O Príncipe e o Plebeu - Capítulo 3: O Príncipe

Um conto erótico de Seven RJ
Categoria: Homossexual
Contém 871 palavras
Data: 18/02/2024 11:22:08

João Paulo Ajala Walker era filho de pai americano e mãe afro-brasileira, que moravam nos Estados Unidos. O pai, Adam Walker, era dono de uma grande empresa de tecnologia e conheceu Anaya Ajala em Paris, que já era modelo conhecida internacionalmente e participava da semana de moda. Casaram-se, e depois de deixar as passarelas ela criou uma marca de roupas e acessórios, com lojas em grandes cidades do mundo, fazendo enorme sucesso para o público de alto poder aquisitivo e exigente.

Alex, o primogênito, morava em Nova York, onde administrava com os pais o escritório central da empresa da família. Sua irmã, Lua, morava na Espanha, e cuidava das lojas na Europa. João Paulo era o responsável pelo gerenciamento das lojas e cuidava diretamente da parte financeira, administrativa e jurídica no Brasil. Tinha uma equipe de confiança para dar suporte. No Brasil, também, a empresa possuía um departamento de publicidade que atendia as demandas locais e trabalhava em conjunto com o departamento de Nova Iorque. João era muito sério e dedicado à empresa e gostava do trabalho. Fez graduação em Administração e Direito ao mesmo tempo e especializações no exterior. Aos vinte e seis anos já gerenciava a empresa e agora, aos trinta e oito, tinha total domínio de suas atribuições e era o diretor-geral no Brasil.

A família era muito discreta e todos evitavam aparecer para a mídia e somente pouquíssimas pessoas próximas que sabiam das empresas e do poder financeiro da família. Por ser ainda muito conhecida pela sua profissão, Anaya Ajala era a única que aparecia em reportagens e propagandas da sua marca, mas nunca falava de sua vida pessoal e a família preferiam assim.

João Paulo sabia aproveitar seu tempo vago, que não era muito, com festas, viagens e bons momentos em bares, restaurantes e, claro, sexo. Teve dois namoros sérios que não duraram muito por ele ser muito volúvel em suas relações. Gostava de aventuras e paixões rápidas.

Uma festa famosa e imperdível ia acontecer em São Conrado e Lucas resolveu chamar o amigo. João Paulo resolveu ir, mas, antes, ia passar na Lapa, na mesma hora e local, para ver se via o rapaz que tanto chamou sua atenção. Chegando lá, olhou, andou, sentou-se em um bar que dava para ver a movimentação da rua e…nada do rapaz. Ele já estava ansioso, algo tinha chamado sua atenção além da beleza do jovem. Depois de algum tempo, sem sucesso de ter visto o rapaz, João resolveu ir à festa encontrar o amigo.

Com a sensação que ia ver o jovem, João conversava e olhava para os lados, os amigos repararam, até que ele achou que o tinha visto. A festa estava cheia, com pessoas dançando e outras conversando nos jardins da casa. João chegou perto de um rapaz, mas não era ele. O outro olhou e gostou do que viu, se aproximou e começaram a conversar. Nem de longe lembrava o jovem de rosto marcante, mas era o que ia rolar naquele sábado: um jovem magro, de pele escura, ombros largos e boca bonita e que estava se encantando com ele. Pararam de conversar e ficaram se olhando até que se aproximaram em um beijo quente e intenso.

O beijo ficou muito mais intenso e foram para o carro, onde aumentaram o contato físico. João olhava para o jovem, mas imaginava o rapaz da Lapa, queria que fosse ele. Beijou os lábios, o queixo e o pescoço, enquanto o jovem se despia e tirava sua camisa. Ambos nus, reclinaram o banco do carro e João deitou por cima dele. Começaram a se abraçar, sentindo seus corpos. O rapaz alisava as costas e as nádegas de João, que esfregava seu pau no pau do outro, esquentando o clima. O peito do jovem revelava mamilos bonitos, que logo foram lambidos e sugados. Ajeitaram o banco e logo o mais novo começou a chupar o pau de João, com tesão e vontade. Enquanto se entregava àquele prazer, imaginava o andar e a elegância do jovem que viu na Lapa e, não aguentando mais, colocou um preservativo e penetrou em seguida. O pau deslizou para dentro sem muita resistência e tirou gemidos de ambos. Ajeitaram-se de novo e agora o jovem estava sentado nele, com todo seu membro dentro e começou a cavalgar gozando em seguida. João estava de olhos fechados, como se estivesse acordando de um sonho, e estava. Abriu os olhos e voltou à realidade, aquele não era o homem que ele queria.

Vestiu-se rápido e ajudou o outro a se recompor, dando lenços umedecidos para se limpar. Terminado tudo e antes que o jovem falasse alguma coisa, João destravou a porta e se despediu:

- Tchau, rapaz, volta para festa, eu vou embora daqui mesmo.

- Sério? Vai me deixar aqui? - disse o jovem.

- Deixar? Não viemos juntos! - disse João, já sem paciência, pois, quando “acordou” viu que não era quem ele queria que estivesse ali, então quis sair o mais rápido possível.

- Pensei que a gente fosse curtir mais…

- Já curtimos demais até… tchau!

O rapaz saiu do carro, batendo a porta com raiva. O homem ligou o carro e foi para casa.

João Paulo não ia desistir da ideia de rever o rapaz da Lapa!

CONTINUA

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