Não basta ser pai - 18

Um conto erótico de Xandão Sá
Categoria: Gay
Contém 13983 palavras
Data: 15/03/2024 22:21:59

Ao colocar a mão na maçaneta da porta, temi o pior. Minha mente só pensava que meu vizinho tinha visto a putaria que acontecera na minha sala há pouco e iria me denunciar à polícia. Respirei fundo, me preparando para um possível confronto.

Ao abrir a porta, olhei para Alfredo apreensivo e, ao mesmo tempo, prestando atenção em meu vizinho de forma mais detalhada. Ele tinha quase 50 anos, era magro, um homem charmoso, elegante, cabelos grisalhos bem cortados, pele bronzeada, olhos castanhos e um covinha no queixo que lhe dava um toque todo especial. Por uma fração de segundo imaginei um motivo completamente diferente por ele bater à nossa porta. Talvez ele tivesse visto parte da suruba e estivesse ali para dizer que queria participar da próxima...

Todos os meus palpites amalucados estavam errados. A motivação da sua presença nada tinha a ver com sexo. Nem de longe.

Assim que viu minha cara de espanto na porta, Alfredo disse: "Desculpe te incomodar, Eduardo. Mas recebi uma ligação da irmã da sua esposa. Ela diz que Patty sofreu um acidente e foi levada para a emergência da Santa Casa de Misericórdia."

Fiquei pasmo: “Minha esposa o quê?”

Alfredo parecia desconfortável por estar ali me dando a notícia: "bem... ela me pediu para dizer a você para dar uma olhada em seu telefone. Eles ligaram várias vezes e você não atendeu, mandaram mensagens e nada. Por isso, me ligaram e pediram pra vir aqui."

Naquele momento, ouvi Dan gritar lá de cima: “Tio Duda, a mamãe quebrou o braço! Temos que ir para o hospital!"

Agradeci a Alfredo por dar a notícia, pedi desculpas pelo trabalho que tava dando a ele, dei uma desculpa esfarrapada de que deixado o celular carregando no 1º andar e estava arrumando umas coisas no térreo, me despedi dele e subi correndo de dois em dois degraus as escadas. Na verdade, desde que Patty, Helena e Cléber saíram, esqueci meu telefone no silencioso e ele estava na mesa de cabeceira do quarto. Assim que o peguei, vi que havia várias chamadas perdidas e mensagens de texto e voz. Eram de Helena e Cléber mas eu não tinha ouvido nenhuma chamada ou notificação de mensagem. Por outro lado, estava tão ocupado com a nossa festinha na sala, que nem me dei ao trabalho de subir para checar o celular, nem mesmo quando fui tomar banho com Otávio. A fissura pela putaria tomou conta de mim.

Li todas as mensagens de texto e comecei a ouvir as msgs de voz. Inicialmente eram calmas e informativas. Mas com o passar do tempo, as msgs ficaram apreensivas. Não porque a condição de Patty tivesse piorado, mas porque nem Dan nem eu respondíamos e eles estavam começando a se preocupar conosco.

Meu coração afundou em angústia. Minha pobre esposa se machucou e os dois homens da sua vida não estavam disponíveis para dar a atenção que ela precisava. Óbvio que ela e seus acompanhantes não tinham ideia de que nossa ausência era porque a gente tava fazendo uma suruba. Que sacana que fomos, a gente só conseguiu pensar em nosso tesão. Por que não fomos ao evento de ciclismo para apoiá-la? Por que agimos de forma tão egoísta?

Senti meu mundo desabar e uma culpa intensa começou a me consumir.

Dan apareceu na minha porta enquanto eu ligava para Helena. Eu não conseguia olhar pra ele. Sabia que ele estava com medo por sua mãe e precisava da minha ajuda e apoio emocional naquele momento. Mas eu não poderia lhe dar isso. A culpa estava pesando muito em minha mente. Ele se aproximou de mim e tentou me tocar, mas eu o rejeitei. Usei a desculpa de que estava ao telefone e não podia me distrair. Mas a verdade é que, mesmo que eu não estivesse ao telefone, eu teria recusado seu toque. Foi por me deixar tocar por Dan que tudo aquilo aconteceu. Durante as últimas duas semanas, estive tão concentrado em meu relacionamento sexual com meu enteado que gradualmente fui me desconectando da minha esposa. Essa desconexão me levou a não estar lá para Patty quando ela estava sofrendo com dor.

Depois de uma rápida conversa com a irmã da minha esposa, botei calça e camisa, meti um mocassim nos pés, juntei minhas coisas, chamei Dan e fomos para o carro. Não falei com meu enteado até que estávamos saindo da garagem. Quando finalmente falei, foi apenas para relatar a ele o que sua tia me contou ao telefone. Sua mãe talvez fosse ser operada, a queda fraturou seu braço direito. Felizmente, tirando algumas escoriações superficiais, ela não sofreu outros ferimentos.

Dan tentou segurar minha mão, mas eu o afastei. Dessa vez eu não tive desculpa para dar a ele. Eu simplesmente não conseguia tocá-lo. Ele retirou a mão e sentou-se calmamente no banco do passageiro. Eu sabia que estava sendo injusto com ele, mas era a única maneira que eu conhecia de lidar com minha culpa.

Quando entramos no hospital, encontramos Cléber na sala de espera, ainda vestido com suas roupas de ciclismo. Ele nos levou para o quarto de Patty. Minha culpa e a vergonha aumentaram assim que vi minha esposa. Seu rosto e ombro estavam arranhados e ela estava claramente sentindo muita dor em seu braço quebrado.

A reação dela ao nos ver agravou meu estado de espírito angustiado e culpado: "Onde vocês estavam?!" Foi um grito acusatório. "Vocês não atendiam o telefone. Tivemos que ligar para as pessoas da vizinhança para conseguir falar com você, Duda. Que absurdo. É inaceitável nos dias de hoje alguém ficar incomunicável dessa forma."

Pedi milhões de desculpas, falei que esqueci de ativar a campainha do celular, estava no silencioso e desde que eles saíram fiquei na sala vendo TV. Por isso não tinha percebido as chamadas e as msgs de texto. Era uma mentira parcial mas não podia revelar os verdadeiros motivos de ter deixado meu celular sem notificação ativa. Culpa, vergonha e desgosto tomaram conta de mim.

Dan veio em meu socorro. Com seu jeito de filho perfeito, ele acalmou Patty, explicou que passou a manhã jogando, com os fones de ouvido, então não ouviu seu célula tocar. Ele no quarto e eu na sala, mesmo em casa, estávamos fora do ar mas isso não foi intencional, apenas uma infeliz coincidência. Assim que recebemos a notícia, viemos correndo, em todo o trajeto até a Santa Casa a aflição nos consumiu, mas era um alívio ver que, apesar de tudo, Patty estava bem e que logo ficaria boa. Fiquei imensamente grato por sua maneira habilidosa de lidar com a mãe. Patty foi se acalmando, o olhar de raiva e desespero foi sendo substituído pela expressão sofrida de quem se machucou, e, diante de seu olhar dengoso, me aproximei e comecei a fazer carinho em seu cabelo, toquei delicadamente seus arranhões, dizendo que mesmo machucada ela continuava linda. Ela protestou me dando um soquinho leve no braço, me chamou de patife, começamos a rir, e o clima enfim desanuviou.

Nessa hora, o médico entrou no quarto com as chapas de raio-x na mão. Deu a boa notícia que não havia necessidade de cirurgia, os ligamentos não foram afetados, era apenas uma fratura óssea que após ter sido estabilizada, logo ficaria ok com a imobilização do gesso. Inicialmente, 30 dias sem poder mexer o braço, que deveria ser mantido na tipoia. O diagnóstico trouxe um cenário complicado para as próximas semanas. Patty era destra, escrevia, assinava e fazia tudo com o braço direito.

Esse fato a fragilizou e ela, inicialmente, ficou bastante indefesa. Só que Patty não era boba. Percebi que ela começou a tirar vantagem da imensa culpa que eu estava sentindo. Ao chegar em casa, Patty assumiu uma atitude de criança mimada e dengosa, e eu me desdobrei em atender todos os seus pedidos e desejos, melhor seria dizer ordens. Toda vez que eu via minha esposa gemer de dor ou se atrapalhar para realizar coisas básicas, me sentia mal e ela me olhava com ar de cachorro que caiu do caminhão da mudança.

Dan tentou algumas vezes ficar comigo a sós, mas consegui escapar dele. Só depois que Cléber e Helena partiram que ele finalmente conseguiu seu intento. Sua mãe estava na sala contando pela 50ª vez sua história para uma amiga e colega de trabalho, aproveitei que ela estava ocupada com isso e fui até a garagem para pegar algumas coisas do carro dela, que ela tinha me pedido. Tomei um susto quando vi Dan parado ao lado da secadora de roupas, dobrando os lençóis e toalhas que havíamos usado no início do dia, durante nossa sessão de sexo com Otávio e Chris.

Assim que Dan me viu, ele disse: "Finalmente! Você está me evitando. Eu fiz alguma coisa de errado? Foi tudo tão bom antes da gente saber do acidente da mamãe. Por que você está assim?"

Eu podia ver a dor em seus olhos. Uma voz na minha cabeça disse: 'Você está fazendo ele sofrer. Abrace-o e fala ele entender que tudo ficará bem. Mas eu não consegui dar ouvidos a esse “conselho”. Em vez disso, fui ríspido com ele pela primeira vez. "O que aconteceu?! Sua mãe sofreu um acidente e quebrou o maldito braço! Foi isso que aconteceu!"

Ele ficou sem palavras por um momento, desacostumado a me ouvir falar assim com ele: "Mas... mas..." Ele passou a mão no rosto, respirou fundo e perguntou: "Mas por que você está com raiva de mim?"

Olhei para ele, sentindo minha raiva fervendo. "A culpa é nossa. Isso aconteceu porque estávamos... estávamos..." Olhei para a toalha em seu mão. "Fazendo isso!"

Ele balançou a cabeça: "Não. Não. Tio Duda, não. Não tivemos nada a ver com o que aconteceu com ela. Foi um acidente. Mesmo que não tivéssemos nos reunido com Otávio e Cau, não estaríamos com minha mãe quando ela caiu."

Levantei minha mão para acalmá-lo. Eu não queria ouvir isso. "Pare! Pare com isso! Não quero mais falar sobre isso!"

Fiquei surpreso com meu desabafo. Mas senti uma sensação de alívio por ter disse isso. Dan e eu precisávamos parar de ser íntimos um do outro. Eu precisava voltar a ser um bom marido e um bom padrasto.

A reação de Dan me surpreendeu. Eu esperava que ele ficasse triste, possivelmente até chorar. Ele não fez nenhuma das duas coisas. Pela primeira vez em tantos anos que o conheço e convivo com ele, Dan ficou com raiva de mim. "Eu não entendo você. Não tem sentido achar que causamos isso. É você que quer se sentir culpado. Logo você, um homem adulto. Inacreditável!"

Eu respondi com rispidez: "Cuidado com a maneira como você fala comigo, cuidado com sua atitude!"

Ele me lançou um olhar duro, jogou a roupa seca em uma cesta e entrou em casa.

Eu o observei se afastar, me forçando a não olhar para ele com paixão e desejo. Eu não faria mais isso. Eu voltaria a ter uma tradicional relação pai-filho com Dan. Se ele e eu não concordávamos com o que aconteceu, que assim seja.

Tive dificuldade em adormecer naquela noite. Patty dormiu profundamente ao meu lado, graças aos fortes analgésicos que tomou, e Dan, desde a nossa discussão, trancou-se em seu quarto. Então a casa estava silenciosa e eu estava completamente sozinho com meus pensamentos. Meus sentimentos de culpa não diminuíram. Eu continuei acreditando que eu era responsável pelo que aconteceu com Patty. Dan estava certo ao dizer que eu não estaria com ela quando Patty caiu. Mas, talvez a minha presença desde o início do passeio, teria sido suficiente para evitar o mal-estar que nossa demora em entrar em contato após o acidente causou.

Cada vez que eu estava perto de adormecer, minha mente se enchia de pensamentos e me acordava instantaneamente. Memórias de estar chupando o pau de Dan, assistindo Otávio foder Cau e vendo as várias cenas dos vídeos de Otávio, um fluxo incessante de pensamentos que passavam pela minha mente e me impediam de dormir. Imagens sexualmente excitantes e emocionalmente perturbadoras para mim. Tentei desesperadamente parar de pensar na suruba que tínhamos feito, mas parecia impossível até que, em algum momento, devo ter desmaiado de pura exaustão porque acordei ao som do meu alarme. Era hora de levantar e ir trabalhar. Patty ainda dormia profundamente, então me arrumei em silêncio. Quando desci para fazer um café, ouvi Dan na cozinha. Respirei fundo e me preparei para vê-lo. À luz de um novo dia, eu estava sentindo um pouco menos chateado com tudo. Mas de algum modo eu ainda o culpava por ter começado toda essa história entre nós e estava determinado a não permitir mais nenhuma intimidade sexual entre nós dois. Precisava interagir com ele do jeito que eu fazia antes dele ter chupado meu pau pela primeira vez.

Entrei na sala de jantar enquanto Dan colocava dois pratos de ovos e torradas na mesa. Ele olhou para mim, mas desviou o olhar rapidamente: "Fiz café da manhã." Ele então se sentou no assento oposto ao meu.

Sentei-me e tomei um gole do café que ele havia preparado para mim. Tudo que eu poderia dizer foi: "Obrigado."

Comemos em silêncio por alguns minutos. Então eu disse: "Sinto muito por ter perdido o controle com você ontem. Mas eu quis dizer o que disse. Não podemos mais fazer esse tipo de coisa. Na verdade, eu nunca deveria ter deixado isso começar em primeiro lugar."

A mágoa em seus olhos rasgou meu coração. Estava claro que eu estava fazendo ele sofrer. Me odiei por fazer isso. Mas naquele momento eu me odiei mais por todas as coisas que fizemos juntos. Ele superaria isso. Eu também. A gente tinha que ser forte e ter auto controle. Patty não merecia nossa escrotidão de ficar fudendo pelas costas dela.

Ele mexeu na comida por alguns momentos, depois se levantou e jogou o café da manhã fora. Quando ele se inclinou sobre a lata de lixo, sua camiseta subiu ligeiramente e vi o topo de sua bundinha. Senti uma onda de luxúria tomar conta de mim, meu pau endureceu em meio a um sentimento de arrependimento. Eu nunca conheceria o prazer de fuder o cuzinho apertado de Dan por completo. Eu jamais saberia o que era a alegria de despejar minha porra profundamente dentro dele.

Afastei esses pensamentos e me forcei a olhar para o meu prato, não para a bunda tentadora de Dan. Disse a mim mesmo que o único buraco que eu estaria metendo de agora em diante seria a bucetinha da minha esposa. Sabia que estava me sentenciando a uma vida inteira de sexo menos frequente. Estava desistindo de ter sexo incrível a qualquer hora quando o desejo sexual insaciável do meu enteado vinha me endoidar. Mas era um preço que eu tinha que pagar.

Como dormi muito pouco na noite anterior, fiquei atordoado a manhã inteira no trabalho. Estava tão fora de eixo que perdi o almoço e só percebi que já estava no meio da tarde quando recebi uma mensagem de Guga que dizia: “Deu certo com Juan. As suspeitas podem estar certas. Espero confirmar em breve”.

Bati o telefone. Não! Eu não queria saber de escapadas sexuais com meu irmão. Comecei a meditar, desejando nunca ter conversado com Guga sobre a prisão de Dan. Tentei me concentrar no trabalho e fui invadido por pensamentos intrusivos. Primeiro, comecei a imaginar Guga e Juan se beijando, chupando um ao outro, fodendo um ao outro. Eu amaldiçoei meus pensamentos. Que porra de mente dominada pela sacanagem. Momentos depois, comecei a me perguntar o que Dan estaria fazendo. Mesmo tendo de cuidar de sua mãe, enquanto ela fosse dar um cochilo, ele podia pegar sua Scooter e ir ao parque caçar uma rola pra chupar. Logo o imaginei de joelhos no banheiro do parque, chupando homens aleatórios pelos buracos da glória. Tive visões dele engolindo as esporradas dos caras enquanto ele tocava seu próprio cuzinho.

Levantei-me e andei de um lado para o outro, tentando desesperadamente controlar meus pensamentos. Passei mais de 20 anos sem ter pensamentos e desejos sexuais com homens. Certamente, eu conseguiria parar de fazer isso. Só precisava me esforçar. Mas, como?...

Quando voltei para casa naquela noite, Dan estava na cozinha preparando o jantar. Quando entrei na sala de jantar, o vi parado em frente ao fogão vestindo um avental e um short azul. Ele estava sem camisa sob o avental e pude ver o topo de seu suporte atlético. Desviei o olhar, mas não rápido o suficiente para impedir um ataque de pensamentos lascivos. Aquele jockstrap era o “uniforme” que meu enteado usava em busca de pegação no banheiro masculino. Era quase certo que ele tinha ido lá aquele dia. Eu me perguntei quantos homens ele havia chupado e se algum deles tinha comido o cuzinho gostoso de Dan.

Deixei cair as chaves no balcão, chamando a atenção de Dan. Ele se virou para olhar para mim, havia tristeza em seus olhos claros. Ele murmurou: "O jantar fica pronto em 20 minutos."

Dan era um filho maravilhoso, estava ali cuidando de sua mãe, em plenas férias, quando poderia estar na piscina do condomínio ou na praia e no shopping com seus amigos. Patty chegou a cogitar a contratação de uma cuidadora, já que tínhamos apenas uma faxineira que dava uma geral uma vez por semana. Não gostávamos de depender de trabalho doméstico, não nos sentíamos bem com isso. Mesmo tendo vindo de famílias burguesas, Patty e eu pensávamos igual sobre as complicadas relações sociais e raciais que envolviam o serviço doméstico. Patty sempre dizia que era resquício da escravidão ter alguém lavando nossas cuecas e calcinhas sujas. E Dan estava sendo educado com essa ética. Todo o trabalho de casa no dia a dia era dividido entre a gente. Então, apesar de estar flopando a diversão de suas férias, ele estava ali fazendo um ótimo trabalho, ajudando sua mãe enquanto ela estava se recuperando. Eu queria agradecer a ele. Eu queria caminhar até Dan, o envolver em meus braços e dar um beijinho na sua bochecha e dizer o quanto era agradecido pelo que ele estava fazendo. Mas não o fiz. Eu não consegui. Eu simplesmente disse: “OK”.

Patty desceu alguns momentos depois. Jantamos, assistimos alguns programas de TV, então fui para a cama. Uma família perfeitamente normal, incluindo a tensão entre pai e filho. Exceto pelo fato de que a tensão era sexual.

No dia seguinte, quando se aproximava a hora do almoço, fiquei me perguntando o que Dan estaria fazendo. A “liberdade” de Dan me incomodava, agora que eu sabia o que ele poderia estar solto por aí, mas foi eu que escolhi me afastar dele... Como eu trouxe minha bolsa de ginástica para o trabalho, aproveitei que a agenda estava mais sossegada para ir à academia durante o horário de almoço. Estava ansioso para malhar novamente, depois da pausa da última semana. Seria mais um sinal de que as coisas estavam voltando ao normal. E o treino ajudaria a gastar a energia acumulada de tensão dos últimos dias.

Me senti assim até entrar no vestiário e ver o local cheio de homens em vários graus de nudez. Tinha homem pelado, homem se vestindo, homem se despindo, homem de todo jeito, mais velho, mais novo, sarado, gordinho, magro... Como todos os homens, estava acostumado com as manjadas de rola que todo homem dá para o outro enquanto estão nos vestiários, banheiros e locais de nudez coletiva. A gente sabe que é apenas para fazer uma comparação rápida do tamanho do pau. Nos meus mais de vinte anos sendo apenas hetero, era uma curiosidade que não tinha a ver com tesão. Olhava, reparava no formato, no tamanho e pronto. Mas desta vez, havia mais do que isso do que isso. Eu não estava apenas comparando tamanhos de pau. Estava admirando suas formas e me perguntando como eles eram quando estavam duros. E as bundas. Oh meu Deus, e as bundas?... Para onde quer que eu olhasse, havia bunda redonda, bunda caída, bunda cheia, bunda sarada, bunda batida, bundas e bundas me provocando, pareciam que estavam implorando que eu as tocasse, cheirasse, lambesse, desse uns apertões... Respirei fundo e decidi manter meus olhos olhando para frente, para o nada, desviando de qualquer pau e bunda que cruzasse meu foco. Porra, Daniel! O que você fez comigo?! Que caralho de tarado eu me tornei depois de fuder com você, filhote.

Mesmo assim, fiz um bom treino, apesar de gastar muita energia para não olhar os homens ao meu redor. Quando terminei, tomei a decisão amalucada de não tomar banho. Eu não tinha suado muito e realmente não queria ficar controlando meu olhar rodeado por homens pelados lavando suas rolas e bundas, desfilando seus corpos nus perto de mim. Então, me sequei com a toalha, renovei o desodorante e a colônia, botei a roupa e voltei pro escritório, me sentindo um adolescente abobalhado.

No final da tarde, recebi outra mensagem do meu irmão. “Por que não me respondeu?” Ele estava se referindo ao fato de eu ter ignorado completamente o seu texto sobre Juan. “Treinei com Dan hoje. Tudo ok? Ele parecia bem para baixo mas não quis falar o que era. Foi por causa do acidente com Patty? Como ela está?”.

Não respondi a essas mensagens. Então, perto do final da tarde, ele me mandou uma nova mensagem: “Passo em sua casa hoje à noite para ver Patty.”

Eu não tinha vontade de ver meu irmão naquela noite. Ainda estava trabalhando minha culpa por tudo o que tinha acontecido. E, como ele era parte disso, eu não conseguiria lidar com a presença de meu irmão sem ficar abalado. Eu queria que cada lembrete daqueles fodas deliciosas simplesmente desaparecessem.

Eu respondi: “Não precisa. Direi a Patty que você deseja melhoras”.

Segundos depois, veio uma resposta curta e seca: “Estarei lá às 6”. Ele sabia que algo estava errado e não ia me deixar excluí-lo.

Quando Guga chegou, me escondi no escritório, agindo como se tivesse trabalho a fazer. Eu não estava fazendo nada, apenas fingindo olhar para o monitor do computador mas tentando ouvir a conversa na sala.

Patty ficou feliz em ver Guga porque ele era mais uma pessoa a quem ela poderia contar os detalhes do acidente. Revirei os olhos, pela primeira vez me sentindo mais irritado do que solidário. Eu já tinha ouvido a história o suficiente para perceber que tudo se resumia a uma bobagem simples: ela havia caído da bicicleta enquanto tentava parar porque não estava acostumada com a frenagem em ladeira. Foi tão simples. Não foi como se ela tivesse sido atingida por um carro ou tivesse se chocado em um elefante que fugiu do zoológico e subitamente cruzou a estrada. Ela nem estava indo rápido quando caiu. Foi apenas um acidente banal, ela caiu e, por azar, quebrou o braço, uma fratura simples. Mas ouvi-la contar a história parecia o mais dramático acidente na história dos acidentes de ciclismo.

O inevitável aconteceu, depois de ouvir a narrativa lamuriosa de Patty, Guga gritou por mim: "Duda, cadê você."

Relutantemente entrei na sala e resmunguei secamente um “olá”.

Guga claramente ignorou meu comportamento rude: "E como fica o fim de semana no chalé?. Vocês vão cancelar ou vão mesmo assim?

Olhei para Patty. Não tínhamos conversado sobre a viagem para o chalé de Guga e Ana à beira do lago desde o acidente. Eu não tinha certeza se ela ainda iria querer ir.

Ela suspirou: "Oh, eu não sei, cunhadinho, talvez eu não tenha condição de ir."

Guga respondeu: "Ah, Patty. Seria uma pena você não ir. Lá é tão gostoso, relaxante e você poderia descansar bastante, curtir uma rede enquanto os marmanjos trazem comidinhas pra você."

Ela suspirou novamente: "Eu só não quero ser um fardo."

Eu teria revirado os olhos novamente, mas podia demonstrar impaciência com ela. Então balancei a cabeça com simpatia.

Guga então se virou para mim e disse: "Você tem alguns minutos? Eu gostaria de organizar a logística para o fim de semana."

Dei de ombros: "Claro. Vamos na cozinha e a gente conversa enquanto passo um café" Então passamos pela sala de jantar e entramos na cozinha.

Assim que entramos, ele sussurrou: "Convidei Juan para vir até o chalé este fim de semana mas ele só pode ir no domingo. Tem alguma chance de você convencer Patty a não ir? Sei lá, arrumar uma cuidadora para ficar com ela. Sei que é egoísmo mas sem ela por lá a gente poderia se divertir muito mais. Tenho certeza de que você não se importaria de ficar uns dias longe dela, não é?"

Minha mente girava com uma mistura de pensamentos lascivos e irritados. Ao mesmo tempo em que a ideia de estar com Guga, Dan e Juan acendia meu desejo louco por putaria, por outro lado, senti raiva de Guga me propor essas coisas. Eu colocaria um fim nisso naquele momento.

Respondi: "Talvez não devêssemos ir. Eu não estou... Dan e eu não..." Por que eu estava tendo dificuldade em abrir o jogo com Guga? Estava preocupado com a reação do meu irmão? Ora bolas: "Depois do acidente de Patty, decidi que é melhor parar de fazer essas coisas."

Guga colocou a mão no meu ombro e disse: “O que é que tá pegando?”.

Suspirei: "Não há muito a dizer. Eu não deveria estar fudendo enquanto Patty se acidentou. Estou me sentindo terrivelmente culpado."

Ele me lançou um olhar confuso e, um momento depois, disse: "Ah, entendo. você e Dan estavam fazendo alguma coisa quando ela se machucou?"

Balancei a cabeça, sem a menor intenção de lhe contar os detalhes.

Ele apertou meu ombro e perguntou: "Irmãozinho, será se você não está exagerando na reação? Acidente é uma fatalidade, ainda mais quando você não contribuiu direta e voluntariamente para que ele acontecesse. Foi falta de sorte, apenas isso, Patty sofreu uma fatalidade, um imprevisto."

Tirei a mão dele do meu ombro e disse: "Você passou 10 anos sem fazer qualquer uma dessas merdas enquanto estava casado com Anna. Eu pensei que você iria entender o que está passando pela minha mente."

Ele colocou as mãos nos bolsos da calça e disse: "Ah, eu entendo. Entendo perfeitamente. Mas deixe-me dizer uma coisa. Esses 10 anos foram difíceis. Não importa o quão feliz eu estivesse com minha esposa, houve muitas vezes em que eu estava miserável por dentro. Eu tinha necessidades que Anna não conseguiria satisfazer. Ignorar aqueles necessidades quando elas se manifestavam era uma tortura."

Ele fez uma pausa enquanto colocava o copo d’água na bancada da pia: "Se eu pudesse escolher, faria tudo muito diferente. Não torturaria a mim mesmo, negando minha natureza."

Fiquei em silêncio, processando o que ele estava dizendo.

Ele colocou o braço em volta do meu ombro e disse: "Duda, eu vou te apoiar, não importa o que você decida fazer. Mas tenha cuidado com Dan. Ele é muito ligado em você e pode estar sendo muito mais difícil para ele. Se sua decisão é uma decepção para ele, faça isso com cuidado."

Eu balancei a cabeça. Estava plenamente consciente dos sentimentos de Dan por mim. Mas eu não tinha certeza se havia alguma maneira de cortar nossa intimidade sem machucá-lo.

Guga continuou: "Talvez um fim de semana no lago seja bom para vocês. Vamos lá." Dei de ombros: "Pode ser... Vou pensar. Se Patty ficar em casa, Dan provavelmente ficará com ela de qualquer maneira. Então pode acabar sendo só você e eu."

Naquele momento, Dan entrou na cozinha com uma expressão fechada e disse: “Deixei o jantar preparado, só uns minutos que vou esquentar e servir."

Jantamos em família. Apesar da habilidade natural do meu irmão para encantar qualquer pessoa ao seu redor, ele foi incapaz de levantar a névoa que pairava sobre nós. Patty continuou a buscar atenção para seu acidente. Eu continuei a chafurdar na minha culpa. Dan tentou aproveitar a presença de Guga, mas seu sorriso parecia forçado e sua risada estava carregada de tristeza oculta. Patty não era capaz de perceber por que estava muito empenhada em sentir pena de si mesma e fazer a vítima em torno da qual o mundo girava. Muitas vezes ao longo da refeição, senti vontade de sorrir para Dan, para lhe garantir que tudo ficaria bem. Mas não consegui. Eu precisava permanecer desapegado, reforçando a mensagem de que ele e eu não poderíamos mais ser tem a intimidade dos últimos dias. Apesar da minha determinação, isso estava começando a me consumir por dentro.

Quando acordei na manhã seguinte, percebi que sonhei a noite toda com Daniel. Os detalhes dos sonhos eram nebulosos, mas eu lembrava o suficiente para saber que tinham uma mistura de temas que envolviam tudo que tinha acontecido ultimamente entre a gente, dos momentos de carinho aos instantes de paixão avassaladora. À medida que os detalhes dos sonhos desapareciam lentamente da minha memória, tive uma sensação de perda. A decisão de me afastar de Dan me deixou triste. Triste pelo que Dan e eu não tínhamos mais. Triste pelo que poderia ter sido.

Naquela manhã, no trabalho, esperei novamente uma mensagem do meu enteado, embora eu soubesse que ele não iria me procurar. Dan parecia ter aceitado o que mudou entre nós, mesmo que ele não tenha entendido meu raciocínio. Por outro lado, ele não iria mais me procurar quando precisasse de ajuda com sua compulsão sexual. Óbvio que aquilo me afligia, eu ainda queria estar ao lado dele para lhe dar apoio.

Chegou a hora do almoço e decidi sair para comer. Com a mente distraída, dirigi no piloto automático e quando me dei conta estava entrando no estacionamento perto do banheiro masculino do parque. Estava procurando por Daniel. Eu disse a mim mesmo que, se o encontrasse lá, agiria como um pai severo e levava ele embora. Mas ele não estava lá. E, em vez de ficar feliz por não tê-lo encontrado, fiquei decepcionado. Eu queria que ele estivesse lá para que eu pudesse encontrá-lo.

Então fui para casa. Sua scooter estava parada na garagem. Ele não tinha ido para o parque atrás de putaria. Em vez disso, estava em casa cuidando de sua mãe. Olhei para a casa e ondas de tristeza tomaram conta de mim. Então, voltei para o trabalho. O resto do dia no trabalho e depois a noite em casa, continuei vivendo meu duelo íntimo acerca dos meus sentimentos por Dan. Não estava sendo fácil me manter longe, ainda mais depois de tudo que a gente viveu nas últimas duas semanas, com tanta intimidade sexual e maior cumplicidade emocional.

A certa altura, Dan me pegou olhando para ele. Seu rosto se iluminou e ele aproximou-se de mim mas eu sussurrei um áspero: "Não!" e ele se afastou sem olhar para trás. Eu sabia que tinha machucado Dan novamente mas não consegui reunir forças nem coragem para enfrentar sua decepção.

A manhã seguinte foi ainda pior. Dan dormiu no sofá durante a noite e quando eu estava me preparando para ir trabalhar, encontrei-o deitado lá. Ele estava em uma posição muito semelhante àquela quando eu o encontrei dormindo e tivemos uma de nossas transas. Seu short amarrotado revelava o topo de sua bunda e um pouco de uma das nádegas. Senti meu pau endurecer e meu coração acelerar quando tive aquela visão. Respirei profundamente e me forcei a desviar o olhar. Eu queria tanto tocá-lo, sentir seu corpo próximo ao meu, puxar seu short para baixo e cair de língua em seu cuzinho rosado. Eu era louco de amor e tesão por meu filho. Por que não consegui superar esses sentimentos?

Tentei tirar Dan da mente mergulhando no trabalho. E trouxe minha bolsa de ginástica novamente para poder malhar na hora do almoço. Eu precisava me manter ocupado para não ficar sentado olhando para o telefone. Enquanto estava na academia, vi dois homens que já tinha visto muitas vezes no passado. Pela primeira vez, percebi que eles eram um casal. Um deles tinha cerca de 40 anos e o outro tinha cerca de 20 anos. Diferença de idade mais ou menos parecida com a entre eu e Dan. Ambos usavam alianças de casamento. Muitas vezes pensei que eles eram pai e filho. Eles tinham aparências semelhantes e tratavam um ao outro com uma familiaridade que era incomum para a maioria dos parceiros de treino. Mas agora que eu estava vendo os dois com uma perspectiva diferente, percebi que a interação deles era amorosa, com os cuidados e gestos de quem se ama. Então, minha cabeça logo desandou a especular sobre a ligação dos dois: era pai e filho? Ou só namorados mesmo? Eles eram casados com mulheres? Ou eles se casaram? Se eles fossem casados com mulheres e fossem também pai e filho, eles tinham o tipo de relacionamento que Dan e eu eventualmente poderíamos ter tido?

Observei o casal atentamente enquanto eles treinavam. Eles pareciam ter carinho e respeito genuíno um pelo outro. Eu admirava o que eles tinham e até invejei. Mais tarde, no vestiário, observei-os interagir enquanto eles se despiram e se prepararam para tomar banho. Eu não consegui ouvir o que eles estavam dizendo, então imaginei que poderiam ser os planos deles de foderem quando chegassem em casa... A certa altura, os dois olharam em minha direção e me pegaram olhando para eles. Eles acenaram discretamente com a cabeça e eu nervosamente desviei o olhar. Então, quando eles passaram por mim a caminho do chuveiro, o mais novo dos dois me olhou nos olhos e me deu um sorriso. Quando dobraram o corredor para entrar na área molhada, o safadinho deixou a toalha cair, revelando sua bunda. Ele sorriu para mim, se abaixou pegando a toalha e novamente inclinou a cabeça. Eu sabia que aquele gesto era um convite para me juntar a eles. Mas em vez de sentir tesão e tentado, me senti triste. Eles pareciam estar vivendo uma vida que Dan e eu poderíamos levar mas que eu decidi abrir mão. Uma vida que joguei fora.

Naquela noite, em casa, tentei evitar olhar para Dan. Estava muito difícil controlar meus pensamentos sobre ele, mas quando olhei para Patty com o braço engessado, fazendo cara de dor quando tinha que se mexer, decidi que tinha que suprimir esses desejos e concentrar-me nela. Talvez eu nunca fosse capaz de controlar o que sentia por Dan quando olhasse para ele, mas eu tinha certeza de que não iria sucumbir a esses desejos.

Depois de jantarmos, Patty e eu subimos para ver TV em nosso quarto. Foi então que nossos planos para o fim de semana com feriadão mudaram.

Primeiro, Patty me disse que não queria mais ir para o chalé durante o fim de semana. Ela não queria ficar em um lugar “estranho” por três dias com ela braço engessado. Ela se sentia mais confortável ficando em casa onde ela conhecia tudo e sabia de antemão onde estavam as coisas, não ia ficar tão dependente de mim e Dan, porque não queria ser um fardo pra ninguém. Internamente eu ri porque era exatamente o oposto do que ela vinha fazendo. O acidente trouxe à tona uma Patty dengosa, mimada, uma menininha chorona que um simples copo d’agua era pedido em tom de lamúria rsrsrsrs. Insisti para que eu ficasse em casa com ela, não querendo agir de forma egoísta mais uma vez. Mas em vez disso, ela me surpreendeu. Ela me disse que sua irmã, Helena, viria passar o fim de semana com ela (acho que Helena se culpava um pouco por ter sido ela e o marido que tiveram a ideia de convidar Patty para o passeio de bike). Como Cléber ia viajar para uma Convenção de empresas transportadoras no Sul, Helena disse a Patty que ia aproveitar a viagem do marido para ficar com a irmãzinha querida e de fato elas eram muito amigas. A segunda surpresa foi que Patty me incentivou a levar Dan para o chalé de Guga. Ela percebeu que seu filho estava triste e ela pensou que a viagem o ajudaria a se distrair, a pausa na função de cuidar dela poderia melhorar o ânimo de Danzinho. Ainda insistir que poderíamos ficar todos em casa, a vinda de Helena não atrapalhava em nada, eu disse a ela que não havia problema algum. Mas com aquele jeito mandão que minha esposa tinha, ficou decidido: eu e Dan iríamos passar o feriado no chalé de Guga e não se falaria mais nisso. Ainda arrematou que seria um alívio para ela poder ficar 3 dias sem a gente olhando pra ela com cara de piedade. Rimos.

Minha preocupação passou a ser como seria minha convivência com Dan esses três dias fora de casa. A outra mudança de planos ocorreu alguns momentos depois de Patty ter me contado que não ia. Guga me ligou para dizer que só iria para o chalé no sábado. Um colega teve um problema e pediu a meu irmão para substitui-lo no treino da sexta. Quis adiar nossa ida para ir junto com ele, mas para tornar tudo mais complicado, Guga havia se comprometido a dar carona para o condomínio do lago para a filha e o filho de um dos seus amigos, que eram vizinhos de chalé. O amigo de Guga ia na quinta para fazer uns reparos em sua propriedade e pediu a Guga para levar as crianças com ele na sexta. Guga me perguntou se eu poderia levá-los até lá no lugar dele. Eu prontamente concordei, quase suspirando de alívio. Isso pouparia a mim e a Dan de alguns horas de convivência desconfortável quando fossemos para a cabine, se Dan aceitasse ir comigo.

Claro, isso também significava que Dan e eu ficaríamos sozinhos no chalé na primeira noite. Se Dan tentasse alguma coisa comigo, aquela noite poderia ser difícil. Minha decisão definitivamente seria testada.

Infelizmente, Dan já tinha ido para a cama quando nossos planos mudaram. Então ele não saberia das mudanças até que sua mãe lhe contasse na manhã seguinte.

O dia seguinte foi sexta-feira e eu estava muito ansioso com o que iria acontecer aquela noite. A manhã passou lentamente enquanto eu esperava impacientemente pela ligação de Patty me contando a decisão de Dan. Quando chegou a hora do almoço e ela não tinha chamado, comecei a me convencer de que era porque Dan tinha saído de casa antes que sua mãe pudesse falar com ele. Em vez de chamá-la para checar a resposta, optei por ir ao parque para ver se ele estava lá. Dan não estava lá. Mas Otávio estava.

Assim que cheguei, vi o policial sentado em uma das mesas de piquenique. Ele estava ao telefone, mas me viu e acenou para mim. Nervosamente, caminhei até o homem que eu havia beijado e fodido gostosamente há alguns dias antes. Sentei-me à mesa e esperei ele terminar sua ligação com um sentimento de conflito dentro de mim. Eu queria me afastar dele. Ele representava tudo o que eu havia feito de errado na minha vida recentemente. O sentimento de culpa tinha diminuindo nos últimos dias, mas sentado ao lado de Otávio, eu comecei a me sentir mal novamente.

Ele encerrou a ligação e disse: "Duda, meu amigo, você veio numa hora ruim para curtir alguma putaria. Não tem uma alma lá dentro. Mas se você quiser, a gente pode entrar e se divertir um pouco. O que você acha?"

Olhei para a mesa e disse: “Não estou aqui para isso”. Então despejei em um só fôlego tudo o que aconteceu com Patty, meu sentimento de culpa e arrependimento e minha decisão de de se afastar de Dan.

Otávio ouviu tudo o que eu tinha a dizer e depois disse: "Você é um idiota."

Eu olhei surpreso. Não esperava essa reação. Pensei que ele poderia entender e me dar conselhos como o de Guga. Mas me chamar de idiota?

Ele balançou a cabeça: "Você sabe que não teve nada a ver com o acidente de sua esposa, certo? Não é o universo tentando enviar uma mensagem para você. Foi apenas um maldito acidente."

Eu balancei a cabeça: "Eu sei, eu sei. Mas foi exatamente isso que me fez pensar em tudo isso." Fiz uma pausa e olhei para ele, percebendo algo que eu não tinha pensado anteriormente. Meu irmão esperou até ficar solteiro antes de começar a fazer sexo com homens novamente. Mas Otávio ainda era casado e ele não tinha problemas em curtir com outros caras. Eu perguntei: "Como você consegue? Continuar casado e fuder com outros caras por aí?"

Ele coçou os pelos da barba que estava por fazer enquanto dizia: "Eu era igual a você quando comecei a foder com outros homens. Me sentindo culpado por fazer isso escondido de minha esposa. Até tentei, mais de uma vez, parar e desistir, assim como você está fazendo. Mas isso não funcionou para mim. Minha esposa e eu temos uma ligação boa. O sexo não morreu entre a gente, temos tesão e a gente não ficar mais de uma semana sem transar e é bom, nosso sexo é gostoso. Só que não é tudo. Eu tenho necessidades que ela não vai conseguir satisfazer. E não adianta passar a vida me privando daquilo que também me faz feliz. Também não há espaço em nosso casamento para que, a essa altura do campeonato, eu a chame pra conversar e diga: “esposa, virei bissexual e quero sair por aí pegando uns machos pra fuder, mas não se preocupe, é só sexo”. Então, vivo minhas paradas e me certifico de nunca deixar que essas coisas atrapalhem meu compromisso de ser um bom marido e um bom pai."

Balancei a cabeça, desejando poder ver as coisas do jeito dele.

Então ele disse: “Você é um idiota por jogar Dan de lado como se fosse um pedaço de lixo. Esse garoto pode ser a melhor coisa que já aconteceu com você." Ele levantou a mão para me impedir de responder. "Eu leio pessoas e situações. Meu trabalho como investigador policial aprimorou meu faro para entender as pessoas e os contextos. Deixe-me contar o que percebo: Eu vejo um pai que veio até mim pedindo minha ajuda com seu filho e não importa todas as coisas que estão inseridas nessa ajuda, é muito claro que você ama esse garoto como ele ama você. Então, partilhar uma intimidade profunda, que envolve sexo, desejo, afeto, é um tipo de cumplicidade que não pode ser descartada, jogada fora assim do nada."

Eu escutei atentamente.

Ele continuou: "Eu passei algumas horas com você e seu filho. Eu sabia antes de chegar lá, o que Dan sentia por você; ele admitiu para mim. Mas foi só quando vi vocês dois juntos que eu percebi o quão intenso era o vínculo entre vocês. A maneira como cada um de vocês parecia cuidar um do outro a cada instante. A maneira como vocês se olham, como vocês se abraçam, como vocês se beijam, é uma química de cumplicidade absoluta. Eu te digo agora: foi uma das coisas mais incríveis que já vi entre dois homens. O que você e seu garoto tem é real, forte, único, inigualável, meu amigo. Muitas pessoas passam a vida inteira sem experimentar isso. Então, não jogue fora e não se culpe. Aceite a felicidade que a vida entregou direto no seu colo."

Fiquei estupefato. O que ele estava dizendo era verdade! Eu tremia ouvindo tudo aquilo.

Ele concluiu: "Então, parede de agir como um idiota. Onde isso te leva, cara?"

Eu gaguejei: "Mas Patty..."

Ele encolheu os ombros: "E ela? O que tem ela? Você não está planejando fugir e casar com Dan, não é? Você passou a tratá-la mal desde que começou a ficar com Dan e outros caras? Tem sido um mau marido? Tem descuidado da relação de vocês? Abandonou seu papel de marido em troca de aventura". Otávio olhou pra mim, vendo eu negar com um meneio de cabeça e continuou: "Você não tem ideia de onde isso vai dar. Largue de ser idiota, Dan pode decidir te trocar por um garanhão como eu." Ele deu um sorriso bem sacana quando disse isso. "Eu o pegaria num piscar de olhos, vou logo avisando..."

Senti uma dor no coração ao imaginar perder Dan para Otávio ou para outra qualquer pessoa

Ele disse: "Olha. Não adianta se privar daquilo que te faz feliz." Ele então piscou para mim e disse: "E eu sei como te fazer feliz. Vamos. Vamos para o banheiro. Se você não gozou desde domingo, seu saco deve estar cheio de porra morninha e eu sou um homem faminto por leite de macho." Ele lambeu os lábios com um cara de puto que fez meu pau estremecer.

Eu ri dele. A primeira alegria que me permiti sentir desde o acidente de Patty. Balancei a cabeça: "Hoje não, amigo. Preciso voltar ao trabalho."

Ele encolheu os ombros rindo enquanto dizia: “pelo menos eu tentei...”. Depois ele olhou para trás de mim. Virei-me para ver o que havia chamado sua atenção e vi um rapaz jovem chegando de bicicleta no estacionamento. Otávio disse: "Caso você mude de ideia, já sabe né...", enquanto se levantou e começou a caminhar em direção ao banheiro masculino. Observei o garoto e Otávio entrando no banheiro. Ri comigo mesmo o quanto aqueles dois iriam se divertir lá dentro.

Enquanto caminhava para o meu carro, pensei nas coisas que Otávio acabara de dizer para mim. Seu conselho não foi exatamente igual ao de Guga, mas ambos enfatizaram como minha vida se tornaria infeliz se eu negasse meus desejos. Depois de dias experimentando tudo que Dan me apresentou, era impossível não sentir falta. A bissexualidade, como disse Guga, é um caminho sem volta e entender isso estava começando a me permitir pensar do mesmo modo como eles pensavam. Agora que minha consciência sexual havia se expandido, eu nunca mais seria totalmente satisfeito transando apenas com Patty. Minha incapacidade de parar de pensar em Dan deixava isso claro para mim. É, os toques que meu irmão e meu amigo policial me deram, começaram a me levar a rever minha decisão.

No caminho de volta ao escritório, comecei a planejar o que faria. Esperava que não fosse tarde demais para reparar o dano que causei a Dan. Quando estacionei no trabalho, meu celular vibrou. Era uma mensagem de Dan. `Mamãe não vai para o chalé, vou ficar em casa com ela."

Eu suspeitava que isso pudesse acontecer e em outro contexto, poderia ser muito divertido passar um fim de semana sozinho com meu irmão. Mas naquele momento, eu não conseguia suportar a ideia de passar um fim de semana sem meu enteado. Eu não poderia desistir da oportunidade de estar em um espaço seguro com ele, sem preocupações de sermos flagrados. Era a chance de ficarmos completamente livres.

Eu não respondi por mensagem. O que eu tinha a dizer tinha que ser de viva voz. Disquei o número dele e esperei ele atender.

Depois de dois toques, ele atendeu e disse: "Alô?"

Fiquei surpreso ao ouvir o tremor na minha voz quando eu disse: "Recebi seu texto. Por favor, mude sua decisão. Eu preciso que você vá para o chalé comigo."

Ele ficou em silêncio por alguns segundos antes de responder: "Por quê?"

Eu me esforcei para pronunciar as próximas palavras: "Porque eu preciso de você."

Ele não respondeu.

Acrescentei: "Sinto muito, Dan. Desculpe pela forma como tratei você desde o acidente da mãe. Desculpe por ter feito você se sentir mal. Acabei de conversar com Otávio e ele fez eu perceber como fui um idiota. Por favor, me dê uma chance de reparar meus erros."

Ele ainda estava em silêncio.

Esperei vários momentos antes de perguntar: "Dan? Você ainda está aí?"

Sua voz estava tão trêmula quanto a minha: "Estarei pronto quando você chegar aqui."

Respirei fundo e tentei explicar a ele sobre as duas crianças que estaria no carro conosco, mas falei todo atabalhoado e Dan riu: “Relaxe, Tio Guga me contou sobre as pestinhas hoje de manhã quando fui treinar com ele. Ele me contou sobre a mudança de planos."

Meu chefe liberou todo mundo mais cedo para que todos pudessem começar o fim de semana prolongado. Como o feriado propriamente dito era na terça-feira, não teríamos que estar de volta ao escritório até quarta-feira. Quatro dias inteiros de folga, a maior parte deles seria gasto com Dan no chalé. Se as coisas corressem como eu esperava, passaríamos a maior parte do tempo na cama ou em qualquer lugar que a gente pudesse fuder, fuder, fuder... E esse pensamento me fez passar na farmácia para comprar um item que eu pretendia gastar muito todo o fim de semana – lubrificante.

Coloquei o tubo na minha bolsa e fui buscar as crianças filhas do amigo de Guga. Eles estavam esperando na varanda, com as mochilas nas mãos. Estavam entrando na adolescência e conversavam incessantemente entre si sobre os planos do feriado.

Quando cheguei em casa, vi Dan sentado na varanda, falando ao telefone. Senti meu coração acelerar. Lá estava ele. O rapaz que havia mudado minha vida. O filho que eu machuquei tremendamente com minha estupidez essa semana . O jovem com quem eu esperava passar os próximos dias fazendo amor. Tudo o que queria e não podia fazer agora era puxá-lo para meus braços e beijá-lo profundamente. Então, tive que me contentar em pedir para ele colocar nossas bolsas de viagem e as demais bagagens no porta-malas e se apresentar às crianças no carro.

Enquanto Dan entretinha a duplinha, corri para dentro para me despedir de Patty. Helena já tinha chegado e ela e minha esposa estavam na sala assistindo TV e conversando. Enchi minha mulher de beijos, confirmei que tinha tudo o que precisava e depois fomos embora. Enquanto nos afastávamos de casa, senti um enorme peso saindo de cima de meus ombros. Eu amava minha esposa e realmente me importava com seu bem-estar. Mas estava aliviado por estar longe dela por alguns dias. Ela estava em boas mãos com sua irmã. Eu poderia me concentrar completamente em Dan.

Eu dei um sorriso pro meu filho que ele não retribuiu. Dan ainda estava chateado comigo. Nós precisava conversar para consertar as coisas.

A viagem até o chalé foi rápida, me surpreendi que não pegamos tráfego, acho que a maioria das pessoas tinha escolhido ir para as praias. As crianças conversavam o tempo todo sobre música, filmes e outros assuntos típicos da idade deles. Fiquei surpreso ao ouvir a domínio de Dan sobre qualquer assunto. Ele era um aluno do quadro de honra do colégio, fazia parte da chamada turma olímpica, então não era surpresa que ele fosse inteligente e que teria muito sucesso no ENEM. Mas ele parecia compreender os acontecimentos atuais melhor do que a maioria dos adultos. Eu escutei orgulhoso como ele se posicionava para os garotos com uma maturidade invejável.

Quando chegamos ao chalé, desembarcamos e tiramos nossas bagagens e os mantimentos do carro, Guga tinha feito as compras e mandado deixar lá em casa. Já tínhamos estado lá outras vezes então sabíamos o que fazer. Era uma simpática casa de campo de dois pavimentos, com sala de estar, sala de jantar, banheiro social, cozinha, despensa e um quarto no andar de baixo e três suítes no andar de cima. Subi para o quarto que Patty e eu tínhamos usado antes e coloquei minhas coisas no chão. Fiquei desapontado, embora não surpreso, que Dan não tinha me seguido. Ele havia deixado suas coisas no quarto do piso térreo em vez disso. Eu tinha certeza de que ele havia escolhido aquele quarto para ficar o mais longe possível de mim. Suspirei, esperando que esse afastamento fosse apenas temporário.

As crianças ligaram para o pai e ficamos sentados na sala enquanto esperávamos por ele chegar. Dan foi até a cozinha para arrumar as compras nos armários e na geladeira. Fiquei fazendo sala para as crianças enquanto isso. O pai delas chegou cerca de 10 minutos depois para buscá-los. Ele me agradeceu pela carona e foram embora.

Dan e eu estávamos sozinhos. Eu estava nervoso e fui atrás dele. Encontrei meu enteado reclinado em um espreguiçadeira na varanda dos fundos, virada para o lago. Ele estava perdido em pensamentos enquanto olhava para o céu noturno. A lua estava minguante, era apenas uma fatia, então o céu estava escuro e as estrelas brilhavam intensamente.

Perguntei: "Você está com fome? Vou preparar algo para comermos".

Ele encolheu os ombros e murmurou: "Não estou com fome."

Eu também não estava.

Sentei-me em uma das espreguiçadeiras ao lado da dele. Ele não reagiu a minha presença. Depois de alguns momentos de silêncio sufocante, comecei a falar: "Danzinho, eu..."

Ele me interrompeu: "Há algo de errado comigo?"

A pergunta me pegou de surpresa. "Claro que não. Por que você pergunta isso?"

Ele ficou em silêncio por alguns momentos, como se estivesse escolhendo as palavras e então disse: "Você e meu pai me tratam da mesma forma. É algo que eu fiz? É por causa do meu jeito? É porque sou o que eu sou?"

Minha primeira reação foi me sentir ofendido. Por alguma razão, ele estava me comparando com seu pai biológico. Um pai ausente e emocionalmente abusivo. Eu não conseguia entender o porquê. "Não, Dan, eu..."

Ele enxugou uma lágrima do rosto e me interrompeu novamente: "Você diz que se importa comigo, mas após me amparar num momento difícil e começar a ter comigo um envolvimento todo especial, no primeiro problema você vira as costas e ainda me acusa de ter te desviado? Meu pai cuidou de mim por pouco tempo e depois foi embora sem qualquer aviso. Por que vocês dois fazem isso comigo? Eu sou tão desagradável assim?"

Meu coração afundou. Em parte, ele tinha razão. Minha rejeição à Dan após o acidente de Patty me colocava no mesmo lugar que seu verdadeiro pai, que aparecia em sua vida quando lhe agradava e depois desaparecia de repente. Dando esperança a Dan por um momento, depois jogando tudo fora na primeira oportunidade. O pai de Dan abusou do coração do filho. Nunca teve responsabilidade afetiva com ele. Era pai quando lhe convinha e isso machucou muito meu filho. Além dele ser um garoto encantador, um dos fatores que me levou a dedicar amor de pai a ele, desde que eu e Patty firmamos compromisso, foi procurar ter uma paternidade responsável com Dan e ele cresceu me tendo do lado dele, então era justo até certo ponto que ele pensasse que eu iria tratá-lo da mesma maneira que seu pai a partir de agora, pois foi assim que eu agi.

Estendi a mão para segurar a dele, mas ele a afastou rapidamente. Eu disse, "Dan. Sinto muito pela forma como agi na semana passada. Fui um idiota e peço perdão, mas não sou nada parecido com seu pai. Foi um momento de crise, de pânico, de culpa. Me senti muito mal por sua mãe. Entenda o meu lado, não é fácil acomodar na minha cabeça que sou casado com sua mãe, tenho responsabilidades e compromisso com ela e, ao mesmo tempo, estou envolvido com você, o filho dela, o meu filho. Meu coração é grande, não duvide da minha capacidade de amar, mas o sentimento de que poderia estar traindo sua mãe em muitos níveis, me atormentava. E estou, sei que estou, aliás, estamos, nós dois, mas a vida não é perfeita e às vezes temos que fazer escolhas que não cabem nos manuais de ética. Então temos que aprender a lidar com isso e tratar de nunca machucar sua mãe com nosso caso. Essa é uma responsabilidade que nós dois temos que ter, eu mais que você. Mas estou com você agora e nunca mais me afastarei de você novamente. Você pode contar comigo. Com meu amor, minha parceria, minha cumplicidade, minha lealdade."

Ele olhou para mim e estudou meu rosto. Fiquei quieto enquanto imaginava que ele estava decidindo se acreditava ou não em mim. Depois de vários momentos, ele disse: "Você me tratou como lixo. O que há de errado comigo? Por que você tem nojo de mim?"

Tentei mais uma vez pegar sua mão. Desta vez ele me permitiu. Seu toque foi elétrico. Encorajado por seu toque, eu disse: “Não é você, Dan. Você é incrível." Ele me lançou um olhar que transbordava descrença. Apertei sua mão e balancei a cabeça: "Era tudo eu. Estava tudo na minha mente confusa. Eu estava com medo. Com medo do que estávamos fazendo. Com medo de quem eu estava me tornando. Com medo dos meus sentimentos por você. Dilacerado pela culpa de estar traindo sua mãe. Entenda isso!"

Senti uma sensação de alívio por ter sido tão honesto em minha resposta. Mais honesto do que tinha sido comigo mesmo nos últimos dias.

Ele continuou a estudar meu rosto enquanto apertava minha mão. "Por quê?"

Aquela boca linda expressava tanta dor numa palavra tão pequena, que, dita por seus lábios trêmulos, embaçou em lágrimas meus olhos: "Porque sou um idiota, Dan. Não percebi a sorte que eu tenho em ter você. A sorte de ter sido você a me apresentar a um mundo que existia dentro de mim e eu não conhecia"

Ele corou e desviou o olhar. Ele tentou soltar minha mão, mas eu segurei. Ele perguntou: "E como posso saber se você não terá medo amanhã? no dia seguinte? No futuro e me tratar da mesma maneira novamente? Isso dói. Você não tem ideia de como dói muito."

Apertei sua mão e disse: "Eu sei, querido. Eu sei que dói. Sinto muito, ainda mais por saber que dessa vez foi eu que te machuquei." Eu organizei meus pensamentos por um momento, então disse: "Eu não posso prometo a você que não terei medo novamente. Esta é uma grande mudança para mim, Dan. Você tem que entender isso. Então, espero contar com tua paciência e sabedoria. Você é mais maduro que eu para lidar com essas questões."

Ele riu, timidamente, diante da minha afirmação.

Continuei: "Mas prometo uma coisa: nunca mais deixarei meu medo afetar o que temos. Você significa muito para mim. E eu não quero machucar você novamente. Assim, quando o medo me perturbar, vou te procurar e pedir ajuda, segurar tua mão para me ajudar a atravessar esse lugar terrível que é o medo e a culpa."

Uma nova lágrima se formou em seu olho e começou a cair. Deslizei da cadeira e fiquei de joelhos diante dele. Limpei a lágrima com a mão livre e acariciei seu rosto: "Por favor, Dan. Me aceite de volta. Preciso de você".

Ele pressionou sua bochecha contra a palma da minha mão e a beijou. "Eu preciso de você também, pai."

Aquilo me arrebatou. Me inclinei sobre ele e pressionei meus lábios contra os dele. Ele me beijou de volta, enviando choques de eletricidade dos meus lábios para cada centímetro do meu corpo.

Meu telefone tocou, nos assustando. Por conta das chamadas perdidas no dia do acidente de Patty, coloquei como compromisso, sempre verificar as mensagens e nunca mais deixar nada sem resposta. Acariciei o rostinho lindo de Dan, enquanto me levantava e pegava meu telefone.

Era uma mensagem de Guga: “vocês já chegaram? Tudo bem por aí?”.

Já tinha avisado a Patty que chegamos mas esqueci de avisar meu irmão, enquanto respondia sua mensagem, Dan se levantou e caminhou até a beira da varanda. Ele encostou-se na balaustrada e apreciou a vista do lago. Fui até ele, passei meus braços em volta de sua cintura e o abracei. Ele colocou seu mãos nas minhas e relaxou no abraço.

Ficamos ali por vários minutos, cada um de nós imerso em pensamentos enquanto desfrutávamos do abraço. Então coloquei minhas mãos por baixo de sua camisa e gentilmente passei meu dedos em sua barriga lisa.

Ele riu: "Isso faz cócegas."

Pressionei minhas palmas contra sua pele e sussurrei em seu ouvido: "Desculpe mas é que eu amo a maciez da sua pele." Eu então beijei suas costas, sua nuca, seu pescoço.

Ele gemeu e levantou as mãos para agarrar minha cabeça. Enquanto eu gentilmente beijava cada centímetro de seu pescoço, ele começou a ondular seu corpo. Seu pescoço era sensível e meus beijos o faziam reagir instintivamente com movimentos sensuais.

Levantei minhas mãos até seu peito e o puxei com força contra mim enquanto juntava meu corpo ao seu movimento. À medida em que colamos nossos corpos um contra um outro, parecíamos dois amantes numa pista de dança, movidos por uma música hipnótica. Ele virou a cabeça e nos beijamos, nossos lábios e nossas línguas juntando-se à dança lenta dos nossos corpos.

Dan pressionou sua bunda contra minha virilha, buscando grudá-la contra a rigidez do meu pau duro. Eu pressionei contra suas nádegas redondas e gemi rouco enquanto imaginava como seria estar dentro de seu cuzinho. Como se estivesse lendo meus pensamentos, ele desabotoou o short e deixou-o cair no chão junto com sua cueca branca. Ele afastou os pés e chutou a roupa embolada no chão para longe.

Minha mão foi imediatamente para sua bunda nua, firme, rija e macia ao mesmo tempo, fiquei tateando aquela carne que eu tanto desejava. Estava tão ansioso para transar com ele que fiquei tentado a liberar o pau da calça e enfiar logo no seu rabo. Mas eu não ia cometer o mesmo erro duas vezes, então respirei para me concentrar e dar a nós dois o máximo de prazer. Não estávamos com pressa. Pela primeira vez, estávamos sozinhos sem nenhuma urgência nos pressionando para terminar rapidamente. Durante as próximas 24 horas, e possivelmente o fim de semana inteiro, poderíamos fazer o que quiséssemos pelo tempo que desejássemos. Ninguém nos interromperia e ninguém nos pegaria.

Lembrando tudo o que Guga me falou, comecei o lento e sensual processo de preparar o cuzinho do meu filho para o pau grosso do seu paizão. Fiz Dan se virar e então ficamos cara a cara. Enquanto nos beijávamos sem parar, usei uma mão para acariciar seu corpo todo, especialmente seu pau gostoso, enquanto fui com a outra mão estimular seu cuzinho. Comecei com um único dedo, traçando lentamente suas preguinhas, sem pressionar e por dentro, simplesmente tocando a borda, acariciando, sentindo a textura, a temperatura.

Ele colocou a mão sobre a minha e pressionou. A gente já tinha intimidade sexual o suficiente para saber que Dan queria meu dedo dentro dele. Mas decidi esperar. Percebi que Dan estava buscando ir rapidamente para a foda, como se a gente estivesse fazendo pegação num banheiro masculino ou em nossa casa com o risco de Patty nos descobrir. Infelizmente, meu filho estava condicionado à mentalidade de ir direto para a ação e fazer o parceiro gozar o mais rápido possível. Só que eu queria que ele experimentasse como era fazer amor de verdade, o tesão de uma foda sem medo, sem ansiedade, sem relógio...

Parei de beijá-lo e disse: "Devagar, Danzinho. Temos a noite toda."

Ele suspirou e disse: "É que senti muita falta do seu toque."

Soltei um grunhido baixo quando o puxei para perto e comecei a beijar seu pescoço de novo. "Eu também senti muito sua falta. Mais do que você jamais imaginará."

Levantei sua camisa e tirei, joguei na direção do cadeiras e ri, me perguntando onde cada peça de nossas roupas iria parar até o final da noite.

Meu filhote agora estava completamente nu na minha frente. Eu dei uma volta para admirar a vista. Ele enrubesceu enquanto tracei com meus dedos os contornos de seus ombros, seu peitoral, seus músculos pegando definição, seus mamilos rosados, sua barriga lisa. Então fiquei de joelhos, segurei seu pai e o lambi longamente, serpenteando minha língua ao redor de sua pica. Depois, afundei o rosto por baixo de suas bolas enquanto usava minhas mãos para sentir cada centímetro de suas coxas grossas e suas panturrilhas.

Depois, o virei e fiquei de frente para sua bunda perfeita – o lugar que eu mais adorava sentir. Apertei suas nádegas, brincando com sua textura muscular e a maneira como elas saltavam e se mexiam quando eu apertava e soltavam. Então abri suas nádegas e vi o tesouro: seu buraquinho rosado, suas preguinhas delicadas, os pelinhos quase imperceptíveis, uma penugem. A visão do cuzinho de meu filho me fez tremer. Eu não podia acreditar que tinha me desejado ficar longe daquele paraíso por quase uma semana. E me perguntei se outros homens tinham desfrutado do seu calor e sabor nos últimos dias. Talvez os homens no banheiro do parque ou até mesmo meu irmão, nos dias em que treinaram juntos na academia .

Mas, independente de qualquer outro homem ter apreciado e desfrutado daquele buraquinho rosa, era diante de mim que ele estava e seria todo meu pelo menos nas próximas 24 horas. Quando Guga chegasse, muito provavelmente iríamos transar a três, e quando Juan chegasse no domingo, tinha grandes chances de acontecer uma fudelança a quatro, mas, por agora, o cuzinho do meu filho era todo meu e eu era o senhor daquele território.

Dan colocou o pé direito no corrimão oferecendo seu rabo aberto pra mim. Era uma visão de lamber os beiços, aquela bunda musculosa, as nádegas abertas e o cuzinho cor rosa piscando para mim. Dan arqueou costas, permitindo um acesso ainda melhor. Inclinei-me para frente, mirando a língua no objeto do meu desejo. Assim que toquei a pele de seu cuzinho, senti meu pau endurecer ainda mais. Chegou a doer a engrossada que minha rola deu ao sentir o cheiro muito suave de suor misturado com aroma de sabonete que o rego de Dan exalava. Eu tinha certeza de que não podia tocar no meu pau naquele momento pelo risco de gozar precocemente.

Passei minha língua em torno de seu buraco, apreciando o sabor agridoce de sua pele que tanto senti falta nos últimos dias. Mordisquei as dobras carnudas da abertura, provocando-o e estimulando aquele cuzinho a se oferecer pra mim. Então coloquei minha língua dentro e provei seu doce túnel apertado. A sensação da língua penetrando o cuzinho de quem a gente ama é indescritível, até a cueca apertando meu pau poderia me fazer gozar, tamanho o tesão que senti saboreando o gosto do cuzinho de Dan.

Dan gritou: "Ah paizão, como isso é bom. Caralho!!!!"

Puxei minha língua para fora o tempo suficiente para dizer: "Adoro o gosto do teu cuzinho, Dan!" Então voltei à linguada e devorei cada prega, cada pedacinho do buraco perfeito do meu filho. Naquele momento eu disse a mim mesmo que nunca mais me permitiria desistir do prazer que a carne fresca e tenra de Dan me proporcionava. Era delicioso demais, emocionante demais, prazeroso demais cair de boca no cuzinho de meu filhote. E, enquanto Dan se contorcia e gemia enlouquecido do prazer que eu lhe dava, disse a mim mesmo que jamais privaria a ele ou a mim dessa felicidade.

Depois de alguns minutos se equilibrando contra a balaustrada que separava a varanda do gramado, enquanto eu me banqueteava com seu rabo, Dan sugeriu que fôssemos para a espreguiçadeira. Ele deitou-se de costas e levantou as pernas. Eu adorei a posição de frango assado que ele ficou. Eu poderia fazer meu cunete e ainda ver a expressão de prazer em seu rosto. Sentei-me no chão diante da cadeira e voltei a fazer festa no cuzinho de Dan.

Nesta nova posição, comecei usando apenas a língua. Depois acrescentei meus lábios e retomei a meteção de língua dentro do cuzinho de Dan. Ele gemia e arfava, louco de tesão. Então, decidi começar a brincar com os dedos, alternando a língua e a ponta do dedo para ir relaxando e dilatando o rabo de Dan. O sabor delicado de suas paredes internas e sedosas estava me deixando louco de tesão. O rabo de meu filho em dava um tesão animal.

Lambi então um dos meus dedos e inseri a ponta lentamente. Eu o ouvi gemer quando passou pela abertura apertada e deslizou para dentro dele. Decidi enfiar todo. Uma vez lá dentro, meu dedo foi engolido por sua bunda apertada e faminta. Depois de um minuto ou mais fodendo seu buraco com um único dedo, puxei-o, cuspi no segundo dedo e depois empurrei os dois para dentro. Fiquei ligado na expressão de seu rosto enquanto seu cuzinho lentamente engoliu meus dedos. Ele estava com um sorriso de tesão, balançando a cabeça dizendo pra eu meter mais e estremecendo a cada enfiada, deixando claro o tempo todo que estava em êxtase.

Resolvi inserir três dedos, alternando com minha língua para dar um descanso ao seu cuzinho, mas cada vez que eu colocava meus dedos de volta, ele gemia de prazer. O tempo todo, meus olhos estavam fixados em seu rosto, observando cada mudança de expressão. De vez em quando dava uma olhada em seu buraquinho, incrivelmente esticado para acomodar meus dedos.

Foi então que Dan gentilmente puxou meus dedos para fora de sua bunda. Estava tão fascinado com seu cuzinho que havia perdido a noção do tempo. Minha língua já tava ficando “dolorida”. Mas foram meus dedos cansados que deram a ideia de que eu estava brincando com o cuzinho de Dan há um tempão. Senti tristeza enquanto observava as beiradas do seu buraquinho lentamente voltarem pro lugar.

Dan fez sinal para que eu me levantasse. Ele sentou-se na beirada da cadeira e colocou a mão no meu pau duro ainda aprisionado em minhas calças. Ele apertou suavemente minha caceta e disse: "Ah paizão, seu pau é tão bom. Tão duro, Tão grosso. O pauzão mais lindo do mundo."

Sorri para ele, gostando do modo como ele demonstrava o quanto gostava de estar comigo. Era apaixonante ver meu filho brincando com meu pau enquanto eu ainda estava completamente vestido. Dan deu mais algumas patoladas na minha rola dura, depois abriu o zíper da minha braguilha e puxou meu pau pra fora. Ele segurou meu cacete grosso e o admirou por alguns segundos, depois engoliu tudo. Eu gritei bem alto: "Ah, porra, que delícia!"

De repente me perguntei se alguém poderia ouvir nossos ruídos ou nos ver ali, fudendo. Estava escuro lá fora e não havia outros chalés tão perto, então as chances de sermos vistos ou ouvidos eram quase inexistentes. Meu lado racional dizia para entrar em casa, só por segurança. Mas meu novo lado, amante do risco, falava muito mais alto agora. Eu queria que as pessoas me vissem fazendo sexo com Dan. Eu queria que eles enlouquecessem de tesão diante da visão de pai e filho transando e se deliciando com o corpo um do outro. Então fechei meus olhos para relaxar e aproveitar. Este seria um fim de semana de liberdade para mim e meu filho, começando por fazer sexo na varanda com vista para o lago.

A boca de Dan, como sempre, fazia delícias com meu pau duro. Sua língua envolvia a cabeça do meu pau e lambuzava tudo com saliva, deixando meu bem lubrificado para ir fundo, até sua garganta. Meu filho mamou meu pau e deu banho de língua em meu saco por vários minutos enquanto abaixava minhas calças e minha cueca boxer até o chão. O tesão era tamanho que meu saco tava grudado junto ao pau e Dan, safado, fazia loucuras com sua língua em minhas bolas. O safado estava cuidando para que eu produzisse bastante esperma pra encher ele de leite e como eu tinha passado vários dias sem gozar, então certamente a porra ia jorrar farta.

Tirei minha camisa e finalmente fiquei tão nu quanto Dan. Ele estendeu a mão e brincou com meus mamilos, enquanto me chupava, sabendo o quanto isso me excitava. Dan devia estar se deliciando com o tanto de pré gozo que meu pau tava soltando em sua boca. Olhei para baixo e observei meu pau grosso deslizar pelos lábios esticados do meu filhote putinho safado. Eu estava no céu. O que poderia ser melhor do que isso?

Ahhhh! Só uma coisa: sentir meu pau entrar em sua bunda e ficar dentro dela pelo maior tempo possível.

Resolvi retomar a condução da foda, tirei meu pau de sua boca e disse: "Preciso chupar seu cuzinho de novo, filhote."

Dan pegou o assento do sofá da varanda, desencaixou do móvel e estendeu no chão. Então gesticulou para que eu me deitasse sobre ele. Eu fiz isso, me perguntando o que ele tinha em mente. Em seguida, deitou-se sobre mim, voltado para o lado oposto. Dan montou em meu torso e abaixou sua bunda na minha cara, enquanto segurava meu pau e voltou a chupá-lo.

Foi emocionante ver as pernas do meu filho bem abertas sobre a minha cabeça e observar seu pau, seu saco e, o mais importante, seu cuzinho, aproximar-se da minha cara. Ele podia me sufocar com sua bunda que eu não tinha vontade de reclamar. Salivei quando agarrei suas nádegas, afastei pro lado e deixei seu buraquinho na mira na minha boca. Que delícia chupar aquele cuzinho.

Quando enfiei minha língua no buraco apertado de Dan, senti sua boca no pau duro. Minha língua entrava e saía do seu cuzinho; sua boca subia e descia do meu pau. Entramos em um ritmo bem sincronizado, ambos cuidando de dar o máximo de prazer ao outro com nossos bocas. Por alguns minutos, me deixei levar pelo duplo prazer até que senti aquele formigamento que antecede a vontade de gozar, mas eu me controlei. Eu queria gozar dentro de Dan, mas na bunda dele, não em sua garganta. Então eu disse: "Para, filhote. Não quero gozar ainda".

Ele levantou, girou o corpo e se deitou em cima de mim. Senti seu pau duro na minha barriga. Estendi a mão e coloquei meu pau entre suas nádegas. Fiquei sarrando minha pica em seu rego, e como eu tinha muita lubrificação, o contato da cabeça da minha rola com as preguinhas de Dan estava delicioso. Dan procurou minha boca e nos beijamos enquanto sarrávamos gostosamente, até que segurei seu rosto e disse: “você está preparado? Quer tentar sentar na minha pica?”.

Os olhos de Dan brilharam: "Nunca estive tão pronto, paizão."

Meu rosto se iluminou com um sorriso de orelha a orelha. Meu coração disparou de alegria: “Também estou. É o que eu mais quero na vida. Consumar enfim nosso amor. Estar dentro de você e sermos um só."

Depois de mais um beijão apaixonado, coloquei minha única preocupação: “Danzinho, seu cuzinho é tão apertado e você não tem muita experiência. Então, vamos devagar, tá?! Meu pau é muito grosso. Por isso, conduza a penetração. Vá no seu ritmo e até onde você sentir que aguenta. Temos todo o tempo do mundo;”

Dan se levantou, me disse todo faceiro: “aguenta você aí, que eu volto já” e entrou em casa. Voltou rapidamente com o tubo de lubrificante na mão. Meu coração começou a disparar quando o vi aplicar o lubrificante em sua bunda. Isso foi realmente ia acontecer. Depois de tantos dias fantasiando sobre isso, eu estava finalmente pronto pra sentir o prazer de foder o rabo do meu filho. Dan se abaixou e espalhou o lubrificante no meu pau e comecei a acariciá-lo. A sensação do líquido viscoso era intensa. Senti meu corpo tremer de prazer, estava tão perto de gozar, então puxei as mãos dele do meu pau e disse sem fôlego: "Oh... Dan... pare senão eu gozo."

O que aconteceu nos momentos seguintes ficará para sempre gravado em minha memória. Meu filho lindo, com seu rosto deslumbrante, seus olhos incríveis, seu corpo gostoso, me olhou nos olhos enquanto montava em mim e então lentamente se abaixou na direção do meu pau que eu segurava para manter no prumo. Eu senti as preguinhas do seu envolverem a cabeça do meu pau. Assim que encaixou, Dan começou a fazer pressão pra baixo, com força no início, até que finalmente seu cuzinho foi se abrindo e me deixando entrar. A sensação da minha rola afundando naquele buraco quente e super apertado era alucinante. Quando a cabeça da rola foi engolida e fez aquele plop ao finalmente ter entrado em seu buraco, respirei fundo para não gozar cedo demais.

A expressão de prazer e determinação no rosto de Dan não se alterou enquanto ele mantinha contato visual comigo. Ele queria ver minhas expressões faciais como tanto quanto eu queria ver as dele. Enquanto eu olhava em seus olhos, em sua alma, percebi que nunca me senti tão conectado a outro ser humano como me senti com ele naquele momento. E enquanto meu pau afundava lentamente em seu buraco apertado e sedoso, encontrei forças para dizer: "Eu te amo, filho."

Ele sorriu para mim e disse: "Eu também te amo, pai".

Era tudo tão intenso que o mundo agora era só eu e Dan, ali. Quanto mais meu pau entrava, mais apertado ficava. As paredes do buraco liso, quente e envolvente do cuzinho de Dan massageavam meu pau de uma forma que nunca mais esquecerei, meu corpo todo tremia devido à sobrecarga de estimulação.

Quando meu pau entrou todo, Dan parou de se mover. Fiquei maravilhado em sentir que eu estava todo dentro dele. Ele havia levado tudo, até o talo. E até onde eu podia perceber, não tinha machucado meu filho. Não sei quanto de dor ele sentiu e nem se ele sentiu. Na verdade, a expressão em seu rosto dizia algo bem diferente. Meu filho estava adorando ter a rolona do seu pai toda enfiada no cuzinho.

Embora o prazer para mim ainda fosse intenso, o fato de estar todo dentro dele acendeu meu desejo natural de começar a foder o rabo de Dan, mas me lembrei do que Guga me ensinou. Eu deixaria Dan comandar o ritmo. Haveria tempo suficiente para fodermos muitas vezes e de diferentes maneiras, mas em nossa primeira foda era meu filho que primeiro tinha que se acostumar com o tamanho do meu pau dentro dele, para relaxar e aproveitar da forma que mais lhe desse prazer, a sensação de estar completamente preenchido pela carne dura e grossa da caceta de seu pai. Se eu me movesse muito rápido, ansiosamente, poderia machucá-lo.

Dan, intuitivamente, percebeu que deixei com ele a função de controlar nossa foda, e começou a se movimentar, primeiro de forma bem suave, subindo e descendo lentamente da minha pica. Aos poucos, acho que se sentido tomado do mais puro prazer, Dan colocou as mãos no meu peito para se apoiar e começou a rebolar, mexendo sua buda em várias direções. Subia, descia, ia pra frente, pra trás, dava uma rebolada, piscava o cuzinho, agora cuzão, na minha pica, fazia a festa.

Sentindo que ele estava completamente a vontade com nossa foda, comecei a imprimir também meus movimentos, empurrando meu quadril pra cima pra fuder aquele cu gostoso, e essa mudança de atitude, fez Dan gemer alto: “ah, paizão, que delicia teu pau alargando meu rabo, eu sabia que quando essa rola entrasse em mim, meu cuzinho ia ficar em brasa. Que coisa gostosa. Soca, vai paizão, soca gostoso, lasca meu cuzinho, me faz de puta, meu macho!”.

A linguagem de Dan me pegou de surpresa e adicionou ainda mais tesão em meu desejo de fuder aquele rabo: “toma, safado, toma rola de teu pai. Sente essa pica lascando teu rabo. Esse cuzinho é meu, viu. Sou teu macho, teu homem, meu putinho!”.

E nessa deriva de putaria, a gente entrou numa espiral sem volta. Eu empurrava meu pau pra cima e Dan jogava sua bunda para baixo. O ploft ploft ploft de nossos corpos se chocando era música sublime. O cheiro de suor e tesão tomava conta do ambiente. Dan agora batia punheta freneticamente, enquanto rebolava em meu cacetão. Eu tentava prender ele pelos quadris para socar meu pau até gozar naquele rabo.

Até que Dan gemeu alto e gritou: “pai, eu vou gozaaaaaaarrrrr... ahhhhhh” Tão logo o primeiro jato de porra quente de meu filho explodiu sobre minha barriga e peito, meu pau turbinou a socada e eu explodi dentro do rabo de Dan, gritando: “filho, toma minha porra, tomaaaaaaaa”.

Durante os próximos segundos a gente tremia e sacolejava nossos corpos, enquanto jatos de porra jorravam sobre minha barriga e dentro do cuzinho de Dan.

Quando finalmente paramos de esporrar, Dan desabou sobre mim, procurando minha boca. Nos beijamos longamente e o tesão do beijo fez com que nossos paus ainda sentissem nova onda de gozo e dessem mais uma sequência de pinotes até que pouco a pouco a excitação foi se apaziguando e nossa respiração foi começando a voltar ao normal.

Os olhos de Dan ficaram vesgos quando ele murmurou: "Ah, paizão, não posso acreditar que finalmente você me fodeu. Eu queria isso há tanto tempo."

Ao ouvir isso, senti uma vontade incontrolável de voltar a socar aquele rabo. Observei os músculos de seu corpo flexionarem e relaxarem enquanto ele reagia aos movimentos do meu pau ainda enfiado dentro dele. Ele fechou os olhos e entrou em seu próprio mundo por alguns momentos enquanto desfrutava das sensações que estava sentindo. Ele então os abriu novamente, olhou para mim e disse: "Eu te amo tanto".

Dei mais uma socada profunda de meu pau ainda duro dentro dele e disse: "Oh Deus... eu amo... você... também." Fechei os olhos completamente focado no prazer de bombear minha pica bem no fundo do meu filho.

Ele então colou seus lábios nos meus e me beijou. Eu o puxei para um abraço apertado com a pouca energia que me restava. Dan ficou deitado em cima de mim, com a cabeça apoiada no meu pescoço. Meu pau ainda estava duro e enterrado dentro de seu cuzinho. Acariciei suas costas e sorri de felicidade.

Nós nos acariciamos enquanto deixávamos o tempo passar, envolvidos com nossos próprios pensamentos. Depois de vários minutos, Dan foi o primeiro a falar. "Você quis dizer o que você disse?"

Minha mente ainda não havia dissipado totalmente da languidez pós-orgasmo, então perguntei: "O quê?"

"Você disse que me ama. Você quis dizer isso?" Sua voz tremia ligeiramente.

Levantei sua cabeça para que pudéssemos olhar diretamente um para o outro. "Com certeza. E não estou dizendo isso só porque meu pau ainda está dentro você." Nós dois rimos quando Dan empurrou sua bunda para baixo, prendendo meu pau mais fundo dentro de seu rabo. "Isso não tem nada a ver com sexo. Isso vem do meu coração. Eu tinha medo de admitir antes, mas agora não tenho problema em te dizer: eu te amo, Daniel. Já tem amava como meu filho e agora te amo também como meu homenzinho."

Seus olhos ficaram turvos quando as lágrimas começaram a se formar ao redor deles. "Eu também te amo, meu paizão Duda. Gostei de você desde a primeira vez que minha mãe te apresentou a você. E no dia a dia você foi se tornando o homem mais importante do mundo pra mim. Quando comecei a sentir tesão, você foi o primeiro cara que me atraiu, mas eu nunca imaginei que o senhor um dia poderia sentir o mesmo por mim."

Beijei a ponta do seu nariz e disse: "Tudo no tempo que tem que ser."

Isso o fez sorrir, mas as lágrimas começaram a cair mesmo assim. Ele fechou os olhos, tentando segurá-las. Pressionei meus lábios contra suas pálpebras e beijei seus olhos, desejando que meu beijos tivessem o poder de fazê-lo parar de chorar. Apesar de que eu sabia que eram lágrimas de alegria.

Continuei beijando suavemente seus olhos e lambendo as lágrimas de seu rosto. Até que Dan se recuperou da emoção. Quando ele abriu os olhos novamente, empurrei meu pau mais fundo em sua bunda, surpreso por eu ainda estar duro como uma rocha: "Sinto muito por ter gozado tão rápido. Mas se você quiser mais uma rodada, eu prometo demorar mais."

Dan sorriu e disse: "Só mais uma? Quero que você me foda a noite toda!"

Eu ri, sabendo que não seria capaz de acompanhar sua juventude e energia. Mas eu tinha certeza de que iria tentar.

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Comentários

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Que delíciaaaaaaaaaa... finalmente... como é bom ter ym macho abrindo a pregas do cuzinho... leite dentro é uma maravilha...

Tô louca pra saber mais

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Sensacional. Só este capítulo valeu por todo o conto. Susto, arrependimento, tristeza, peso na consciência, conselhos, decisões e enfim uma foda triunfal pra começar um final de semana que promete.

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DAN, VIROU UMA PUTA MESMO. E AINDA DRAMÁTICA. POBRE TATY.

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