Meu Melhor amigo IV

Um conto erótico de Eter
Categoria: Gay
Contém 1278 palavras
Data: 18/02/2024 16:23:04

Segunda-feira, fiquei tão empolgado para ver o JP que, pela primeira vez, cheguei antes da aula começar, inclusive, quando ele me viu entrar na sala nem conseguiu disfarçar a expressão de surpresa. Quem também se surpreendeu com minha chegada antecipada na aula foi o Oliver, acho que eles já estavam habituados com meus leves atrasos ou chegadas em cima da hora. O que realmente me surpreendeu foi o abraço que JP me deu quando cheguei na sala, eu acho normal amigos se abraçarem , mas eu nunca tinha tido esse tipo de contato com o JP e eu tinha uma quedinha por ele, então, ter um contato tão próximo assim me deixou desconcertado. Tentei sair o mais rápido possível dos braços do JP. Se as coisas continuassem como estavam, eu acabaria tendo uma ereção, e isso era algo que eu estava disposto a evitar. Quando sentei na minha carteira, olhei rapidamente para Oliver, a expressão dele era emblemática. Eu não fazia a menor ideia do que se passava na cabeça dele naquele momento. Quando nossos olhos se cruzaram, dei um sorriso e acenei com as mãos, mas ele apenas me deu um meio sorriso e se virou para os amigos dele. Pensei que ele pudesse estar chateado com o lance do encontro, então decidi que na hora do intervalo iria conversar com ele. JP sempre saía com a Laís mesmo, então eu poderia dedicar esse tempo a ficar com o Oliver, igual estávamos fazendo semana passada. E devo assumir que eu gosto da companhia dele.

Eu estava feliz que o JP tinha voltado; aquele sorriso dele me deixava todo derretido. Mas sempre que tinha esse tipo de devaneio, lembrava que ele era comprometido e possivelmente hetero. Talvez essa proximidade toda que ele tem comigo seja normal, mas como nunca tive muitos amigos, não estou habituado a esse tipo de coisa.

Durante o final de semana, além de estar pensando no convite do Oliver e na minha recusa, o comentário que Sthe havia feito a respeito do JP - "Acho que até ele já notou" - me deixou tenso e desconfortável o tempo todo. Por mais que durante a aula as coisas tenham continuado como sempre foram, saber que o JP provavelmente já notou as olhadas que eu dava nele me deixava muito envergonhado.

Assim que o intervalo tocou, me levantei para ir falar com o Oliver, mas não estava esperando o olhar surpreso e confuso do JP. Ele não sabia que eu tinha me aproximado do Oliver esses dias, então, em resposta a esses olhares, eu disse:

"Vou ir falar com o Oliver."

O grande ponto de interrogação que existia em sua expressão aumentou ainda mais.

"Que?", ele perguntou, com um misto de confusão e preocupação.

"O Oliver da nossa sala", falei de uma forma bem natural, pois apesar da sua confusão, não via problemas em falar com o Oliver.

"O que você vai falar com o Oliver? Ele te fez algo?", perguntou ele.

Achei um pouco engraçada a confusão dele em relação ao assunto, o que me fez rir um pouco enquanto respondia à sua dúvida.

"Não, somos amigos e... olha, ela ali, a Laís chegou. Depois do intervalo a gente se encontra, tá bem?", disse enquanto ia em direção ao Oliver.

Não olhei para trás enquanto me dirigia ao Oliver, mas tive a impressão de que o JP estava acompanhando cada passo que eu dava.

"E aí, carinha, resolveu a 'coisa' lá com sua mãe", disse Oliver com um tom um pouco sarcástico.

Fiquei um pouco desconcertado com a situação, mas tentei soar o mais natural possível.

"Resolvi sim...", disse um pouco envergonhado, pois era nítido que ele havia notado que era apenas uma desculpa para recusar o seu convite.

"Está tudo bem, Iuri. Eu disse que não ia forçar nada, que poderíamos ir com calma, mas você podia ter me dito a verdade. Achei que fôssemos amigos."

Eu estava realmente envergonhado por isso. Passamos a última semana quase inteira conversando, trocando mensagens fora da escola, e passávamos o intervalo juntos. Eu me senti envergonhado e arrependido de ter mentido para o Oliver.

"Desculpa..." foi a única coisa que consegui dizer. Não tinha mais motivos para sustentar essa mentira que ninguém acreditava.

"Tudo bem", ele falou isso enquanto se aproximava do meu ouvido. "Mas você vai ficar me devendo uma", disse baixinho.

Como Oliver já havia notado o meu desconforto com todos os olhares que recebíamos quando saíamos da sala, ele começou a trazer comida de casa. Ele dizia que era melhor assim, pois tinha voltado para a academia e estava fazendo uma dieta para auxiliar nos resultados. Eu adoraria ter metade desse impeto que o Oliver tinha, principalmente se fosse para treinar com ele. Eu iria adorar que ele me auxiliasse na hora em que eu fosse fazer agachamentos.

Quando o sinal do intervalo tocou assim que me levantei, num movimento rápido, Oliver me abraçou e apalpou minha bunda com sua mão. Eu estava muito constrangido com aquilo tudo, mas uma parte de mim adorou sentir o corpo do Oliver tão próximo ao meu, e sentir sua mão apertando minha bunda.

-Se ele pode, eu também posso, afinal somos amigos, não é mesmo? - ele falou baixinho no meu ouvido. Enquanto ele se afastava, pude ver a expressão safada que ele tinha no rosto, o que fez meu coração acelerar.

Tive que me retirar o mais rápido possível, pois além de estar muito envergonhado, estava ficando com uma ereção que certamente ficaria evidente na calça de moletom que eu estava usando naquele dia. Fiquei tão atordoado que nem notei quando JP voltou para a sala. Ele também não falou comigo quando retornou e aparentemente estava me evitando, o que me deixou bem confuso e até um pouco triste, afinal, ele era meu melhor amigo e estava me evitando...

-Até amanhã, JP - disse timidamente ao final da aula.

-Até amanhã, Iuri...

Algo certamente tinha acontecido; as coisas ficaram estranhas depois do intervalo. Por um momento, pensei que JP estivesse com ciúmes de Oliver, mas isso parecia mais um devaneio de um garoto gay apaixonado pelo seu melhor amigo hétero.

JP me evitou o resto do dia, o que me deixou bem chateado, para ser sincero. Porém, como passei a tarde toda estudando, acabei não dando tanta importância. Mas à noite, ele não apareceu para jogar no horário habitual. Fiquei esperando por um tempo, mas como ele não apareceu, optei por fazer outra coisa.

O contato físico com JP e Oliver tinha me deixado com um desejo que não costumava sentir. Não era comum para mim me masturbar com frequência, mas a ereção na minha cueca dizia que aquele era o momento.

Então, tirei minha bermuda e minha cueca, deitei na cama e segurei meu pau que já estava duro nesse momento. Fechei os olhos e comecei a lembrar de todas as provocações de Oliver, do calor de sua pele, de sua voz, de quando ele sussurrava coisas provocantes no meu ouvido. Oliver era um pedaço de mau caminho, e pensando nisso, fui intensificando os movimentos que fazia com meu pau até que finalmente gozei. Fazia muito tempo que não sentia esse tipo de prazer me tocando, e pensar que tive tamanho prazer apenas pensando em Oliver, isso me fez ansiar ainda mais pelo corpo dele. Levando em conta a forma como ele me provoca, começo a cogitar avançar um pouco na relação que tenho com ele.

Depois disso, vou ao banheiro me limpar. Sou muito grato por ter um banheiro no meu quarto neste momento. Estava exausto, mas muito satisfeito. Deitei na cama e dormi rapidamente. As avaliações do primeiro semestre estavam chegando, e eu precisaria me sair bem nelas.

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Comentários

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Difícil engolir toda essa pena e murmúrio durante todo o conto, mesmo sendo tranquilo com a sexualidade qualquer situação deixa o Iuri com vergonha, gago, desconfortável e etc. Entendo o ponto de timidez, mas falta um que pra não passar o conto todo como um coitadinho sem motivo.

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Conto legal mas acho que passou da hora de ter a parte erótica. Tá cansativo só esse chove e não molha.

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NOSSA IURI VIROU CARNE DE VACA, TODO MUNDO QUER COMER, TODO MUNDO PASSA MÃO. E O PIOR QUE ELE GOSTA DISSO. CLARO QUE JP DEVE TER VISTO OLIVER FICAR APERTANDO A SUA BUNDA. E VC TODO BABACA AINDA NÃO SE DEU CONTA DISSO.

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