O filho do Pastor (S02-Capítulo 08-Iuri)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2184 palavras
Data: 08/02/2024 19:21:50

Meu irmão, Jonas é meu irmão, levo um tempo processando essa informação, estou sonhando? Não é real, agora ele me encara esperando uma resposta. “Como isso é possível?” Falei ainda sem acreditar, Jonas abre um meio sorriso e percebo preocupação em seus olhos, até que ele reuniu coragem para falar. “Você não devia saber sobre mim e entender, não quero lhe cobrar nada Iuri.” Ele se apressa a falar, mas o interrompo. “Jonas, eu esperei tanto tempo por isso.” Minha fala o tranquiliza e percebo que aos poucos o clima vai mudando de tenso para estranho. “Desde quando você sabe?” Pergunto e ele pondera um pouco antes de responder. “Assim, quando te conheci suspeitei, ai vi seu nome completo no artigo, depois disso falei com uns contatos que tenho na reitoria e expliquei minha situação, foi meio complicado, mas ele me confirmaram o nome da sua mãe e do seu pai.” Desde que me conheceu, quer dizer que ele teve a mesma sensação que eu, nossa, são tantas perguntas, mas agora só o que consigo fazer é enxugar minhas lágrimas de felicidade.

Temos muito o que conversar, mas agora precisamos digerir tudo o que aconteceu, é muita loucura encontrar meu irmão assim por acaso, Jonas me pediu para jantar na casa dele amanhã e me prometeu me contar tudo que eu quisesse saber, assim como ele também deva esperar respostas minhas presumo, minha ficha ainda não caiu. Quando entro em casa todos já estão em seus respectivos quartos, coloco o sushi do Felipe dentro do micro ondas e lhe mando mensagem avisando, depois sigo para meu quarto, estou sendo tomado por uma exaustão, sempre pensei que quando acabasse meu irmão seria como um peso largado minhas costas, porém o peso parece até que duplicou.

Em meu quarto tiro a camisa, os sapatos, quando estou tirando o cinto alguém bate na minha porta, imagino quem seja, mesmo assim abro a porta para descobrir. “Como sabia que eu amo Salmão?” Felipe pergunta com os sushis que comprei para ele em sua mão, dou espaço para que ele entre no quarto e fecho a porta quando ele passa. “Não sei, peguei os que eu gosto.” Respondo, ele sorrir ao descobrir que temos gostos parecidos. “Quando lhe devo?” Ele me pergunta. “Uns três beijos acredito que paga.” Felipe sorriu com minha resposta e se aproximou de mim deixando a bandeja com as peças em cima da mesa. “Melhor pagar logo.” Ele fala colando a boca dele na minha.

O beijo do Felipe me traz de volta à terra firme, me faz esquecer dos meus problemas, meu tesão por ele é mais forte do que pensei, um simples beijo e meu membro está duro ansiando pelo seu toque, pego uma de suas mãos e levo até ele, um gemido baixo escapar de mim quando ele me aperta por cima da calça, Felipe usa seu típico calção de futebol e está sem cueca, seu volume está bem aparente, tiro minha calça e a cueca ficando totalmente pelado, ele faz o mesmo, seu corpo moreno, magrinho, mexe comigo, beijo seu ombro, seu pescoço, seu queixo e por fim sua boca, Felipe segura meu membro com firmeza e começa um movimento de vai e vem, faço o mesmo com ele, enquanto sua boca não desgruda da minha, ficamos nessa mão amiga por um tempo, até que o coloco contra a parede de costas para mim, só do meu membro duro sarrar em sua entrada ele solta o fôlego, vou beijando suas costas até ficar de joelhos, seguro suas nádegas o deixando bem aberto para mim, Felipe é um cara másculo e delicado, timido, mas safado, suas contradições me dão muito prazer, quero ser eu a mostrar para ele os prazeres da vida.

Minha língua mal encosta em sua entrada e ele estremece inteiro, começo de vagar, deixando louco de tesão, suas pernas tremem e seus gemidos baixos são abafados por sua mão, para não fazer muito barulho, Felipe chega a morder o lábio para tentar não gemer alto, mas quando mais percebo seu esforço, mas me dedico com minha língua, abro bem suas pernas e me satisfaço, sua bunda é pequena, porém macia e bem redonda, levanto para beijar sua boca, preciso segura-lo para que não caia de tão mole que deixei suas pernas, quero muito comer esse moleque, mas preciso ser paciente, vou com um dedo para sua entrada, forço um pouco até que consigo introduzir, um gemido de dor sai de sua boca. “Relaxa.” Falei e ele fez que sim com cabeça, leva um tempo até colocar o segundo dedo, Felipe se masturba com os olhos fechados, sua boca colada na minha e meus dedos o penetrando rapidamente, ele geme, com uma mão se agarra em mim, com a outra se masturba com vontade, até expelir sua porra em jatos fortes e longos. “Nunca gozei tanto assim na vida.” Ele fala e me divirto em saber disso.

“Dessa vez quero te fazer gozar também.” Ele se adianta em dizer, provavelmente por medo de já dá por encerrado, então levou sua mão até o meu pau e segurando sua mão indico a ele como me masturba da maneira que gosto, ele passa o dedo em minha fenda pegando meu pré gozo e dai me pegando de surpresa leva o dedo até a boca e provou meu sabor, meus olhos faiscaram de desejo por ele, Felipe me pediu para que deitasse segurando meu pau ele o colocou na boca todo sem jeito, dá para perceber que ele está nervoso, mas nem por isso recua, Felipe me chupa da melhor maneira que consegue, reproduzindo algumas das coisas que fiz com ele.

Mesmo ele não sendo o cara mais experiente do mundo esse é um dos melhores orais que já recebi, sua inocência e ingenuidade com meu pau na boca me faz querer gozar só de pensar, seus olhos me observando, suas tentativas de engolir tudo sem engasgar, isso tudo me diverte ao mesmo tempo que me enche de prazer, Felipe tira meu pau da boca e começa a me masturbar, quando anuncio que vou gozar ele continua a masturbar e ai acontece sugei seu rosto inteiro com minha porra, mas foi só ele sorrir que percebi que Felipe não iria sair da minha vida e da minha mente tão facio quando os outros.

Dou uma toalha para que ele se limpe, Felipe não consegue parar de sorrir. “Você é mais lindo do que pensei que seria.” Ele fala e me dá outro beijo, Felipe come o que comprei para ele enquanto arrumo minha cama e me ajeito para dormir, Felipe volta para o seu quarto depois de tomar um banho no fim da noite estou sozinho deitado em minha cama olhando para o teto e pensando em tudo que está acontecendo, quero contar para o Téo que encontrei meu irmão e que ele é um cara incrível, mas por causa da minha mentira ele acha que já convivo com meu irmão a anos, essa mentira já me causou tanta dor, sei que posso falar a verdade, mas não consigo, as palavras me fogem só de pensar nisso, antes de dormir travo uma luta comigo mesmo sobre ligar ou não para ele, no fim não ligo, melhor assim.

Pela manhã acordei cedo, na realidade quase não consegui pregar os olhos, tomei um banho e um café bem forte para me manter acordado, já que meu dia será bem cheio, fui para o escritório mas cedo, quando estou trabalhando esqueço dos pensamentos que me atravessam, como trabalho muito adiantei muito o meu serviço, depois de meia hora de trabalho já não tenho mais nenhuma demanda pelo resto do meu expediente, a não ser que surja alguma urgência, aproveito o tempo livre para estudar então, fico meio distraído e nem percebo a aproximação de Davi. “Não tem trabalho Iuri?” Ele pergunta me dando um susto. “Não, já fiz tudo que precisava para essa semana, estou esperando novas demandas.” Falo e ele me encara surpreso, mesmo assim continua. “E porque não ajuda a Jessica com as demandas dela?” Jessica é a outra estagiária, ela trabalha para um dos sócios mais importantes do escritório, então nem tudo eu posso ter acesso, porém sempre a ajudo no que me é cabido, o que também já foi o caso, a promotora é muito prática, ela me dá as demandas e me dá um prazo, gosto porque ela não é de inventar serviço, ela me pede o que precisa e cumpro com minhas obrigações, fora que uso um esquema de organização muito preciso e eficiente o que me garante um trabalho de arquivo otimizado, sou o rei da logística e da organização.

“Muito pró ativo, deve ser por isso que a promotora gosta tanto do seu serviço.” Ele fala, não sei ao certo, mas acho que Davi está chateado com algo. “Davi, aconteceu alguma coisa?” Pergunto, ele me dá um meio sorriso e muda de assunto. “Vamos sair hoje à noite?” Davi sabe bem que não costumo sair na semana, mas essa não é a única razão para que decline de seu convite. “Não posso, já tenho um compromisso.” Ele me examina por um tempo e diz. “Pensei que você não fosse ter compromissos, ainda mais no meio da semana.” Seu comentário me pega desprevenido e me deixa um pouco irritado, não gostei do tom que ele usou. “Pois é, tenho um jantar importante que não posso perder.” Respondo, sei que ele quer muito saber para onde vou, mas pela sua arrogância em me tratar mal sem nenhum motivo seu castigo vai ser não saber.

“Se mudar de ideia já sabe onde me encontrar.” Ele fala só que um tom mais cometido, acho que ele percebeu que não gostei, porém não se desculpa, antes de sair ele vai até um parte dos arquivos da promotora e começa a dar uma olhada, mas o interrompo. “Desculpa, mas esses documentos são da promotora e não podem ser vistos por terceiros.” Falei com firmeza. “Eu sei, minha mãe pediu para verificar um arquivo para ela.” Ele fala, porém algo me deixa com a pulga atrás da orelha. “Claro, me fala qual é o arquivo que eu verifico e eu mesmo repasso para ela.” Sei o quanto ela é rígida, se cometer um erro posso perder meu emprego. “Agora não consigo lembrar, só dando uma passada de olho.” Ele insiste. “Entendo, mas acontece que tem alguns desses aí que estão em segredo de justiça.” Falo e ele finalmente solta os papéis, dizendo que vai pedir para ela me solicitar os papéis que deseja, pode até ser impressão minha acho que ele tinha uma frustração no rosto quando saiu do recinto.

Ligo para o Jonas, preciso tirar uma dúvida que não posso esperar até a noite para saber, ele atende nos primeiros toques. “Oi Iuri, como você está?” Sorriu só por lembrar que ele é meu irmão mais velho. “Estou bem, só tenho uma dúvida e queria saber se você pode me ajudar.” Ele sorri, dá uma risada genuína e se prontifica a me ajudar com o que precisar. “É que vi que você tem um caso em segredo de justiça e meio que sou um fã das suas peças.” Não menti, mas omiti alguns detalhes afinal estou sob um contrato de confidencialidade. “Sim, esse caso meu deu muita dor de cabeça se quer saber, ele vazou de alguma forma e tive que mudar quase tudo na estratégia de defesa.” Ele fala e minha espinha se arrepia inteira. “Vazou, mas você não soube mesmo quem teve acesso?” Pergunto, mas ele nega. “Só se foi no fórum, ninguém aqui do escritório faria isso, porque isso quase fudeu todo mundo, esse tipo de caso não cai só pro advogado, acaba levando muita gente junto.” Ele fala, depois disso confirmamos o almoço e desligo o telefone, só que agora estou preso em uma questão de moral, conto para o meu irmão que foi alguém no meu escritório que fudeu ele ou cumpro com minha palavra e assinatura no contrato de confidencialidade?

Não sei o que fazer, essa questão perdura pelo restante do dia, na faculdade tive aulas chatas e meu foco estava no zero, tanto que sai mais cedo e fui em casa deixar as coisas e tomar um banho, na esperança de esfriar a cabeça, peguei o elevador junto com Felipe, parece que desde que nos beijamos estamos nos vendo bem mais, só que já tenho coisas demais para me preocupar com isso. “Algum problema Iuri?” Ele percebe que estou distante, aproveito que estamos só nós dois no elevador e o puxo para um beijo, os beijos dele são como analgésicos para mim, me aliviam o estresse e dessa vez não foi diferente, ele abriu um sorriso largo depois do beijo. “O que foi isso?” Ele me pergunta. “Precisava disso só isso.” Preciso começar a me afastar, acho que vou transar com outra pessoa, antes que acabe me apegando demais ao Felipe, nossa relação está ficando bem perigosa para mim já, agora que tenho meu irmão e as coisas estão dando certo, não quero que nada dê errado.

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Comentários

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Ahh essas cabeças que fritam! Tô vendo o Iuri fazer merda pra tentar não se apegar ao Felipe em 3,2,1...

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Vai rolar mais um monte de surto, até ele se libertar de todos os traumas, acredito que só conversando é ouvindo tudo que o irmão passou, e tbm ouvindo verdades sobre a mãe deles, sobre o quanto o Davi e um traidor, e que ele foi o causador da separação deles.

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Muito bom. Tb estou me apaixonando pelo Felipe.

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Mais um capítulo interessante, acredito que o Iuri deva contar pro Jonas o que aconteceu no escritório, mais antes disso deve pedir pra contar toda a verdade, no jantar de como ele foi criado, até quando ele conheceu Davi e Isaac, pois só assim que ele vai ficar sabendo, quem é o Davi de verdade, e que ele está mentindo e está aprontando alguma merda, contra o Jonas é o Isaac, é o melhor agora e ficar calado, e não falar que ele é irmão do Jonas.

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