu conseguia ficar acordada por um ou dois minutos apenas e minha visão estava bastante prejudicada.

Essa foi a minha rotina, durante um bom tempo, até que um dia eu acordei e fiquei mais tempo acordada. Eu estava sozinha num quarto e tentei chamar por alguém, mas eu estava sem forças pra isso. Fiquei ali esperando, até que uma enfermeira entrou e me perguntou como eu estava me sentindo e eu disse que estava com fome e com muita dor.

(Enfermeira) – Eu vou trazer a sua medicação e alimentação.

(Helena) – Por que várias partes do meu corpo estão enfaixadas?

(Enfermeira) – Você teve muitas queimaduras pelo corpo e sua pele está muito prejudicada ainda, mas aos poucos você vai se recuperar.

Fui colocar a mão na minha barriga, mas uma delas estava algemada na cama. Com a outra fui fazer um carinho na minha barriga e perguntei pra enfermeira sobre o bebê.

(Enfermeira) – É melhor eu chamar a médica pra conversar contigo e explicar a sua situação.

(Helena) – Eu perdi o meu bebê? Eu perdi? – Disse em desespero.

(Enfermeira) – Acalme-se ... Se continuar assim, teremos que sedá-la novamente.

A enfermeira saiu do quarto e minutos depois voltou com a médica. Eu queria fazer várias perguntas, mas ela me deu um sedativo e eu voltei a dormir. Quando acordei novamente, eu estava num outro quarto, com mais duas pessoas que eu não conhecia. Já não sentia as dores de forma aguda, mas ainda eram moderadas.

(Paciente 1) – Olha quem resolveu acordar!

(Paciente 2) – A Barbie paraguaia acordou?

(Helena) – Quem são vocês?

(Paciente 1) – Eu sou a Dona do Hospital e você tem que me pagar a conta.

(Paciente 2) – Hahahahaha, e eu sou a Rainha da Inglaterra.

Me colocaram presa com duas malucas, mas quando eu sair daqui, vão ver só.

(Paciente 1) – Acho que ela está um pouco bravinha. O que você acha?

(Paciente 2) – Também acho, mas até que ela é bonitinha.

(Paciente 1) – Tem razão! Acho que ela vai ser minha, mas tenho que cobrir o rosto dela, senão eu broxo. Hahahahaha.

(Paciente 2) – Prefiro pegar a enfermeira!

(Helena) – Quero falar com a médica. Quando ela vai passar aqui?

(Paciente 1) – Acho que só amanhã, mas não precisa ficar com medo da gente. Estamos presas, como você.

Olhei pra minha mão e eu continuava algemada na cama. Acho que eu estou numa ala médica de algum presídio. Olhei pro meu corpo, e estava com muitas faixas ainda. Tentei tirar com uma mão, mas estavam bem presas.

(Paciente 2) – Se eu fosse você, não mexia nisso. Acho que você não vai gostar do que vai ver ...

Comecei a me desesperar e tentei arrebentar uma das faixas com os dentes mesmo e quando finalmente consegui tirar um pedaço da faixa do meu braço, eu vi que a minha pele estava enrugada e manchada. Comecei a chorar e dei um grito, até que uma enfermeira apareceu e tentou me acalmar me dando mais sedativo e eu apaguei novamente.

Continua ...

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Comentários

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Hehehe! Acertei que foi o Tarcísio quem foi atropelado! Porra véi, essa Helena é carne de pescoço viu! A mulher não se entrega de maneira alguma, fora que só quer viver no luxo e na putaria! Só quero saber como vão fazer com ela, mas, no momento quero mesmo saber é o que o Edu vai fazer com o Paulo, o Gilson e a Keyla, no momento estou mais interessado na vingança contra esses 3 peixes menores, já que a Helena poderia ser um tubarão, mas tá mais escorregadia que "piaba" kkk. Bom saber que a princípio o Edu perdoou a Mônica, mas ainda acho que esse casamento já era, principalmente depois de ouvir a Nayla chamando o Tarcísio de paí!

Parece que a Valentina vai fisgar o Marlon e quem sabe o Edu a Nikke!

São só teorias..... só teorias.

Excelente Senhor Anderson! Excepcional Ida! Parabéns dupla!

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A inominável encontrou seu verdadeiro lugar, um espacinho conjugado perfeito pra chamar de lar. E ainda ganhou novas amigas, que a tratarão do jeitinho que ela merece. 😂😂😂😂

⭐⭐⭐

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E agora temos um cafajeste herói...

Uma traidora que não traiu...

Uma que não traiu mas mente por onze anos...

Uma filha que não suportava o suposto pai biológico e agora o chama de pai na frente do pai adotivo...

Um corno que não é corno...

Um comedor que está na gasolina...

Uma traída que agora se vinga e ainda sapeca o marido comedor...

Um amigão que sonha com o rabo da esposa do amigo...

Uma sugar Diddy que se apaixonou pelo novinho...

Um chifrudinho que não é manso...

Uma santa presa e queimada, me lembrei das bruxas da idade média...

E ainda faltam alguns...

Como disse é muita informação...

F & P, vocês são demais, pra mim, essa série é top 3 no site.

Agradeço muito!

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Capítulo sensacional. O início com todos conversando, esclarecendo as situações até a entrada em cena de Helena foi fantástico.

Esse final do capítulo ficou bem misterioso. Houve perseguição e se sim por quem?

Aparentemente ela está desfigurada pelas queimaduras e perdeu o bebê. Só nos resta aguardar a próxima segunda

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Obrigado CF74... As coisas estão se esclarecendo aos poucos. Quanto a perseguição, podia ser real ou na cabeça dela, mas o que importa é o resultado disso.

Helena está acabada... Ela sempre valorizou o corpo dela. Era o templo sagrado dela e ter o corpo com queimaduras e cicatrizes é uma das piores coisas que poderiam acontecer a ela.

Segunda tem mais... Abraços CF74

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estou entrando em contato com outros leitores para fazer nova petição para que seja postado mais um capitulo no sábado ou no domingo, segundo demora demais

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Caramba! Os ilustríssimos contistas da CDC estão pegando pesado com os vilões, fazendo perceber que a malineza não compensa, pena que acontece só nos contos...

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Pois é jolusi... Ela está colhendo um pouco do que plantou.

Na vida real também acontece, mas as vezes leva tempo. O castigo dela veio muito rápido. Abraços jolusi

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Mister e Ida, assim como sabem criar uma vilã, sabem tb castigá-la... Puta merda, que fim louco o dela. Tomara que a Nayla não seja filha do Tarcísio e sim do Edu. Por mais que o Edu goste e esteja agradecido, ouvir a Nayla chamar o Tarcísio de pai dói muito. O Tarcísio já tem muitas mulheres e se acha " o cara", justo que não tenha a Mônica nem a Nayla. Apenas minha opinião. Por mais que o Tarcísio ame o Edu, me passa a impressão que ele ficou meio frustrado pela Mônica não ter dado nenhuma moral pra ele, assim como a Nayla... tipo: " minha filha que a Mônica teve"...

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Confesso que tem algo no Tarcísio que não coloca ele como tão vítima da história...

Teve um lance que ele pediu pra monica se ele não teria chance... alguns capítulos atrás...

Não sei... mas não é coisa de amigo pedir... ele amigo do Edu e dela... E eu senti que ele ficou meio chateado com a negativa dela...

Eu não sei... não sinto lealdade nele...

Mas esperar ver o que vem pela frente... também não acho certo a menina ser filha dele, menos ainda reconhecer ele como pai

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Não sei se é falta de lealdade...

Acho que é mais imaturidade com um bom tanto de inconsequência...

Não que eu ficasse tranquilo com um amigo desse.

Mas o teria por perto e sob vigilância para não acabar surpreendido por alguma criancice...

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É um pouco disso também. Talvez um pouquinho de narcisismo. Abração.

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O Tarcísio foi meio cuzao. Não era pra ter feito essa pergunta, mas ele queria a confirmação de que é o cara e que nenhuma mulher resiste a ele, mas ele nunca iria sacanear o amigo.

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Não tenho essa impressão Anderson... eu acho que para se achar ele seria sim sacana...

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Também acho ele sacana, afinal ele pegava mulheres casadas, mas a Mônica seria um limite que ele não iria cruzar.

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Não sei amigo... ele pediu de forma estranha aquilo para ela... uma pessoa como ele tem o ego inflado... Claro, o personagem é seu... você sabe dele mais que eu kkk, mas avaliando as ações no conto até agora, quando o assunto é mulher ele só tem inimigo

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Sim. De certa forma vc está certo. Ele não é um cara certinho, apesar de tentar parecer ser e até tentar ser. Ele vê no Edu, um exemplo a ser seguido e tem muita consideração por ele.

Digamos que nesse específico caso, só para o Edu, ele não cruzaria essa linha. Aquele papo foi só uma questão de auto-afirmação, mas realmente era desnecessário. Deixou ela numa posição desconfortável, mas ele é um cara meio inconsequente às vezes que precisa dessa massagem no ego.

Mas eu entendo seu ponto de vista. É que realmente não tinha espaço pra eu explorar mais esse personagem, porque Helena demandou um esforço kkkkkk e ainda tinha Eduardo e Mônica

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O cara se jogou na frente de um carro em movimento para salvar a vida do Edu e da Mônica, ele fez isso arriscando sua própria vida. Eu queria uma amizade assim, e ela podia ser sem noção igual o Tarciso que eu ainda ia preferir uma amizade dessa do que os amigos "certinhos" mas é só minha humilde opinião. Rsrs

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Será que é o fim dela? Falaram por aí que eram 120 capítulos...

Ou será que ela vai passar o bastão da maldade pra outra pessoa? No caso dela, não seria um bastão e sim um vibrador kkkk

Eu entendo o seu ponto de vista sobre o Tarcísio. Acho que ele se sente o cara mesmo, mas ele nunca iria sacanear o amigo. Talvez ele só quisesse uma confirmação da Mônica, mesmo que numa situação hipotética, de que ele consegue qualquer mulher... até ela. Quando ela disse que não vê dessa forma, se frustrou. Mais pelo fato de descobrir que ela está num lugar inalcançável pra ele. Abraços Alexandre33 e obrigado pelo comentário

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So digo uma coisa Vem aí a saga da maior vilã desse site, Helena Kruger irá transformar seus sonhos em pesadelos Muahahahahahahahahahaha

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Eita!!!! Meu Deus! Hahahaha caramba, confesso que eu fiquei tentado... Abraços AnjoNegro

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Sensacional essa ideia! Atende, dupla dinâmica!!! Por favor!!!

Eu podia estar roubando,podia estar matando, mas estou aqui, pedindo para atenderem essa ideia!!! Kkkkk

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Caramba...

Assim é que se começa um bom final de semana!

Com um episódio desses para deixar o cérebro funcionando a 220 até segunda feira!

Agora além de referências musicais temos também referências em quadrinhos. Não que eu seja um bom conhecedor, mas seria uma referência ao Duas Caras?

Parabéns à dupla!

História sensacional e um capítulo sensacional.

Ah, acho que o DNA se tivessem ido no Ratinho como era ideia da Nayla já tinha saído... Kkkkkk

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Hahahaha com certeza o Ratinho já tinha resolvido.

A referência ao duas caras, se encaixa. Confesso que eu pensei mais no fantasma da ópera, mas tá tudo certo. Acho que duas caras até se encaixa melhor na Helena.

Abraços Vinix

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Tarcísio foi mas de que um amigo,foi um herói, espero que ele se recupere pois tem que pagar duas pensões, agora Helena surtou de vez mesmo,e agora vai pagar por tudo que fez,pensou que Edu ia dar mole, provavelmente chamou a polícia p segui-lo,bem agora ela vai precisar mesmo dos amigos para as cirurgias

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Foto de perfil de MisterAnderson

Duas pensões ou três? Quanto a ele se salvar...só falo sobre isso se eu for torturado kkkkkk Terão que aguardar até segunda.

Todos estão mais espertos com a Helena e agora com ela desse jeito, fica mais fácil resolver os problemas.

Abraços Bianca12@

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MisterAnderson e minha amiga Id@, quero dar aqui os meus parabéns pela grande história que estão escrevendo e um parabéns especial por vocês estarem se mantendo no rumo que traçaram desde o início, achei muito legal vcs não mudarem a parte do atropelamento do Tarcísio, sei que já estava tudo definido, mas como tiveram diversos leitores que deduziram e adivinharam o que iria acontecer, vocês até poderiam ter mudado alguma coisa, mas não vcs mantiveram, isso é muito legal, porque tem gente que não aceita isso. Acho muito legal a forma de interação que vcs tem com todos os leitores.

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Obrigado Neto. Eu não sou completamente fechado e se eu tiver que mudar a história porque vejo que ela vai melhorar, não me importo. Id@ é testemunha disso. Foram vários os pitacos dela que mudaram a minha história inicial, mudando até o rumo de alguns personagens. Tanto que nem considero mais minha história. Acho que virou nossa(minha e da Id@)

Eu sei que tem gente que não aceita e muda as coisas ou até se frustram e param de escrever.

Se eu fosse fazer isso, teria que mudar tanto essa história ou parar com ela, porque desde o início teve muita gente que foi acertando várias coisas.

A escrita propiciava isso. Afinal estavam todos tendo acesso aos planos da vilã, então ficou muito mais fácil deduzir e pra mim é sinal que o que eu e Id@ escrevemos ficou tão claro que o leitor captou tudo e mais um pouco.

O desafio está em mesmo avisando e deixando as pistas nos capítulos, surpreender de alguma forma o leitor.

Não tem jeito. Quem escreve histórias mais longas com capítulos vai estar sujeito a isso.

É assim que as coisas funcionam e tentar impor ao leitor como deve ser o comentário não me agrada, mas respeito quem pensa diferente, Só não é o meu estilo.

Abraços Neto e estou adorando o seu novo conto com a nossa parceir@.

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Ps.: será que a Helena tava mesmo sendo perseguida, ou era a paranoia dela gritando?

Porque ela OBVIAMENTE enlouqueceu...

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Boa pergunta... Pode ser uma ou outra ou as duas...

Lembrando que o delegado colocou duas viaturas pra vigiar o em torno da casa do Edu.

Ou ele falou com os policiais e um deles o seguiu ou ele conseguiu sair sem eles verem e a paranóia dela fez o trabalho.

Nem precisa estar louca. Acho que quando a pessoa está fugindo ou fez algo muito errado, sempre fica achando que alguém tá de olho ou tá perseguindo.

Foi uma boa observação. Abraços

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Foto de perfil de Whisper

Hoje li uma frase escrita por uma pessoa muito inteligente e tem tudo a ver com essa história. "Nao ha bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe !!!"

Só que nessa história isso acontece em quase todos os capítulos, por isso ela é tão boa.

Ótimo como sempre! Parabéns a dupla!!

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Foto de perfil de MisterAnderson

Obrigado Ju. Eu li essa frase também. Essa pessoa sabe o que diz kkkk.

A vida é assim. A gente acerta e erra e vai tentando não errar mais ou diminuir a intensidade do erro.

Abraços

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Foto de perfil de Whisper

Com certeza sabe Mister!

Exatamente assim, os personagens são bem reais, não tem ninguém certinho, mas alguns tentam fazer a coisa certa mesmo errando, uns só querem coisas erradas, e assim vai seguindo a vida rsrs

Abraços Mister

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Dupla dinâmica, So li uma vez e é muita informação, vou reler e comento mais tarde.

👍👏👏👏

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Foto de perfil de Hugostoso

Parabéns meu irmão, outro excelente capítulo!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼

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A nikke foi bem inteligente... quando acabou o dinheiro, acabaram os amigos, os favorzinho já foram pagos...

O mundo capitalista é assim... sem grana o máximo que resta a ela é vender o corpo...

"Ah mas no passado eu te ajudei agora tu tem que me ajudar a fugir", o que os amigos dirão a ela é: obrigado... isso senão for morta por algum deles...

Muito boa a história... vamos ver o desdobramento... mas concordo com o Marlon, Paulo não vale nada...

Um liberal dizendo que quer comer o cu de uma mulher casada e depois dizer que seria com o consentimento do marido? Edu deu todas as pistas que não serve para o mundo liberal...

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Foto de perfil de rbsm

muito bom mas ainda muitas pontas a ser resolvidas

Esse Edu não tem jeito, ele não deve ceder a chantagem

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Foto de perfil de MisterAnderson

Infelizmente um lado tem muito a perder e o outro pouco a perder... Por isso as chantagens acontecem. Abraços rbsm

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Verdade, mas, como a Santa Helenalena já é procurada pela polícia, essa ideia da mesada só vai facilitar a captura definitiva dela.

Ademais, no time do Edu tem um pessoal de peso também que pode ajudar nessa parada. Dr. Peçonha (ahá!) por exemplo.

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Foto de perfil de MisterAnderson

Hahahaha A mesada seria complicado pra Helena, mas ela disse que iria mandar fazer alguma ruindade com alguém que ele ama.

Os presos, chefes do tráfico, fazem isso direto. Ficam dando ordem de dentro do presídio, então pro Edu, pagar a mesada seria uma boa opção.

Abraços Vinix

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Foto de perfil de Id@

Leiam com o mesmo carinho com que foi escrito.

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