Meu dom sem rosto - primeiro encontro presencial

Um conto erótico de Lady Snow White
Categoria: Heterossexual
Contém 904 palavras
Data: 15/02/2024 19:43:09

Já fazia uns 3 meses que toda quarta feira eu estava disponível para o meu dono. No início, as 20 horas, depois ele passou a exigir mais tempo, e eu naturalmente obedecia com muito prazer. Eu continuava falando pouquíssimo, e isso era estranhamente satisfatório, não sabia praticamente nada sobre meu dono, conhecia sua voz, seu número que estava salvo na minha agenda apenas como Lord.

Quando ganhei o primeiro presente pensei que talvez contivesse uma pista, mas o endereço da postagem simplesmente não exisitia, e pelo visto o nome no remetente também não. Fiquei tentada a fazer uma busca mais profunda, mas logo desisti, primeiro porque ele não cometeria esse tipo de falha, segundo porque não queria descumprir o contrato.

A primeira coisa que ganhei, ainda na primeira semana, foi uma lingerie preta de renda, eu não teria feito escolha melhor, a sensualidade e elegância na medida perfeita na mesma peça. Fiquei com vergonha do pijama que escolhi para a primeira conversa, entendi qual era o estilo que ele gostava, mas na primeira vez queria me ver com o que eu tivesse para mostrar. Na caixa havia um bilhete escrito à mão:

“Oi princesa, escolhi esse presente para demonstrar cuidado com você. Tenho certeza que ficará perfeito, não vou ordenar quando usar, você escolhe.

Saudades do seu dono”

Meu guarda roupa mudou, minha postura também... as pessoas passaram a notar, e quanto mais eu chamava atenção de outros homens, mais eu queria ser apenas do meu dono. Depois de dois meses, ele me autorizou falar e eu fiz um pedido: Preciso ser sua, presencialmente. Silêncio e fim da chamada. Na próxima quarta feira ele não apareceu, aguardei por mais de uma hora e fiquei pensando que não deveria ter pedido um passo a mais.

Quinta feira chego ao meu escritório as 10, atrasada e com muita maquiagem para disfarçar a noite mal dormida. Havia uma encomenda para mim, uma caixa branca sem cartão, somente com meu nome. Coloquei sobre a mesa, apreensiva, e quando abri continha um lenço de seda, um perfume de jasmim, um batom vermelho, a reserva de hotel numa cidade vizinha e um novo bilhete:

“Amanhã o carro vem te buscar no horário de almoço. Feche a agenda”.

Pensei em mil coisas, nenhuma delas foi em não ir. Na sexta, peguei o carro enviado e fui... fiz meu check in e subi, coração na boca. Entrei no quarto vazio, apenas com um perfume masculino marcante, era tudo muito bonito, a banheira estava preparada e intuitivamente, tomei um banho, vesti meu presente e esperei. O telefone tocou e era ele, mandou que me vendasse e esperasse na cama.

Ouvi a porta abrindo, estava sentada na borda da cama, pernas cruzadas... Senti uma mão grande tocando meu rosto, ele estava usando camisa de manga longa, relógio “ Você é tão linda que quase dá dó de bater nessa cara de puta obediente” disse enquanto descia a mão para o meu pescoço me fazendo entreabrir os lábios e ofegar. “Não precisa se preocupar com nada, eu sei cuidar da minha propriedade” disse ao me levantar e puxar para os seus braços, era um homem alto, e dava pra sentir que tinha um corpo atlético, não muito musculoso porém forte. Me beijou e conduziu para a cama após tirar meu vestido e deixar usando apenas a lingerie escolhida por ele. Sentia suas mãos percorrendo meu corpo, como se quisesse mapear cada curva, e logo em seguida, percorreu o mesmo caminho com a boca me fazendo gemer baixinho, as unhas cravadas na cama, esperando autorização para tocar meu dono.

Eu estava tão excitada que já sentia o lençol molhado e ele estava ainda chegando nos meus seios, um ponto fraco. “Quero te ouvir gemer, cadela”. Respondi quase chorando “Eu não vou aguentaaaaar”. “Goza vagabunda, mas saiba que eu só vou parar quando eu quiser”.

Com autorização do meu dono, explodi! Minhas pernas se contorciam e o corpo ondulava enquando senti sua boca descendo pela minha barriga, as mãos entrando por baixo da minha bunda enquanto ele se posicionava entre as minhas pernas. Eu não estava vendo, mas ele me tocava de forma que eu sabia exatamente o que estava fazendo, me fazia sentir segura e livre. Quando beijou a parte interna das minhas coxas senti que usava barba, me fez gritar quando afundou seu rosto em mim, explorando meu sexo com a língua e me fazendo levantar o quadril ao encontro da sua boca. Gozei novamente apertando sua cabeça entre minhas coxas e gritando, eu já tinha perdido completamente a noção de que havia hospedes no quarto ao lado.

O telefone toca, ele respira fundo e ouço seu timbre grave: “Sim! O apartamento está correto, ficaremos atentos. Obrigado”.

_ Os hóspedes do lado já sabem que tem uma puta gozando forte aqui. Tivemos reclamações, disse sentando na cama enquanto eu ainda me recuperava.

Tocou o meu rosto e pensei que removeria a venda. “Você é ainda mais linda presencialmente. Tenho um compromisso agora, quando eu sair pode tirar a venda. Descanse, peça algo para comer e aproveite o hotel. Esteja pronta para mim as 20 horas”.

Tive vontade de chorar, mas eu sabia que era melhor não tentar pedir nada. Quando saiu, seu perfume ainda ficou no quarto por muito tempo e eu só tentava juntar as sensações para imaginar como seria o homem que me levou a cometer essa loucura, eu mal poderia esperar pela noite.

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