Ovelha Negra (O tempo passa)

Um conto erótico de GTFreire
Categoria: Heterossexual
Contém 1431 palavras
Data: 16/02/2024 22:10:06

Cinco anos depois.

Um barulhão, vindo da rua, me acordou. Parecia batida de carro, mas em pouco fui despertando e me lembrei que era o caminhão de lixo fazendo seu recolhimento diário. Então deveria ser por volta das sete, que era o horário que ele passava. Esfreguei os olhos e peguei meu celular e confirmei, eram 7:15h. Olhei para o lado e fiquei admirando minha esposa dormindo feito anjo. Seus longos cabelos espalhados pelo travesseiro branco, dando uma fotografia belíssima. Seu corpo impecável protegido por uma simples calcinha de algodão branco. Seus grandes e firmes seios olhando para mim com suas auréolas delicadas de uma cor que poderia ser comparada com castanhas, ornadas por um mamilo pequeno e duro.

Me aproximei dela lhe dando um beijo em sua boquinha em formato de coração. Agradeci em pensamento por aquela mulher ter aparecido em minha vida. Seus elos olhos verdes se abriram junto com um sorrio que desconcentrariam até um eunuco. Ele retribuiu o beijo e nossas mão começaram se movimentar em conjunto com nossas mãos. Minha boca percorreu seu pescoço delicadamente, atingindo o lóbulo de sua orelha, que eu sabia que era um de seus pontos fracos. Ouvi um gemido suave em meu ouvido, o que me garantia que ela estava se aquecendo. Desci a boca pelo seu rosto, pescoço, colo e repousei em sue mamilo lisinho. Entre passadas de língua e mordiscadas, dediquei um precioso tempo entre um seio e outro. Nesse tempo minha mão percorreu seu corpo e se aninharam por baixo de sua calcinha.

Ela se contorcia enquanto eu acariciava seu primoroso clitóris e sugava sues seios com volúpia. Fui retirando sua calcinha sem pressa. Quando esse trabalho foi concluído, recebi um empurrão no meu peito, que me fez deitar de barriga para cima. Antes que eu pudesse reclamar, ela abocanhou meu pau com um tesão que eu já conhecia. Sua boca me fazia gemer alto. Ela lubrificou bastante, chegando a colocar uma boa parte em sua garganta. Quando ela achava que ela já estava lubrificado o suficiente, subiu em cima de mim, encaixou meu pau em sua boceta totalmente raspada e com pequenos lábios, e foi descendo bem devagar, me torturando, até perceber que não tinha deixado nada de fora. Com movimentos cadenciados ela controlava o jogo.

Passaram-se alguns minutos nessa posição. Eu já não aguentava mias me segurar. Mas quando ela percebia que eu estava chegando perto, ela parava e recomeçava bem devagar. Mas chegou um momento que nem ela aguantou, se deitou em cima de mim sem deixar meu pau sair, me beija com pressão, aumenta seus movimentos, acelerados pelos movimentos que agora eu fazia em direção contrária. Assim nosso gozo chegou de forma deliciosa e ao mesmo tempo. Esse tipo de relação era comum entre nós dois. Desde que começamos a namorar, nossa química era ímpar. Nosso relacionamento um grande conto de fadas. Tínhamos nascido um para o outro.

Ficamos na mesma posição com ela deitada em cima de mim por alguns minutos sentindo meu pau diminuindo e saído dela aos poucos. Meu esperma saindo de dentro dela e caindo em minha barriga. Nossas respirações se normalizando enquanto dávamos beijos apaixonados. Nosso momento foi interrompido por um choro vindo do quarto ao lado. Com certeza era Mariana que tinha acordado e já pedia nossa presença da única forma que ela sabia. Minha esposa riu, saiu de cima de mim e deitou de costas para mim, como se dissesse que era minha vez. Levantei, foi rapidamente ao banheiro jogar uma água no rosto, lavar as mãos e o amigo. Vesti minha cueca e parti para uma tarefa que eu adorava. Cuidar de Mariana.

Cheguei em seu quarto e admirei aquela pequena preciosidade, branquinha como leite. Ele tinha completado um ano a uma semana, que foram comemorados com quase toda a família e amigos. Como era domingo, não tinha pressa de nada. Poderia curtir minha filha com calma. Depois desse trabalho agradável, levei ela para minha cama para ela tomar seu café da manhã, direto da fonte. Me senti mal, pois tinha tomado a pouco uma pequena parcela desse alimento.

Minha vida era abençoada. Eu, Mariana e Maiara, vivíamos uma história de conto das fadas. Que bom que Mariana só pegou o lado bom de toda minha vida. Antes de conhecer Maiara, minha vida quase chegou ao fim. Não gosto nem de lembrar dos momentos que passei quando Renata desapareceu.

Domingão é dia de família. Mas hoje era aniversário de minha mãe e com certeza estaríamos lá para prestigiar. Outro motivo seria poder rever meu irmão. Não o via desde o fatídico dia do desaparecimento de Renata. Ele agora estava envolvido com uma empresa que prestava serviços para a o governo do Distrito Federal. O posto de Gerente foi assumido a dois anos, quando o Deputado Anselmo faleceu. Ele tinha montado essa empresa e colocado ela para prestar serviços ao governo, com sua influência. Era uma empresa de segurança, era tudo o que eu sabia. Eu não tive praticamente nenhum contado com ele neste período. Nesse quesito nossa história não era muito diferente da minha. O pai de Maiara era dono de uma grande siderúrgica e eu trabalhava no setor de importação e exportação. Minha vida mudou da água para o vinho. Prestigio, dinheiro e uma família amorosa.

A comemoração seria em um almoço para amigos e parentes. Tínhamos que nos apressar para não atrasar. Arrumar criança não é fácil. A quantidade de objetos que se leva no carro quando se tem uma criança pequena não é pouca. Só sabe disso quem tem filho pequeno. Ainda tinha a distancia entre nossas casas, que davam pouco mais de 100 km. Saímos de casa por volta das 10h e a previsão seria de uma hora e meia. A viagem seguiu tranquila e chegamos na hora planejada. Eu fazia este trajeto pelo menos uma vez por mês. Não poderia me distanciar das pessoas que mais amava, além de minha esposa e filha. Meus pais foram fundamentais para que eu passasse pela fase depressiva profunda que tive com o desaparecimento de Renata.

Chagando lá fomos recebidos por um sorridente casal. Minha mão e meu pai estavam em pé, em frente a porta da frente da casa. Antes mesmo de sair do carro, eles já estavam pegando Mariana no colo. Eles eram apaixonados por aquela pequena criatura que mostrava as gengivas quando via os via. Entramos na casa e de cara já podemos observar os pais de Maiara, tios, primos, alguns amigos e algumas pessoas desconhecidas por nós. Após cumprimentar a todos vejo entrando pela porta, meu irmão. Ele estava bem diferente. Mais forte, bem vestido, mas com o mesmo ar de arrogância que levou quando foi para Brasília.

O abracei e apresentei minha esposa e filha, já que eles não se conheciam pessoalmente. Depois de uns bons 30 min de atualizações, ele tocou no assunto que eu detestava falar. Ele me perguntou como tenho passado e se eu já tinha superado a perda de Renata. Eu, muito a contragosto, fui bem resumido e contei o que passei e que foi com a ajuda de meus pais e depois de Maiara que consegui sair do fundo do poço. Falei também para ele como era difícil falar sobre isso. Mas que a vida me deu uma linda segunda chance e só tenho a agradecer o que estou passando agora. Falei também que não gostaria mais de falar sobre o assunto. Durante nossa atualização eu fiquei sabendo que ele estava solteiro e não queria compromisso. Que o seu trabalho lhe tomava muito tempo e desde que o Sr. Anselmo faleceu ele estava se esforçando para manter a empresa funcionando.

Tudo estava correndo bem. A festa estava animada, muitas pessoas espalhadas pela sala, cozinha e quintal. O tempo passou correndo e já eram 16h. Falei com minha esposa e resolvemos começar a nos despedir. Não gostava de dirigir a noite. Após me despedir de quase todos, fui procurar meu irmão e meus pais. Procurei por toda a casa e não os achei. Resolvi tentar os quartos no andar de cima. Subi as escadas e fui direto para o quarto de meus pais. A porta estava fechada e imaginei que não houvesse ninguém lá. Quando me preparava para descer ouvi conversas vindo de dentro do quarto. Me aproximei da porta para abri-la e estavas prestes a girar a maçaneta quando uma voz que com certeza era de meu irmão falou:

- Não mãe, não sei como ele vai reagir.

Congelei de curiosidade e resolvi ouvir mais um pouco antes de entrar.

Proxima parte amanhã a noite.

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Comentários

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Sei lá, posso estar errado mas acho que Renata acabou ficando com o irmão do antigo noivo. Se bobear já rolava algo antes deles irem para Brasília...

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Eu pensei em algo mais grave ! Acho que tem algum lance envolvendo as famílias muito grave .

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Brothers and sisters... ???

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Não! O que eu pensei foi em algo relacionado a possibilidade da ex noiva ser irmã do noivo e talvez por isso ela "desapareceu" mas acho essa teoria muito fraca pois se assim fosse desde o início do namoro com a Renata a família dele seria contra. Acho que sua teoria faz sentido pois poder ser que esse irmão dele tenha tido um caso com a Renata e ela tenha engravidado dele e por isso sumiu

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A sua teoria não é tão fraca assim. Pode haver algo que impedia a família de se opor abertamente.

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Lá vem bomba... De qual tipo saberemos amanhã.

Um abraço, administrador da fábrica de mistérios.

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GTFreire, vice também está ficando cheio de mistérios...

Até imagino ni que isso vai dar...ou melhor de um lado já sabemos o que aconteceu, agora saberemos do outro lado.

Ótima história!

Parabéns e obrigado!

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O sumiço da Renata assim do nada , ficou estranho principalmente porque no capítulo anterior nada é dito ao Rafa sobre isso. Acho que devia ter algumas linhas dizendo o.que a família disse ao Rafa para ele se conformar e esquecer ela

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Muito bom vamos esperar os fatos acontecerem

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Muito interessante essa história.

Pelo jeito Renata deve reaparecer.

Fiquei curiosa.

Ótimo conto, ótima história. Parabéns!

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