Você não me odeia ?

Um conto erótico de Isa
Categoria: Lésbicas
Contém 3620 palavras
Data: 13/02/2024 18:56:19
Assuntos: Lésbicas, romance

Me chamo Gabriela, tenho 22 anos e atualmente moro em Goiânia.

Eu tenho 1.70 de altura, tenho cabelos castanho claro que vai até o meio das costas, olhos amendoado que são da cor do mel, minha boca é pequena e com lábios medianos e bem desenhados, tenho uma pele clara, bem clara, com algumas pequenas pintas espalhadas em todo o meu corpo. Considero meu corpo atraente, tenho pernas definidas, uma bunda dura e uma barriga definida apesar de não ter nenhum gominho, meus seios não são grandes mas eu os amo, tenho um sorriso que dizem ser encantador apesar ou talvez pela clássica falhinha no meio dos dentes .

Eu moro sozinha em um apartamento, faço faculdade de Direito pela manhã e a tarde eu trabalho com o atendimento em um restaurante que tem dentro do condomínio onde moro, saio por volta das 18 horas, e geralmente volto para o apartamento para estudar e as vezes recebo alguns amigos em casa para bebermos algum vinho ou uma cerveja, mas em alguns dias da semana eu chego em casa estudo brevemente e me arrumo para ir jogar bola. Comecei neste esporte quando eu tinha os meus 10 anos, e quando você descobre que é boa em uma coisa, isso acaba virando uma rotina pra você, felizmente descobrir que sou uma ótima goleira, e isso me rendeu vários troféus jogados pela minha cidade natal no interior, troféus de goleira menos vazada e de melhor jogadora da partida e alguns títulos. Houve um tempo em que realmente quis investir no meu talento, mas infelizmente nunca tive o apoio necessário de minha família, então acabou virando apenas um Hobbie mesmo. Desde que me mudei para Goiânia a uns dois anos, eu não participei mais de campeonatos, então quando achei alguns grupos de mulheres que jogavam, eu acabei entrando nos grupos delas para poder jogar, mas dessa vez optei por só jogar na linha, sempre gostei de jogar na linha mas sabia que era muito melhor no gol então me dedicava a ele, mas aqui sem a responsabilidade de fazer parte de um time e de um campeonato chegando a qualquer momento eu me permitir a brincar. No total tenho 3 grupos de futebol, 2 em campo sintético e 1 em ginásio, este ultimo eu quase não ia pois as meninas ( na verdade uma menina ) pareciam não ir com a minha cara, então não me sentia a vontade pra ir, apesar da cabeça do grupo a Renata ser muito gente boa e sempre me chamar pros jogos, mas a garota que me encarava feio sempre era um motivo pra eu não querer ir. Sempre joguei futsal, mas graças a essa garota optei por ficar jogando com as meninas do sintético mesmo, pois eu me dava melhor com ela e também tinha o fato de já conhecer algumas delas. Mas aqui estou eu me arrumando para ir pro ginásio jogar com as meninas de Renata apesar daquela garota, ocorre que minha cidade natal vai entrar em uma liga muito importante do estado de Goiás, e elas me procuraram e disseram que me queriam no time, então eu tive que voltar a treinar no gol, e no ginásio era o lugar mais propicio a isso. Já fazia uns três meses desde minha ultima tentativa de jogar com essas meninas, a garota loira sempre estava lá e quase sempre jogávamos em times opostos, ela é boa, muito boa, mas é muito marrenta. Teve um tempo que eu havia decidido a evitar marcar ela pra evitar aqueles malditos olhos verdes condenadores em cima de mim, em meu ultimo jogo lá apesar de todo o meu esforço para não me aproximar dela, ela por outro lado fazia de tudo para me marcar, em uma dessas quando eu recebi a bola do goleiro no meio da quadra ao domina-la eu sinto a chegada de um corpo contra o meu, eu tento meu sustentar mas a o joelho dela bate em minha perna e me leva ao chão, causando uma falta e uma dor que pendurou por dias pois meu joelho era um pouco estragado, a garota loira saiu reclamando dizendo que não havia feito nada, como se eu tivesse acabado de me jogar no chão de proposito, desde então havia decidido não retornar nunca mais, não é porque eu desisto fácil, mas é que aquela perseguição já estava me enchendo a paciência. Infelizmente lá era o único lugar que eu tenho conhecimento que me dará um bom treino, as meninas eram boas e me dariam desafios, já havia conversado com Renata falando que iria voltar a jogar lá pois estava entrando em uma competição e precisava treinar, ela ficou surpresa ao saber que eu era goleira, e disse que achava ótimo eu ir pois nunca tinha goleira pra jogar, e sempre tinha que recorrer ao maridos das meninas, ela também me disse que também já havia participado desse campeonato e que já tinha levado dois títulos dele pra casa quando jogava pra valer, mas que já fazia tempo, Renata era muito receptiva comigo me lembrava muito a líder do time da minha cidade.

Me olho uma ultima vez ao espelho do guarda roupa, estava com um short justo preto que ia até o meio da coxa, usava meiões pretos e joelheiras, em meus pés estava meus velhos companheiros de estrada, meus tênis amarelos. Eu também usava uma camisa preta justa ao meu corpo e em meu pescoço meu colar feito a mão pelo meu melhor amigo Léo, que fez como pingente a cabeça de um moai, Léo me disse que de certa forma representa proteção e desde então eu o uso pra todos os lados. Escuto meu celular vibrar anunciando que havia encontrado um motorista pra mim pela 99, e que já estava a 2 minutos de distancia, dou uma ultima ajeitada no rabo de cavalo que eu havia feito em meu cabelo, e desço para me encontrar com o uber moto que me levaria até o ginásio.

Cheguei faz uns 10 minutos, foi o prazo de entrar pro ginásio que começou a chover, já havia algumas garotas ali, não conhecia ninguém então apenas me sentei em um banquinho no fundo e fiquei mexendo no celular, tinha algumas meninas chutando no gol pra uma garota de cabelo cacheado defender, ela não era ruim mas não era boa, fiquei ali observando por um tempo até que criei coragem e me levantei pedindo permissão pra chutar também a uma das meninas que estavam chutando, meu primeiro chute do meio da quadra foi como um foguete no angulo, assustando um pouco a goleira " mais devagar Gabriela " penso comigo mesmo. Fiquei ali chutando bola com as meninas, enquanto a chuva caia sobre o teto do ginásio violentamente, algumas meninas estavam chegando e eu ainda não tinha visto a garota dos esverdeados, Já tinha visto a Renata que já tinha falado comigo e que agora estava conversando com outras meninas, eu estava um pouco nervosa, não é um campeonato nem uma competição, mas era a primeira vez que eu iria jogar no gol ali, então sentir um pouco de nervosismo e torci internamente para que eu não estivesse tão enferrujada assim. A goleira solta a bola pra mim mas erra um pouco a força e a direção me fazendo correr atrás da bola que havia passado do meio da quadra, ao me virar pra buscar a bola percebo a garota dos olhos verdes conversando com uma menina mas com os olhos em mim, se eu jogar contra essa menina ela vai querer me testar de todas as maneiras, sabia que o chute dela era forte, e sentir uma leve ardência nas mãos só de imaginar ter que defender um chute dela, essa menina me odeia!! como eu sei disso ? simplesmente pela forma que seus olhos verdes me olham. Renata é que sempre montavam os times, sempre dá uns 4 times e o time montado permanecia até o fim, não sei como ela montava o time mas sei que ela era a responsável por faze-lo, ela começou a falar nome de algumas meninas e eu fui pro canto da quadra não sabia se entraria jogando ou não , ela falou o nome das meninas de dois times que iam começar jogando, eu não conhecia ninguém e o meu não foi falado, a goleira que ainda estava no gol perguntou a Renata se ela continuaria ali, e ela disse que ela iria jogar no outro time então pediu pra que ela fosse pro outro lado e me chamou pra ocupar o gol em que ela estava, o meu time era o sem coletes, passei os olhos nas meninas do meu time e me surpreendi ao ver que estava no mesmo time da garota de olhos verdes, que estava próxima de mim do lado direito, se eu fizer merda essa garota me mata... acho que preferia ter jogado contra ela. Enquanto as meninas se organizam, eu vou ao lado direito da trave e dou dois tapas vou ao centro do gol e dou dois tapas no travessão e ao lado esquerdo da trave faço o mesmo e depois termino com três palmas e três batidas forte no peito, este era meu ritual sempre o fazia quando ia jogar, ao dá as 3 batidas no peito a loira olha pra mim, seus olhos não estão tensos como sempre, havia curiosidade ? sei lá, olho pro meio da quadra e percebo que meu time começara com a posse da bola, e assim que ela rola entro em estado de atenção total.

A partida foi pegada, e tinha muitos erros de marcação oque me fez gritar muito para que elas se organizassem, mesmo com medo da garota loira, não deixei de gritar com ela para que ela voltasse, quando estou jogando assumo uma postura de liderança que não me acompanha fora da quadra, organizo e corrijo o time constantemente, a minha primeira defesa foi em um contra ataque que permitiu que a garota ficasse de frente pra mim sozinha, me adiantei um pouco mas não muito pois ainda tinha outra jogadora delas entrando na minha área, prendi a respiração e esperei, ela tocou, me movimentei rapidamente pra cima da garota que estava entrando na área e assim que ela recebeu a bola e virou o corpo pra chuta eu já estava em cima dela, a bola bateu em meu peito e foi pra fora, gritei com a marcação por ter permitido este contra ataque, " PORRA BORA VOLTAR ". Ao cobrar o escanteio a cobradora tocou para uma garota que estava vindo lá de trás pronta pra chutar, prendo a respiração e espero o chute, mas ele não chega pois bate na perna da garota loira que entra no meio atrapalhando o chute, que acaba voltando pra trás e ao perceber isso corre e consegue pegar a bola antes que a garota que chutou conseguisse recupera-la, e assim ela ficou de frente para a goleira, e apenas chutou forte nos canto marcando nosso primeiro gol. Cada partida dura 10 minutos, ou é encerrada quando um time fizer 2 gols , fizemos apenas um mas seguramos o placar durante os dez minutos, e assim continuamos dentro da quadra jogando com o próximo time, este segundo jogo eu trabalhei mais, pulava nos cantos nas bolas rasteiras e nas altas espalmava algumas e encaixava outras, sempre com muita segurança, terminei a segunda partida sem levar nenhum gol, e meu time tinha abrindo o placar no finalzinho da partida. Na terceira partida meu time, estava mais desatento me fazendo trabalhar ainda mais, até que em uma jogada criada pelo time adversário que envolveu vários toques e bagunçando a marcação ficou sobrando uma dentro da minha área gritei para marcarem mas não pude olhar se alguém tinha indo pois estava de frente com uma jogadora que podia chutar ou tocar ela chuta, bate em mim e sobre pra garota sozinha que marca o gol, a garota loira que estava correndo pra marca-la vai até mim e diz

Loira – Desculpa, comecei a sentir minha perna não conseguir chegar a tempo – Já havia escutado sua voz antes, mas nunca direcionada a mim antes, sua voz era suave, sua expressão cansada quase me faz arrepiar, e em um ato totalmente automático, pois sempre faço isso, levanto a mão para tocar na sua em forma de dizer que estar tudo bem, ela pega em minha mão e aperta, e eu lhe digo " tudo bem ".

Após o gol sofrido não demorou muito pro jogo acabar e termos que nos retirar da quadra, cansada pego meu celular e me dirijo pro canto da quadra me sentando no chão, alguns segundos depois percebo a garota de olhos verdes sentar ao meu lado, completamente cansada. Tento não olhar pra ela, permaneço com os olhos pra frente observando jogo que se iniciava, até que percebo suas pernas se esticarem, olho para o seu tênis azul , e me lembro que ela costumava a jogar com um vermelho, e sem querer me lembro da primeira vez que os vi.

Flaschback

É a minha primeira vez aqui, descobrir este lugar porque uma amiga me indicou mas ela mesmo não vem aqui, então apenas com a cara e a coragem eu entrei em contato com Renata e pedir pra colocar meu nome na lista, tem poucas meninas mas deu dois time e ficou com duas de pró, e eu não era uma dessas, meus amigos me dizem que eu tenho um pouco de panca só pelo meu jeito calado, então talvez por isso tenha sido escolhida por alguém, observo o time oposto e percebo que ao contrario de mim as meninas de lá realmente tinha muita panca, dá pra saber quando alguém sabe jogar e quem não sabe apenas em olhar, claro que existe algumas exceções, mas estas meninas realmente tinham cara de quem sabia jogar. E não era só a cara, elas realmente sabiam jogar, as meninas do meu time também sabia e eu fiquei um pouco perdida no começo, mas quando comecei a me soltar conseguir criar varias jogadas e efetuar vários dribles, em uma dessas recebi a bola do goleiro e já tinha observado a posição de todo mundo em uma simples olhada pra trás, e sabia o que eu iria fazer quando eu vi aquela bola rolar na minha direção, a alguns centímetros de receber a bola percebo um tênis vermelho se aproximando, subo a bola com a pontinha da chuteira fazendo uma cobertura linda em cima da garota que havia se aproximado e recuperando a bola do outro lado ja fazendo o toque pra minha pivô que dominou e girou batendo no gol.

Flaschback off

Lembro que sorrir abertamente ao ver o gol, lembro do grito das duas garotas que estavam de próximas ao me verem dá um chapeuzinho perfeito, e me lembro da cara de brava da garota de tênis vermelho que desde aquele acontecimento se dedicou completamente a minha marcação, lembro de seu riso quando conseguia passar por mim, lembro de sua revirada de olhos quando marcava uma falta em mim , lembro que em outros jogos quando jogávamos no mesmo time ela sempre bufava quando eu não conseguia tocar pra ela, a verdade é que eu sempre evito ela dentro de quadra, mas aqui estamos nós lado a lado ambas cansadas depois de termos trocado nossas primeiras palavras.

Loira – Acho que nunca nos apresentamos formalmente – diz se virando pra mim, me deixando completamente surpresa

Eu – Gabriela – digo após um tempo analisando seu rosto procurando algum tipo de deboche, mas não o encontrei, a verdade é que as únicas coisas que encontrei em seu rosto era raiva descontentamento e mistério por todas as outras expressões que nunca soube decifrar

Loira – Giovana – diz com um sorriso simpático? – Não sabia que você era goleira – ela estar puxando assunto?

Eu – desde os meus 10 anos, comecei a brincar na linha recentemente – digo tentando não parecer tão desconfiada como estou

Giovana – e resolveu jogar no gol agora porque ? – seus olhos estavam presos em mim, ela falava olhando em meus olhos e isso me causou certo desconforto seus olhos verde me incomodavam.

Eu – minha cidade natal vai jogar um campeonato – digo tentando não me render a vontade de desviar de seus olhos – então estou voltando a treinar no gol – ela se aproxima um pouco mais ficando a uma mão de distancia de mim, sinto vontade de recuar mais não o faço.

Giovana – qual a sua cidade natal ? – diz ainda sem tirar os olhos dos meus, eu nunca tive desconforto em conversar olhando nos olhos, na verdade até preferia e o fazia sempre que possível mas de alguma forma me sinto completamente desnuda em seus olhos e isso me deixa desconfortável

Eu – Lagos azuis – respondo e noto um brilho diferente em seus olhos tão esverdeados que chegam a ser ridículos de tão lindos

Giovana – A família de meu pai é de lá – e pela primeira vez ela desviar seus olhos dos meus e eu solto o ar que eu nem sabia que estava prendendo – Não temos muito contato pois o pai do meu o abandonou quando era criança – sua voz estava baixa, talvez se estivesse um pouco mais distante eu não conseguiria ouvi-la, mas ela estar perto . – já fui lá uma duas vezes

Eu – Eu gosto de lá... – digo com uma leve saudades dos meus amigos de lá

Giovana – nossa é muito ruim la não tem nada – diz com aquele sorriso estranho pra mim

Eu – ah pra vocês que é acostumado com cidade grande é ruim mesmo.

Giovana – Não tem nada pra fazer lá Gabriela – diz com um leve revirar de olhos

Eu- – tem sim pô, tem bar tem piscina bar tem gastrobar

Giovana – só tem bar

Eu – e o que mais ce quer ???

Giovanna – e é uns bar vei ainda por cima

Eu – pelo menos lá eu não pago um rim em uber só pra poder sair – digo certa de meu argumento

Giovana – mas pelo menos temos varias opções de entretenimento que não seja apenas álcool - Diz agora com seus olhos completamente imerso nos meus, seus olhos tão intensos conseguiram que minha mente transformasse uma frase tão simples em tantos sentindo, me fazendo sentir uma leve pontada em meu centro ao imaginar o tipo de entretenimento que ela poderia me oferecer, sei que não foi a intenção dela me causar isso mas acho que ela percebeu o que causou pois soltou um sorriso sacana nos lábios, me fazendo prender a respiração ao sentir aquela pontada em meu centro novamente, seus cabelos estavam com apenas alguns fios soltos grudados em sua face ainda molhada, ela desmancha seu coque ainda com aquele riso na face, e pela primeira vez percebo o quão compridos seus cabelos eram, eles certamente bateriam em sua bunda, observo cada detalhe de seu rosto como se estivesse o vendo pela primeira vez, seu nariz fino e empinado seus lábios finos e compridos fazendo uma leve curvatura em seu canto direito por conta desse maldito sorriso, seus cílios são compridos aparentemente tudo nela é , tal pensamento me leva aos seus dedos juntando seus compridos cabelos com seus compridos dedos em um coque perfeitamente bagunçado, céus a quanto tempo eu não transo ? – Posso te levar pra conhecer um desses lugares um dia desses – diz me tirando de meu próprio transe após organizar seu cabelo, estaria ela me chamando pra um date ?

Eu – ah....

Renata – próximas a jogar.... – Renata anunciava o próximo time a entrar, era o nosso. Me levanto juntamente com Giovana que logo é abordada por uma menina do nosso time, então me afasto e me direciono ao gol ocupando o lugar da outra goleira que tinha ali, tento esvaziar a mente mas é quase impossível pois a sensação que sentir ao ter aqueles olhos intensos em mim volta e meia se fazia presente. Respiro fundo, faço meu ritual de tocas as traves enquanto penso no que eu estou falhando e como melhorar, afinal vim aqui pra me aperfeiçoar pois tenho uma liga para participar, dou as ultimas três batidas em meu peito enquanto me direciono para o meio do gol.

A partida estar rolando a uns 5 minutos zero a zero até o momento, já efetuei algumas defesas que impediram o outro time de abrir o placar e já tinha falado a palavra “Porra “ uma dezena de vezes, eu não sou aquela atleta estressada, mas falar porra e puta que pariu é quase automático quando estou jogando no gol, algo que eu não costumo fazer quando jogo na linha, quando estou lá eu costumo ser mais silenciosa ao contrario de quando estou aqui, no gol eu costumo comandar o meu time algo que aprendi com os anos de experiencia. Jogar bola, seja qual for a minha posição sempre me serviu como terapia, aqui sinto todos os meus problemas desaparecerem aqui eu silencio as vozes constante da ansiedade.

Giovana – Você ainda não me respondeu – diz enquanto alguma menina buscava a bola pra bater o escanteio, a olho confusa estava completamente submersa no jogo – posso te levar pra sair ? –quando eu ia responder, o escanteio é cobrado pra uma menina que vinha do fundo da quadra chutando uma bola certeira no ângulo mas que graças a um reflexo que não sei da onde veio eu a impeço de entrar apenas com um salto em sua direção fazendo a bola bater no travessão e sobrar no meio da área que é rapidamente jogada pra fora por Giovana – Então ?

Eu – sim – digo ainda tentando me recuperar da dor que bater no chão havia me causado – pode me levar pra sair – existe um sorriso nos seus lábios de quem acabará de conseguir o que queria, e um semblante confuso em meio rosto de quem ainda estava tentando entender essa mudança repentina de alguém que parecia me odiar.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 21 estrelas.
Incentive Isaa a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de JESSICA ALVES

Olha que vim por indicação, mas que indicação viu Paulo, muito bom!!! Caracas parabéns

2 0
Foto de perfil genérica

terminei o primeiro capitulo agora e já estou indo para o segundo capitulo louca pra saber a continuação. Parabéns sua escrita prende as pessoas

0 0
Foto de perfil de Whisper

Que conto incrível!

Estava vagando aqui pelo site e me deparo com esse texto. Comecei a ler e só parei no final,mas ficou aquele gostinho de quero mais. Rsrs

Espero que continuei a história porque está muito boa e muito bem escrita. Parabéns!

2 0
Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Concordo com você Ju, deixou um gostinho de quero mais.

Tomara que continue algo me diz, que a loira queria chamar atenção dela, por isso parecia ter raiva dela, mais a raiva pode ser um princípio de amor rsrs.

Agora é aguardar o próximo capítulo.

0 0
Este comentário não está disponível