Vicio - Primeira Dose

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 1506 palavras
Data: 09/03/2024 21:26:50
Assuntos: Demi, Gay

João Pedro estava em uma mesa com os amigos, ao me ver ele veio me receber com um abraço, não estou acostumado com essa forma calorosa dele, João Pedro ache como se me conhecesse a muito tempo, quando na verdade não sabemos quase nada um do outro, eu tenho 25 anos e sou relativamente novo para minha profissão, dei o sangue para chegar onde cheguei, meus amigos estão quase se casando e uma das pessoas que mais converso é com meu avô, então dá para imaginar o quando complicado foi para mim sentar numa mesa onde o cara mais velho tinha vinte um e eles começaram a falar de assuntos que não faço ideia.

Sei que 25 anos não é velho, mas sempre tive uma mente de velho, posso não ter a idade, mas a cabeça de velho eu tenho, mesmo assim fiz o melhor que pude fingindo entender o assunto, João Pedro percebendo minha confusão tratou de ir para assuntos mais fáceis, como futebol, aí comecei a desenrolar o assunto, agradecendo mentalmente para ele, na terceira cerveja já estava mais soltinho e João Pedro que já estava bebendo mesmo ante de eu chegar estava bem animadinho.

— Aquelas gatas ali, João Miguel, qual você quer, eu pego a outra. — Ele fala perto do meu ouvido.

— Estou de boas, não vou ficar com ninguém hoje não. — Falei.

João Pedro me encara intrigado, mas não comenta nada e também não chega nas garotas, ao invés disso fica na mesa puxando papo comigo, ele pergunta sobre meu trabalho, se eu sempre quis ser policial detetive, acabo descobrindo mais sobre ele também, João Pedro está fazendo cursinho pois quer prestar vestibular para medicina veterinária no final do ano, ele moro só atualmente por isso trabalha como garçom para conseguir se manter, na maior parte do tempo ele é expansivo, mas tem algo em sua personalidade que é cativante, com certeza nunca conheci ninguém igual ao João Pedro.

Ainda bem que fiquei, pois me diverti muito, quando vejo que a bebida chegou em seu limite, me despeço das pessoas e do João Pedro, porém ele me segue até lá fora.

— Vai pedir um uber? — Ele me perguntou.

— Não, estou de carro hoje.

— Ah, então acho que vou ganhar uma carona. — Dava para perceber que João Pedro estava alto.

— Beleza, onde eu te deixo? — Perguntei.

— Não posso dormir com você hoje? — Tomei um susto com essa pergunta, quando já estava prestes a dizer que sou hetero ele completou sua fala. — É que uma tia do interior está lá em casa e meu apartamento é pequeno, não queria acordar ela, até ia dormir na casa da Drica, mas ela furou hoje.

— Ah, de boas, estou no apartamento de um amigo, mas se não se importar de dormir no sofá vai dar certo sim.

Ligo o rádio do carro e está tocando uma música das antigas, os famosos flashbacks para minha surpresa João Pedro começa a cantar junto com o rádio, ele tem um jeito engraçado de cantar, descontraído e nem se importa de ser desafinado, no fim a alegria dele me contagiou e comecei a cantar com ele, como estávamos com fome ele me indicou um food truck que fecha tarde e tem o melhor sanduíche da cidade, não conhecia, porém depois de prova nunca mais como em outro lugar, não sei se é a fome, mas o sanduíche estava bom para caralho.

João Pedro me deixou tão a vontade que respondi suas perguntas sobre minha familia sem nenhuma resistencia, falei dos meus avós e em como minha vó faz falta para mim e meu avô, ele tem um jeito tão foda que mesmo falando que mesmo falando da minha perda o clima não ficou pesado, ele falou que o perdeu o pai e que entendi como é perder alguém proximo, a mãe casou de novo e ele não se dá bem com o padrasto o que o levou a sair de casa depois de algumas brigas, mesmo assim ele encherga isso como o copo meio cheio afinal agora tem seu espao.

João Pedro é jovem e muito intenso ao mesmo tempo em que tem uma leveza e passa uma maturidade adquirida pelas duras que levou da vida, sou uma cara tranquilo também, mas ele alcança outros níveis de paz interior, me peguei sorrindo para ele mais de uma vez, seus olhos brilhantes e cativantes me deixaram rendido ao seu jeito e no final da noite ele não era mais um estranho e sim um amigo.

Chegamos no apartamento, ele ficou na sala, fui para o quarto tomei uma ducha rápida e depois lhe arrumei uma toalha, para ele banhar também, João Pedro estava sem camisa quando cheguei na sala, ele tem tatuagens na perna, o braço esquerdo fechado, uma no pescoço e uma na lateral do tronco, essa do tronco parece a letra de uma música, mas não consegui ler, ele pegou a toalha e foi para o banho, fiquei esperando por ele na sala e nem sei exatamente por que, quando ele volta está só de cueca, meus olhos passam pelo seu corpo inclusive seu volume, ele nem se importa por ter sido cecano por mim.

— Que tau fumar um antes de dormir, para dormir bem. — Ele me pergunta.

— Faz tempo que não uso, desde que me tornei policial para ser mais exato.

— Tenho aqui, quer dividir?

— Acende ai. — Falei a fim de relaxar.

Ele preparou o cigarro com muita destreza, acendeu e deu o primeiro trago, depois passou para mim, era um de qualidade, fumamos e conversamos sobre as gatas que ele queria pegar, mas que não foi, ele disse que só daria certo se eu tivesse ido junto, tau hora o efeito do cigarro começou a bater e já estávamos rindo disso, na verdade estávamos rindo de muitas coisas, fazia tempo que não ficava tão relaxado, e ai do nada João Pedro sentou no meu colo passando suas pernas uma de cada lado do meu corpo e segurando meu rosto ele me beijou, o mais louco é que apertei ele contra o meu corpo o abraçando e retribuindo seu beijo, entre um beijo e outro dividimos os tragos do cigarro que já estava na metade.

Sem sair do meu colo, ele apagou o cigarro no cinzeiro que improvisamos e segurou meu rosto de novo, me olhando nos olhos ele sorriu e me beijou de novo sem dizer nada, nossas línguas se envolviam perfeitamente, o beijo do João Pedro encaixou no meu com muita facilidade, meu pau permanecia duro, me sentia tranquilo com ele, não era como beijar um estranho, ele é tão expansivo que nem parecia que essa era nossa primeira vez, João Pedro mordi meu lábio, e roçava sua bunda no meu pau sem a menor vergonha, segurei ele no meu colo e levantei para poder deitá-lo so sofa e deitar por cima dele, suas pernas cruzaram me prendendo entre suas pernas, o pau dele marcado em sua calça dava o sinal de que eu não era o único excitado.

O clima foi esquentando até que o levei para o quarto ainda com ele em meu colo, chegando lá tiramos nossa roupa ficando apenas de cueca, estávamos roçando nossos paus por cima do tecido e com nossas bocas coladas, ele só saia da minha boca para percorreu meu pescoço com a sua, estavamos em um transe absurdo, minha cueca quase explodindo de tanto prazer e a dele na mesma forma, no limite do nosso tesão João Pedro enfiou a mão na minha cueca e sacou fora meu pau, sua mão quente no meu membro me fez estremecer, quase gozei ali mesmo, depois ele livrou seu próprio pau e segurando os dois ao mesmo tempo passou a nos masturbar somando ao beijo viciante dele isso foi melhor que muita coisa que já fiz por ai, a sensação de ter meu pau junto ao pau dele e com suas mãos nos masturbando foi uma verdadeira loucura, não esperava que um cara pudesse me deixar assim.

Ele gozou primeiro e aí não deu para segurar ele segurou meu pau com firmeza e me masturbou enquanto chupava meu mamilo, gozei tão forte que pegou no rosto dele, o safado estava rindo e completamente satisfeito, não conseguia parar de rir, nos limpamos e foi aí que a fome bateu, encontrei um lugar aberto para pedir um sanduíche e já tínhamos comido, mas o cigarro e a ficada abriu meu apetite, João Pedro nem dormiu no sofá, na realidade nenhum de nós dormiu durante a noite, ficamos nos pegando até de manhã cedo, umas cinco da manhã não aguentei mais e agarrei no sono, quando acordei era nove da manhã, acordei com uma vontade doida de ir no banheiro mijar, foi aí que me dei conta que João Pedro havia sumido, isso cortou um pouco do meu sono, ele não deixou nada, nem mensagem e nem quis me acordar, só simplesmente foi embora, minha paranoia de policial me fez revistar a casa e como já imaginava ele não levou nada, apenas foi embora mesmo.

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Comentários

Foto de perfil de Xandão Sá

Lá vai eu me viciar em mais uma maravilhosa série do Rafa. Tu é foda, cara, curto demais teus contos, melhor dizendo capítulos de uma série. Quando o e-maila visa que saiu texto novo, venho aceso pra ler. Muito foda vc, Rafinha.

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João Pedro é um gostoso. Adorei os dois paus juntos. Gozar um no pau do outro e ao mesmo tempo beijar, não tem preço. Cabeça com cabeça. Em baixo é em cima. Delícia!

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Foto de perfil de Jota_

Tá doido por um cabeça com cabeça, né, Paulinho?? Hehehe

Vc tava fazendo falta aqui nos contos do Rafa!

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Jotinha, cabeça com cabeça é tudo de bom e mais um pouco. Quem não gosta de juntar as babinhas?

Delícia!

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Foto de perfil de Jota_

Eita cara misterioso!! Curioso aqui!

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Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Eita o que será que rolou, que João Pedro foi embora sem deixar rastro, ele só pode ter ido na padaria comprar o café da manhã deles, só veio isso na cabeça.

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